terça-feira, 9 de julho de 2013

Bailarino é despedido de companhia por fazer pornô gay

Jovem deu tempo na dança e se dedica, agora, ao pornô gay

Jeppe HansenÉ difícil sobreviver às intrigas no mundo do balé, ainda mais se você enveredar pela indústria de filmes adultos. O bailarino dinamarquês Jeppe Hansen fazia parte da prestigiada Royal Winnipeg Ballet School, no Canadá, quando a direção da companhia descobriu que ele fez um pornô gay.

Hansen usou o nome de Jett Black no começo do nao e fez um filme para a produtora Cocky Boys. Segundo o rapaz, os administradores da companhia pediram para ele escrever uma carta se retirando voluntariamente do programa de bolsa de estudos.

“Você não pode estar em uma empresa ou em uma escola porque você decidiu tomar um ponto de vista diferente artisticamente – não porque fisicamente você não poderia fazer ou porque você não é bom o suficiente”, reclamou à “CBC News”.

Hansen deixou o Canadá em março e se mudou para Nova York e está se dedicando aos filmes pornôs. Mas ele pretende voltar um dia para a dança. “Estou dando um tempo e vou dar essa pausa até encontrar um lugar onde eu possa me encaixar como bailarino”.

fonte: ParouTudo

Projeto de lei quer proíbir família gay em ações publicitárias

deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP)Mais uma proposta de censura contra a diversidade! Está em análise na Câmara dos Deputados um projeto de lei (5921/2001) que regulamenta a publicidade infantil e obriga que as marcas utilizem apenas modelos tradicionais de núcleo familiar. A norma foi incluída pelo deputado federal Salvador Zimbaldi (PDT/SP) em um texto substitutivo ao projeto original, apresentado há 12 anos, pelo então deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), hoje licenciado.

Segundo o parágrafo 4º do artigo 6º do projeto, “a família é a base da sociedade e, quando exibida na propaganda comercial, institucional ou governamental, deverá observar a unidade familiar prevista no artigo 226, §3º da Constituição Federal”. Isso significa que só poderão aparecer em propagandas famílias formadas por homem e mulher. Estariam excluídas, portanto, famílias de pais solteiros, que criam seus filhos sozinhos, ou de homossexuais, formadas por dois homens ou duas mulheres.

Em seu relatório, o deputado Zimbaldi diz que “os meios de comunicação, como a televisão, rádio e a internet representam cada vez mais um relevante papel na formação, não só de conhecimento, como também moral das crianças” e, por isso, “é necessário que haja uma legislação específica que regule a publicidade dirigida ao público infantil”.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ) se manifestou, via Facebook, na tarde desta terça (09/07), contrário ao projeto. Para ele, o projeto quer transformar aqueles que não têm “família de margarina” em sujeitos “sem família alguma”. “Será que esta é a forma de tornar as pessoas mais tolerantes com o próximo e menos preconceituosas? Ou será que é apenas forma de reforçar preconceitos e a intolerância contra crianças sem o nome do pai ou da mãe no documento? Ou criar uma consequência futura para crianças registradas com o nome de dois pais ou de duas mães, amparada em lei?”, questionou Wyllys.

O projeto, que deve ser votado na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), segundo a Câmara dos Deputados, penaliza, caso não se cumpra a lei, tanto o anunciante, quanto as agências de publicidade e os veículos de comunicação.

fonte: Pheeno

Mato Grosso do Sul: Estado tem 1º casamento coletivo gay

Apenas mulheres participaram do evento, que reuniu 250 convidados. Cerimônia em Campo Grande foi organizada pela Defensoria Pública.

Casal lesbico MSOnze casais sacramentaram união neste domingo (7), na sede da Defensoria Pública, em Campo Grande, no primeiro casamento coletivo entre pessoas do mesmo sexo em Mato Grosso do Sul. Apenas mulheres participaram e disseram um “sim” coletivo diante de aproximadamente 250 convidados.

A ação foi organizada pela Defensoria. Segundo informações da assessoria de imprensa, somente mulheres procuraram o órgão e demonstraram interesse em participar. “Têm pessoas que querem e outras não querem”, resumiu a defensora pública Neyla Mendes ao ser questionada se a primeira cerimônia faria aumentar a procura.

Mendes explicou que o fato do casamento reunir apenas mulheres está relacionado com o romantismo feminino. “Mulher é mais agregadora do que o homem”, disse, acrescentando que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um fator de eliminação do preconceito.

