terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reino Unido: Pesquisa mostra que gays e lésbicas estão se assumindo mais cedo

Uma pesquisa realizada pelo grupo Stonewall de direitos gays descobriu que a idade de "sair do armário" caiu bastante no Reino Unido nos últimos 20 anos.

De acordo com a pesquisa, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros nascidos no Reino Unido estão saindo do armário, em média, aos 17 anos. A mesma pesquisa constatou que os gays que hoje têm 60 anos só se assumiram por volta dos 37, os que estão na faixa dos 30 assumiram por volta dos 21. E os que têm entre 18 e 34 anos já se assumiram aos 17.

A pesquisa foi realizada através de sites de relacionamento na internet. Uma das pesquisadoras do Stonewall acredita que as pessoas estão se assumindo mais cedo devido à crescente visibilidade da comunidade LGBT na TV e na vida pública.

"As pessoas mais velhas não tinham essa linguagem, ou talvez não vissem outras pessoas com quem se identificassem", disse Ruth Hunt, coordenadora da pesquisa, ao jornal inglês "The Guardian". "O que vemos hoje é a explosão de modelos, de exemplos, de pessoas falando sobre ser gay, então fica mais fácil associar o que você sente com algo que se pode ver".

fonte: A Capa

A Fazenda: Arrependido de briga com Nany, Dudu faz apelo ao público gay

Dudu PelizzariDudu Pelizzari brigou feio com a drag queen Nany People em “A Fazenda 3”. Com a cabeça quente, ele disse coisas fortes para a humorista.

Durante o bate-boca, o rapaz chegou a dizer que não precisava se vestir de mulher e falar palavrões para fazer sucesso, fazendo pouco caso do trabalho de Nany.

Dudu disse ter "alguns arrependimentos", mas que sua atitude foi justificada.

- Eu me arrependo de algumas coisas que eu falei pra ela, mas ela já tinha me ofendido muito antes.

Dudu ainda aproveitou a conversa para fazer um apelo ao público gay.

- Acho uma injustiça se o público gay ficar com uma imagem errada de mim. Na verdade, no começo de A Fazenda, eu fui o único homem que conviveu com a Nany normalmente, os outros homens da casa ficaram meio afastados. Então, não tem por que inventar essa história de eu ser homofóbico. Isso não tem nada a ver.

fonte: Cena G

A cada dois dias, um homossexual é assassinado no Brasil, diz associação

Rio de Janeiro registra 600 denúncias de agressão em um ano

Os incidentes envolvendo um estudante do Rio de Janeiro, baleado após a 15ª Parada do Orgulho Gay, e dois rapazes que apanharam de adolescentes na avenida Paulista, em São Paulo –ambos no último fim de semana–, reacendeu o debate sobre os direitos civis dos homossexuais.

Segundo os últimos dados do Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais (LGBT), publicado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) e divulgado em março deste ano, foram registradas 387 mortes em todo o território brasileiro nos últimos dois anos –média aproximada de um crime a cada dois dias –, um crescimento de aproximadamente 54% em relação ao biênio 2006-2007.

O Rio de Janeiro, em 2009, registrou oito óbitos. Bahia e Paraná ocuparam o topo da lista com 25 assassinatos cada Estado.

Desde o ano passado, entretanto, as delegacias do Rio de Janeiro contêm a opção “homofobia” nos boletins de ocorrência como motivação de crimes. Com isso, o Rio se tornou o primeiro Estado a sistematizar dados oficiais de violência contra os homossexuais. Além disso, foi criado um Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT, presidido pelo superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos do governo estadual, Cláudio Nascimento.

Segundo Nascimento, o Disque Cidadania Homossexual [0800 023 4567] registrou de julho deste ano até agora mais de 1.500 denúncias de discriminação –estima-se um índice de 2.000 denúncias só em 2009. Já em relação aos casos de agressão, foram computadas 600 denúncias nos últimos 12 meses feitas à polícia e a instituições de defesa dos Direitos Humanos. O levantamento é do programa Rio Sem Homofobia, do governo estadual.

Preconceito nas favelas
Outro levantamento, feito pela ONG Conexão G, sediada no complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense, mostra que diariamente pelo menos um homossexual é vítima de agressão nas comunidades carentes da cidade. Gays, lésbicas e travestis são espancados, ameaçados de estupro e até expulsos das favelas onde moram.

Para o presidente do Grupo Arco-Íris, Julio Moreira, os homossexuais que são agredidos nas favelas não denunciam os crimes em razão do temor por represálias de traficantes ou milicianos.

“O preconceito contra os homossexuais está, neste caso, associado a outros preconceitos existentes no contexto da favela. Existe uma lógica social diferenciada em relação ao ‘asfalto’. Muitas vezes, o homossexual tem que se adaptar para poder sobreviver. A gente sabe de relatos, mas ainda não há dados concretos. Muitos que vivem em comunidades não denunciam por temerem represálias”, diz.

