terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lady Gaga: 'Luto contra a bulimia e a anorexia desde os 15 anos'

A cantora divulgou fotos em que aparece de calcinha e sutiã em seu site nesta terça-feira, 25. Gaga admitiu estar em dieta após ganhar 11 quilos.

Lady Gaga postou em seu site fotos de calcinha e sutiã (Foto: Site Oficial / Reprodução)Lady Gaga divulgou fotos suas - de diversos ângulos do seu corpo - em que aparece de calcinha e sutiã nesta terça-feira, 25. "Eu tenho lutado contra a  bulimia e anorexia desde os meus 15 anos", confessou ela na legenda das imagens.

Em recente entrevista a uma rádio norte-americana, ela confessou que está em uma dieta após ter ganhado 11 quilos durante as cinco semanas de recesso que teve durante a sua turnê. Uma nutricionista entrevistada pelo site "Radar Online" contou que a cantora poderia ter ganhado peso por beber demais.

Gaga vem tentando aconselhar as pessoas que não estão bem com o seu corpo através de mensagens em seu Twitter. "Para todas as garotas que pensam que são feias porque não usam um manequim 36: vocês que são as bonitas. É a sociedade que é feia", escreveu ela recentemente. Depois, ela acrescentou: "Agradeço a todos os meus fãs que me amam de verdade e que sabem o verdadeiro significado das palavras beleza e compaixão. Eu realmente amo vocês".

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fonte: EGO

Madonna defende Obama, diz que ele apoia os gays e o chama de muçulmano negro

Cantora pediu votos para o presidente em show nos EUA

madonna MDNA tour WashingtonMadonna saiu em defesa de Barack Obama durante show na capital dos Estados Unidos na última segunda-feira, 24. Em discurso que antecedeu a performance da canção Masterpiece, a cantora destacou que as raízes étnicas do candidato à reeleição são notáveis na trajetória política do país. "É tão espetacular e incrível pensar que temos um afro americano na Casa Branca", ela comemorou. "Temos um muçulmano negro na Casa Branca, ok? Isto já é alguma coisa. Alguma coisa maravilhosa", enfatizou a artista.

Eleitora assumida do atual presidente norte-americano, Madonna fez questão de estimular o apoio ao chefe de Estado entre os milhares de fãs que lotaram a arena Verizon Center para a apresentação da MDNA tour. "Então, melhor que todos vocês votem no Obama", decretou a rainha do pop. "Isto significa que há esperança no país. E Obama está lutando pelos direitos dos gays, ok? Então apoiem o homem, caramba!", argumentou a cantora em meio aos aplausos de seus fãs. 

A demonstração de apoio à reeleição de Obama em plena capital do país não foi o primeiro gesto de Madonna em relação ao presidente. Anteriormente, na mesma turnê, a artista usou o nome do político como tatuagem durante performance de Like a virgin. Em sua Sticky & sweet tour de 2008, show que veio ao Brasil, um vídeo da canção Get stupid apresentava uma imagem do então candidato à presidência comparada à de Gandhi, enquanto seu adversário no pleito, o republicano John McCain, era equiparado a Hitler.

fonte: Diário de Pernambuco

Estados Unidos: Jovem que perdeu a namorada em ataque fala sobre o acidente

Mary Kristene Chapa e Mollie OlginNo dia 23 de junho o casal de lésbicas Mary Kristene Chapa, de 18 anos, e Mollie Olgin, de 19, foram atacadas num parque da cidade de Portland, nos Estados Unidos.

As duas foram baleadas por um homem. O suspeito tem  aproximadamente 20 anos e continua foragido. De acordo com a política, ele atirou nas meninas pelo fato de elas serem homossexuais.

Mollie, infelizmente, não sobreviveu. Mary Kristene postou nesse domingo (23)  uma mensagem sobre o acidente na sua página no Facebook.

"Hoje faz 3 meses desde o meu acidente. Eu aprendi que a vida é tão frágil, cuide bem das pessoas que estão na sua vida, as ame e compre spray de pimenta! Eles merecem isso".

fonte: Dykerama

França: Projeto de lei quer banir termos ‘pai’ e ‘mãe’ de documentos

Governo deve apresentar lei que autoriza as uniões homossexuais no dia 28 de outubro

Diante da promessa do presidente François Hollande de legalizar o casamento gay, um novo projeto de lei quer banir as palavras mãe e pai de todos os documentos oficiais. A proposta, que deixou setores católicos do país indignados, visa a substituição das duas palavras por “pais”, termo que seria usado em cerimônias de casamento para casais heterossexuais e homossexuais. O governo francês deve apresentar o projeto de lei que autoriza as uniões homossexuais no dia 28 de outubro.

