terça-feira, 30 de novembro de 2010

"Prometo entregar o melhor disco dessa década", diz Lady Gaga sobre novo álbum

lady gaga 4Lady Gaga prometeu que seu novo álbum será "o melhor dessa década". A cantora vai lançar "Born This Way" no começo do ano que vem e disse ao fãs, durante um show na Polônia, que eles não ficarão desapontados com sua sonoridade.

Ela falou: "prometo a vocês, nunca os decepcionarei. O álbum está finalizado e é realmente muito bom. Prometo entregar a vocês o melhor disco dessa década. Só pra vocês".

Gaga diz que o álbum é "bem mais profundo" do que seu último trabalho, "The Fame Monster", e é sobre "o que nos faz ficar acordado durante a noite e o que nos dá medo".

Além da promessa de que "Born This Way" será o melhor álbum de Lady Gaga até o momento, seu produtor descreveu o disco como "chocante".

RedOne --que está por trás de "Just Dance", "Poker Face" e "Bad Romance", os maiores hits de Gaga-- falou que as novas canções irão contra as expectativas das pessoas.

O produtor --cujo nome é Nadir Khayat-- disse: "será chocante, chocante, chocante! Você nunca quer se distanciar muito da sua marca registrada, as pessoas te amam por um motivo. Mas ainda queremos dar a elas algo diferente, algo que as faça dizer: 'minha nossa! não esperávamos por isso!"

fonte: UOL

Estados Unidos: 70% dos militares aceitam gays no Exército, diz pesquisa

robertgates620O secretário americano de Defesa, Robert Gates, pediu nesta terça-feira (30) ao Congresso que derrube a lei que proíbe a presença de homossexuais declarados nas forças armadas, após um relatório que revela que uma "sólida maioria" de militares aceitaria colegas gays.

Segundo o relatório, 70% dos militares entrevistados pensam que o fim da lei Don't ask, don't tell' (Não pergunte, não diga) terá um impacto positivo ou não fará qualquer diferença no funcionamento das forças armadas.

Logo após a divulgação do documento, Gates pediu ao Congresso que aja rapidamente para derrubar a lei adotada em 1993, que impede os militares de declarar sua homossexualidade, sob pena de expulsão das forças armadas.

"Acredito que é um assunto de extrema urgência, porque como já vimos no ano passado, os tribunais federais estão cada vez mais envolvidos neste tema", disse Gates em entrevista coletiva.

Entre os "marines" e em outras unidades de elite das forças armadas dos EUA entre 40 a 60% dos entrevistados veem com maus olhos o fim da lei, destaca o relatório.

Mas no geral, 69% dos militares pensam que a presença de camaradas homossexuais em sua unidade não representará qualquer problema.

O relatório é baseado em entrevistas com 115 mil militares e 44 mil cônjuges de militares.

A Casa Branca espera que o resultado abra caminho para a votação no Senado, antes do final do ano, do fim da lei 'Don't ask, don't tell' (Não pergunte, não diga).

fonte: G1

Em Passione, Gerson revela sentir fascínio por banheirão gay

Pornografia com conteúdo sujo é o segredo de Gerson, de Passione

Gerson passioneFinalmente foi desvendado, nesta segunda-feira, 29, o segredo do piloto Gerson, personagem do ator Marcelo Antony em Passione (Globo). E para a surpresa de muitos, já que foi incansavelmente negado pelo autor, parte do mistério tem a ver com sexo entre homossexuais. Em consulta ao psiquiatra, Gerson assume que é fissurado em pornografia de gosto duvidoso - com sujeira e fedor - e que é isso que fica vendo escondido no computador.

“Fui despertado muito cedo para o sexo. Primeiro foram os jornais, notícias sobre fechamento de zonas de prostíbulo. Aquelas mulheres pobres, maltratadas, sendo presas, crimes sexuais, estupros. Eu lia tudo com muito interesse”, iniciou a conversa, dizendo que adquiriu o hábito de ver revistas proibidas, com imagens explícitas.

Gerson declarou que ficava fascinado com o cheiro dos banheiros públicos, sempre freqüentados por gays fazendo sexo. “Eu via o que acontecia ali dentro entre os homossexuais. Não queria participar, mas eu via, olhava...fascinado. Eu tinha pavor de que me prendesse, que me descobrisse, mas eu não conseguia sair dali. Aquele cheiro, aquela atmosfera fétida, suja, proibida mexia muito comigo, me fascinava.”

De acordo com ele, o interesse por pornografia, principalmente a com teor “sujo, fétido” pode ter iniciado após sofrer abuso sexual aos sete anos. “Tinha uma mulher que trabalhava lá em casa. Era gorda. Um dia ela me levou para o quarto dela e ficou nua na minha frente. Pediu para que eu a tocasse.”

Assista à cena:

fonte: MixBrasil

São Paulo: Discriminado, casal gay deve processar doceria

Abraço entre casal gay teria motivado homofobia na Ofner

Um casal gay, formado por um gerente de vendas e um advogado, alega ter sido vítima de homofobia na doceria Ofner. Eles tomavam um café ao lado de uma amiga, na unidade localizada na Alameda Campinas, em São Paulo, quando se abraçaram e foram repreendidos por um segurança. Juntos há sete meses, eles entraram com uma ação indenizatória por danos morais contra a empresa.

De acordo com Lucio Henrique Serrano, após trocar um abraço com o namorado, um segurança os maltratou e os repreendeu na frente de outros clientes, dizendo que ali não era permitido carinhos entre homens. “Ele disse que ali era um lugar de respeito, frequentado por pessoas de família e não de bichas”, lembra Lucio.

Sem entender o motivo da reclamação, Lucio diz que pediu para o segurança chamar o gerente, o que foi negado, com justificativa de que estava apenas recebendo ordens. “O gerente veio e questionou nossa postura. Mas ao nosso lado havia uma menina sentada no colo do namorado. Depois ele viu o que estava fazendo, a homofobia que estávamos sendo vítima, e tentou se desculpar”

O casal alega ter se sentido extremamente envergonhado com a repreensão, principalmente por não estarem de fato se beijando ou trocando calorosas carícias. “Foi apenas um abraço”, reafirmou. Eles abriram um Boletim de Ocorrência e querem entrar com um processo criminal, danos morais e administrativo.

“Sentimos muito envergonhados, pois a Ofner inteira ficou olhando”, disse ele, que não pretende deixar que o caso caia no esquecimento. “Não vamos deixar quieto porque não queremos que isso volte acontecer com outras pessoas.”

O outro lado
O gerente comercial da Ofner, Laury Roman lamentou o caso e disse que não faz parte da política da empresa discriminar pessoas, sejam elas pertencentes a qualquer grupo ou minoria. “Não tem cabimento segregar, maltratar ou perder clientes. Temos várias reuniões e falamos sobre as mudanças sociais, as quais não podemos julgar, temos que aceitar.”

Segundo ele, um cliente gay que troque carinhos com outro do mesmo sexo dentro da doceria não deve ser discriminado. Ele disse que, no caso em questão, o gerente, ao receber reclamações de outros clientes, acabou agindo de uma maneira contrária ao que é recomendado pela empresa. “Lamentamos muito o caso e pedi desculpas pessoalmente a um dos envolvidos. Conversamos bastante e espero que tenha ficado esclarecido. Queremos que continuem sendo nossos clientes e que isso não volte a ocorrer nunca.”

fonte: MixBrasil

Rio de Janeiro: Jornal relata o drama de gays que vivem nas favelas e denuncia violência policial

gay rioCom o título “Pacificação ainda não pôs fim à homofobia”, do jornalista Mahomed Saigg, o jornal carioca O Dia apresentou um dossiê, durante série especial que o jornal está fazendo fez sobre Homofobia. Se o alerta tivesse sido considerado, há menos de um mês, dificilmente teríamos tido após a Parada do Rio o crime em que um militar atirou contra um homossexual.

Homossexuais de comunidades ocupadas acusam os policiais de agressão e dizem que a situação para eles se tornou ainda pior do que quando os traficantes dominávamos morros. Regras que devem ser seguidas como a discrição, a violência diária e gratuita, são algumas das realidades de quem mora nas comunidades cariocas, agora palco da guerra contra o tráfico de drogas.

