O papa Bento XVI disse hoje que o aborto, a eutanásia, "as levianas" experimentações genéticas e os casamentos entre pessoas do mesmo sexo são contra a lei natural e a dignidade das pessoas.
O pontífico deu essas declarações diante de cerca de 9 mil pessoas que assistiram na Sala Paulo XVI do Vaticano à audiência pública das quartas-feiras, na qual voltou a condenar a "ditadura do relativismo" e falou da relação entre a lei natural e o ordenamento jurídico.
O papa afirmou que, atualmente, especialmente em alguns países, se assiste a um "desequilíbrio preocupante" entre a razão, que tem a obrigação de descobrir os valores éticos ligados à dignidade da pessoa, e a liberdade, que tem a responsabilidade de acolhê-los e promovê-los.
"Só são de acordo com a lei natural aquelas leis que tutelam a sacralidade da vida humana e rejeita a licitude do aborto, a eutanásia e as levianas experimentações genéticas, assim como as que respeitam a dignidade do casamento entre um homem e uma mulher", disse o pontífice.
O papa defendeu uma "correta" laicidade do Estado, que, disse, comporta a salvaguarda da liberdade religiosa, e a solidariedade em nível nacional e internacional.
Bento XVI voltou a condenar a "ditadura do relativismo", precisando que este "não reconhece nada como definitivo e deixa como última medida só o próprio eu e seus desejos".
O pontífice defendeu que a ação social e política jamais "se separe" da dignidade do homem.
fonte: G1
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