segunda-feira, 26 de abril de 2010

Fãs abandonam show de Whitney Houston em Londres

Whitney Houston Whitney Houston decepcionou seus fãs mais uma vez. Os londrinos que foram ver a cantora no O2 Arena na noite deste domingo tiveram uma má surpresa ao encontrar uma Whitney rouca e apática.

De acordo com o jornal britânico "Evening Standard", milhares de espectadores deixaram o local muito antes do show acabar, indignados com a performance da artista.

Em um vídeo divulgado há pouco no YouTube, percebe-se a dificuldade de Whitney em cantar seu grande sucesso, a música "I Will Always Love You".

De acordo com o autor do vídeo, alguns seguranças tentaram impedir os fãs de gravar o show e comentou: "Que desperdício de 110 libras por ingresso". Cada entrada custava no mínimo 85 libras (cerca de R$ 230).

Whitney foi hospitalizada no início do mês com uma infecção nas vias aéreas, já tratada.

De acordo com o jornal britânico, a cantora atribuiu o baixo desempenho ao forte ar condicionado do local.

fonte: Cifra Club News

Decisão do STJ pode favorecer adoção de crianças por gays

Adoção de crianças por casais homossexuais será discutuda no STJ nesta terça-feira

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai tomar uma decisão que poderá dar novo rumo à adoção de filhos por casais homossexuais. O Tribunal pode manter o registro de duas crianças como filhos de um casal de lésbicas de Bagé, Rio Grande do Sul. Caso o nome das duas mães seja mantido no registro, já autorizado pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ) em 2006, isso criará um antecedente para ações semelhantes. Hoje os tribunais costumam registrar crianças no nome de um membro do casal homossexual e não dos dois já que a lei brasileira permite que pessoas solteiras adotem crianças.

Em 2006, por unanimidade, o tribunal gaúcho permitiu que um casal de mulheres registrassem duas crianças, uma decisão inédita até então. O Ministério Público discordou da medida e apresentou recurso. Para o órgão, uma união entre duas mulheres não configura entidade familiar. A votação final no STJ deve acontecer nesta terça-feira, 27.

O casal vive junto desde 1998.

fonte: Mix Brasil

Maria Gadú fala sobre suposto affair com Luiza Possi

Em coletiva de imprensa, Gadú afirma que o jeito de se vestir gera comentários

Maria Gadú A cantora Maria Gadú resolveu desmentir mais uma vez o suposto affair com Luiza Possi e garantiu serem apenas amigas. “É complicado uma amizade entre duas meninas, sendo que tenho essa cara”, disse ela com bom humor, referindo-se ao jeito masculino que se veste.

No show beneficente “Com você pela Vida”, em prol da Fundação do Câncer, no último domingo, 25, as cantoras participaram juntas, mas não chegaram a ser fotografadas lado a lado. “A gente é amiga, colega de trabalho. Se eu fosse ligar para tudo que dizem de mim...”, desconversou Luiza.

Gadú chegou a dizer que também tem amizade com homens famosos, mas que nunca cogitam uma aproximação maior. “Tenho vários amigos homens, mas ninguém diria que estou ficando com o Dado, por exemplo. É mais fácil criar polêmica”.

Luiza Possi Recentemente surgiram rumores de que elas haviam brigado, principalmente após o cancelamento da gravação do programa Altas Horas, mas as cantoras garantiram não ter havido qualquer tipo de desavença. “Luiza teve que desmarcar a gravação porque vai ter que viajar. Eu e ela não brigamos, continuamos com a mesma amizade de sempre”, completou.

E foi por outro compromisso que Luiza não participou da coletiva, nem encontrou Maria Gadú após o show.

fonte: Mix Brasil

Britney Spears poderá ser homenageada em "Glee"

Britney Spears O criador do seriado “Glee”, Ryan Murphy, pretende homenagear mais uma estrela da música pop americana. Depois do episódio com as canções de Madonna, que foi exibido na última semana nos Estados Unidos, ele pretende agora exibir um especial com as músicas de Britney Spears.