Segundo a nova regra, “o casamento é uma união de duas pessoas, de sexos diferentes ou do mesmo sexo”. A lei também daria direitos de adoção iguais para casais do mesmo sexo. De acordo com uma sondagem realizada pelo instituto Ifop e citada pela agência AFP, 65% dos franceses são favoráveis ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A ministra da Justiça Christiane Taubira defendeu a medida e disse ao jornal católico “La Croix” que não é possível afirmar que “um casal heterossexual dará melhores condições de vida a uma criança do que um casal homossexual”.

- O que é certo é que o interesse da criança é a maior preocupação do governo - afirmou.

Na semana passada, o arcebispo de Lyon na França, Philippe Barbarin, disse que o casamento entre pessoas do mesmo sexo pode levar a "uma ruptura social" que abre portas para a poligamia e o incesto, durante um debate sobre a legalização das uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Dias antes, no feriado da Assunção da Virgem Maria, os clérigos do país foram convocados a ler um “sermão universal” repassado pelo cardeal André Vingt-Trois, presidente da Conferência dos Bispos da França, que condena a união gay e a adoção por casais do mesmo sexo. A mensagem pregava que crianças e jovens “deixem de ser objetos dos desejos e conflitos dos adultos para se beneficiar plenamente do amor de um pai e de uma mãe”.

fonte: O Globo

Kylie Minogue divulga videoclipe da música “Flower”

Kylie Minogue FlowerA cantora Kylie Minogue acaba de lançar o clipe da faixa “Flower“. Apesar de ter sido apresentada durante vários shows da turnê “X” (2008/2009), o vindouro disco da diva, “The Abbey Road Sessions”, marca o lançamento oficial da música.

O álbum faz parte das celebrações dos 25 anos de carreira de Minogue e traz 16 versões para clássicos como “Can’t Get You Out Of My Head” e “Come Into My World“. “Flower”, a velha novidade do CD, pode ser baixada gratuitamente pelos fãs que comprarem o disco com antecedência no iTunes. “The Abbey Road Sessions” será lançado em 24 de outubro.

fonte: Cifra Club News

Bahia: Movimento gay quer Caetano e Gilberto Gil nus em ato contra título de cidadania dado a Malafaia

Gil e CaetanoCaso o título de cidadão de Salvador dado ao pastor Silas Malafaia não seja revogado, o movimento gay baiano quer os cantores Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marina Lima e Preta Gil num protesto com dezenas de LGBT sem roupas.

O ato de nudismo foi programado para próxima quinta-feira, 27 de setembro, na frente da Câmara Municipal de Salvador, com a presença de tradicionais militantes, como o professor Luiz Mott. No mesmo dia, Malafaia, que é considerado um dos maiores inimigos dos direitos LGBT, deve receber o título proposto pelo vereador Héber Santana (PSC).

As principais entidades do movimento homossexual chegaram a enviar um comunicado à presidência da Câmara solicitando que o título seja revogado. No entanto, sofreram a reação da Associação Batista de Salvador, da Sociedade Bíblica na Bahia e outras entidades evangélicas que protocolaram uma solicitação pedindo a manutenção do título. Desde então, iniciaram uma campanha nacional para obter o apoio de artistas e personalidades.

"Estamos cobrando de Caetano Veloso seu apoio a esta campanha já que em 1985 ele declarou que o GGB é o orgulho da Bahia, então queremos que ele consiga o apoio de Gilberto Gil, Preta Gil, Ney Matogrosso, Marina Lima e demais artistas para impedir esta agressão à cidadania de mais de 10% da população baiana e brasileira representada pelos homossexuais", disse o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB).

fonte: MixBrasil

Hugh Grant divulga vídeo para defender casamento gay

Hugh GrantO ator inglês Hugh Grant, que não se define como um 'grande crente' do casamento, divulgou um vídeo nesta terça-feira no qual se mostra a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

'Acho que todo mundo deveria ter os mesmos direitos. Se você quer casar, deveria poder fazê-lo, seja gay, heterossexual, transexual ou o que for', afirma o astro de 52 anos.

