quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Marc Jacobs fotografa vestido de mulher para revista "Industrie"

Marc Jacobs 1Será uma tendência? Depois do corajoso cartunista Laerte se expor como crossdresser - homem que gosta de se vestir como mulher sem que isso altere sua orientação sexual - e James Francose travestir para a capa da revista Candy, o estilista Marc Jacobs não quis ficar pra trás e saiu na capa da revista de moda Industrie vestido de mulher conforme foi divulgado para a imprensa nesta quinta-feira (11).

Marc Jacobs 2Marc Jacobs costuma sempre usar kilt e saias masculinos no seu dia a dia, mas dessa vez, o estilista da Louis Vuitton resolveu radicalizar um pouco mais.

Ele foi fotografado pelo top Patrick Demarchelier e teve styling assinado pela poderosa Katie Grand.

fonte: Virgula

Rio de Janeiro: Parada abre programação com festa nesta quinta

Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro já começa na noite de hoje com festa grátis

festa parada gay rioVai rolar na noite desta quinta-feira, 11, no Cine Ideal, no Rio de Janeiro, a festa oficial da Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, que rola no próximo domingo, 14, na orla de Copacabana. A festa tem entrada grátis e começa às 22h, com a apresentação do espetáculo teatral “Os Assumidos”.

Às 23h começa o fervo com o som de um time de DJs que inclui Robson Araújo, Robix, Flavius, Ph, Tainá, Nuno Queiroz, Leo Factory, Thiago Dukky, Bruno Silver, Gerson Dantas, Andy Cunha, Sandrin Pelagio, Miss Klauss, Guinho Macchi, Karinne e Junior Coxx.

A noite conta ainda com performances de Lola Batalhão, Eula Rochard, Luiza Moon, Nubia Pinheiro, Lorna Washington, Nepopo, Isabelita dos Patins, Lanna Wolkman Disiky e Malu Pinheiro. A realização é do Grupo Arco-Íris. O Cine Ideal fica na Rua da Carioca, 62, centro.

A Parada do Rio rola no Posto 6 de Copacabana a partir das 13h do próximo domingo, 14.

fonte: MixBrasil

São Paulo: Placa divulgando Parada Gay é alvo de ataques no interior

Painel divulgando Parada Gay de Catanduva foi alvo de vandalismo

parada gay catanduvaPainéis de divulgação da 3ª Semana da Diversidade de Catanduva, no interior paulista, foram alvos de atos de vandalismo. A placa, colocada pelo Grupo REVEJA no acesso da ponte para a Avenida José Nelson Machado, foi depredada duas vezes em um período de cinco dias.

Instalado no dia 01 de novembro, o material foi destruído pela primeira vez no dia 04, por volta das 22 horas, de acordo com testemunhas. Após o conserto do painel, o segundo ataque teria acontecido durante a madrugada do domingo, 07.

O REVEJA emitiu nota repudiando os acontecimentos e lembrando que "o painel é uma propriedade do município e foi custeado em parceira com a Prefeitura Municipal de Catanduva através da Secretaria de Saúde".

A Parada da Diversidade de Catanduva será realizada nesta segunda, 15, indo pela avenida José Nelson Machado até o local onde a placa foi instalada. Lá haverá manifestação sobre "o respeito ao próximo, machismo, preconceito e homofobia".

fonte: MixBrasil

Estados Unidos: Maioria dos militares é favorável à suspensão de lei contra gays no Exército

A grande maioria --70%-- dos soldados americanos é favorável ou "indiferente" à suspensão do veto aos homossexuais no Exército, revela uma pesquisa feita entre soldados pelo Pentágono publicada na edição desta quinta-feira do jornal "Washington Post".

"Mais de 70% dos soldados que responderam à pesquisa (...) consideraram que a abolição da lei "Don't ask, don't tell" (Não pergunte, não diga) teria um efeito positivo, díspar ou nenhuma consequência", destaca o jornal, citando pessoas envolvidas com a consulta.

A pesquisa foi realizada entre 400 mil soldados e 150 mil casais de militares. As conclusões serão entregues ao presidente americano, Barack Obama, em 10 de dezembro.

"A consulta leva seus autores a concluir que as tropas não terão mais objeções em ver soldados declaradamente homossexuais servirem", uma vez que a lei seja abolida, acrescentou o periódico.

A lei "Don't ask, don't tell", aprovada em 1993, obriga os militares homossexuais a silenciarem sobre sua opção sexual sob pena de serem excluídos do exército.

Obama diz esperar que o Congresso suspenda a lei durante a sessão que ocorrerá a partir de 15 de novembro, antes da chegada dos novos legisladores eleitos no pleito legislativo 2 de novembro.