O assunto foi levantado pela imprensa após o empresário da cantora, Adam Leber, ter dado a ideia em sua página no Twitter. Procurado pelo site Entertainment Weekly, o criador de “Glee” revelou que pretende elaborar um episódio dedicado à estrela. “Eu estou interessado na ideia de um especial de Britney Spears. Eu sempre a amei. E acho que crianças pequenas também iriam gostar”, acredita.

Além de Britney, outros cantores também deverão ser homenageados pelo premiado seriado, como Billy Joel, Courtney Love e a banda Led Zeppelin.

fonte: NaTelinha

Pesquisa revela que 87% da comunidade escolar têm preconceito contra homossexuais

Nas escolas públicas brasileiras, 87% da comunidade -sejam alunos, pais, professores ou servidores --têm algum grau de preconceito contra homossexuais. O dado faz parte de pesquisa divulgada recentemente pela FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e revela um problema que estudantes e educadores homossexuais, bissexuais e travestis enfrentam diariamente nas escolas: a homofobia.

O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país.

"A violência dura, relacionada a armas, gangues e brigas, é visível. Já o preconceito a escola tem muita dificuldade de perceber porque não existe diálogo. Isso é empurrado para debaixo do tapete, o que impera é a lei é a do silêncio", destaca a socióloga e especialista em educação e violência, Miriam Abromovay.

Um estudo coordenado por ela e divulgado este ano indica que nas escolas públicas do Distrito Federal 44% dos estudantes do sexo masculino afirmaram não gostariam de estudar com homossexuais. Entre as meninas, o índice é de 14%. A socióloga acredita que o problema não ocorre apenas no DF, mas se repete em todo o país.

"Isso significa que existe uma forma única de se enxergar a sexualidade e ela é heterossexual. Um outro tipo de comportamento não é admitido na sociedade e consequentemente não é aceito no ambiente escolar. Mas a escola deveria ser um lugar de diversidade, ela teria que combater em vez de aceitar e reproduzir", defende.

A coordenadora-geral de Direitos Humanos do Ministério da Educação (MEC), Rosiléa Wille, também avalia que a escola não sabe lidar com as diferenças. "Você tem que estar dentro de um padrão de normalidade e, quando o aluno foge disso, não é bem-compreendido naquele espaço."

Desde 2005 o MEC vem implementando várias ações contra esse tipo de preconceito, dentro do programa Brasil sem Homofobia. As principais estratégias são produzir material didático específico e formar professores para trabalhar com a temática.

"Muitos profissionais de educação ainda acham que a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada e encaminham o aluno para um psicólogo. Por isso nós temos pressionado os governos nas esferas federal, estadual e municipal para que criem ações de combate ao preconceito", explica o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.

As piadas preconceituosas, os cochichos nos corredores, as exclusões em atividades escolares e até mesmo as agressões físicas contra alunos homossexuais têm impacto direto na autoestima e no rendimento escolar desses jovens. Em casos extremos, os estudantes preferem interromper os estudos.

"Esse aluno desenvolve um ódio pela escola. Para quem sofre violência, independentemente do tipo, aquele espaço vira um inferno. Imagina ir todo dia a um lugar onde você vai ser violentado, xingado. Quem é violentado não aprende", alerta o educador Beto de Jesus, representante na América Latina da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA).

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acreditam que, para combater a homofobia, a escola precisa encarar o desafio em parceria com o Poder Público. "A escola precisa sair da lei do silêncio. Todos os municípios e estados precisam destampar a panela de pressão, fazer um diagnóstico para poder elaborar suas políticas públicas", recomenda Miriam Abromovay.