O protagonista de 'Quatro Casamento e um Funeral' considera que 'o amor é o mesmo para todo mundo', embora admita que não acredita muito no ritual de passar pelo altar.

'Acho que minha biografia mostra bem isso', ironizou Grant, que se tornou pai pela primeira vez após um rápido relacionamento com uma atriz chinesa.

O vídeo do ator se soma à campanha Out4Marriage, cujo objetivo é que a lei britânica permita os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, já que por enquanto só são permitidas as uniões civis.

Da campanha já participaram personagens do mundo da política, como o prefeito de Londres, Boris Johnson, e do espetáculo, como o fundador da Virgin, Sir Richard Branson, entre outros.

fonte: G1

Ivete Sangalo divulga capa de novo álbum

Giovanni Bianco e Gui Paganini assinam capa fashionista do próximo álbum de inéditas de Ivete Sangalo

ivete capa album

Saiu no fim de semana a capa do mais novo CD de Ivete Sangalo. A própria colocou a imagem no Instagram com a frase “Coisa linda”. Na capa, Ivete vem em um mega vestido vermelho acompanhado de trança idem e perna de fora.

Além da capa impactante, mais um detalhe: Giovanni Bianco, brasileiro responsável pela capa do MDNA (da rainha do pop Madonna) é quem assina a direção do Real Fantasia com foto de Gui Paganini.

O lançamento do álbum está marcado para o dia 9 de outubro e promete incluir 12 músicas inéditas e duas faixas bônus: Me Leve, da série Gabriela e Eu Nunca Amei Alguém Como Eu Te Amei, da trilha sonora da novela Fina Estampa.

Desde 2005 Ivete não trabalha com músicas realmente inéditas. Seu último trabalho assim foi ‘As Super Novas’, de 2005. Ivete lançou depois disso A Casa Amarela, álbum infantil (parceria com Saulo Fernandes) e Multishow Registro – Pode Entrar, álbum gravado ao vivo em estúdio com diversas participações especiais. Além dos álbuns ao vivo gravados no Maracanã (2007) e Madison Square Garden em Nova York (2010).

fonte: ParouTudo.com

Apoiar gays é coisa de capitalistas, diz presidente do Irã

Mahmud Ahmadinejad deu entrevista à CNN em Nova York. Homossexualidade é 'comportamento muito desagradável', disse iraniano.

manifestante contra AhmadinejadApoiar a homossexualidade é coisa de capitalistas de linha dura, que não se importam com os autênticos valores humanos, afirmou nesta segunda-feira (25) o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, em uma entrevista à rede CNN.

> Homossexualidade acaba com a procriação, diz Ahmadinejad

Ahmadinejad destacou que a homossexualidade é "um comportamento muito desagradável" proibido por "todos os profetas de todas as religiões e todas as fés".

O presidente iraniano, que está em Nova York para participar na Assembleia Geral da ONU, disse que apenas porque alguns países apoiam a homossexualidade não significa que suas críticas sejam uma negação da liberdade às pessoas.

No mesmo sentido, ridicularizou os políticos e partidos que, segundo ele, aprovam os gays e lésbicas "apenas para ganhar quatro ou cinco votos a mais".

De maneira mais amplia, o presidente do Irã afirmou que o apoio aos homossexuais não tem nada a ver com o apoio ao desenvolvimento humano.

"Este tipo de apoio à homossexualidade está apenas nas mentes dos capitalistas de linha dura e daqueles que apenas apoiam o crescimento do capital, mais do que os valores humanos", completou Ahmadinejad com a ajuda de um intérprete.

Ele insistiu que as pessoas viram homossexuais e não nascem desta maneira. Não respondeu ao ser questionado sobre o que faria se um de seus três filhos fosse gay.

Ahmadinejad disse que o mundo tem uma série de males como a miséria, a repressão e as ditaduras, e que apoia a resolução destes problemas e defesa da dignidade humana.

Questionado se o apoio à liberdade não deveria ser aplicado aos homossexuais, respondeu que "a homossexualidade cessa a procriação".