Na matéria, gays e travestis denunciam o esquema de “pacificação” do governo que não tem levado paz aos homossexuais das favelas, que agora convivem com o abuso dos policiais. Estas e outras notícias levaram o comandante geral da PM dizem em um telejornal ontem que infelizmente há sim desvios de conduta na corporação e que os casos devem ser denunciados para que a Corregedoria da Polícia tome as devidas providências. Assim como com o tráfico, os moradores das favelas temem denunciar policiais com medo de represálias, agora sob o peso da instituição que deveria promover a segurança.

“Cerceados, muitos homossexuais se desesperam. “Não aguento mais tanta repressão. Não consigo mais ser eu mesmo! Antes da ocupação, também tínhamos problemas, mas agora a situação piorou muito, porque com a polícia não tem conversa, estamos sempre errados”, reclama o cabeleireiro Vando Silva, 20 anos.

Morador do Morro Santa Marta, em Botafogo, ele garante já ter sido agredido por policiais. “Eles me bateram porque disseram que ‘veado’ tinha que morrer”, denuncia.” – diz a matéria de O Dia.

fonte: Cena G

Casamento gay pode valer em todos os países da União Européia

Medida do Parlamento Europeu pode obrigar todos os países da União Européia aceitar casamento gay

O Parlamento europeu publicou uma declaração para que todos os documentos civis dos cidadãos membros dos países da União Européia valha em todos os países signatários. Se a medida entrar em vigor, o documento de casamento gay ou união civil deverá ser aceito em todos os países europeus.

Para Ulrike Lunacek, co-presidente do Intergrupo do Parlamento Europeu sobre Direitos LGBT, “este é um grande desenvolvimento para muitos casais e famílias que vêem seus direitos fundamentais diminuírem a cada dia ao atravessar uma fronteira dentro da UE”. Entre os membros da EU, apenas Bélgica, Espanha, Holanda, Portugal e Suécia permitem o casamento gay. Outros países como França e Inglaterra permitem a união civil. Noruega e Islândia também permitem o casamento gay mas ainda não fazem parte da EU.

fonte: MixBrasil

Considerado o mais sexy do Brasileirão, Fred posa para ensaio sensual

No quesito beleza, jogador do Fluminense acha que empata com Christiano Ronaldo

fred 2Jogadores de futebol mexem com o imaginário de muita gente. Quando estão no auge da carreira ainda mais. É o caso de Fred, o atacante do Fluminense, considerado o atleta mais sexy do Brasileirão. Ele acaba de posar peladão _ apenas com uma bola de futebol _ para a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra.

Quem clicou o bonitão foi ninguém menos que Fernando Torquatto, que teve a façanha de convencer o mineiro radicado no Rio de Janeiro a se despir por completo. “Atuando aqui no Brasil reino absoluto (no quesito beleza.) Inclusive, vou reclamar com o pessoal da VIP que concedeu aquele prêmio de Homem do Ano ao Neymar. Ele sabe tudo de bola, mas bonito o moleque não é não (risos).

fredNa entrevista que acompanha a foto, Fred fala também sobre os cuidados com a pele, cabelos... “Gosto de creme para o cabelo porque, afinal de contas, com essa estopa gigante que tenho, preciso usar dois litros de creme para domá-la. Uso também cremes para o corpo, os pés, o rosto. Enfim, o que tiver disponível no mercado que ajudo a melhorar minha latinha, eu compro”, declarou.

Ao ser questionado se considera o jogador mais bonito do Mundo, ele diz que só empata com Kaká e Christiano Ronaldo. Mas seus atributos não andam rendendo muita coisa para a vida amorosa. De acordo com a própria coluna, Fred nunca é visto acompanhado de belas mulheres: “Eu até tento, mas está difícil. Há nove meses que não beijo na boca. Estou jogado às traças, carente, precisando de carinho”. Alguém se habilita?

fonte: MixBrasil

Amazonas: Crimes contra homossexuais são os mais registrados no estado

Homossexuais são foco de crimes de discriminação no Amazonas

Ser homossexual no Amazonas é motivo de grande preocupação. Isso porque, de todos os tipos de discriminação no Estado, os mais registrados pelo Departamento de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus) são contra homossexuais.

A informação é da coordenadora do departamento, Michele Custódio, que afirmou que das 42 denúncias registradas, a maior parte (cerca de 30%) são casos de agressões ou constrangimentos sofridos por pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo.

A coordenadora destacou o caso envolvendo um casal gay que, ao trocar carícias em público, foi agredido fisicamente e verbalmente por um homofóbico. “A pessoa se sentiu incomodada, se levantou e agrediu uma das vítimas. Essa situação gerou um problema muito grande para elas,” disse.

Como não existe lei que criminaliza a homofobia, a maior parte dos casos encaminhados à Justiça e que se referem à discriminação são enquadrados como crimes de calúnia e difamação.
Segundo o juiz da 8ª Vara Criminal, Carlos Zamith, as pessoas que denunciam os crimes homofóbicos esperam que medidas severas sejam tomadas – como a prisão do agressor - mas acaba concretizando-se somente com pagamento de cestas básicas e prestação de serviços comunitários.

fonte: MixBrasil

Carlos Minc quer o fim da lei anti-homossexualidade entre militares

Carlos MincO Código Penal Militar, no artigo 235, trata do crime pederastia ou outro ato de libidinagem, e assim dispõe: Praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito à administração militar.

O deputado estadual do Rio, Carlos Minc, quer derrubar este artigo junto com as autoridades do poder executivo e o Movimento LGBT organizado.

O debate sobre o assunto voltou à tona depois que o estudante Douglas Marques foi baleado por um militar ao final da 15ª Parada do Orgulho LGBT-Rio.

“Como presidente da Comissão Especial de Combate à Impunidade e Pelo Cumprimento das Leis da ALERJ, repudio completamente este artigo que apenas fomenta a criminalização dos homossexuais. É uma legislação anacrônica e, a meu ver, condescendente com crimes como o que vem ocorrendo no país, especialmente no Rio”, atacou Minc.

fonte: Cena G

Apple retira aplicativo acusado de homofóbico de sua loja

Aplicativo de conteúdo homofóbico é retirado da AppleStore sem maiores explicações

appleiphoneO aplicativo "Manhattan Declaration" foi AppleStore após denúnicas que que teria conteúdo homofóbico. A Apple retirou o programa de sua loja virtual mas não deu nenhuma explicação sobre o caso.

O grupo que cirou o aplicativo, ligado a um pool de igrejas de Nova York, publicou em seu site: “Cristãos amam os homossexuais, héteros, mulheres que fizeram aborto, freiras, e todos com igual dignidade. Mas também amamos Deus e nossa tradição religiosa acima da aprovação pública e do ser politicamente correto”. O aplicativo servia para promover o casamento tradicional.

O programa perguntava para o usuário se ele era gay ou a favor do aborto e, quando essas respostas eram afirmativas, o usuário perdia pontos.

fonte: MixBrasil

Ministério da Educação vai combater homofobia nas escolas

Ministério da Educação diz que vai combater homofobia nas escolas

A Câmara dos Deputados recebeu no último dia 23 o seminário “Escola Sem Homofobia”, que teve como principal ponto positivo o compromisso do Ministério da Educação, por meio do representante André Lázaro, de incluir na proposta do Plano Nacional de Educação para a próxima década recomendações contra a homofobia nas escolas.

Segundo André, o Plano está sendo formatando com um número menor de metas, mais mensuráveis, e um número maior de estratégias, que é onde entrará a diversidade sexual. “Todo o debate LGBT aparece fortemente no Plano na dimensão de estratégias para a garantia de direitos”, garante.

O seminário é um dos quatro eventos sobre diversidade sexual realizados no Congresso Nacional na semana passada. No encontro foi apresentada ainda a pesquisa da UNESCO que revela que 60% dos professores não sabem como lidar com o tema. O evento foi uma iniciativa da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

fonte: MixBrasil

Lady Gaga volta a pedir fim do tabu homossexual no exército

"O senado deve aprovar a lei que põe fim ao 'Don't ask, don't tell'", disse. Cantora já havia comentado o caso em seu perfil no Twitter, em setembro.

lady-gaga2A pop star americana Lady Gaga divulgou uma nova mensagem na internet pedindo ao Senado dos Estados Unidos que derrube a lei que obriga os soldados a ocultarem sua orientação sexual, pouco antes do Pentágono divulgar estudo sobre o impacto da medida.

"O senado deve aprovar este ano a lei que põe fim ao 'Don't ask, don't tell' ('não pergunte, não conte'), senão nada vai ocorrer em anos", afirma a cantora.