Para Rosiléa Wille, o enfrentamento do preconceito não depende apenas da escola, mas deve ser um esforço de toda a sociedade. "A gente está tendo a coragem de se olhar e ver onde estão as nossas fragilidades, perceber que a forma como se tem agido na escola reforça a rejeição ao outro. Temos uma responsabilidade e um compromisso porque estamos formando nossas crianças e adolescentes. Mas o Legislativo, o Judiciário, a mídia, todas as instâncias da sociedade deveriam se olhar também."

fonte: AthosGLS

Evo Morales esclarece em carta ligação entre frangos e homossexualidade

Evo Morales, presidente da Bolívia Depois de afirmar que ao ingerir frangos geneticamente modificados homens podem se transformar em gays, o presidente boliviano Evo Morales enviou uma nota à comunidade gay da Espanha afirmando que em nenhum momento quis ofender os direitos homossexuais.

Após a declaração do presidente, a Federação Estatal de Lésbicas, Gays, Transexuais e Bisexuais (FELGTB) espanhola protestou em carta enviada à embaixada da Bolívia em Madri.

De acordo com o porta-voz Iván Canelas, "jamais passou pela cabeça do presidente [Morales], de nenhum ponto de vista, atacar os direitos dos homossexuais", quando ligou hormônios com a ingestão de frango.

Para Iván, houve uma "interpretação inadequada" do que foi dito por Evo Morales. O porta-voz convidou ainda os jornalistas a "revisarem a gravação" do discurso do presidente. "Vocês sabem que às vezes há exageros em alguns casos ou interpretam como querem um discurso", concluiu.

fonte: A Capa

Capitais sediam protestos contra declarações homofóbicas do Vaticano

Centenas de homossexuais saíram às ruas em Paris, Lima e Buenos Aires para demonstrarem seu repúdio às declarações feitas pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, associando pedofilia à homossexualidade.

Os protestos, convocados por associações de defesa dos direitos homossexuais, aconteceram no último sábado, 24 de abril. Em Paris, a manifestação reuniu cerca de cem pessoas, que gritaram palavras de ordem como “Vaticano, Estado homofóbico” durante aproximadamente uma hora.

Na capital argentina, o protesto contou com pouco mais de uma dezena de ativistas em frente à catedral de Buenos Aires, na Plaza de Mayo. Os manifestantes, além de estenderem uma bandeira do arco-íris, portavam cartazes onde se liam mensagens como “O abuso é um crime, a homossexualidade não” ou “Não sejamos cúmplices do silêncio da Igreja Católica Argentina. Acobertar é crime”.

Já a manifestação em Lima foi marcada por um enfrentamento entre os ativistas e um grupo de contra manifestantes católicos. Dezenas de homossexuais protestavam no distrito de Jesus Maria, onde se encontra a sede da Nunciatura na capital peruana, quando cerca de cinquenta católicos se uniram diante da construção para, segundo eles, proteger a entidade dos ataques de seus “irmãos equivocados”.

Durante o “confronto”, os religiosos entoaram orações e cânticos por um lado, enquanto os ativistas homossexuais ecoavam frases como “A pedofilia é um crime, a homossexualidade não”. Nenhum incidente maior foi registrado.

As declarações controversas do cardeal Tarcisio Bertone associando pedofilia à homossexualidade geraram contestação veemente por parte de políticos, médicos e defensores dos direitos humanos e levaram o Vaticano a declarar oficialmente não ter competência para tratar a questão.

fonte: G Online

Esclarecida a polêmica das supostas imagens comprometedoras de Ricky Martin

Ricky M. Nos últimos dias uma polêmica envolvendo Ricky Martin ganhou espaço na mídia. Tudo por conta de algumas fotos que foram publicadas ao redor do mundo. As imagens mostravam cenas de sexo oral entre dois homens.

Vários veículos garantiam que tratava- se do astro pop e que, por conta dessas imagens, Ricky teria decidido assumir sua homossexualidade, pois estaria sendo chantageado por um paparazzo que ameaçava  divulgar tais imagens na imprensa.