"Quem disse que se alguém gosta ou acredita em algo desagradável e outros não aceitam este comportamento, estão negando a liberdade? Quem disse isto?", completou Ahmadinejad.

fonte: G1

Personagem gay em filme pode render prêmio para Cauã Reymond

Cauã Reymond filme Estamos JuntosO personagem Murilo, um Dj de orientação sexual diferente do filme "Estamos Juntos", pode render o prêmio de ator coadjuvante para Cauã Reymond. O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro acontece no dia 15 de outubro no Theatro Municipal do rio de Janeiro. Para Cauã, viver um homossexual envolvido com a balada gay foi uma experiência inédita na carreira dele. "Esse filme foi uma experiência completamente diferente de tudo o que eu já tinha feito como ator" disse o ator em entrevista para a revista "Caras".

fonte: Toda Forma de Amor

Lady Gaga diz que opinião do Papa sobre casamento gay não tem importância para o mundo

Lady Gaga 04Lady Gaga fez mais uma declaração polêmica. Segundo o “The Sun”, a cantora disse em entrevista a uma rádio europeia, que a opinião do Papa sobre o casamento gay "não importa ao mundo”.

Gaga resolveu expressar sua opinião após o Papa Bento XVI se mostrar contrário ao casamento gay. "O casamento e a família são instituições que devem ser promovidas e defendidas de qualquer equívoco de sua verdadeira natureza, uma vez que tudo o que for prejudicial para eles será prejudicial para toda a sociedade", disse ele.

"O que o Papa pensa sobre ser gay não importa ao mundo. Importa para as pessoas que gostam do Papa e seguem o Papa. Não é um reflexo de todas as pessoas religiosas", revelou Lady Gaga.

Para a pop star, as pessoas só serão realmente iguais se puderem amar quem quiserem. "Eu acho que o casamento gay vai acontecer. Deve. Nós não somos realmente iguais, se não pudermos amar um ao outro livremente", disse a cantora.

fonte: Extra

Divulgado trailer do filme com Lindsay Lohan como Elizabeth Taylor

liz and dickJá foi divulgado o trailer oficial do filme "Liz & Dick", onde a atriz e garota-problema Lindsay Lohan interpreta ninguém menos que Elizabeth Taylor. Lançado no último dia 20, o trailer mostra uma Lindsay se encaixando muito bem na personagem. Intensa, ela surge com casacos de pele, chapéus, joias de diamante, bebendo champanhe, arremessando garrafas, chorando, brigando, beijando e fazendo amor.

Com estreia prevista para novembro nos Estados Unidos, com chegada prevista no Brasil para ainda este ano, o longa "Liz & Dick" se aprofunda no momento em Elizabeth conhece o ator Richard Burton nos sets do filme "Cleópatra". Na trama, muito babado forte de um dos primeiros casais de celebridades do mundo.

fonte: MixBrasil

Estados Unidos: Após suicídio de aluno, universidade cria moradias especiais para comunidade LGBT

fraternidade Delta Lambda PhiHá dois anos, Tyler Clementi, um calouro gay da Universidade Rutgers, cometeu suicídio após saber que seu colega de quarto ridicularizou sua sexualidade e convidou amigos para espiá-lo com outro homem. Esse terrível episódio chamou uma atenção nacional nada bem-vinda para a universidade. Antes conhecida como uma escola estadual grande e diversa, Rutgers passou a ser associada a homofobia e crueldade.

Mas hoje, estudantes gays, lésbicas, bissexuais, transgênero e aqueles que os apoiam podem escolher quatro opções de moradia especializada, três delas novas, variando de um serviço que as une com colegas de quarto de mentalidade semelhante, até a Perspectivas Arco-Íris, um piso em um dormitório organizado em torno de interesses comuns.

Eles agora podem contar com apoio dos 130 funcionários e membros do corpo docente que foram treinados como contatos oficiais do campus, ou com os estudantes de um novo programa de treinamento para “aliados”, cuja sessão inaugural já está com lotação máxima. A edição deste ano de um manual que lista os recursos do campus para “questões homossexuais” tem 92 páginas.

E nesta semana, a Campus Pride (orgulho do campus), uma organização que avalia as escolas com base em suas políticas inclusivas, deu ao campus principal da Rutgers, em New Brunswick, a cotação máxima, cinco estrelas. Dentre as 32 categorias possíveis nas quais uma escola pode se distinguir, a Rutgers teve sucesso em 31.