Lei contra homofobia
Uma lei específica de criminalização da homofobia é a principal reivindicação dos grupos que atuam na defesa dos direitos dos homossexuais.
“A homofobia é uma questão real; é uma chaga social que precisa ser sanada. Necessitamos o quanto antes que o projeto de lei (122/06) que criminaliza a homofobia no país seja aprovado pelo Senado Federal. Precisamos de políticas públicas que fomentem a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e combatam à homofobia, principalmente no âmbito da educação, a fim de que novas gerações mais plurais e respeitosas nasçam com novas perspectivas em relação à diferença”, manifestou-se o Grupo Arco-Íris em nota oficial.

Para Julio Moreira, as iniciativas públicas e a instância legislativa precisam “progredir de forma integrada”. “As iniciativas públicas e a legislação são dependentes. Uma lei não funciona se não for amparada por políticas públicas. Assim como existe uma lei dando amparo ao racismo, causando discussão na sociedade sobre esse tipo de preconceito, nós também precisamos de uma legislação que nos ampare."

O Conselho Estadual LGBT entende que a aprovação da lei é fundamental para a garantia dos direitos civis, assim como o reconhecimento da união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Nesta quarta-feira (17), vários grupos de defesa dos homossexuais participarão de um Fórum LGBT para definir uma agenda de manifestações. A primeira deve ser uma passeata em Ipanema, na zona sul do Rio.

“Muitos setores conservadores não querem esse debate, pensam que afronta tradições religiosas. Nós não estamos falando de religião e sim de direitos humanos, do direito à vida. Precisamos ampliar o debate, que abrange tanto a questão do respeito ao próximo quanto os conceitos básicos da constituição. A homofobia atinge a todos os cidadãos, não somente os homossexuais”, ressalta Moreira.

fonte: UOL

Estados Unidos: 13 são presos em protesto por gays nas Forças Armadas

Manifestantes se algemaram às grades da Casa Branca

euaprotestocasabrancagaysexercitoAlgemados às grades da Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos, ativistas e militares aposentados acabram detidos no protesto que pediu o fim da proibição de gays nas Forças Armadas. A manifestação aconteceu na segunda-feira, dia 15.

O ato foi para pressionar o Senado a tomar uma posição sobre a norma e ainda para pedir ao presidente Barack Obama que cumpra com o que prometeu durante a campanha.

Entre os manifestantes estavam 5 militares veteranos que participaram da manifestação usando a farda militar.

Aos mesmo tempo que eles protestavam, o Congresso se reunia para debater a polícia do "Don´t Ask, Don´t Tell" que não permite gays assumidos no serviço militar dos Estados Unidos.

fonte: Toda Forma de Amor

Roraima: Justiça permite adoção de criança por casal gay

justica roraimaEm Roraima, o instrutor de cursos Múcio Rosendo da Silva e seu companheiro Alexandre Lúcio de Faria ganharam o direito à adoção de uma menina que foi entregue pela mãe ao casal com nove meses de idade. Hoje, a criança tem dois anos.

A guarda foi concedida pelo Tribunal de Justiça de Roraima através do Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Boa Vista. O pedido de adoção foi feito por meio da Defensoria Pública há cerca de um ano.

A mãe biológica prestou declarações no Juizado permitindo a adoção de sua filha pelo casal. "Ficou demonstrado que os dois [Múcio e Alexandre] formam uma entidade familiar estável e também está claro que o ambiente familiar proporcionado por eles é saudável", afirmou o promotor de justiça Márcio Rosa da Silva.

fonte: A Capa

A Fazenda: Sérgio Abreu se irrita com comentários sobre suposta homossexualidade

Ator não gosta dos comentários de que seria gay, em A Fazenda

Sérgio AbreuParticipante do reality show A Fazenda, o ator Sérgio Abreu ficou incomodado com os comentários de que seria gay. Ele, que interpretou um personagem homossexual na novela Paraíso Tropical, reclamou com Ana Carolina Dias, Melancia e Lisi, que não gostou nada da insinuação de Carlos Carrasco (esse sim gay assumido) de que ele gostava de pessoas do mesmo sexo.

Depois da reclamação, o ator fez massagem em Ana Carolina e acabou tendo a sexualidade também questionada por elas. “Olha aqui, vocês me respeitem com essa palhaçada”, declarou. Luiza, que é da equipe de Sérgio, disse que ele é bem resolvido com sua sexualidade. Já Carrasco se justificou dizendo que foi o próprio ator que começou a conversa.

No programa Hoje em Dia, da Record, a namorada de Sérgio Abreu até apareceu há algumas semanas para provar de que ele teria mesmo uma namorada. Quando soube da notícia, o ator Dudu Pelizzari, que estava presente no programa de segunda-feira, 15, declarou: “NamoradA?”, trazendo risos dos apresentadores.

fonte: MixBrasil

Rio de Janeiro: Polícia volta ao local em que jovem foi baleado após Parada Gay

Agentes estão no Parque Garota de Ipanema, na Zona Sul. Adolescente disse que foi humilhado e agredido antes dos disparos.