Polêmica esclarecida! Trata-se de um ator pornô que, motivado por uma semelhança física com o cantor, ataca de espertinho e usa o nome artístico de Ricky M.

ricky_m_sosia 
fonte: OFuxico

Torcida do Flamengo faz proposta para drag Dimmy Kieer recepcionar Ronaldo

Dimmy Kieer O duelo entre Flamengo e Corinthians no torneio Libertadores da América pode ficar bem colorido. Integrantes de torcidas do time carioca ofereceram R$ 15 mil ao ex-BBB Dicésar (foto) para que ele apareça montado no dia do jogo e recepcione Ronaldo, atacante do Cortinthians. A “brincadeira” é para provocar o jogador que se envolveu em um episódio famoso com travestis em um motel do Rio.

O maquiador Dicésar que, montado, vira a exuberante Dimmy Kierr, disse ao jornal O Dia que aceita. “Pela brincadeira e pelos R$ 15 mil, eu topo. Por esse dinheiro, até corro pelo campo só de salto alto e peruca, se eles quiserem. Mas também vou precisar de 15 seguranças.” O jogo será realizado no Maracanã na próxima quarta-feira.

fonte: ParouTudo.com

Voto contra a homofobia é o tema da Parada de São Paulo

Manifestação acontece dia 6 de junho, a partir das 12h, na avenida Paulista

“Vote contra a homofobia: defenda a cidadania!” foi o mote escolhido para nortear toda a campanha desenvolvida pela Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT) para a 14ª edição do evento.

De acordo com a associação, “o objetivo é aproveitar o ano eleitoral para chamar a atenção à necessidade de nomear candidatos comprometidos com os direitos da população LGBT”.

“A questão não é indicar possíveis candidatos para eleição, mas apontar aqueles que não devem ser eleitos por possuírem discursos e ideologias declaradamente homofóbicas”, disse o coordenador geral do Mês do Orgulho, Manoel Zanini.

Com a escolha,  a APOGLBT começa a planeja as atividades e a desenvolver a identidade visual do 14º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo, que ocorre a partir do mês que vem.

A Parada LGBT da capital paulista está marcada para o dia 6 de junho, a partir das 12h, com concentração em frente ao Masp.

Para mais informações sobre a programação do 14º Mês do Orgulho LGBT acesse www.paradasp.org.br.

fonte: Dykerama

'Homossexualidade é um mal', diz autor de lei antigay em Uganda

Deputado defende projeto de lei que pune os gays até com pena de morte. Ex-bispo anglicano rebate: "Não se pode transformar amor em morte"

David Bahati, autor de lei que pune gays com aDavid Bahati, 34 anos, ganhou fama internacional logo no primeiro mandato como deputado em Uganda. Na manhã em que recebeu o G1 para falar sobre seu polêmico projeto contra o homossexualismo, ele estava na capa dos principais jornais do país. As informações diziam que a Inglaterra, antiga metrópole de Uganda, pretende impedir a entrada de Bahati no país depois que ele elaborou uma lei que prevê até pena de morte para os gays. Ela tramita no Parlamento desde outubro de 2008 e deve ser votada no final de maio. Precisa de maioria simples, 151 votos, para ser aprovada.

Bahati defende que seu texto é um aprimoramento de uma lei antigays de 1949 que está em vigor em Uganda.

"Nossa lei atual não define homossexualismo, é muito vaga. Neste novo projeto, não aceitamos a homossexualidade como uma opção sexual. Ela deve ser tratada como um crime como qualquer outro, como roubar, por exemplo. É um mal. Não é um direito humano", justifica. "Os homossexuais devem ser retirados das ruas, devem ser presos."

As diferenças principais entre a lei atual e o projeto proposto por Bahati são a inclusão da pena de morte para alguém que tentar persuadir uma criança a ser gay e a não obrigatoriedade do flagrante do ato sexual para condenar uma pessoa. Ou seja, se alguém se declarar ou for "comprovadamente" gay será condenado à prisão perpétua.

