quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ministra dos Direitos Humanos cobra aprovação do PLC após agressão a jovem gay em São Paulo

Ministra Maria do RosárioO ataque contra o jovem André Cardoso Bailera, ocorrido na última segunda-feira, 3 de dezembro, em São Paulo, não passou batido pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. Titular da pasta, a ministra Maria do Rosário cobrou nesta quarta-feira, 5 de dezembro, a aprovação do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia em todo o Brasil.

> Gay sofre ataque homofóbico e agressor dispara: "Apanhou de besta"

Em sua conta no Twitter, a ministra disse que “O Brasil precisa votar o Plc122. A homofobia é crime. E por favor, não enviem msgens preconceituosas e ódio. Tal ato só nos faz trabalhar +”. Em outro tweet, Maria do Rosário diz também que “Não é correto policia descartar homofobia na agressão ao estudante, ontem em SP. Crimes de ódio ñ são + invisíveis, falta acabar impunidade”.

fonte: MixBrasil

"Achei que fosse morrer", diz gay espancado em São Paulo

André Cardoso Baliera 02Como o mundalternativo noticio, o empresário Bruno Portieri, de 25 anos, e o personal trainer Diego Mosca, de 29 anos, foram detidos em flagrante na última segunda-feira (3) após espancarem o bancário e estudante de Direito, André Cardoso Baliera.

> Gay sofre ataque homofóbico e agressor dispara: "Apanhou de besta"

Após ouvir as testemunhas, a polícia considerou que a dupla tentou matar o jovem. Os dois foram então indiciados por tentativa de homicídio. Bruno e Diego permaneceram desde a noite da segunda na carceragem do 91º Distrito Policial de São Paulo. Nessa quarta (5), os agressores devem ser transferidos para um Centro de Detenção Provisória.

André Cardoso Baliera passava a pé pela avenida Henrique Schaumann, no bairro de Pinheiros, por volta das 19 horas de segunda, quando Bruno e Diego começaram a ofendê-lo com xingamentos homofóbicos enquanto estavam com o carro parado no semáforo.

"Está olhando o que seu viado? Segue seu rumo sua bicha", disse Bruno para o estudante, que revidou as ofensas. Os dois então desceram do carro e partiram para cima de André.

"Fiquei muito assustado. Fiz menção de que ia pegar uma pedra e o Diego entrou na história. Ele começou a me bater feito um animal. Me lembro de pensar: 'É agora que acabou. Morri'", contou André para o jornal "Estado de S.Paulo".

O estudante diz que não consegue entender tamanha agressividade. "Não sei dizer o que leva duas pessoas aparentemente bem de vida, jovens, a entrarem com o carro na contramão e atentarem contra a vida de alguém que só queria chegar em casa. Que fúria é essa que faz um cara que deve ter tido todas as oportunidades do mundo a bater em outra pessoa de forma tão agressiva? Por que a minha existência provoca uma fúria tão desumana?", questionou a vítima.

André cursa o último ano de Direito na USP. Na faculdade, ajudou a criar o Grupo de Estudos sobre Direito e Sexualidade (Geds). Também trabalhou no Centro de Combate à Homofobia da Prefeitura de São Paulo.

fonte: A Capa

Empresa detentora da Oi terá que indenizar funcionária lésbica em R$ 20 mil por discriminação

telemarA Justiça de Belo Horizonte condenou a Telemar, detentora da empresa de telefonia Oi, a indenizar em R$ 20 mil uma operadora de telemarketing por discriminação sexual.

A funcionária, que é lésbica, alegou que era perseguida por dois supervisores e impedida de fazer horas extras devido a sua orientação sexual. Por vezes, a operadora era chamada ironicamente de "namoradinha" de outra funcionária e era obrigada a sentar longe da colega de trabalho "para não atrapalhar a sua namoradinha".

Os supervisores diziam ainda que "lésbica não tem direito a fazer hora extraordinária", o que virou motivo para o deboche de outros funcionários.

A Vara do Trabalho de Belo Horizonte acatou as denúncias e constatou que a mulher tinha razão depois de ouvir o depoimento de uma testemunha.

No início, a indenização seria de R$ 5 mil, a ser paga pela Contax e pela Oi em conjunto. As empresas recorreram da decisão ao Tribunal Regional da 3ª Região, alegando que as acusações não foram comprovadas, enquanto a trabalhadora pedia para que o valor fosse elevado para R$ 50 mil.

A vitória, por fim, foi da funcionária. O tribunal, então, elevou o valor da indenização por danos morais para R$ 20 mil.

"Ficou demonstrado o abuso de direito do empregador, com constrangimento e abalo moral da empregada", declarou o ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator da ação.

fonte: Dykerama

Participante que ficou pelado na "Fazenda de Verão" chama gay de "nojo" e é expulso do reality

Lucas Barreto 01

Lucas Barreto foi expulso da primeira edição da "Fazenda de Verão". O moço havia entrado no reality na madrugada da última quarta (28) e já chegou causando na competição.

> Participante do reality "Fazenda de Verão" toma banho pelado e causa alvoroço na casa

O carioca tomou banho pelado e causou alvoroço entre os outros participantes. Desde então, Lucas pegou pesado e demonstrou um comportamento agressivo, que foi considerado pela produção do programa incompatível com a atração.

Lucas proferiu ofensas aos demais participantes, se envolveu em brigas e se mostrou extremamente machista e preconceituoso.