O evento começou com cerca de 40 minutos de atraso. Depois de entrarem na sala disponibilizada para a celebração, as mulheres responderam ao “sim” diante do juiz de paz, Catalino Duarte.

"É uma questão de direito que elas têm e estão assumindo”, afirmou ele. O casamento não teve benção religiosa.

Emoção e nervosismo
Antes de tudo começar, nervosismo e agitação. Karla Sania Ajala, 23 anos, não escondia que os nervos estavam fora de lugar. Mesmo com as mãos transpirando por muita ansiedade, Ajala não abria mão dos detalhes e da vaidade. “Achei que não tinha como arrumar o cabelo”, disse após conseguir arrumar o penteado.

Vestida de noiva, a corretora de imóveis Veronice Lopes da Silva, 35 anos, mostrava alegria. “Temos direitos. Outros casais [heterossexuais] têm e nós teremos também”, disse ela, que entrou com o filho de 19 anos. Silva ainda afirmou que sempre quis o casamento. “Só esperava uma doida para topar”.

Depois da confirmação do “sim”, os casais assinaram os documentos que sacramentaram a união civil. Muitas não seguraram as lágrimas e a emoção aumentou depois que pajens e damas levaram às alianças.

“Aliviada, feliz”, resumiu a policial militar Silvana Gomes Lacerda, 33 anos, que se casou com Veronice e trajava o uniforme militar.

Para Vera Barros, 49 anos, trocar alianças com Ide Aparecida Infran, 46, representa a concretização de um sonho iniciado há nove anos. “Apareceu a oportunidade e a gente abraçou. Não para mostrar, nem provar nada para ninguém, mas para nós mesmas”.

Infran, por sua vez, quis simbolizar na roupa o sentimento pela ocasião. “O vestido vermelho é para simbolizar o amor. Até a decoração da casa é vermelha”, conta.

Legislação
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o casamento gay em maio de 2011. Em 2 de abril deste ano, uma decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) regularizou o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo no estado.

Em 16 de maio, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou a resolução 175 que obriga cartórios de todo o Brasil a realizarem casamento entre pessoas do mesmo sexo.

fonte: G1

Medicamento contra câncer pode trazer cura para a aids

Remédio usado para certos tipos de linfoma pode ser a resposta

A cura do HIV/Aids pode vir por meio de outra doença igualmente temida, o câncer. Explica-se. Cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriram uma forma de fazer com que o HIV saísse de seus “reservatórios” nas células utilizando um medicamento que trata certos tipos de linfoma.

Para quem não sabe, mesmo tomando antirretrovirais, soropositivos continuam com “estoques” do vírus em uma espécie de “reservatório” nas células. A carga viral é zero e a pessoa pode estar totalmente saudável, mas se parar de tomar os antirretrovirais, esses vírus saem das células e atacam novamente.

O que os pesquisadores fizeram foi utilizar vorinostat, inibidor da enzima histona desacetilase, para ativar e atacar os vírus dormentes. No teste com oito pacientes soropositivos saudáveis, assim que a droga foi administrada, a quantidade do vírus HIV subiu muito e logo depois caiu drasticamente. Isso significa que o remédio conseguiu “arrancar” o vírus das reservas e, uma vez no sangue, os antirretrovirais completaram o serviço.

A pesquisa, publicada na revista científica “Nature”, propõe dar o vorinostat por períodos mais longos para tentar extrair todo o HIV “escondido” nas células e depois eliminá-lo.

fonte: ParouTudo

Chile: Adolescente gay perde a perna após ataque homofóbico

Jovem foi atacado com golpes de facas, facões e barras de ferro

Esteban NavarroUm adolescente gay perdeu o pé e vai perder a perna após um ataque homofóbico em Peñalolen, na região metropolitana de Santiago, no Chile.

Esteban Navarro, 19 anos, foi covardemente atacado por seis pessoas, em 23 junho, que empunhavam facas, facões e barras de ferro, e o chamavam de “veado”.

O rapaz já teve o pé amputado e a cirurgia total de amputação da perna levará 15 dias (são várias intervenções cirúrgicas até o final). Ele sofreu diversos outros ferimentos pelo corpo.

“Esperamos que os tribunais punam os responsáveis ​​com a extensão da lei. A vida de Esteban mudou dramaticamente”, disse um porta-voz da família à imprensa local.

Em 2012, o jovem Daniel Zamudio, de 24 anos, morreu após ser atacado por neonazistas. O crime comoveu o país e o Congresso chileno deu nome de Zamudio à lei antidiscriminatória aprovada na Casa.

fonte: ParouTudo

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