quarta-feira, 11 de maio de 2011

Em nota, CNBB diz que não reconhece família com união gay

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quarta-feira uma nota a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu, na última quinta-feira, a união estável entre casais homossexuais. A CNBB disse que respeita a decisão do Supremo, mas que "tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher". Confira a nota na íntegra:

"Nós, bispos do Brasil em Assembleia Geral, dos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.

A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358). As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos.

Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto, tem o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.

É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.

A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa. Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família."

STF decide a favor de união gay
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 5 de maio de 2011 pelo reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo. Todos os dez ministros aptos a votar foram favoráveis a estender a parceiros homossexuais direitos hoje previstos a casais heterossexuais - o ministro Dias Toffoli se declarou impedido de participar porque atuou como advogado-geral da União no caso e deu, no passado, parecer sobre o processo.

Com o julgamento, os magistrados abriram espaço para o direito a gays em união estável de terem acesso a herança e pensões alimentícia ou por morte, além do aval de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência. Após a decisão, os cartórios não deverão se recusar, por exemplo, a registrar um contrato de união estável homoafetiva, sob pena de serem acionados judicialmente. Itens como casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança, porém, não foram atestados pelo plenário.

fonte: Terra

Rio de Janeiro: Garoto de 13 anos tentou se matar por ser chamado de “mariquinha” na escola

A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro está investigando uma denúncia de bullying contra um menino de 13 anos, que teria tentado o suicídio na semana passada depois de ser agredido por colegas dentro da sala de aula, na Escola Municipal Rondon, em Realengo.

A vítima era alvo de deboche há vários meses e, depois de ser agredido verbalmente e fisicamente, saiu mais cedo do colégio, foi para a casa e tomou vários remédios controlados. O garoto teve uma parada cardíaca e está internado, em estado gravíssimo, num hospital particular.

Segundo a prefeitura do Rio, o menino é um ótimo aluno, com notas altas e, por isso, passou a ser chamado de “mariquinha” e “CDF”, além de receber agressões físicas.

fonte: Cena G

MEC libera kit anti-homofobia e 6 mil escolas de ensino médio receberão material ainda em 2011

Kit anti-homofobia do Ministério da Educação chegará às escolas no segundo semestre de 2011 com o nome “Escola sem Homofobia”

escola sem homofobiaO polêmico kit anti-homofobia do Ministério da Educação foi aprovado e vai ser distribuído para seis mil escolas de ensino médio da rede pública no segundo semestre.

O Kit conta com cinco vídeos que tratam da aceitação de colegas LGBT. Além dos vídeos, os professores receberão material de apoio sobre diversidade sexual para ser discutido em classe. O objetivo é diminuir os casos de bullying nas escolas e promover a tolerância. O diretor de cada colégio contemplado receberá uma carta para que ele apóie a iniciativa do Ministério. Cartazes de divulgação que devem ser afixados nos murais do colégio e seis boletins para distribuição aos alunos em sala de aula completam o material.

O Kit encontrou resistência de alguns políticos, em especial do Deputado Jair Bolsonaro. Mas também recebeu apoios consideráveis, como a aprovação total da UNESCO, o órgão da ONU dedicada a promover a educação no mundo.

Chamado “Escola sem homofobia”, o kit chegará a alunos de 14 a 18 anos e deve ser exibido em capítulos _um dia sobre gays, outro sobre lésbicas etc. No fim da aplicação, os alunos devem ter refletido sobre aceitarem as diferenças e evitar agressões e perseguições a colegas que assumem a homossexualidade, o que, segundo o Ministério, ajudaria a diminuir a frte evasão escolar observada na parcela LGBT da população.

Além da questão LGBT, o material “Escola sem homofobia” fala sobre prevenção à AIDS, violência sexual, masturbação e relações familiares e amorosas.

fonte: MixBrasil

Uganda: Parlamento tira da agenda discussão sobre lei que estabelece pena de morte para casos de homossexualismo

O Parlamento de Uganda parece ter desistido dos planos de debater a controversa lei que estabelece pena de morte para cassos de homossexualismo. A expectativa era que o texto fosse votado nesta quarta-feira - e provado facilmente -, mas foi retirado da agenda do Parlamento. Ainda não está claro, porém, se a discussão da lei foi adiada para a próxima sessão, ou se o autor do projeto terá que apresentar uma nova versão.

John Alimadi, um dos membros da Casa, disse nesta quarta-feira que o tema foi excluído da agenda após o clamor mundial contra a legislação.