"Acredito que no momento isto é o melhor que podemos oferecer para proteger nossas famílias e nossas crianças. Temos a preocupação de que o homossexualismo destrua a nossa sociedade. Já tivemos casos de gays distribuindo panfletos na porta de escolas, tentando corromper nossas crianças. Precisamos lutar contra isso. O projeto está passando por um processo democrático no Parlamento, como qualquer outro. Se não fecharmos a porta para o homossexualismo agora, será muito difícil fazer isso no futuro", afirma.

O deputado explica que se baseou na bíblia para formular o texto. Durante a entrevista, várias vezes colocou a mão sobre ela enquanto argumentava.

"Aqui na Bíblia está muito claro que o homossexualismo é crime e que deve ser punido com a pena de morte. Deus nos criou para termos relações heterossexuais, entre homens e mulheres. Qualquer coisa diferente disso é abuso sexual."

Christophe Seryonjo, bispo anglicano Bispo considera lei 'lamentável'
Mas o argumento contrário vem justamente de um religioso. O bispo anglicano Christopher Senyonjo, afastado da igreja, segundo ele, por ser favorável ao direito individual de escolha da própria sexualidade, considera a lei de Bahati "lamentável".

Esta lei vai contra os direitos humanos e mostra que ainda há muita ignorância sobre a sexualidade humana. Precisamos aprender que há diferenças, mas isso leva tempo. Você jamais pode transformar amor em ódio ou em morte."

"Ela vai contra os direitos humanos e mostra que ainda há muita ignorância sobre a sexualidade humana. Para muita gente, não só na África, sexualidade tem a ver apenas com heterossexualidade, mas essa não é a realidade. Precisamos aprender que há diferenças, mas isso leva tempo. Você jamais pode transformar amor em ódio ou em morte. O amor é a coisa mais bonita do ser humano e é lamentável que por você amar uma outra pessoa você possa ser severamente punido", critica.

Senyonjo apressa-se para dizer que não é homossexual. É casado desde 1963 e tem 10 filhos. Segundo ele, sua luta é por todas as minorias discriminadas em Uganda. Hoje ele tem uma espécie de consultório, onde atende de graça qualquer pessoa que se sinta vítima de preconceito.

"Jesus nunca falou sobre homossexualidade. As pessoas se baseiam em coisas que Ele não disse e fazem coisas que Ele certamente não aprovaria. O que explico a quem me procura é que se você acredita em Deus Ele sempre estará com você, seja você heterossexual ou homossexual. Jesus veio para salvar todos os homens, de todos os tipos, e entende todos nós."

Mas o bispo é uma das poucas vozes de defendem os direitos homossexuais em Uganda. É consenso entre os que defendem e os que atacam o projeto que a maioria da população o aprova. Em fevereiro, cerca de 25 mil pessoas fizeram uma manifestação a favor da lei em Jinja, segunda maior cidade do país.

"É uma lei muito popular. Por isso acho que passará no Parlamento, afinal os parlamentares são os representantes do povo. Já sei de muitos deputados que estão recebendo ofertas de organizações internacionais para votar contra o projeto. Mas mesmo assim isso não impedirá a aprovação porque o povo quer essa lei", afirma James Obuturo, Ministro da Ética e Integridade.

Obuturo é a favor da lei, discorda apenas da pena de morte. Se ela for mesmo sancionada, Uganda será o quinto país africano a usar a pena capital contra os gays (os outros são Sudão, Mauritânia e regiões da Nigéria e da Somália). Em mais de 30 países do continente a homossexualidade é crime. A exceção é a África do Sul, onde a união é permitida.

O ministro diz que não se importa com as sanções internacionais prometidas por países como a Suécia e diz que ninguém pode interferir nos assuntos internos de Uganda. Estimativas de 2004 apontam que metade do orçamento de Uganda vem do exterior. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também já se posicionou contra o projeto, classificando-o de "inaceitável" e "odioso".