A Rutgers tem uma longa história de inclusão; quando a Liga Homofila de Rutgers foi fundada em 1969, por exemplo, ela era apenas o segundo grupo estudantil do gênero no país. Mas desde a morte de Clementi em 22 de setembro de 2010, a universidade tem aumentado seus esforços, estimulada por uma comunidade que se expressa intensamente no campus, uma administradora cheia de energia e uma necessidade urgente de controle de danos.

Mesmo alguns dos estudantes ficaram surpresos pela força da política de inclusão da Rutgers.

Em 2011, pouco antes do início de seu primeiro ano na Rutgers, Nicole Margolies estava falando com um supervisor quando disse: “Eu sou transgênero, e não sei o que fazer a respeito. Para onde eu vou?” Nick, como o estudante é conhecido agora, temia que nem mesmo sua entrada seria autorizada no campus. Em vez disso, ele disse, quando ele chegou lá, o nome na porta de seu quarto no dormitório tinha sido atualizado. Seus professores o tratam como “ele”. E todos o fazem se sentir normal. Ele diz que se espantou.

Aliados
No centro de toda essa atividade está Jenny Kurtz, a chefe do Centro para Educação de Justiça Social e Comunidades GLS da Rutgers. Falando rápido como uma metralhadora, ela soa como uma estudante especialmente cafeinada. Mas com seus cabelos loiros, óculos escuros enormes e salto alto, ela mais parece uma agente júnior de Hollywood e se destaca facilmente em um campus descontraído de bonés e jeans.

Kurtz disse que uma das maiores prioridades de seu trabalho era “criar aliados” –pessoas cujas identidades não correspondessem às iniciais em seu portfólio, mas que se consideram amigas da causa ou causas, e querem saber mais sobre como ajudar.

Esse esforço, que somado aos outros projetos do centro, sai de um orçamento discricionário de US$ 70 mil neste ano (em comparação a US$ 40.500 no ano anterior à morte de Clementi), parece ser extremamente bem-sucedido. Além da procura por programas de treinamento, ela disse que não consegue produzir broches de “aliado” rápido o bastante; tão logo ela recebe mil, as pessoas os pegam e pedem mais.

Além dos próprios estudantes gays e transgênero e do círculo concêntrico daqueles que se posicionam ativamente como aliados, não se sabe até onde a mensagem do centro se espalhou. Kurtz disse que ainda não encontrou nenhuma pessoa que não desse apoio. Mas Rutgers é, afinal, uma universidade de 59 mil alunos espalhados por vários campi.

residência universitáriaStefan Koekomoer, um aluno de estudos medievais que se formou no ano passado, disse ter ouvido vários comentários e xingamentos homofóbicos ao longo dos anos.

“Eu quase fui atrás de dois sujeitos porque estavam ridicularizando e apontando” para um amigo gay, ele disse. Koekemoer, que é heterossexual, disse que ele próprio às vezes era xingado, mesmo durante as aulas. Robert S. Goopio, o presidente da Delta Lambda Phi, uma fraternidade predominantemente gay da Rutgers, disse que “a cultura era diferente há alguns anos”. Desde a morte de Clementi, ele especulou, “muita gente que pode ser homofóbica provavelmente não dirá, por causa das consequências que elas veem que podem acontecer”.

Parte dessa mudança também pode refletir um espaço de tempo notável na história da sexualidade americana. Há dois anos, o presidente Barack Obama ainda não tinha endossado o casamento de mesmo sexo e o Estado de Nova York ainda não o tinha legalizado (Nova Jersey ainda tem uniões civis). A política “não pergunte, não diga” das forças armadas ainda não tinha sido derrubada, e o Exército ainda não tinha promovido uma general assumidamente lésbica.

E Dharun Ravi, o estudante que espiava Clementi, ainda não tinha sido condenado por invasão de privacidade e intimidação preconceituosa, apesar de sua pena de 30 dias de cadeia ter sido criticada por alguns defensores de direitos dos gays como leniente demais.

Nesse breve espaço de tempo, ser um estudante universitário gay passou a significar algo leve e crucialmente diferente do que quando Clementi chegou ao campus.

“Eu sou de South Jersey, que é uma área bem homofóbica”, disse Andrew Massaro, um calouro e membro da Delta Lambda Phi. “Mas quando cheguei aqui, eu percebi que as boas novas estavam se espalhando, e espalhando depressa.”
O resultado é uma universidade onde, segundo alguns estudantes, a presença altamente visível de estudantes gays, lésbicas, bissexuais e transgênero se tornou uma parte básica e comum da vida no campus.