Petições on-line dos grupos Avaaz e Allout - redes de ativistas para mobilização na Internet - reuniram mais de 1,4 milhão de assinaturas. A Anistia Internacional e o Human Rights Watch classificaram a legislação de extremamente alarmante. Um congressista americano disse que se a lei fosse aprovada, ele iria propor cortes na ajuda internacional destinada a Uganda.

O projeto de lei original estabelecia a pena capital para os homossexuais que fizessem sexo com portadores de deficiência, menores de 18 anos ou quando o acusado é HIV positivo. O autor da lei, David Bahati, do partido governista, disse, porém, que a nova versão não contém a pena de morte.

A legislação foi proposta no final de 2009, mas não havia sido debatida até a última sexta-feira.

No país africano, o homossexualismo já é crime, punido com grandes multas e com prisão perpétua. A proposta atual é de endurecer ainda mais as leis existentes. Se aprovada, a definição de homossexualismo será ampliada e o ato de promover a prática passa a ser punível com multa ou prisão.

Mas correspondentes dizem que é difícil condenar alguém por homossexualismo em Uganda devido à falta de evidências. Muitos que se declaram publicamente gays não foram levados à Justiça, já que admitir a preferência sexual não é considerado um crime.

fonte: Extra Online

Em vídeo, padre católico chama homossexuais para serem curados pela Igreja

Ninguém ama mais os homossexuais do que a Igreja Católica, diz padre

O padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior mantém um programa de televisão na internet, o “Parresía”, onde dá explicações sobre o cristianismo e em sua mais nova edição fala sobre a homossexualidade. Com voz mansa e simpática, o padre diz que a Igreja Católica ama os homossexuais, mas os separa dos que ele chama de gays - que são os militantes.

“Ninguém mais nesse País ama mais os homossexuais do que a Igreja”, garante Paulo Ricardo, completando ainda que “dentro da Igreja Católica não há lugar para a intolerância e nem para a discriminação do homossexual”. Comentando a decisão do STF em permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o religioso separa o “homossexual real” do gay.

O que separa um do outro, de acordo com ele, é que os gays têm “uma agenda política e uma ideologia”. Ainda segundo o padre, os gays formam uma turma “compacta, unida, treinada e subsidiada” que pretende “com sua ideologia acabar com o patrimônio moral e cultural do cristianismo”. Ele continua seu discurso dizendo ainda que pessoas que se envolvem com a militância acabam sempre se tornando drogadas, depressivas e portadoras do vírus HIV.

fonte: MixBrasil

Rio de Janeiro: Deputado Bolsonaro leva panfleto “antigay” a escolas

Na última segunda-feira (09), o mundalternativo já havia alertado sobre tal fato, e hoje foi a vez da Folha.com.

Jair Bolsonaro mandou imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos gays. O deputado federal eleito pelo PP do Rio está distribuindo o material em residências e escolas do Estado.

Um dos textos do impresso chega a associar a homossexualidade à pedofilia.

Bolsonaro não revelou quanto gastou, mas já disse que pretende repassar a conta para os cofres públicos: fala em incluir a despesa em sua verba de gabinete e pedir reembolso da Câmara.

cartilha antigay

"Emboscados"
"Apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas, alunos do 1º Grau, serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira", diz o folheto na primeira de suas quatro páginas.

Segundo a leitura de Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do governo cria de "cotas para professor gay", "batalhões policiais gays nos Estados", "Bolsa Gay" e "MST Gay".

Mas o principal alvo é o que o deputado chama de "kit gay", material didático antidiscriminação preparado pelo Ministério da Educação que será distribuído a escolas públicas. No material há filmes em que adolescentes descobrem que são gays.

"Querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual. Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC, na verdade incentiva a homossexualidade nas escolas públicas do 1º grau e torna nossos filhos presas fáceis para pedófilos", diz o panfleto do deputado.

O MEC diz que o material ainda está sob análise, mas deve ser distribuído no segundo semestre somente em escolas do ensino médio, cujos alunos têm 14 anos ou mais. O uso será opcional.

"Fundamentalistas"
O secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos, André Lázaro, e o presidente da ABGLT, Toni Reis, são citados no panfleto como "defensores do fundamentalismo homossexual".

Reis diz que, apesar da imunidade parlamentar, entrará com queixa-crime contra Bolsonaro, devido à afirmação de que ele estaria de casamento marcado com um homem casado com sua mãe.

Reis, cuja mãe já morreu, formalizou sua união estável anteontem. Seu parceiro jamais foi casado com ela, diz.