Após as eleições, quais a Câmara dos Representantes (deputados) passou a ter maioria republicana e o Senado, embora tenha permanecido democrata, perdeu cadeiras para os republicanos.

fonte: Folha.com

São Paulo: Chanceler do Mackenzie divulga carta pública contra a criminalização da homofobia

Augustus Nicodemus Gomes LopesO chanceler e reverendo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes, divulgou uma carta pública no site da instituição na última terça-feira (10) declarando que a comunidade Presbiteriana e a instituição de ensino a qual ele representa é contra a aprovação da lei "anti-homofobia".

Intitulado "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", o texto inicia citando o Salmo 1 e, apoiado nele, atenta para o fato de que a cultura brasileira está "permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado".

Já no segundo parágrafo, o reverendo vai direto ao ponto e diz que no momento atual "uma questão tem chamado a atenção do povo brasileiro, é o projeto de lei em tramitação da Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade". Seguindo o jargão religioso, Gomes Lopes diz que a comunidade presbiteriana respeita "todas as pessoas", mas que também defende o direito de poder criticar estilos de vida que estejam em desacordo com as ideias da igreja, no caso, a homossexualidade.

O manifesto afirma que pretende servir de orientação para a comunidade acadêmica. A carta continua e diz que repudia a ideia de que as manifestações bíblicas contra a homossexuais sejam caracterizadas como homofóbicas. Diz ainda que os profissionais da igreja têm o direito de criticar estilos de vida que não são compatíveis com a vida na fé.

Mais adiante, a carta contrária ao PLC 122 afirma que a Carta Magna de 1988 já prevê "direitos e garantias individuais a todos os cidadãos". O texto e seu autor revelam uma falta de conhecimento da realidade, do Projeto de Lei 122 e até mesmo da citada Carta Magna, pois diz que os homossexuais contam com o "reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS..."

Ao fim do texto, há uma inversão de papéis e o chanceler da Universidade Mackenzie diz que o PLC 122 "afronta os Direitos Humanos" e diz que "pregar contra o homossexualismo (sic) não é homofobia", repetindo outro jargão religioso de que o PLC "maximiza direitos a um determinado grupo".

Você poder ler a carta na íntegra a seguir e no site da instituição.

"Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

Leitura: Salmo
O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.

Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:

"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, ". . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".

Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie"

fonte: A Capa

Série da Globo trará atriz Alice Assef no papel de travesti

Alice Assef interpretará travesti em nova série da Globo

Alice AssefA atriz Alice Assef interpretará uma travesti na nova série da Globo. De acordo com o jornal O Globo, a atriz que esteve na novela “Bela, a feia” (Record) estará como uma travesti que trabalha com programas em “Amor em Quatro Atos”, inspirada nas canções de Chico Buarque.

A série também conta com a atuação de Alinne Moraes, que interpreta uma garota de programa, e Vladimir Brichta que é apaixonado por ela. As cenas estão sendo rodas em boates e prostíbulos de São Paulo.

A estreia está prevista para janeiro de 2011.

fonte: MixBrasil

Livro conta história de casal gay na época de Jesus

Em novo livro, escritor volta à época de Jesus para abordar assuntos polêmicos

o refugioO escritor Mário de Méroe acaba de lançar um livro onde desconstrói totalmente a condenação da homossexualidade que Jesus Cristo teria feito. Em “O Refúgio” (Paco Editorial), o casal de pescadores homossexuais Lúcio e Tércio não só vê bem a sua frente o messias cristão, mas é abençoado por todo o amor que emana dele para quem nele crê.

Em 156 páginas de uma prosa fácil e fluída, Mário volta à época de Jesus para contar a história da prostitua Esther, irmã de Lúcio e dona de um bordel na cidade de Naim de nome “Refúgio”. Também vítima de preconceito por sua profissão, Esther é toda carinho ao acolher Tércio, vindo da Cananéia muito machucado e sem trabalho.

Ela não demora a perceber o carinho entre seu irmão e o recém-chegado e oferece a eles um refúgio em seu Refúgio. Aos poucos, o autor coloca fermento nessa relação e o amor entre os dois vai crescendo, ficando mais forte, conquistando o respeito das pessoas da cidade e quebrando paradigmas bem difíceis para a época.