A lei sobre o tabu homossexual no exército americano, que vigora desde 1993, obriga os soldados a esconderem sua orientação sexual sob pena de serem dispensados. "Precisamos anular esta lei, que alimenta a discriminação e dá mau exemplo", diz Lady Gaga, em um vídeo em branco e preto de dois minutos publicado no YouTube na madrugada de segunda-feira.

Aos 24 anos, Lady Gaga tornou-se ícone da comunidade gay. Em setembro, a cantora já havia pedido ao Senado americano que derrubasse a lei em uma mensagem pelo Twitter.

O Pentágono deve publicar nesta terça-feira (30) um esperado estudo sobre o impacto da anulação da lei 'Don't ask, don't tell' no exército. Vários legisladores americanos indicaram aguardar os resultados desta pesquisa para se pronunciar sobre o assunto.

fonte: G1

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quênia: Primeiro-ministro diz que gays deveriam ser presos

O primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga, defendeu a prisão de homossexuais em seu país.

PD*27910898"Qualquer homem que for encontrado praticando sexo com outro homem deveria ser preso", falou Odinga. "Até mesmo mulheres serão presas", acrescentou o primeiro-ministro.

As palavras de Odinga vieram após a divulgação dos dados do censo, que mostraram uma divisão exata no número de homens e mulheres no país. Por esse motivo, segundo o primeiro-ministro, "não há razão" para a homossexualidade. "Esse tipo de comportamento não será tolerado neste país. Homens e mulheres que se envolverem em tais atos merecem ser presos e serão presos", falou Odinga.

Em sua fala, o primeiro-ministro sugeriu ainda que a nova Constituição do Quênia poderia tecnicamente legalizar o casamento gay. No entanto, como se sabe, a homossexualidade é ilegal no país e pode ser punida com mais de 14 anos de prisão.

fonte: A Capa

Índia faz 1ª Parada Gay desde que homossexualidade deixou de ser crime

Colorido foi a marca

paradaindialegalO país das cores fortes ficou ainda mais colorido. Cores de máscaras, de roupas, de bandeiras. Foi o que se viu pelas ruas de Nova Déli, no domingo, durante a primeira Parada Gay da Índia, desde que a homossexualidade deixou de ser crime.

A trilha sonora foi uma mistura da música indiana com a batida eletrônica. Era o que animava os cerca de 2 mi participantes do evento.

Uma das marcas da parada indiana foi o uso de máscaras coloridas por vários participantes.

"Hoje é um dia para dizer que nós somos gays e temos orgulho. Não vamos a lugar algum, nós fazemos parte da sociedade, e, hoje, nós podemos celebrar o ser diferente" comemorou Amit Agrawal, um dos organizadores.

O defile parou o trânsito no agitado centro comercial de Nova Déli. Motoristas ficavam impressionados com o que viam e principalmente com as cenas de beijos gays.

Ano passado, o evento sofreu muitos protestos. Foi o ano em que homoxessualidade deixou de ser crime no país por decisão da Suprema Courte do país.

fonte: Toda Forma de Amor

Estados Unidos: Juiz defende estupro de lésbicas por militares homens

O sexo a força iria “convertê-las”

O juiz norteamericano Joe Rehyansky, que faz parte grupo de veteranos da guerra do Vietnã, defendeu em texto divulgado no site "The Daily Caller", que as lésbicas podem fazer parte do serviço militar porque os soldados homens iriam "convertê-las" em heterossexuais.

O texto acabou sendo removido pelo "Daily Caller", mas já tinha sido copiado por outros sites.

O juiz, do Estado do Tennessee, defendeu que as lésbicas assumidas devem se autorizadas a ingressar no serviço militar (a norma "Don´t Ask, Don´t Tell" não permite), já que, segundo o magistrado, têm impulsos sexuais menos intensos que os gays.

De acordo com o juiz, seria uma oportunidade para "os soldados do sexo masculino convertê-las e trazê-las de volta ao que é comum".

fonte: Toda Forma de Amor

Maria Gadú nega a fama de pegadora e assume sua bissexualidade

Tudo-Sobre-Maria-GadúLado a lado, na parede da sala, o coração de um homem sangra, enquanto a mulher desfruta de seu cigarro, indiferente. “Achei bonita a inversão do estereótipo: ela despreza e ele é o sensível”, comenta Maria Gadú, contando que trouxe o par de quadros numa das últimas viagens que fez a Madri.

Contraste é uma das palavras mais cabíveis ao universo da artista paulistana, que completa 24 anos no próximo sábado. De visual meio desajeitado, essa que originalmente atende pelo nome de Mayra Correa espalha doçura ao fazer o que sabe de melhor: cantar. Ao mesmo tempo que derrama palavrões como vírgulas. Há pouco mais de dois anos, exercitava o canto pelos barzinhos em troca de um dinheirinho para pagar a cerveja, o cigarro, os livros e os CDs. Hoje, tem cachê que bate na casa dos R$ 40 mil, mora de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas e é hit entre famosos descolados.

Gadú virou mania nacional. Tem nos maiores ídolos da MPB seus fãs confessos. Com seu “shimbalaiê”, ganhou a fama de “pegadora” do meio artístico. Beija cantor daqui, abraça atriz de lá... O que ela prefere? “Gosto de pessoas. Homens e mulheres”.

fonte: Extra Online

Para Bento 16, homossexualidade vai contra curso natural da humanidade

Livro de Bento 16 resume posições contrárias à homossexualidade

livro papaO livro "Luz do Mundo: O papa, a Igreja e o Sinais dos Tempos", assinado por Bento 16, explicita algumas das convicções da Igreja Católica sobre a homossexualidade. Lançada na última semana, a obra traz o pontíficie respondendo à perguntas do jornalista alemão Peter Seewald. Quando o entrevistador questiona se a Igreja não é contraditória ao dizer que pessoas LGBT merecem respeito ao mesmo tempo em que afirma que atos homossexuais são "intrinsicamente desarranjados", Bento 16 nega.

Apesar de reconhecer que gays são  "seres humanos que merecem respeito e não devem ser discriminados por isso, o papa diz que homossexualidade vai contra o curso natural da sexualidade humana.

"Sexualidade tem sentido e direção específicos, e eles não são homossexuais. O sentido é a união entre homem e mulher para dar a posterioridade humana, filhos, um futuro." Apesar de saber que a homossexualidade pode ser algo que já nasce com o indivíduo, Bento 16 diz que ela não pode ser "considerada moralmente correta, e permanece contrária à essência do que Deus quis originalmente".

Em outra passagem do livro, o representante da Igreja Católica fala da sobre a presença de gays em monastérios e seminários. E mantém o pulso firme: "Homossexualidade é incompatível com a vocação sacerdotal. De oura forma, o celibato perderia seu sentido enquanto renúncia. Seria extremamente perigoso se o celibato virasse um tipo de pretexto para trazer ao sacerdócio pessoas que não querem se casar de maneira nenhuma.", afirma.

O papa aproveita para citar um documento divulgado pelo Vaticano em 2005, que proíbe a ordenação de homossexuais. Ele enfatiza que candidatos gays não podem se tornar padres porque a orientação sexual interfere no "senso de paternidade" exigido pela função.

fonte: MixBrasil

Senado aprova R$ 300 milhões para combater homofobia

Após pedido da ABGLT, comissão aprovou verba para ações anti-discriminação

Em reunião realizada na última semana, senadores deram sinal verde para liberação de verbas para o combate à homofobia.

Após pedido enviado pela ABGLT à Frente Parlamentar LGBT, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa aprovou a disponibilização de pouco mais de trezentos milhões de reais para ações desenvolvidas em todo o Brasil por entidades afiliadas à ABGLT visando a redução da discriminação contra homossexuais.

Caso o relator Paulo Paim (PT-RS) não vete a iniciativa, a quantia deve no Projeto de Lei Orçamentária deste ano.

fonte: MixBrasil

Ricky Martin passeia com os filhos gêmeos e o namorado

ricky martin familiaRicky Martin foi fotografado por paparazzi enquanto curtia a companhia dos filhos gêmeos, Matteo e Valentino, em um parque de Miami, neste final de semana.

O cantor estava acompanhado de uma babá e do namorado, cujo nome prefere manter em segredo.

O ex-Menudo, que assumiu ser homossexual no mês de maio, contou em entrevista ao apresentador americano Larry King sobre seus planos de se casar com o companheiro.

