segunda-feira, 30 de maio de 2011

Rio de Janeiro: Passeata em praia condena suspensão do "kit anti-homofobia"

Dezenas de pessoas caminharam pela orla da Praia de Ipanema, na zona sul da cidade, na manhã de hoje (29) em uma manifestação contra a decisão da presidenta Dilma Rousseff, na quarta-feira (24) passada, de suspender a distribuição do kit anti-homofobia nas escolas públicas do país. A caminhada foi organizada por grupos gays das igrejas Católica e Evangélica que carregavam faixas e cartazes pedindo uma educação mais inclusiva.

Membro do grupo Diversidade Católica, formado por gays católicos, Juliana Luvizaro disse que a passeata busca, sobretudo, chamar a sociedade para discutir a questão do homossexualismo nas escolas, que não é tratado de maneira responsável e cidadã.

“Ninguém transforma ninguém em gay. Assim como não se pode transformar um gay em heterossexual. Pedimos uma educação inclusiva dentro de casa e na escola, porque a violência contra alunos que se descobrem homossexuais ou transexuais é grande e o número de evasão escolar dessas crianças é enorme”.

Juliana afirmou ainda esperar que Dilma Rousseff reformule o kit para que atenda a todas as camadas da sociedade, mas que o material não deixe de ser oferecido nas escolas.

“O kit foi feito com a ajuda de diferentes grupos da sociedade e foi aprovado pela Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação]. Trata-se de um material para ajudar o educador e os alunos a praticarem o respeito à pluralidade e às diferenças.

O consultor financeiro Renato Roizenblit, que passeava no calçadão da Praia de Ipanema com a esposa Daniele e a filha Raíssa, de 1 ano de idade, comemorou a iniciativa. “Essa passeata deveria ter acontecido há muito tempo, mas antes tarde do que nunca, né? A gente tem que educar as pessoas para aceitarem as diferenças”, disse.

O kit anti-homofobia suspenso inclui um caderno com orientações para professores, uma carta para o diretor da escola, cartazes de divulgação nos murais do colégio, boletins para os alunos e gravações em vídeos.

fonte: UOL

Estados Unidos estão preocupados com detenções em manifestações do orgulho gay na Rússia

Os Estados Unidos mostraram neste domingo sua “preocupação” pelos mais de 40 detidos no sábado em Moscou, enquanto tentavam realizar manifestações de orgulho gay que não receberam a autorização da Prefeitura da capital russa.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner, reagiu em comunicado ao fato, no qual a Polícia deteve tanto homossexuais como a membros de grupos nacionalistas, ortodoxos e cabeças raspadas, contrários às manifestações públicas de minorias sexuais.

“Uma demonstração pacífica de russos que defendem os direitos dos gays e lésbicas, acompanhados de simpatizantes estrangeiros, foi interrompida à força por grupos contrários, e as forças de segurança russas detiveram então gente de ambos os grupos, entre eles cidadãos americanos”, disse Toner.

O porta-voz lamentou que alguns dos manifestantes tenham ficado "seriamente feridos" e lembrou que o direito de assembleia é um "direito fundamental" exigido a todos os membros da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (Osce), à qual a Rússia pertence.

Nos próximos meses, e para avaliar a “integridade” do processo prévio às eleições presidenciais de março de 2012, os EUA "vigiarão de perto as restrições à capacidade dos cidadãos russos de se reunir pacificamente e expressar suas opiniões", assegurou Toner.

O Departamento de Estado pede às autoridades russas "que trabalhem com os funcionários estatais para encontrar melhores formas de salvaguardar estas liberdades fundamentais", acrescentou.

fonte: UOL

Aguinaldo Silva afirma que desistiu do beijo gay na Globo

Aguinaldo Silva 2O autor Aguinaldo Silva, que vai estrear sua próxima trama, daqui a menos de três meses na TV Globo, afirmou que não pensa mais no beijo gay.

“Não aguento mais essa coisa de beijo gay! O mais engraçado é que nas novelas argentinas, que é um país muito mais machista que o Brasil, já tem até cena de cama entre dois homens e a audiência vai às alturas. No Brasil não pode nem beijo. E se não pode, não pode. Não vou mais insistir.”

Na novela “Fina Estampa”, que vai substituir “Insensato Coração” no horário nobre, haverá apenas um personagem homo e bastante caricato, interpretado por Marcelo Serrado.

fonte: Cena G

Minas Gerais: Projeto anti-homofobia nas escolas funciona desde 2008

Os professores da rede pública de Minas Gerais têm à disposição, desde 2008, um curso de formação sobre questões relacionadas à homofobia.