Já Lázaro disse que o deputado "usa de má-fé" ao criticar o kit anti-homofobia, pois sabe que ele não será distribuído a crianças de seis anos. "O kit não tem conotação de estímulo a comportamentos."

Lázaro descarta, porém, tomar medidas contra o deputado. "Nós, democratas, lutamos para que ele pudesse ter liberdade de opinar sobre os fatos, contrariamente à opinião dele, que defende a ditadura militar", afirmou.

fonte: Folha.com

Inglaterra: Empresa cria a camisinha de Viagra

camisinhaviagraUma empresa da Inglaterra criou um preservativo de Viagra.

O produto não serve apenas para quem tem problemas de ereção, mas também para os homens que não conseguem manter a ereção com o preservativo. Segundo os fabricantes, a nova camisinha tem um gel que facilita o fluxo sanguíneo no pênis e melhora a performance na cama.

A expectativa é de que o produto chegue ao mercado no ano que vem.

fonte: Cena G

Estados Unidos: Documentário sobre mudança de sexo de filho de Cher estreia na TV

Chaz 2O documentário "Becoming Chaz", que ilustra a transformação de Chaz Bono, filho de Cher, num homem, estreia nesta terça (10) no canal da apresentadora Oprah Winfrey. Chaz tem divulgado o flime em vários programas da televisão americana.

"Por volta de 2001, comecei a analisar as lésbicas. Comecei a perceber que, mesmo agindo ou se vestindo de forma masculina, como butch, as mulheres ainda tinham uma forte identidade feminina que eu nunca tive", disse Chaz ao programa "Nightline" da rede de TV ABC.

Embora tenha se espelhado em vários transexuais que viu na mídia, Chaz pensava na cirurgia de mudança de sexo como último recurso. "Eu pensei: 'as pessoas trans estão muito pior do que eu'. É por isso que eles estão dispostos a arriscar tudo para ser quem são. Mas quanto mais velho eu ficava, mais difícil era encarar o meu corpo", afirmou.

Abaixo você confere parte da entrevista de Chaz e trechos do seu documentário. Nas imagens é possível ver Chaz quando criança, uma simpática menina loirinha ao lado da mãe famosa.

fonte: A Capa

Pernambuco: Orgia gay do Recife nos anos 60 é revelada em livro

Diário de escritor argentino narra o que chamou de Estados Unidos do Fogo

livroorgiarecife"A cor escura dos nordestinos me atrai como um abismo" definia assim os negros do Recife dos anos de 1960, quando o escritor e professor de teatro Túlio Carella trocou Buenos Aires pela capital pernambucana.

Aqui chegando, por convite do teatrólogo Hermilo Borba Filho, Carella entregou-se à atividade acadêmica, mas também a uma vida sexual intensa vivida na área central da cidade cheia de aventuras sexuais principalmente com homens.

Negros operários e homens rudes viviam encontros sexuais com o escritor argentino ocorridos no coração da cidade. Mais do que viver intensamente essa realidade, Carella registrou tudo em seus diários que foram transformados no livro Orgia pelo próprio com edição esgotada e que, agora, é publicado novamente pela Opera Prima Editorial (R$ 64,00).

Os atrativos que encontrou no Recife para seu deleite próprio ele definiu como "a brasa que arde como um fogo maravilhoso e perdurável". A paixão pelo país do povo quente decidiu chamar de "Estados Unidos do Fogo".

fonte: Toda Forma de Amor

Rio de Janeiro: Prefeitura lança campanha para atrair turistas gays

Rio de JaneiroA cidade do Rio de Janeiro investe alto para atrair turistas gays, e agora está direcionada para os extrangeiros.

A Riotur e a Coordenadoria para Diversidade Sexual da Prefeitura da cidade lançaram nesta terça-feira (10) a campanha "Come to live the Rio sensation" na ILGTA, maior feira deturismo gay do mundo, que acontece em Fort Lauderdale, na Flórida.

Segundo dados, os gays consomem 30% a mais do que os héteros nos destinos turísticos.

fonte: Cena G

Minas Gerais: Gays são espancados em presídio, diz documento

Relatório do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, do governo estadual, diz que presos apanham porque são homossexuais

Relatório do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (Conedh) de Minas Gerais, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Defesa Social, aponta que presos homossexuais foram espancados por um grupo de elite de agentes de um presídio de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As agressões, relataram os presos, aconteceram em dezembro do ano passado e no mês de abril deste ano.

O frei Gilvander Luis Moreira, integrante do conselho, esteve no presídio metropolitano da cidade para apurar denúncias de violação de direitos humanos. A ala 1 do presídio, conhecida como ala dos homossexuais, possui 59 detentos distribuídos em 19 celas. Ao todo, o local possui 1395 presos. A a capacidade é de 1462.