“Não é fácil começar um namoro, ainda mais com Ricky Martin. Eu posso ir para a Espanha, quero algo lindo. Mas não posso fazer no quintal de casa. Quero essa opção, não quero ser cidadão de segunda classe. Por que temos que ir para outro lugar?”, desabafou o cantor, que nasceu em Porto Rico.

fonte: Cena G

Rio Grande do Sul: 14ª Parada Livre reúne milhares em Porto Alegre

Famílias e militantes gays pregam o respeito às diferenças

parada gay porto alegre 1O parque da Redenção, em Porto Alegre, tomado de famílias, crianças, homens, mulheres e cães todos os gaúchos conhecem. Mas a tarde deste domingo (28) ganhou um colorido especial na 14ª Parada Livre da Capital gaúcha. Inúmeras apresentações e performances garantiram a diversão no palco montado. Em meio ao público, estimado em muito mais de 50 mil pessoas, drag queens, gays, lésbicas e transformistas eram o alvo de câmeras digitais de famílias que entraram no espírito dos direitos civis e humanos, independente da opção sexual.

Luci dos Santos, 75 anos, mãe de uma drag queen, era só elogios.

– Ele é um filho maravilhoso, não tenho nada do que me queixar.

parada gay porto alegre 3O filho, a drag Ane Giradot, disse acreditar que manifestações como esta sejam exemplos de humanismo.

– Isto mostra que felicidade e humanidade têm de estar juntas. Eu vejo que tu tens que conquistar espaço de respeito e de amor, que começa com a família.

Centenas de pais e filhos acompanharam a Parada Livre no parque da Redenção, que foi reforçado pela Brigada Militar e policiais paisanos, em virtude de ameaças de atentados por parte de grupos neonazistas. Luma Oliveira, transformista, disse que é preciso haver espaço no mercado formal de trabalho para homossexuais, que muitas vezes, sem opção, seguem o rumo da prostituição.

parada gay porto alegre 2– Não precisam nos aceitar, tem de nos respeitar.

Schirlei Dornelles, frequentadora do parque da Redenção, aprovou a Parada Livre.

– Eu acho que todos os grupos, gays e lésbicos, têm de ser respeitados. Eu sou a favor da democracia.

fonte: R7

São Paulo: Três dos agressores homofóbicos já se entregaram à Fundação Casa

O quarto adolescente suspeito de envolvimento nas agressões a pessoas e roubo na região da Avenida Paulista e numa boate em Moema, na Zona Sul de São Paulo, em 14 de novembro, deve se entregar à Vara da Infância e Juventude, no Brás, região central da capital, nas próximas 48 horas, segundo seu advogado.

O garoto de 16 anos é apontado como um dos cinco jovens que participaram dos ataques. A Justiça determinou a internação provisória de quatro menores de 18 anos numa das unidades da Fundação Casa.

Até o último sábado (27), três já haviam se apresentado. O único maior teve a prisãopreventiva pedida pela polícia na sexta (26).

fonte: Cena G

sábado, 27 de novembro de 2010

Advogado contesta vida secreta gay de John Travolta

Segundo ele, informação é ´falsa e difamatória`

johntravoltasaunaO advogado do cantor John Travolta exigiu que fosse retirada do ar uma nota sobre uma suposta vida secreta gay do astro. A informação foi publicada no site "Gawker".

Segundo a nota, o escritor Robert Randolph tem conhecimento que o cantor frequentava saunas em Los Angeles onde fazia sexo com homens.

Ainda de acordo com o site, Randolph colocou a história em um livro que está ainda sem uma editora para ser publicado. A obra tem como título: You'll Never Spa in This Town Again.

O escritor contou que testemunhou a ida do cantor com um homem em uma sauna. Ele seguiu os dois e contou o que viu.

"Eu entrei na sala e vi o homem fazendo sexo oral em John, como os caras fazem, e ele parou quando eu entrei" relatou o escritor.

Ele disse ainda que seguiu os dois para outra sala onde os clientes fazem sexo. "...eu observei os dois fazendo sexo. Sexo total. Anal" contou.

Além da retirada a nota do ar, o advogado exige uma retratação pública do site.

fonte: Toda Forma de Amor

Rio Grande do Sul: Professora transexual recebe prêmio por trabalho contra a homofobia escolar

Distinção foi concedida por ONG internacional em reconhecimento às orientações de tolerância sexual da professora Marina Reidel

9804812Quando tinha 11 anos e estudava na 5ª série de um colégio público da Capital, Michelle Azevedo acompanhou seu professor de Artes mudar o nome de Mário para Marina e substituir as calças por vestidos. Esta semana, passados quatro anos da transformação, a aluna e seus colegas da Escola Estadual Rio de Janeiro vibraram com um prêmio nacional de combate à homofobia à educadora.

A distinção foi concedida pela ONG internacional Global Alliance for LGBT Education — Aliança Global pela Educação LGBT (termo utilizado para referir lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) — e deu destaque à história pessoal do professor que virou professora no meio do ano letivo. O prêmio Educando para a Diversidade Sexual, recebido por Marina Reidel na terça-feira, em Brasília, deve-se ao trabalho Diga Não à Homofobia Escolar. Realizado há cerca de dois anos na escola do bairro Cidade Baixa, o projeto estimula as discussões sobre a tolerância sexual enfocando experiências práticas e relacionando o tema à religião, à cidadania e aos direitos humanos.

— Sou do Interior. Por muito tempo, tive de me esconder, apesar de sempre ter sido respeitada pelo meu trabalho. Mas quando as leis começaram a ir a nosso favor, e os movimentos sociais se fortaleceram, tomei coragem, parei de me esconder. Soltei as asas — comemora Marina, 40 anos, professora de Artes e de Ética e Cidadania para turmas de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental.

fonte: Zero Hora

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Gay assumido aos 14 anos de idade vai ao programa de Ellen DeGeneres

Na manhã de segunda-feira (22), Ellen DeGeneres recebeu em seu programa de TV um convidado muito especial: Graeme Taylor, um menino de 14 anos de idade, que é gay assumido.

"Só quero dizer que você é um jovem muito corajoso, e o mundo fica muito melhor com você nele", começou a apresentadora. O garoto virou celebridade mundial na semana passada, ao surgir em um vídeo no YouTube defendendo um de seus ex-professores, suspenso da escola.

O caso foi o seguinte: uma aluna estava com uma bandeira dos estados confederados na sala de aula, e o professor pediu que ela guardasse. Um outro aluno se levantou e disse, "Por que os gays podem usar a bandeira do arco-íris e ela não pode usar a bandeira confederada?".

Seguiu-se uma discussão, o aluno começou a dizer coisas homofóbicas, e o professor pediu ao aluno que saísse da sala. Na sequência, o professor foi suspenso pela escola por algum tempo, durante o qual não receberá pagamento.

Graeme Taylor saiu em defesa do professor e fez um discurso contundente durante uma conferência na mesma escola, localizada na cidade de Howell, no estado norte-americano do Michigan.

No discurso, o menino comparou a perseguição gay a "um holocausto silencioso", e revelou que tentou o suicídio aos 9 anos de idade. O vídeo com o discurso de Graeme está no YouTube (veja abaixo) e já virou sensação. A ponto dele ir parar no sofá de Ellen.

DeGeneres elogiou a postura do rapaz e declarou: "Para ter essa autoconfiança e ser abertamente gay nessa idade, e se sentir confortável com isso, é impressionante!"

Graeme respondeu: "Leva tempo para ficar confortável com isso, não é assim", ao que Ellen rebateu de imediato: "Sim, eu sei!", arrancando risadas e aplausos da plateia - já que a própria Ellen, como lésbica, sabe do que se trata.

"Passei tempos ruins aprendendo a me aceitar, mas uma vez que fiz, percebi que coisa linda que era isso", disse Graeme, gerando mais aplausos. Ellen fica muda diante do garoto, em um momento emocionante da entrevista.

Para fechar, a apresentadora comunica que a Tonic - empresa filantrópica que "procura coisas boas que pessoas estejam fazendo" - doou um cheque de 10 mil dólares ao rapaz, por sua coragem e determinação.

Confira no YouTube o discurso de Graeme Taylor na escola e a entrevista para Ellen DeGeneres.

fonte: A Capa

Distrito Federal: LGBTs vão fazer ato contra violência homofóbica em Brasília

O ataque homofóbico ocorrido no último sábado (20) em Brasília contra um universitário de 20 anos vai ter uma resposta.