Mário não tem medo de afirmar no capítulo quatro, por exemplo, que durante a chamada Pesca Milagrosa o casal de pescadores homossexuais também foi abençoado pelo poder de Jesus Cristo e se beneficiaram da fartura de peixes. Neste retorno ao tempo, o autor lança uma luz de conhecimento totalmente laica, aborda em um contexto de cerca de dois mil anos atrás assuntos como a homossexualidade, religião, fé e prostituição.

serviço: “O Refúgio” – Mário de Meroé
Paco Editorial
R$ 35,90
164 páginas

fonte: MixBrasil

São Paulo: Jovem de 18 anos é preso por beijar garoto de 13 em cinema

Beijo consentido por menor durou 5 minutos, diz gerente em SP. Maior responderá por estupro de menor de 14 anos, segundo a lei.

Um estudante de 18 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar, na noite de quarta-feira (10), por beijar um garoto de 13 anos dentro do cinema de um shopping no bairro de Lauzane Paulista, na Zona Norte de São Paulo. O beijo durou mais de cinco minutos, segundo testemunhas, sempre com o maior abraçando o menor pelas costas. A denúncia foi feita por funcionários do centro de compras.

Apesar de o garoto ter consentido o beijo, a lei determina que menores de 14 anos ainda não respondem por seus atos. Por isso, o maior foi levado ao 13º Distrito Policial, na Casa Verde, também na Zona Norte da capital, onde foi indiciado por estupro de vulnerável. Segundo o boletim de ocorrência obtido pelo G1, o maior irá responder por crime contra a dignidade sexual e, caso condenado, poderá pegar até 14 anos de prisão.

A reportagem não conseguiu localizar o maior preso para comentar o assunto. Também não encontrou os pais do menor para falar do caso ou o shopping.

A assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que o suspeito continuava detido no 13º DP no fim da manhã desta quinta-feira (11). Durante a tarde, ele será transferido para a carceragem do 72º DP, na Vila Penteado. Depois disso, o caso será investigado pelo 38º DP, na Vila Amália.

Abraçados
Ainda segundo a ocorrência, a gerente do cinema relatou que por volta das 20h os dois compraram o ingresso na bilheteria e entraram no cinema para assistir à sessão. Depois, saíram da sala e foram para a bomboniere do cinema, onde a mulher contou ter visto o maior e menor abraçados. Ela suspeitou que o jovem de 18 estivesse acariciando o de 13. Ao se aproximar, conta que os dois se beijaram. Ela então pediu para o segurança levá-los ao setor de atendimento e chamou os pais do adolescente e a PM.

À Polícia Civil, o maior contou que tem “por hábito fazer amizades através da internet, visando marcar encontros e sair com outros jovens e que já fez isso por três outras vezes”. Mas durante o interrogatório, ele não respondeu as perguntas feitas pela autoridade policial e preferiu se manter em silêncio.

O menor contou que conheceu o maior pela internet e que “marcaram um encontro no shopping para irem ao cinema e se conhecerem”. Ele negou ter sido forçado a beijar o jovem de 18 anos. “O fez por vontade própria”, relatou o garoto de 13 anos.

Procurado para comentar o assunto, o desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, afirmou que a prisão do maior por ter beijado o menor foi correta.

“Tecnicamente é correto porque é menino menor de 14 anos de idade que está sofrendo, foi atingido por um maior de idade que está praticando com ele algum ato libidinoso. Se ele  tivesse 14 e houvesse consentimento poderia entrar em alguma indicação delituosa, como por exemplo, corrupção de menor, algo nesse sentido. Mas com menos de 14 anos, tudo agora é estupro. Agora é estupro de vulnerável para menor de 14 anos. Não é considerado pedofilia porque pedofilia é no âmbito infantil. A vítima teria de ter 12 anos de idade“, disse o desembargador por telefone ao G1.

“A legislação é nova e realmente pune com severidade esse tipo de conduta. Cabe apurar se esse fato acontecia sempre e ouvir de testemunhas“, afirmou o advogado Ricardo Cavezon,  presidente da comissão da criança e adolescente Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

fonte: G1

Estados Unidos podem deportar homossexual brasileiro casado com americano

Governo não reconhece união; brasileiro pediu asilo alegando violência no Brasil

Um brasileiro legalmente casado com um cidadão americano, e atualmente residente nos Estados Unidos, corre o risco de ser deportado, já que o governo do país não reconhece os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, que são permitidos em alguns Estados americanos.

O estudante Genésio Oliveira, 31 anos - natural de Minas Gerais -, e o publicitário americano Tim Coco, 49, se casaram em março de 2005 em Massachusetts, pouco depois que o Estado legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

No entanto, a união de Oliveira e Coco não é reconhecida no âmbito federal devido a uma lei aprovada pelo Congresso em 1996, que determina que um casamento só pode ocorrer se for entre um homem e uma mulher.