Lucas Barreto 02Uma de suas vítimas foi o empresário Haysam Ali, o gay assumido do reality. "Você é um nojo. De todos aqui eu acho que você é o pior", disse Lucas para Haysam. O empresário comentou com os colegas que não estava aguentando a pressão imposta por Lucas e tinha pensado em abandonar o jogo.

Lucas também foi flagrado falando sozinho por diversas vezes e chegou a ser chamado de louco por vários participantes. Seu temperamento explosivo acabou o levando para fora do programa. Abaixo você confere um vídeo com os momentos mais polêmicos do jovem na "Fazenda de Verão".

Para quem não lembra, ou na sabe, ele foi capa da edição 153 da revista G, em 2010. Veja o ensaio do rapaz no G Online.

fonte: A Capa

Israel: Apesar do país proibir o casamento gay, juiz concede divóricio a casal de homossexuais

Uzi Even e Amit KamaEm decisão inédita, o Estado de Israel deu permissão para um casal gay se divorciar. Uma decisão contraditória, já que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não possui legalidade no país.

O juiz Yehezkel Eliyahu, da Vara de família Ramat Gan, na região de Tel Aviv, concedeu o divórcio a Uzi Even, de 72 anos, e seu parceiro há 23 anos, Amit Kama, 52. Os dois se casaram em Toronto em 2004 e conseguiram o reconhecimento em Israel com base numa decisão da Suprema Corte, de 2006, que reconheceu casamentos entre pessoas do mesmo sexo realizados fora do país.

Segundo Judith Meisels, advogada do casal, o Ministério do Interior ainda pode ser vetar a decisão, mas o processo provavelmente teria que passar pela Justiça. Especialistas legais enxergam o acontecimento como um precedente para os direitos dos gays. Em um país cujas tradições familiares são fortes e cortes religiosas supervisionam casamentos, divórcios e enterros, a iniciativa mostra uma mudança de postura e maturidade das instituições de poder.

fonte: MixBrasil

Colombia: Senado aprova projeto que legaliza casamento igualitário

O Senado colombiano aprovou, por 10 votos a favor e quatro contra, na última terça-feira, 4 de dezembro, o projeto de lei que institui o casamento entre pessoas do mesmo sexo no país.

A proposta teve sucesso na primeira etapa das quatro discussões. De autoria do senador Armando Benedetti, em resposta à exigência do Tribunal Constitucional da Colômbia do Congresso em legislar sobre o tema até julho de 2013, a iniciativa estabelece as mesmas regras para que um casal do mesmo sexo possa se casar.

O projeto tem que ser ainda analisado e votado pelo plenário do Senado e discutido pela Câmara dos Deputados, antes de ser definitivamente aprovado.

fonte: MixBrasil

Estados Unidos: Pesquisa aponta crescimento de apoio ao casamento gay

A pesquisa também registra uma maioria a favor da legalização da maconha

legalize loveO apoio ao casamento gay nos Estados Unidos está crescendo, segundo pesquisa realizada pela Quinnipiac University (Connecticut), que também registra uma maioria a favor da legalização da maconha.

Quarenta e oito por cento dos entrevistados por telefone disseram apoiar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em alta na comparação com os 36% que responderam afirmativamente quando a pesquisa Quinnipiac foi feita em 2008.

Por outro lado, 46% se opõem, contra os 55% em 2008.

Entre os católicos brancos, o apoio alcançou 49%, apesar da forte oposição da Conferência de Episcopal católica dos Estados Unidos ao casamento entre gays ou lésbicas.

A pesquisa é publicada antes da decisão que deve tomar a Suprema Corte de Justiça, provavelmente na sexta-feira, sobre a constitucionalidade dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, que é legal em nove estados da União, mas não é reconhecido pela lei federal.

A pesquisa também indica que 51% dos americanos acham que a maconha deve ser legalizada, enquanto 44% são contrários. O apoio é maior entre os homens e a faixa etária de 18 a 29 anos.

Esta é a primeira vez que a Universidade de Quinnipiac faz esta pergunta e, dada a tendência registrada, a legalização da maconha parece apenas uma questão de tempo, segundo Peter Brown, diretor adjunto do Instituto de Pesquisas da QU.

Foram entrevistados 1.949 eleitores registrados de 28 de novembro a 3 de dezembro, com uma margem de erro de 2,2 pontos.

fonte: Exame.com

Pará: Ex-soldado do exército mata namorada travesti por ciúmes e é preso

Gleyson Charles Araújo BarreiroNa terça-feira (04), em Belém, o ex-soldado do exército Gleyson Charles Araújo Barreiro, de 23 anos, foi preso por matar a travesti “Raika”, de 18 anos, com nome de registro Emerson Moraes Costa.

De acordo com a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará, o ex-militar matinha um relacionamento com a vítima e cometeu o crime por ciúmes. As investigações mostraram uma filmagem de uma câmera de segurança, onde o acusado sai de um táxi junto com a vítima, momento antes do assassinato.

Segundo o delegado Gilvandro Furtado, houve uma reconstituição dos passos de Raika, além de depoimentos de testemunhas, para se chegar a prisão do ex-soldado.

Em declaração à Polícia Civil, Gleyson Charles admitiu ter tido um envolvimento com a vítima, mas afirmou que o namoro acabou em 2011. Segundo o acusado, Raika teria se apaixonado por outro homem.

O ex-soldado deverá aguardar no Sistema Penitenciário enquanto a equipe da Divisão de Homicídios prossegue com as investigações.

fonte: A Capa

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