Entidades LGBTs do Distrito Federal vão realizar um ato no próximo sábado (27), as 3 da tarde, na comercial da 209 Norte, onde ocorreu o crime, para protestar.

Pede-se que as pessoas levem bandeiras,faixas, megafones, caixas de auto-falante, balões e batuque.

fonte: Cena G

Ativista espera que Dilma retome agenda da Conferência LGBT

Em audiência pública no Senado, Beto Jesus pede que presidenta eleita dê continuidade aos avanços na área de direitos humanos

Depois da campanha eleitoral em que chegou a ser divulgado que Dilma Rousseff assinaria carta se posicionando contra projetos de lei regularizando a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o secretário da Região Sudeste da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Beto Jesus, espera que a presidenta eleita retome a agenda da Conferência Nacional LGBT (2008) e dê continuidade aos avanços na área de direitos humanos.

Para ele, a campanha eleitoral teve um “momento difícil de obscurantismo”; e “tanto o PT como o PSDB” fizeram “um desserviço” ao se posicionarem à procura do voto de religiosos, disse lembrando que o tema do aborto também foi explorado. “O que estava em jogo era o voto evangélico. Nem todos os evangélicos são conservadores, mas eles apostaram nos conservadores”, afirmou o ativista.

Para Beto Jesus, o governo Lula teve em comportamento “esquizofrênico” em alguns momentos. Ao mesmo tempo que não avançou em algumas questões de interesse da comunidade LGBT implementou ações na saúde, educação e no trabalho em favor da diversidade. “Ninguém pode ficar meio grávido ou meio ético”, disse após participar de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado sobre o chamado bullyng homofóbico (assédio moral e as vezes violento) nas escolas.

Durante a audiência, foram apresentados dados de duas pesquisa, uma delas de Luma Nogueira de Andrade, presidenta da Associação Russana da Diversidade Humana. Segundo ela, as escolas têm dificuldade em tratar dos direitos dos homossexuais. “O currículo fragmentado que não dá conta das questões humanas”, salientou ao dizer que falta preparo aos professores para lidar com o assunto e falta às escolas estratégias para cuidar das diferenças. Luma Nogueira disse que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros “não querem direitos iguais, pois isso é tornar todos iguais, queremos equidade de direitos”.

Ao falar também sobre bullyng escolar, Carlos Augusto Laudari, diretor da ONG Pathfinder do Brasil, disse que os alunos do ensino fundamental não debatem assuntos relacionados à diversidade sexual. A entidade participou em 2008 e 2009 de pesquisa em 44 escolas públicas de 11 capitais, envolvendo 1.400 estudantes, professores, diretores, gestores dos sistemas de ensino e membros da comunidade escolar.

Para Célio da Cunha, consultor da Unesco para a área de Educação, é preciso que o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação façam “indicações” aos sistemas públicos de ensino, conselhos de educação e universidades estimulando a reflexão sobre a violência contra os homossexuais a fim de “abrir a possibilidade para ser enfrentada mediante a reconstrução da escola”. Ele sugere que o assunto seja tema dos projetos políticos pedagógicos das escolas.

O secretário de Educação Continuada do Ministério da Educação, André Luiz de Figueredo Lázaro, participou da audiência e reconheceu os problemas do ambiente escolar apontados na pesquisa e avaliou que o país “não amadureceu o suficiente ainda” e que a continuidade da luta do movimento LGBT pela ampliação de direitos é “a melhor tradição a se seguir” durante o próximo governo.

fonte: Último Segundo

A Fazenda: Único gay do reality show, Carlos Carrasco é eliminado

Único gay assumido em A Fazenda, é eliminado

Carlos CarrascoÚnico participante gay a estar em A Fazenda 3 (Rede Record), o maquiador Carlos Carrasco foi o oitavo eliminado da atração. Nesta quinta-feira, 25, ele disputou a permanência com Janaina Jacobina e em votação acirrada foi eliminado com 50,4% dos votos.

"Não tenho ideia porque fui eliminado. Na verdade fui muito eu, o que sou, o que aprendi a ser. Talvez eu não seja um bom jogador. Eu entendi o jogo até um certo ponto. Quando passou para a coisa individual eu já tinha um apego com quase todo mundo"

Desde que foi informado que estava na roça, Carrasco declarou estar tranquilo. "Minhas roças sempre foram difíceis. Disputei com Tico Santa Cruz da minha equipe, com a Nany People, que eu gostava muito. E agora com você Janaina. Mas se eu for eliminado, fico feliz por você ter ficado e por tudo o que aprendi aqui dentro", declarou Carrasco.

Ainda na conversa com a concorrente, o participante disse que encontrou o que tanto buscava: a natureza. Aliás, ele garantiu pretender mesmo investir no contato com os animais e o ambiente rural.

A participação de Carrasco foi tranquila, e conquistou fama de apaziguador e conselheiro. Ele chegou a chorar por seu companheiro do lado de fora e confessou, ao lado da drag-trans Nany People, que chegou a passar fome no início da carreira.

Ao sair, o maquiador foi recebido pela mãe Maria Aparecida, a quem deu vários selinhos.

fonte: MixBrasil

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

São Paulo: Homossexual é morto com 12 tiros em Jacareí

Um homem foi morto com 12 tiros em Jacareí, a 70 km da capital paulista. O assassinato pode ter sido cometido porque a vítima era homossexual.

O crime aconteceu quando o homem voltava para sua casa. Segundo testemunhas, a vítima voltava de uma entrevista de emprego e parou na rua para ligar para um vizinho e avisar que estava chegando em casa. Neste momento, outro homem chegou em uma moto e disparou contra ele.

Um amigo ouviu os disparos e encontrou a vítima inconsciente. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital.

Segundo a delegacia que acompanha o caso, a vítima e um amigo vinham sofrendo ameaças de homofobia há três meses por telefone. O aparelho telefônico de ambos foi apreendido e será usado para investigações.

fonte: Cena G

Alemanha: Baviera permite que sacerdotes gays morem com companheiros

Os sacerdotes evangélicos homossexuais do Estado alemão da Baviera poderão conviver nas casas paroquiais com seus parceiros, decidiu nesta quinta-feira a maioria absoluta do sínodo da Igreja Evangélica local.

A reunião aprovou a medida com 98 votos a favor, cinco contra e cinco abstenções, seguindo assim a recomendação prévia emitida pelo Conselho Evangélico do Estado da Baviera, informou o bispo Johannes Friedrich.

Assim, a partir de agora, os pastores homossexuais e as pastoras lésbicas poderão solicitar permissão à Igreja evangélica para compartilhar as dependências paroquiais com seus respectivos companheiros e companheiras.

A hierarquia eclesiástica decidirá cada caso individualmente, analisando se a convivência comum não afetará o trabalho pastoral do sacerdote.

A Igreja Evangélica Alemã deixa nas mãos das Igrejas regionais a decisão sobre a convivência dos casais homossexuais, por isso a regra varia entre os estados da Alemanha.

O caso da Baviera é especialmente chamativo, porque é considerado a região mais tradicionalista da Alemanha. Atualmente, o país conta com mais de 24 milhões fiéis evangélicos.

fonte: Terra

Rihanna deverá finalizar a sua turnê no Brasil

RihannaMais uma atração internacional deve aparecer pelo Brasil. Segundo o jornal O Dia, a cantora Rihanna confirmou que fará apresentações no país. A cantora está na turnê Last Girls on Earth, e falou sobre a visita ao Brasil em uma entrevista à uma rádio de Nova York.  "Pretendo finalizar a turnê Last Girls on Earth na Austrália e depois na Ásia e no Brasil".

fonte: G Online

Portugal: Gays com mais de 50 anos não revelam orientação sexual ao médico

Uma pesquisa feita pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada apontou que homossexuais portugueses com mais de 50 anos não revelam a sua orientação sexual aos médicos.

O estudo "Envelhecimento e Minorias Sexuais: ambiente psicossocial e necessidades de Saúde" tem como objetivo perceber as necessidades dessa parcela da população homossexual.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Juliana Azevedo, "a rede social desta população [homossexuais com mais de 50 anos] é muito reduzida. Quase todos admitem que quase não falam com a família e é nos amigos que se apoiam".