"A homossexualidade é abominável de acordo com nossa cultura, nossos valores. É assim que somos. Por isso, acho totalmente errado que qualquer país, por mais forte que seja, queira impor seus valores em Uganda, nos dizer o que é certo ou errado. Fico triste com a reação internacional, porque ninguém pode interferir na nossa soberania. Mas nós em Uganda temos duas escolhas a fazer. Ou apoiar os valores dos outros ou lutar pelos interesses do nosso país", defende o ministro.

Uganda rejeitou proposta do Brasil
Um dos países atacados por Obuturo é o Brasil, que já propôs uma discussão na ONU sobre os direitos dos homossexuais.

"O Brasil tentou, ao lado da França, aprovar uma resolução na ONU dizendo que o homossexualismo é um direito humano", diz Obuturo. "Obviamente isso foi rejeitado por muitos países, inclusive por Uganda. É uma arrogância cultural dizer: 'Apesar de esses não serem os seus valores, eles são os meus e eu simplesmente espero que você os siga, como eu faço'".

O deputado Bahati também reclama da pressão internacional e acusa instituições de países como Suécia, Austrália, Inglaterra e Estados Unidos de "financiarem a proliferação do homossexualismo em Uganda". Ele culpa os gays por corrupção de menores e diz que seu projeto visa "defender as crianças e a tradicional família de Uganda".

O bispo Senyonjo lamenta a associação entre homossexualismo e pedofilia.

"Para mim, se algo que você faz não interfere na vida do outro essa ação só diz respeito a você. Essa é a diferença do homossexualismo para o estupro ou a pedofilia, que são praticados sem o consentimento da outra pessoa e que, por isso, são crime. Já o homossexualismo trata-se da escolha de dois indivíduos. As pessoas aqui tentam sempre relacionar homossexualismo com pedofilia, mas a pedofilia pode ser praticada também por heterossexuais. É um crime que ultrapassa a opção sexual de cada um."

fonte: G1

Parada Gay colore domingo em Santo André ‎

parada gay 2010 abc Santo André ganhou o colorido do tons do arco-íris ontem. A cidade foi sede da 4ª Parada do Orgulho LGBT, que contou com a participação de cerca de 10 mil pessoas.

A manifestação foi aberta com o hino nacional e discurso de representantes da causa homossexual, além da vice-prefeita da cidade, Dinah Zekcer. "Você não pode mudar as pessoas, aprender a respeitar é necessário", afirmou Dinah.

A auxiliar de produção Michele Gacomelli da Silva, 23 anos, acredita que a maior importância da festa é a luta pelo respeito. "Ainda tem muito preconceito. Sou de Mauá e lá não acontecem mais eventos como este por causa da violência contra os homossexuais. Não é só festa. Aqui queremos dizer que somos iguais a todo mundo. É preciso saber respeitar mais."

Organizado
Neste ano, a paz foi selada entre a ONG Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual, a polícia militar e a Prefeitura - o oposto do ocorrido no ano passado, quando a polícia militar impediu a circulação de um dos trios elétricos por falha na documentação, causando revolta dos participantes.

"A preparação foi muito diferente. A documentação foi apresentada um mês antes e puderam ajustar o que não estava adequado", explicou o tenente coronel Mário Roberto Camargo, responsável pela segurança da festa.

A drag queen e também porta-voz da 4ª Parada do Orgulho LGBT, Léo Aquila, acredita que houve grande evolução na luta contra o preconceito. "Tudo foi um aprendizado. A festa, na verdade, começa hoje. Vamos deixar de viver uma época de polícia para viver uma época de política. É a voz dos gays dizendo que precisamos de leis que nos tornem iguais, nada mais que isso", disse. A cantora Vanusa também marcou presença na abertura do evento e cantou uma versão em português para a música I Will Survive, de Gloria Gaynor.

fonte: Diário do Grande ABC

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