Seu espaço
A Perspectivas Arco-Íris inclui não apenas estudantes que, por causa de sua identidade sexual e de gênero, se sentem deslocados em um dormitório tradicional. Ela também inclui estudantes heterossexuais que gostam de companhia.

Assim, Jeff Thomas, um calouro, mora ali com sua namorada –o que seria contra as regras em um dormitório tradicional, onde os estudantes só podem dividir um quarto com outros do mesmo gênero legal. E Nick Margolies, do segundo ano, mora lá com um colega de quarto do sexo masculino, algo que também seria contra as regas pelo mesmo motivo. A Delta Lambda Phi agora conta tanto com seu primeiro membro transgênero quanto com seu primeiro membro hétero.

Leonard Haas, um membro da fraternidade, disse que já ouviu um insulto na Rutgers enquanto andava pela rua de mãos dadas com outro homem. Mas como Haas se sente tão à vontade como gay na Rutgers, e como aquele comentário destoava demais da recepção calorosa que ele teve, ele a ignorou.

“Eu estou feliz”, ele disse. “Eu estou em um lugar legal, então não importa.”

fonte: UOL

Distrito Federal: Estudante transexual da UnB ganha direito de usar nome social

Marcelo Zoby, de 22 anos, nasceu mulher, mas se reconhece como homem. Decisão tem caráter institucional e facilitará novos pedidos, diz universidade.

Marcelo ZobyO Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade de Brasília (UnB) aprovou na última quinta-feira (20) o pedido de um aluno transexual para ser identificado nos documentos internos da universidade, como carteiras de estudante, listas de chamada e crachás, com o nome que escolheu e usa há vários anos.

Estudante do segundo semestre do curso de ciência política, Marcelo Caetano da Costa Zoby, de 22 anos, nasceu mulher, mas se reconhece como homem. Ele deu entrada no pedido de uso do nome social em janeiro deste ano.

A decisão do conselho foi unânime. “A utilização do nome social visa promover, de fato, a igualdade prevista no artigo 5º da Constituição Federal de 1988”, argumentou em seu parecer o relator, professor Arthur Trindade Costa, do Departamento de Sociologia.

De acordo com a assessoria da UnB, apesar de a universidade já ter concedido a outros estudantes o direito de serem chamados por nomes sociais, desta vez a decisão foi institucionalizada, o que simplificará o atendimento de novas solicitações.

“Meu pedido não era exclusivamente pessoal, tinha caráter geral. Foi uma solicitação para regulamentação do uso do nome social entre os estudantes da universidade. É preciso que seja criada essa regulamentação para que outros alunos não tenham que percorrer todo esse caminho”, disse Marcelo Zoby ao G1.

A decisão é válida para documentos internos da UnB. Em documentos de interesse público, como histórico escolar, declarações, certificados e diplomas, o nome civil, que o estudante prefere não revelar, será mantido.

Constrangimentos
Marcelo Zoby disse que precisou trancar quatro matérias das sete em que estava matriculado no segundo semestre porque os professores se recusavam a chamá-lo pelo nome social.

“A justificativa deles é quase sempre burocrática. Alegam que o nome que consta na lista de presença das aulas não é mesmo pelo qual quero ser chamado. Mais de um já me disse que, se eu achasse ruim, deveria procurar os meus direitos em outro lugar”, afirmou à assessoria de imprensa da Universidade de Brasília.

Ao G1, ele afirmou que tentará recuperar o atraso causado pelo trancamento das disciplinas. “Não era negociável para eles, para mim também não era. Vou me esforçar, como tudo em minha vida, para recuperar o que ficou perdido pelo meio do caminho.”

O aluno disse que tem esperança de poder usar o nome social no próximo semestre, mas acredita que será difícil. “Ainda não sei como vai funcionar a parte prática da decisão. Gostaria muito que isso já estivesse resolvido para o próximo semestre, mas acredito que, por causa da burocracia e do retorno da greve, isso será improvável.”

A deliberação do Conselho Universitário em relação ao nome do aluno ainda precisa ser regulamentada, mas o relator disse acreditar que o procedimento será rápido.

fonte: G1

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