Dos entrevistados, a maioria respondeu que a maior preocupação na velhice é de acabarem sozinhos ou de se separarem dos companheiros. Ainda de acordo com a pesquisa, em termos de saúde, esta  população está mais exposta à depressão. No entanto, a comunidade gay de Portugal com mais de 50 anos não apresenta maior taxa de alcoolismo ou obesidade, em comparação a população geral com esta faixa etária.

Para Juliana, o preconceito persegue ainda mais os homossexuais idosos. "Aqueles que estão para envelhecer enfrentam agora pessoas da mesma idade que ainda não compreendem a sua orientação sexual, como os jovens já aceitam", afirmou.

fonte: A Capa

Filme de família com mães lésbicas entra na corrida do Oscar

‘Minhas mães e meu pai’ traz Annette Bening e Julianne Moore como casal. Produção, que está em cartaz no Brasil, tem 94% de aprovação da crítica.

minhas-maes-e-meu-pai-posterUm filme de orçamento pequeno sobre um casal de lésbicas com dois filhos poderia, algum tempo atrás, ter sido visto como tendo poucas chances de lotar cinemas e ser candidato a Oscar.

Mas "Minhas mães e meu pai", uma versão moderna de um drama familiar cômico, estrelada por Annette Bening e Julianne Moore, vem suscitando muitos comentários no início da temporada de premiações em Hollywood, sendo cada vez mais mencionado como possível candidato ao Oscar.

O filme, que esta semana sai em DVD nos Estados Unidos e está em cartaz no Brasil, tem classificação 94% positiva entre os críticos mais importantes no site de resenhas rottentomatoes.com.

Bening está sendo fortemente cotada para a categoria de melhor atriz, no Oscar, pelo papel de mãe carinhosa mas às vezes áspera que procura conservar o controle de sua família depois de seus filhos adolescentes com a companheira (Julianne Moore) conhecerem seu pai biológico, representado por Mark Ruffalo.

"Minhas mães e meu pai" também vem ganhando força como possível candidato ao Oscar de melhor filme, e Moore, Ruffalo e a diretora Lisa Cholodenko estão sendo vistos como candidatos a indicações nas categorias de ator e atriz coadjuvantes e de diretor.

Cholodenko, 46 anos, que na vida real tem um filho com sua companheira, concebido com a ajuda de uma doação de esperma, disse que entre começar a escrever o roteiro, em 2004, e ver o filme estrear no festival Sundance este ano, o percurso coberto foi longo. Mas, depois que o filme foi exibido pela primeira vez, ela percebeu que tinha o potencial de agradar à plateia.

O filme foi rodado em três semanas, com poucos dias de ensaios, e a habilidade dos atores foi crucial, disse a diretora. Os papéis dos filhos adolescentes foram feitos por Josh Hutcherson e Mia Wasikowska ("Alice no país das maravilhas"), que receberam prêmios como atores-revelação.

"Minhas mães e meu pai" custou US$ 4 milhões e até agora já rendeu US$ 20 milhões em todo o mundo. O filme evita propositalmente ser classificado como voltado exclusivamente a lésbicas.

fonte: G1

Bahia: Idealizador de série gay é agredido em Salvador

Diretor de seriado de temática gay foi obrigado a beber gasolina

Daniel SenaResponsável pelo primeiro web-seriado de temática gay do País, o baiano Daniel Sena conta ter sido vítima de um ataque homofóbico. Diretor e produtor de "Apenas Heróis", série que pode ser vista no Youtube, Sena relata que no último fim de semana, na noite do domingo, deixava o condomínio onde mora em Salvador quando foi abordado por um homem que o imobilizou e levou-o para um matagal. Segundo o jovem, o agressor disse que ele deveria ficar calado, "que a gente não vai fazer nada demais".

Foi quando mais duas pessoas apareceram com uma garrafa cheia do que parecia ser gasolina. Daniel foi obrigado a beber o líquido e comer terra. Não contente, o bando ameaçou
violentar o rapaz usando uma barra de ferro. A vítima conta que o ataque deve ter durado cerca de 10 minutos.

Como Daniel já concedeu entrevistas para veículos de comunicação sobre o "Apenas Heróis", ele acredita que os agressores, descritos como brancos e bem vestidos, já o conheciam. "Quem é gay de verdade aguenta sentir dor, vamos ver se você é gay de verdade", disse um dos homens.
O caso foi registrado na 6ª DP de Salvador.

fonte: MixBrasil

Vídeo com jogador de rugby se masturbando cai na rede

jogadortimfotonuEle achava que só uma pessoa estava vendo

O jogador Tim Oakes, do Sandbach Rugby Club, do Reino Unido, está sendo visto na Internet se masturbando na frente de uma webcam. O vídeo foi captado por todo mundo que estava online no momento em que ele acessou um site de relacionamentos. O atleta achava que a imagem dele estava privada, mas todo mundo tinha acesso. O jogador já exibiu o corpão e as partes íntimas ao participar do reality show "Generation Xcess", mas dessa vez a intimidade foi total.

Assista ao video:

fonte: Toda Forma de Amor

Deputado federal destaca falta de punição para assassinatos contra LGBT

Paulo PimentaO presidente da Comissão de Legislação deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ressaltou que no ano passado houve 198 casos comprovados de assassinatos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) no Brasil. “E desse contingente, menos de 10% tiveram prisão ou responsabilização criminal dos assassinos”, acrescentou.

Para o deputado, diante dessa realidade, faz-se necessário, “mais que em qualquer outra circunstância” realizar uma grande campanha de mobilização para se aprovar o projeto que criminaliza a homofobia, em análise no Senado. “Temos consciência de que uma lei, no primeiro momento, não vai mudar a cabeça das pessoas, mas vamos reduzir a impunidade”, defendeu.

Pimenta participa do seminário Assassinatos praticados contra a população LGBT, organizado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Legislação Participativa, que ocorre no plenário 9.

fonte: 24horasnews

Rio de Janeiro: Parada Gay está vazia de ativismo, aponta pesquisa

Pesquisa diz que Parada do RJ ganha mais interessados em festa e menos ativismo

Durante a 15ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, realizada no último dia 14 com um fim cheio de violência, o Núcleo Fluminense de Estudos da Assistência Social (NUFEAS) realizou uma pesquisa de amostragem com 100 homens que estavam no evento. Como resultado, os pesquisadores dizem ter encontrado um esvaziamento de pessoas engajadas na causa LGBT e um aumento no número de gente que quer só festa.

O estudo teve como objetivo perceber melhor o público frequentador da Parada, saber o quê exatamente ele está fazendo ali, se sabe da importância do ato, a relação dele com o ativismo. Segundo Marcelo Garcia, um dos realizadores da iniciativa, as entrevistas apontam que “a Parada de fato não mantém identidade com uma pauta de lutas a favor de direitos. Os mais velhos ainda estão próximos da Parada, mas os mais novos estão em busca de uma festa. Tem gente que nem sabe o quê está fazendo ali”.

Ele aponta ainda que em cidades como Berlim, Nova York e na brasileira São Paulo existe uma relação mais forte entre os frequentadores e o motivo principal do evento. A partir dos resultados, que servirão para embasar um artigo científico sobre o assunto, Marcelo opina também que a classe média e os formadores de opinião estão se afastando da Parada. “Eles fazem falta na construção de uma agenda com a sociedade.” Quem quiser saber mais pode escrever para Marcelo no g.marcelo@uol.com ou segui-lo no Twitter @marcelogarcia_.