“Em janeiro recebemos a denúncia e em fevereiro fui lá e participei da investigação. Parece que lá é o único presídio que tem uma ala especial para homossexuais, o que é positivo. Homossexual sofre no presídio porque passa a ser a mulher de todos. O problema é a infraestrutura e o gerenciamento. Precisamos formar melhor os agentes penitenciários, porque muitos têm preconceito. A pena do homossexual acaba duplicada, pois ele é tachado de criminoso e imoral”, afirma o frei.

Os espancamentos
O iG teve acesso ao relatório elaborado pela Conedh em 11 de abril deste ano. O documento contém relatos de detentos da ala 1, de que agentes penitenciários do Grupo de Intervenções Táticas (GIT) entraram nas celas, no dia 23 de dezembro de 2010, e espancaram seis homens. “Ho ho ho, papai noel chegou”, ironizaram os agressores ao chegar nas celas, conforme os depoimentos. O GIT, aponta o relatório, é uma espécie de tropa de elite dos agentes penitenciários e só é chamado no presídio em casos complicados, como uma rebelião, por exemplo. Não há referência, no relatório, sobre os motivos pelos quais eles foram à ala.

Os depoimentos indicam ainda que os agentes utilizaram ferros de aproximadamente 50 centímetros de comprimento para espancar seis presos das celas 14 e 15. Depois de darem tapas na cara, socos, chutes e pauladas com as barras de ferro, os integrantes do GIT ainda teriam feito ameaças para não serem denunciados. Eles também teriam usado spray de pimenta na ação.

O caso chegou ao Conedh porque um dos agredidos se cortou com intenção de ter um contato direto com a diretoria de ressocialização e relatar os fatos. Além do caso em dezembro de 2010, a Conedh também teve informações de que detentos da ala 1, transferidos no mês de abril deste ano, foram agredidos por agentes penitenciários. Como o presídio não está superlotado, há suspeitas de que eles teriam sofrido algum tipo de retaliação por denunciar as agressões.

Procurada pelo iG a Secretaria de Estado de Defesa Social, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que a corregedoria está apurando o caso, mas não informou qual o prazo para confirmar ou não as informações do relatório da Conedh. Confirmadas as agressões, os servidores receberão punições que vão desde sanções administrativas disciplinares até a exoneração, informou também a assessoria de imprensa da secretaria.

fonte: Último Segundo

Estados Unidos: Igreja Presbiteriana permite ministros homossexuais

A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos decidiu permitir que gays e lésbicas sejam ordenados ministros ou líderes laicos, tornando-se assim a quarta igreja americana protestante a aceitar sacerdotes homossexuais.

A decisão foi tomada em uma votação ontem, que pôs fim um debate de três décadas lançado por um grupo de religiosos no Estado de Minnesota, segundo o jornal americano "Los Angeles Times".

As igrejas Episcopal, Evangélicas Luteranas e Unida de Cristo já permitiam aos homossexuais servir abertamente como ministros e líderes laicos.

Porém, a decisão permite que as organizações regionais da Igreja Presbiteriana decidam a questão em suas respectivas áreas.

'Este é um momento importante na comunhão cristã', disse Michael Adee, um presbiteriano que dirige uma organização que lutou pela ordenação dos homossexuais

'Alegro-me que os presbiterianos estejam focando no mais importante, fé e caráter, não no estado civil de uma pessoa ou sua orientação sexual', disse ele ao Los Angeles Times.

O primeiro passo para a decisão ocorreu com a mudança da constituição da Igreja Presbiteriana, aprovada no ano passado pela Assembleia Geral da igreja.

Mas, a mudança precisava ser ratificadas por uma maioria de 173 organizações regionais conhecidas como presbitérios. Essa maioria foi alcançada ontem.

A votação reflete a mudança de atitude dos americanos nos últimos anos, que cada vez mais apoiam a integração de homossexuais em instituições que os vetaram por muitos anos, como a as igrejas e as Forças Armadas.

Linda Fleming, diácona da Igreja Presbiteriana de Know, na Califórnia, disse estar entre os que mudaram de opinião. 'Finalmente decidi aos 63 anos que é inevitável", disse..

Outro exemplo de mudança nas instituições foi a derrubada da lei conhecida como "Don't Ask, Don't Tell" (não pergunte, não diga) que desde 1993 impedia militares homossexuais de revelarem publicamente sua orientação sexual.

fonte: Folha.com

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