O projeto, batizado de “Educação sem Homofobia”, é financiado pela Secad/Mece foi desenvolvido pelo Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Universidade Federal de Minas Gerais.

O programa já formou aproximadamente 500 professores da rede pública.

O núcleo desenvolve vídeos, apresentações e jogos didáticos sobre diversidade sexual. Esse material é utilizado no curso aos professores e podem ser apresentados também em sala de aula.

fonte: Cena G

Rússia: Parada Gay em Moscou termina com dezenas de detidos

paradagaymoscouCerca de 40 pessoas foram detidas pela polícia em Moscou, neste sábado, depois que ativistas dos direitos gays e seus adversários se enfrentaram na sexta tentativa para realizar uma parada do orgulho gay na capital russa.

Ativistas dos direitos homossexuais esperavam que o novo prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, finalmente permitisse a realização da parada, após anos sendo recusada pelas autoridades.

Ativistas dos direitos gays, que se reuniram perto das muralhas do Kremlin, foram recebidos por grupos de extrema direita e atacados assim que levantaram suas bandeiras e cartazes. A polícia interveio rapidamente.

Uma reunião separada dos ativistas gays, próximo de Moscou, foi reprimida pela polícia.

fonte: Extra Online

Descoberta da Aids completa 30 anos

A Aids, uma doença ainda sem cura, foi descoberta há trinta anos e já provocou 30 milhões de mortes, transformou o mundo, gerou um investimento financeiro exemplar, uma mobilização em larga escala e avanços médicos espetaculares.

Há 30 anos, no dia 5 de junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, descobriu em cinco jovens homossexuais uma estranha pneumonia que até então só afetava pessoas com o sistema imunológico muito debilitado.

Um mês depois, foi diagnosticado um câncer de pele em 26 homossexuais americanos e se começou a falar de "câncer gay".

No ano seguinte, a doença foi batizada com o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Sida, em inglês Aids.

Em 1983 uma equipe francesa isolou o vírus transmitido pelo sangue, secreções vaginais, leite materno ou sêmen, que ataca o sistema imunológico e expõe o paciente a "infecções oportunistas" como a tuberculose ou a pneumonia.

Os 30 anos de Aids que fizeram milhões de vítimas, também foi uma época de grandes êxitos contra o vírus. Em 1996, com o desenvolvimento dos anti-retrovirais, a doença mortal passou a ser uma enfermidade crônica.

O Fundo Mundial, criado em 2002, já distribuiu 22 bilhões de dólares em subsídios e um "programa de urgência" foi organizado nos Estados Unidos.

"A Aids mudou o mundo; uma novo relação social foi criada entre os países do norte e do sul de maneira que nenhuma outra doença já tinha provocado", destacou Michel Sidibé, diretor da ONUAIDS.

A sua maneira, os doentes participam também na luta e se transformam em "pacientes experts", que relatam aos especialistas sua experiência, definem as necessidades e anotam os efeitos indesejáveis dos tratamentos, segundo Bruno Spira, presidente da associação Aides.

A Aids tem matado menos, no entanto ela não desaparece. Pelo contrário, o número de pessoas infectadas tem aumentado nos últimos anos, exigindo mais pesquisas, mais tratamentos e mais dinheiro.

Por enquanto, apenas uma em cada três pessoas que necessitam de tratamento tem acesso às drogas. Ainda pior é que para cada duas pessoas que iniciam o tratamento, cinco outras pessoas são contaminadas.

Os esforços agora são direcionados para a prevenção com novos métodos: a circuncisão, que segundo pesquisas ainda não conclusivas podem diminuir as chances de contágio; um gel microbicida para as mulheres e o tratamento dos doentes que diminui em mais de 90% as chances de transmissão do vírus.

No entanto, mesmo com trinta anos de pesquisas, e muitos investimentos, ainda não há cura e a Aids está longe de ser vencida.

Sem contar o fato que, segundo o Fundo Mundial, os financiamentos previstos para os próximos anos são claramente inferiores às necessidades.

Além disso, dois terços dos soropositivos no mundo desconhecem a própria doença e disseminam o vírus. Na França, por exemplo, uma pesquisa revelou que 18% dos clientes de bares e saunas gays estão contaminados e 20% destes desconhecem.

Socialmente, a Aids ainda é uma doença pouco comum, e muitos preferem ignorá-la. "Ainda assim, como há 30 anos, é difícil reconhecer uma 'doença vergonhosa', que não quer ser discutida mostrada falada e examinada", diz Bruno Spire, também portador do HIV.

"A Aids foi a maior epidemia do século XX e é a maior do século XXI", afirma por sua vez o professor Jean-François Delfraissy, da Agência de Pesquisa sobre a AIDS.

fonte: G1

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