Confira os resultados da pesquisa:

Primeiro grupo (15 a 17 anos) - 20 entrevistas
Para 80% do primeiro grupo a presença na praia é por curiosidade.
Para 10% era por ativismo
Para 10% era por "pegação"

Para 60% a Parada é uma festa
Para 25% é uma manifestação política
Para 15% o que ocorria na praia era desconhecido

35% Moram na Baixada
25% Moram em São Gonçalo ou Niterói
30% Moram na Zona Norte e Oeste do Rio
10% na Zona Sul

60% Estudam mas estão em séries atrasadas
30% Não estudam
10% Estudam e estão na série certa

100% Nunca ouviram falar em Hebert Daniel, Luiz Mott, Cláudio Nascimento ou João Silvério Trevisan (não possuem qualquer relação com a história do movimento gay)

35% Já ouviram falar no Grupo Arco Íris
10% Já ouviram falar no grupo Atobá
100% Nunca ouviram falar na Turma OK
90% Nunca foram em uma reunião de grupo gay

80% Não contaram para os pais que são gays
70% Já tiveram ou têm namorado
90% Têm amigos gays e preferem programas gays
10% Se dizem bissexuais
90% Não acham importante falarem que são gays na escola, na família ou no trabalho

90% não sabem definir ativismo gay
80% Não definiram união civil

Segundo grupo - 18 a 24 anos (30 entrevistas )
Para 60% a presença na praia é curiosidade
Para 30% é uma manifestação política
Para 10% é para Pegação

Para 50% a Parada é uma festa
Para 30% é uma manifestação política
Para 10% o que ocorria na praia era desconhecido

40% moram na Baixada Fluminense
15% moram em São Gonçalo ou Niterói
35% Moram na Zona Norte ou Oeste do Rio
05% Moram na Zona Sul do Rio
50% Não estão na universidade
30% Estão na universidade
20% Não estudam
40% Trabalham e ganham até 2 SM
30% Trabalham e ganham de 2 a 5 SM
10% Trabalham e Ganham mais que 5 SM
20% Não trabalham

80% Nunca ouviram falar em Hebert Daniel, Luiz Mott, Cláudio Nascimento ou João Silvério Trevisan
10% Já ouviram falar de Cláudio Nascimento

40% Já ouviram falar do grupo Arco Íris
10% Já ouviram falar do grupo Atobá
5% Já ouviram falar da Turma Ok
70% Nunca foram em uma reunião de grupo gay

70% Não contaram aos pais que são gays
90% Já tiveram um namorado
90% Têm amigos gays e preferem programas gays
20% se dizem bissexuais
80% Não acham importante falarem no trabalho, escola, universidade e na família que são gays

80% Não souberam definir ativismo
60% Não souberam definir união civil

Terceiro grupo - 25 a 40 anos (30 entrevistas)
40% estavam na praia por curiosidade
50% Estavam em uma manifestação política
10% Estavam em um local de pegação

Para 40% a parada é uma festa
Para 50% é uma manifestação política
Para 10% o que ocorria era desconhecido

30% Moram na Baixada Fluminense
20% Moram em Niterói e São Gonçalo
30% Moram na Zona Norte e Oeste do Rio
20% Moram na Zona Sul

40% Têm Nível Universitário
30% Têm Nível Médio
20% Têm Nível Fundamental

40% Trabalham e ganham até 2 SM
30% Trabalham e ganham de 2 a 5 SM
20% Trabalham e ganham mais que 5 SM
10% Não trabalham

70% Nunca ouviram Falar de Hebert Daniel, Cláudio Nascimento, Luiz Mott e João Silvério Trevisan
20% Já ouviram falar de Cláudio Nascimento
10% Já ouviram falar de Hebert Daniel ou Luiz Mott

60% Não contaram aos pais que são gays
90% Já tiveram um namorado
100% Têm amigos gays e preferem programas gays
0% se disse bissexual
80% Não acham importante contar no trabalho, na escola ou na família que são gays

70% não souberam definir ativismo
40% Não souberam definir união civil

Quarto grupo - Acima de 50 Anos (20 entrevistas)
10% Estavam na praia por curiosidade
60% Estavam na praia para uma manifestação política
20% Estavam na praia para pegação
10% Estavam para encontrar amigos (não estava no questionário, mas foi citada três vezes)

Para 60% a Parada é uma manifestação política
Para 20% a Parada é uma festa
Para 20% o objetivo da Parada é desconhecido

10% Moram na Baixada Fluminense
50% Moram na Zona Norte ou Oeste do Rio
40% Moram na Zona Sul do Rio

30% Têm Nível Superior
60% Têm Nível Médio
10% Têm Nível Fundamental

10% Trabalham e ganham até 2 SM
50% Trabalham e ganham de 2 até 5 SM.
30% Trabalham e ganham mais que 5 SM
10% São aposentados
10% Estão desempregados

60% Nunca ouviram falar de Hebert Daniel, Luiz Mott, Cláudio Nascimento e João Silvério Trevisan
20% Já ouviram falar de Cláudio Nascimento
20% Já ouviram falar de Hebert Daniel ou Cláudio Nascimento ou Luiz Mott ou João Silvério Trevisan

80% Nunca contaram aos pais que eram gays
100% Já tiveram namorados
100% Têm Amigos gays e preferem programas gays
0% se disse bissexual
90% Não acham importante contar no trabalho, na escola ou na família que são gays60% Não souberam definir ativismo
30% Não souberam definir união civil

fonte: MixBrasil

Rio de Janeiro: Estilista Carlos Tufvesson vai assumir recém-criada Coordenadoria LGBT

Carlos TufvessonPrefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes anunciou na última terça-feira, 23, durante o evento “A Moda Contra o HIV”, a criação da Coordenadoria Especial de Assuntos da Diversidade Sexual (Ceads) do Rio de Janeiro. E já convidou na mesma hora, publicamente ao microfone, o estilista e ativista Carlos Tufvesson para assumir a cadeira de titular. Ainda não há uma data prevista para o funcionamento.

Em conversa com o Mix, Tufvesson disse que estava no evento que ajuda a organizar quando o prefeito fez o anúncio e já emendou o convite. “Foi bastante surpreendente para mim. Como militante não posso deixar de aceitar o convite pela questão da ocupação de espaço nossa, que é super importante”, explica, completando ainda que “é uma oportunidade de poder fazer mais”.
Ainda não há uma data certa para o funcionamento do novo órgão, mas Carlos garante que “o prefeito é muito ágil” e, em 2011, as atividades já deverão começar a ser realizadas. Ele quer um contato mais direto com a comunidade e diz que “o objetivo principal da Coordenadoria vai ser servir a população LGBT do Rio de Janeiro. O cidadão LGBT do Rio não vai mais achar que não existe poder público para ele. Ele vai saber das poucas leis de proteção que existem, pode até não usar, mas vai saber”.

Outra busca da Coordenadoria vai ser o fortalecimento e a independência cada vez maior das ONGs LGBT do Rio de Janeiro. “Para que elas possam voltar a ter sua ação e representatividade”, aponta Tufvesson, integrante do Conselho Estadual LGBT do Rio de Janeiro e do Comitê de Garantia de Direitos, órgão que deve ser incorporado pela Ceads a partir de seu funcionamento.

Novo rumo
A cadeira de coordenador do novo órgão carioca vem em uma hora bem propícia para Carlos Tufvesson, que está encerrando as atividades de sua loja de roupas para se dedicar a consultorias “focadas apenas em minha energia criativa”. Militante desde sempre nas causas LGBT e do HIV, ele diz que o convite só vem coroar sua vontade de lutar cada vez mais por isso. “Agora terei mais tempo para fazer as coisas que precisam ser feitas.”

fonte: MixBrasil

Ator que fez Ney Matogrosso em 'Por toda a minha vida' é repreendido por igreja

Marco Audino contou, em entrevista a jornal, que lhe deram um castigo de 30 dias em uma igreja evangélica porque era 'desmoralizante' viver um gay.

Marco Audino e Sérgio MattosO ator que interpretou Ney Matogosso no especial da TV Globo, "Por toda a minha vida", diz estar sendo vítima de preconceito. Em entrevista à coluna Gente Boa, do jornal "O Globo", Marco Audino contou que foi recriminado pela igreja evangélica que frequentava, a Igreja Comunidade Vida Cristã, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Segundo ele, após saberem que ele tinha interpretado o cantor no programa, os representantes da instituição falaram que "não pegava bem", que era desmoralizante para eles que ele fizesse um gay. E ainda lhe deram um 'castigo' de um mês sem poder frequentar o local para que ele se arrependesse e servisse de exemplo.

fonte: EGO

Intolerância contra homossexuais se repete em todo o país

Só neste ano, houve 205 mortes provocadas por violência homofóbica

Nas últimas semanas, o país acompanhou duas histórias de preconceito e intolerância em São Paulo e no Rio de Janeiro: quatro jovens foram agredidos brutalmente em vias públicas por assumirem uma orientação sexual diferente da maioria.

Na manhã do dia 14, três rapazes foram agredidos em plena avenida Paulista por um grupo de cinco pessoas, sendo quatro adolescentes. Câmeras de segurança flagraram o momento em que os agressores jogavam lâmpadas no rosto e davam socos e pontapés nas vítimas. Horas depois, no Rio, um soldado do Exército xingou e atirou em um jovem que saía da Parada do Orgulho Gay.
Os menores envolvidos serão internados, os outros estão presos. Nas duas situações, as vítimas sobreviveram. E tiveram coragem para denunciar a história.