Se o seu casamento fosse reconhecido, o brasileiro poderia pedir um visto de imigrante, que, caso aprovado, lhe permitiria morar e trabalhar nos Estados Unidos por um tempo determinado.

Além disto, se ficasse casado mais de dois anos e residindo no país, Oliveira ganharia um green card (visto permanente de residência). Sem os vistos, o estudante é considerado um imigrante ilegal pelo governo americano.

Em 2007, o brasileiro teve de deixar os Estados Unidos depois que um juiz negou um pedido de asilo político feito em 2002. Oliveira se diz vítima de violência e discriminação no Brasil pelo fato de ser homossexual. Ele também alega ter sido estuprado durante a adolescência.

'O Brasil é um lugar muito perigoso para os gays', disse Oliveira à BBC Brasil. 'Eu amo muito o Brasil, você não tem ideia, mas alguém tem de ir e contar a realidade do país. E se eu tiver de ser essa pessoa, então serei eu.'

'A minha impressão é que o Brasil tem boas leis (contra o preconceito), mas isto não vai muito além de Brasília, é mais uma questão de educação das pessoas', afirma Coco. 'Nos Estados Unidos, é o contrário. As pessoas aceitam bem (os gays), mas o governo, não.'

Atualmente, Oliveira reside com Coco em Haverhill (Massachusetts) devido a um visto humanitário concedido em junho deste ano pelo Departamento de Segurança Doméstica americano. O documento é válido por um ano.

Oliveira ficou no Brasil por dois anos, período no qual alega ter ficado recluso, sem poder trabalhar ou sair de casa devido, segundo ele, ao risco de sofrer violência. Depois disto, o estudante se mudou para Londres, onde ficou até receber o visto humanitário nos Estados Unidos.

'Traição'
A decisão de negar o pedido de asilo político de Oliveira poderia ser revertida pelo secretário de Justiça americano, Eric Holder. No entanto, o secretário recentemente se negou a intervir em favor do brasileiro.

Oliveira e Coco consideram isto uma 'traição' de Holder, que, segundo eles, teria dado ao senador democrata John Kerry - que saiu em defesa do casal - a garantia da reversão. O secretário teria dito que interviria em favor do brasileiro caso ele estivesse em solo americano, o que foi permitido com a concessão do visto humanitário.

Umas das alternativas para Oliveira ficar nos Estados Unidos seria entrar com uma ação para derrubar a lei federal que somente reconhece o casamento entre pessoas de sexos diferentes.

Outra opção seria fazer um novo pedido de asilo junto ao Serviço de Imigração. De acordo com o casal, sua advogada considera baixa a chance de sucesso neste caso, já que o pedido original foi negado.

Uma terceira possibilidade seria Kerry levar o caso até o Senado. Oliveira e Coco consideram remota esta alternativa, pois, na opinião deles, os congressistas republicanos se negariam a aprovar uma decisão em favor dos homossexuais.

Coco diz que, antes de qualquer coisa, é preciso que o governo Obama 'mantenha as suas promessas' para que ele e Oliveira tenham chances. 'Se Obama disser a seu secretário de Justiça para manter a sua palavra e acabar com a intolerância, eu acho que nós podemos ter algum sucesso.'

A BBC Brasil entrou em contato com o Departamento de Justiça americano, mas não obteve uma resposta imediata a respeito do caso.

fonte: G1

Primeiro beijo gay deixa "Glee" em primeiro lugar nos Estados Unidos

glee beijo gay 3O primeiro beijo do personagem gay Kurt, interpretado por Chris Colfer, em "Glee" deixou o seriado na liderança de audiência entre os seriados americanos na terça-feira (9) à noite.

Segundo a Nielsen, que mede a audiência nos Estados Unidos, o episódio atraiu 10,8 milhões de espectadores. O programa foi o mais assistido em todas as faixas de idade abaixo dos 50 anos.

Apesar do bom resultado, o episódio teve 8% menos espectadores do que o episódio da semana passada, que fez uma homenagem a "The Rocky Horror Picture Show".

fonte: Folha.com

Ricky Martin afirma na TV que vai casar com namorado

Cantor contou a Larry King que gostaria de casar em seu país, e que ficar triste por não poder fazer isso

Ricky MartinRicky Martin afirmou ao apresentador Larry King nesta terça-feira (9) que vai casar com seu namorado misterioso. O cantor, que está divulgando sua autobiografia "Me" em diversos programas, disse que está muito feliz com seu relacionamento. "Não é fácil começar um namoro, ainda mais com Ricky Martin", disse.