Policiais civis do Grupo de Investigação Complementar (GIC) da 14ª DP (Leblon) saíram em diligência no fim da manhã desta terça feira (16) no Parque Garota de Ipanema, em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O objetivo é buscar pistas e informações que ajudem nas investigações do caso do estudante de 19 anos baleado na noite de domingo (14), no Arpoador, na Zona Sul do Rio, após a 15ª Parada do Orgulho Gay, em Copacabana.

Na segunda-feira (15), ele contou que foi humilhado e agredido por um grupo de três homens no Parque Garota de Ipanema, momentos antes dos disparos.

Como foi
“Começaram a ofender, xingar, dizendo que, se pudessem, eles mesmos matariam cada um de nós com as próprias mãos, porque é uma ‘raça desgraçada’ e tal... humilhar, bater entre outras coisas. Foi quando um deles me empurrou no chão e atirou. Eu caí sentado e ele atirou na minha barriga", disse.

Ele contou, ainda, que estava com amigos no parque. Segundo ele, o grupo foi abordado pelos homens que se identificaram como militares e usavam fardas camufladas. Um deles tinha uma pistola.

O rapaz prestou logo após deixar o Hospital Miguel Couto, no Leblon, também na Zona Sul, onde estava internado. A bala não atingiu nenhum órgão vital do rapaz, que fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

Polícia Civil abriu inquérito
A Polícia Civil abriu inquérito por tentativa de homicídio e vai também apurar a denúncia de crime de preconceito. O delegado responsável pelo caso informou que já encaminhou um ofício para o comando do Forte de Copacabana, que fica ao lado do Parque Garota de Ipanema. Na próxima quinta (18), ele quer ouvir todos os militares que estavam de plantão na noite do crime.

Estou arrasada sinceramente com essa situação"

Viviane, mãe da vítima

A vítima também foi convocada para tentar reconhecer o autor do disparo. Segundo o delegado, dois oficiais compareceram à delegacia representando o Exército nesta tarde e prometeram colaborar com as investigações.

'É revoltante', diz mãe de vítima
A violência do episódio revoltou os pais do estudante: “Eu aceito meu filho como ele é. Para mim é péssimo, é revoltante. Estou arrasada sinceramente com essa situação”, declarou a mãe.

“É um sentimento muito ruim de desconforto, de falta de confiança em quem deveria estar protegendo a população. São soldados treinados que deveriam de certa forma dar uma segurança. Acho que é um preconceito muito grande", destacou o pai do jovem.

Exército nega envolvimento de soldados
O Comando Militar do Leste (CML) divulgou uma nota oficial, na manhã de segunda, em que nega que um militar tenha atirado contra o estudante. O CML afirma que não há registros de disparos por militares na data do crime e que o local não está sob a administração do Forte de Copacabana.

A Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos disse que mandou ofício ao comando do Forte de Copacabana pedindo a lista com a escala e fotos de todos os militares que estavam trabalhando ontem. De acordo com o superintendente da secretaria, Cláudio Nascimento, o oficial dia do forte, responsável pela escala de trabalho, também vai ser interrogado.

fonte: G1

São Paulo: Governo do estado inicia mutirão de testes HIV

aids_hiv_03A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo iniciou nesta terça-feira um mutirão de testes gratuitos de HIV, que serão realizados em todo o Estado. A previsão do governo estadual é que a campanha "Fique Sabendo" consiga realizar cerca de 120 mil exames até o dia 1ª de dezembro, dos quais 20 mil serão testes rápidos, com resultados em cerca de 15 minutos.

Para coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Clara Gianna, o mutirão é essencial para toda a população com vida sexual ativa. "É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste, para descobrirem se são ou não portadora do vírus HIV e, em caso de positividade, iniciarem imediatamente o acompanhamento médico", explicou.

De acordo com a Secretaria da Saúde, mais de 460 municípios aderiram à campanha, num total de 3,5 mil unidades de saúde. Ao todo foram mobilizados para a ação cerca de 40 mil profissionais de saúde de diferentes áreas, entre enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de laboratório.

fonte: Terra

São Paulo: Vigilante é assaltado e agredido por travesti

O vigilante Osvaldo Ricardo Zuim, 34 anos, foi assaltado por um travesti nesta terça-feira (16), no Centro de Ribeirão Preto (SP).

De acordo com boletim de ocorrência, o vigilante trabalhava em um posto de combustível localizado na rua Saldanha Marinho, quando foi abordado pelo travesti, que queria fazer um programa.

Como Zuim recusou, o travesti o ameaçou com um punhal, para que ele entregasse o celular. O vigilante foi agredido no braço e na mão direita, antes de entregar o objeto. O travesti fugiu a pé.

fonte: Cena G

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