Assassinatos aumentaram
Os casos não são isolados. Não há dados oficiais sobre agressões a homossexuais. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), único a reunir números sobre o tema, o Brasil é o país onde há mais assassinatos de homossexuais – um a cada dois dias. A Organização Não-Governamental cruza números de homicídios com as notícias sobre casos em que houve motivação preconceituosa por causa da orientação sexual. O governo alega que não reúne dados oficiais porque é difícil tipificar os crimes relacionados à homofobia e muitas vítimas têm medo de assumir a homossexualidade ao denunciar.

O levantamento do GGB aponta um crescimento do número de assassinatos nos últimos anos. Em 2009, foram 198 casos - 11 a mais que em 2008 e 76 a mais que em 2007. Em 2010, somente de janeiro a novembro, o grupo contabiliza 205 casos em todo o país. Desde que o grupo foi criado, em 1980, 3.330 homicídios de homossexuais foram registrados.

O antropólogo e fundador do GGB, Luiz Mott, afirma que somente 10% dos autores desses crimes são localizados e punidos. “A maioria acontece no meio da noite e em lugares desertos, o que dificulta a localização dos criminosos”, comenta.

Nos estados
Segundo o GGB, ao lado da Bahia, o Rio de Janeiro lidera o ranking de assassinatos de homossexuais em 2010 – foram 21 casos cada neste ano, contra 19 em São Paulo, segundo colocado.

Rio e São Paulo têm órgãos específicos para tratar do tema e leis estaduais que proíbem a discriminação contra homossexuais, sob pena de advertência, multa ou cassação do alvará de funcionamento de empresas. “Com isso, os homossexuais passam a ser vistos como cidadãos e têm coragem de denunciar”, afirma Dimitri Sales, que comanda a Coordenadoria de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, ligada também à Delegacia Especial de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
No Rio, a Superintendência Estadual de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, sob o comando de Cláudio Nascimento, coordena os centros de referência e apoio a homossexuais vítimas de violência e o programa Rio sem Homofobia. Há ainda um serviço para tirar dúvidas e orientar gays, lésbicas e transgêneros pessoalmente ou por telefone. Segundo Nascimento, em 2010, dos 2.022 atendimentos, 600 eram denúncias de homofobia.

Mas, mesmo com tantas políticas públicas, reforço da segurança, por que esses estados continuam ocupando as manchetes de jornais com casos como os ocorridos no dia 14? “A homofobia independe do estado. É um problema estrutural que acompanha as raízes da cultura brasileira, estamos em uma luta para modificar a estrutura de uma sociedade de mais de 500 anos”, opina Dimitri Sales. “A questão da homofobia não se dá num passe de mágica. É um processo de revolução das mentalidades de pessoas que precisam aceitar a diversidade”, complementa Cláudio Nascimento.

Legislação
Está em tramitação no Congresso Nacional há quatro anos o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que pretende tornar crime a discriminação por orientação sexual, assim como já é a motivada por preconceito racial e de religião.

A versão que está sendo analisada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado pretende punir com até três anos de prisão quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero”. Para entrar em vigor, o projeto ainda terá de passar pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado. Depois, como foi modificado, voltará à Câmara, de onde saiu.

Não há consenso sobre a proposta, que enfrenta forte resistência da bancada religiosa do Senado. O senador Magno Malta (PR-ES) é um dos mais ferrenhos críticos ao projeto. Em declarações e artigos publicados em seu site, diz que o projeto é uma “afronta aos direitos individuais” por discriminar o restante da sociedade e que, se aprovado, colocará os homossexuais “como seres superiores, isentos de oposição moral, ética, filosófica e mesmo científica”. Uma das maiores preocupações do senador é com as religiões que “qualificam o homossexualismo como um ato contra a natureza, uma aberração” e não poderão se manifestar caso a lei seja aprovada.

A senadora Fátima Cleide (PT-RO) é a relatora do projeto na CDH e também o fez na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Em ambas, votou a favor da proposta e criou uma versão simplificada para ela. “Alguns parlamentares tentam protelar a aprovação do projeto com argumentos mais homofóbicos possíveis, usando a questão religiosa como escudo para não avançar nos direitos humanos”, diz a petista.

Ela argumenta que, apesar de a Constituição definir a igualdade entre os cidadãos, as diferenças não são respeitadas. Por isso, acrescenta, é preciso aprovar uma lei para obrigar seu cumprimento. “Você não muda uma cultura de violência do dia para a noite se não for penalizando”, comenta.

Impasse
A polêmica ecoou na sociedade. Após os ataques, o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Mackenzie, reproduziu no site da instituição uma carta pública redigida pela Igreja Presbiteriana do Brasil em que ambas as entidades colocam-se contra o projeto pelo “direito da livre expressão, garantido pela Constituição, que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada”.

Na carta, a Igreja afirma que “repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.

Os grupos que defendem os direitos de homossexuais se revoltaram. “A pressão dos fundamentalistas religiosos impede o progresso dos direitos humanos no país”, critica o fundador do GGB, Luiz Mott. “A gente não quer transformar a sociedade em homossexual, quer apenas garantir o direito constitucional de ter liberdade para se expressar”, completa o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, Ideraldo Beltrame.

fonte: Veja.com

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Modelo transexual brasileira vai dar entrevista no programa de Oprah Winfrey

Lea T 2A modelo brasileira Lea T., 28, vai dar uma entrevista no programa de Oprah Winfrey, segundo o site da "Elle".

Lea, que nasceu Leandro e é filha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo, é a primeira top transexual do mundo.

Ela será uma das últimas entrevistadas da apresentadora americana, que vai deixar o programa para tocar sua própria emissora de TV.

A brasileira ficou conhecida no meio da moda após ser apadrinhada pelo amigo Riccardo Tisci, diretor criativo da Givenchy.

Ela estrelou desfiles e campanha da grife francesa, além de ter aparecido na "Vogue" francesa.

De acordo com a "Elle", a entrevista ainda não foi filmada e deve ir ao ar em fevereiro nos Estados Unidos.

fonte: Folha.com

Nome social para transexuais e travestis é aprovado na Comissão de Direitos Humanos

Foi aprovado hoje, quarta-feira (24), projeto de lei que prevê o uso do nome social para transexuais e travestis nos documentos civis: RG, CPF, passaporte, matrículas e outros. A relatoria do projeto ficou por conta da senadora Fátima Cleide (PT-RO).

Agora o projeto vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. De acordo com Caio Varela, assessor de Direitos Humanos da senadora Fátima Cleide, existe a possibilidade de o projeto ser aprovado, só que para isso, ele afirma, será necessário uma "grande articulação do movimento".

Ainda não há uma previsão de quando o projeto será votado na CCJ. Estados como Rio de Janeiro e São Paulo já contam com leis locais que permitem às transexuais e travestis tirarem documentos com o nome social.

Em São Paulo, elas podem, inclusive, utilizar o nome social na matrícula escolar e na chamada em sala de aula. Tais leis podem ajudar na aprovação do projeto em nível nacional.

fonte: A Capa

Funcionários da Pixar aderem à campanha contra bullying homofóbico

pixar_luxoFuncionários do estúdio de animação Pixar aderiram à campanha "It gets better", que busca conscientizar a população para o problema do bullying homofóbico e do suicídio de gays.

No vídeo, gays e lésbicas comentam sobre o processo de aceitação de sua sexualidade e o que mudou em suas vidas quando resolveram sair do armário. "Comecei a perceber que não estava sozinho e que minha situação não era diferente", conta um dos funcionários. "Acabamos de completar 6 anos [juntos] na semana passada, e [eu e meu companheiro] temos um gato e um lindo apartamento de um quarto que é nosso, e todas as noites abro a porta e vejo que ele está em casa, eu o abraço e isso me dá muita alegria", fala outro funcionário.

No final, os funcionários transmitem mensagens de otimismo a homossexuais que são discriminados devido à sua orientação sexual. "Não deixe ninguém falar que você é menos que 0 apenas porque é gay", encoraja uma colaboradora da Pixar.

A campanha "It gets better" foi criada pelo colunista Dan Savage e já contou com a participação de celebridades e políticos influentes como Barack Obama, Hillary Clinton, Christina Aguilera, entre outros. Funcionários gays da Google também gravaram uma mensagem de apoio.

Assista abaixo ao vídeo da Pixar:

fonte: A Capa

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