Ricky, que assumiu ser homossexual em maio, contou que pretente se casar em segredo. Disse também que se sente chateado em ter que sair de seu país para oficializar a união. "Por que temos que ir para outro lugar? Por que não posso fazer isso no meu país onde as leis me protegem?", protestou ele que nasceu em Porto Rico.

Sobre o casamento, ele disse que gostaria de fazer um evento bonito e simbólico. "Eu posso ir para a Espanha, quero algo lindo. Mas não posso fazer no quintal de casa. Quero essa opção, não quero ser cidadão de segunda classe, pago meus impostos".

Além de conversar sobre seu relacionamento, Ricky confessou que depois que assumiu ser gay começou a ser perseguido na internet. "Eu amo Twitter e verifico minhas mensagens o tempo todo. Recebo 100 mensagem de amor por dia, mas é só ver uma de ameaça, isso acaba com meu dia. É tão triste que ainda exista tanto ódio lá fora".

fonte: Quem

Estudo revela que América Latina é mercado inexplorado para o turismo gay

parada gay rio de janeiroA América Latina é um mercado inexplorado e potencialmente lucrativo para a indústria do turismo homossexual, e o Brasil é o destino número um deste segmento, revela um informe apresentado esta quarta-feira, em Londres, pela consultoria de marketing Out Now.

"O Brasil não é só o destino número um da América Latina" para muitos países, inclusive os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, mas também "o maior mercado GTLB emissor da região", destacou, em comunicado, Ian Johnson, fundador e presidente da consultoria.

Cerca de 25 milhões de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (GBLT) vivem na região, segundo o estudo divulgado no âmbito da feira World Travel Market (WTM), celebrada até quinta-feira na capital britânica.

Esta população, equivalente à da Venezuela, faz do segmento GBLT um "mercado multimilionário" para as cada vez mais numerosas empresas que tentam atrair este tipo de turista, acrescentou o estudo.

A América Latina é uma das regiões que tem o maior crescimento econômico nestes tempos de crise, tem sido "até agora uma região onde os clientes GBLT foram muito ignorados pela indústria turística", destacou Johnson, ressaltando que o estudo visa a "mudar" esta situação.

O relatório, que será publicado integralmente em janeiro de 2011, revela por exemplo que, em 2010, "no Brasil, os consumidores locais de GBLT gastaram mais de 20 bilhões de dólares e no México, 5 milhões de clientes GLBT gastaram 8 bilhões de dólares", enquanto "GBLT argentinos gastaram um total de 4 bilhões de dólares em viagens e outras atividades turísticas".

O fundador da Out Now advertiu às empresas que concorrem para conquistar este segmento lucrativo que "é pouco provável que tenham sucesso" se procurarem apenas o lucro porque para muitos consumidores GBLT, a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento gay, e a etiqueta 'gay friendly' não são mais suficientes.

"Esta expressão, inclusive, é uma frase batida e não faz absolutamente nada para salvar férias que podem ser arruinadas quando um hotel é pouco acolhedor para um casal de lésbicas que acabam de chegar ou um casal de gays que pedem serviço de quarto na suíte nupcial", acrescentou.

fonte: AFP

Estados Unidos: Governo Obama pede não-ingerência judicial sobre gays militares

O governo dos EUA pediu na quarta-feira à Suprema Corte que não intervenha para exigir que o Pentágono aceite imediatamente a presença de homossexuais assumidos nas Forças Armadas.

Um grupo gay chamado Log Cabin Republicans abriu há seis anos uma ação contestando a atual política do Pentágono, que permite que os homossexuais sirvam às Forças Armadas desde que não explicitem sua condição - regra conhecida como "não pergunte e não conte".

O grupo obteve uma liminar, depois suspensa por um tribunal de recursos. O Log Cabin foi então à Suprema Corte, mas o governo argumenta que o caso não cumpria as prerrogativas para chegar ao principal tribunal do país.

O presidente Barack Obama promete revogar a política "não pergunte e não conte", adotada em 1993, mas o governo quer mantê-la em vigor enquanto o Pentágono desenvolve um plano abrangente para a transição.

O jornal The Washington Post disse na quarta-feira que um grupo de estudos do Pentágono concluiu que a mudança na atual política representaria um risco mínimo para o atual esforço de guerra dos EUA no Iraque e Afeganistão.

As conclusões se baseiam em uma pesquisa com militares da ativa e da reserva. Mais de 70 por cento disseram que a mudança nas regras teria resultados positivos, ambíguos ou nulos, disse o jornal, citando fontes familiarizadas com o documento.

O relatório, que será entregue a Obama no dia 1o de dezembro, prevê que não muitos militares irão "sair do armário" caso a atual política seja alterada.

fonte: Estadão

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