sábado, 3 de agosto de 2013

Estados Unidos: Governo amplia a casais gays as regras para concessão de visto

Anúncio foi feito pelo secretário de Estado, John Kerry, em Londres. Ele decorre de decisão da Suprema Corte favorável ao casamento gay.

Os Estados Unidos vão imediatamente começar a considerar os pedidos de visto de casais gays do mesmo modo como faz com o de casais heterossexuais, disse nesta sexta-feira (2) o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

Kerry fez o anúncio na embaixada dos EUA em Londres.

Isso significa que, a partir de agora, será mais fácil para um homossexual estrangeiro casado legalmente com um cidadão dos EUA conseguir um visto de entrada no país.

Além disso, casais do mesmo sexo formados por cônjuges estrangeiros poderão fazer a solicitação de visto de maneira conjunta.

"Quando casais do mesmo sexo pedirem um visto, o Departamento de Estado vai considerar esse pedido do mesmo modo como considera o pedido de cônjuges de sexos opostos", disse Kerry, logo após sua chegada a Londres.

"Se você é cônjuge de um cidadão americano, seu pedido de visto vai ser tratado de maneira igual. Se você é cônjuge de um  não-cidadão, o pedido de visto vai ser tratado de maneira igual. Se você está em um país que não reconhece seu casamento do mesmo sexo, então seu pedido de visto, ainda assim, vai ser tratado de maneira igua, em cada um dos nossos 222 centros de processamentos de visto pelo mundo", disse.

A medida ocorre após o governo Obama ter pedido que todas as agências governamentais revisem suas políticas em relação ao casamento gay, Em junho, a Suprema Corte derrubou parte de uma lei federal que definia casamento como sendo apenas entre um homem e uma mulher.

Em junho, o Departamento de Segurança Interna disse que os serviços de imigração iriam começar a rever os pedidos feitos em nome de casais do mesmo sexo, do mesmo modo como faz com os de relacionamentos heterossexuais.

fonte: G1

Atletas olímpicos vão participar de Parada Gay contra leis da Rússia

O alpinista Mike Janyk e a snowboarder Mercedes Nicoll protestam contra prisão de competidores que façam propaganda homossexual em Sochi 2014

Mike JanykA confirmação de que as leis anti-gays da Rússia vão vigorar durante os Jogos Olímpicos de Inverno, que serão realizados em Sochi em fevereiro de 2014, causou o descontentamento de alguns atletas olímpicos que, em protesto, vão participar neste fim de semana de uma parada contra a legislação que decreta prisão para quem fizer propaganda homossexual durante as Olimpíadas.

O alpinista Mike Janyk e a snowboarder Mercedes Nicoll, que representaram o Canadá nas Olimpíadas de inverno de 2006 e 2010, são alguns dos nomes que vão estar na parada do orgulho gay que será realizada neste fim de semana em Vancouver.

- A oportunidade surgiu para entrar na parada do orgulho como um atleta olímpico e eu pensei que era uma ótima ideia - afirmou Janykà Reuters.

Comitê Olímpico Canadense já tinha se posicionado contra às leis anti-homossexuais adotadas pela Rússia e chegou a aumentar a visibilidade da comunidade gay que que participa de eventos esportivos em todo o país.

- Praticar esportes é um direito humano e deve estar disponível para todos, independentemente de raça, gênero ou orientação sexual - disse Dimitri Soudas, porta-voz do Comitê.

De acordo com as leis russas, qualquer atleta ou torcedor, gay ou defensor dos direitos dos mesmos (incluindo atletas e treinadores) podem ser presos por até 14 dias e, em seguida, expulsos do país caso tenham atitude  de divulgação do que é designado como “propaganda homossexual”, além do pagamento de uma multa de até R$ 6,3 mil.

fonte: globoesporte.com

Professores gays têm medo de repreender homofobia na escola, diz estudo

professor sala de aulaUm estudo da Universidade de Millersville, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, afirma que professores gays repreendem menos os alunos que cometem homofobia na escola. De acordo com o levantamento, eles temem que a repressão chame a atenção para a sua homossexualidade e prejudique a sua carreira. As informações são da revista TES. 

A pesquisa ouviu mais de 350 professores e diretores, e perguntou como eles lidavam com incidentes envolvendo homofobia na escola.

Dois terços responderam que raramente ou nunca veem outro professor intervir quando presencia algum comentário homofóbico. E 59% disseram que já ouviram comentários homofóbicos feitos por outros professores. 

Docentes gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros também têm medo de intervir quando os estudantes usam palavras homofóbicas, inclusive quando praticam bullying chamando outra criança de "gay".

"Eles temem pelo trabalho ou pela repercussão de serem vistos como gays", afirmou Tiffany Wright, que participou da pesquisa, à revista TES.

Segundo a pesquisadora, mais de um terço dos professores entrevistados temem que seus empregos fiquem em risco, caso a sua sexualidade seja descoberta.

"Nós crescemos em uma época em que 'gay' é comparado a algo negativo", disse Wright à revista TES. De acordo com a pesquisadora, isso é tão "entranhado nas pessoas", que ela já ouviu um colega professor dizer "isso é tão gay" ao invés de usar "isso é tão estúpido".

fonte: UOL

Ellen DeGeneres vai apresentar o Oscar de 2014

Ellen DeGeneres 02Ellen DeGeneres, uma das vozes de destaque na comunidade lésbica dos EUA e que conseguiu espaço devido ao seu talento como comediante e apresentadora de TV, foi a escolhida para apresentar a próxima cerimônia do Oscar 2014, que será realizada no dia 2 de março.

"Há poucos artistas hoje que têm o dom de Ellen para a comédia, com brilho e humanidadede", afirmaram Craig Zadan e Neil Meron, produtores da 86ª edição do prêmio.

Essa será a segunda vez que a apresentadora comanda o evento, a primeira foi em 2007.  "Ela é amada em todos os lugares e nós esperando que a plateia do Dolby Theathe [onde o Oscar é realizado] e ao redor do mundo fiquem tão animados com essa notícia quanto nós estamos", continuou os produtores.

Aqui no Brasil, Ellen é conhecida por seu programa "The Ellen DeGeneres Show", que é transmitido aqui pelo canal GNT.

fonte: A Capa

Mato Grosso do Sul: Pai é indiciado por torturar filho gay e ameaçar arrastá-lo pela rua em Três Lagoas

Um pecuarista de Três Lagoas (328 km de Campo Grande) foi indiciado pelo crime de tortura ao agredir o filho – um adolescente de 16 anos –, que é homossexual. Segundo a polícia, o homem de 46 anos também usou uma corda para amarrar os pés do filho ao engate de uma caminhonete, ameaçando arrastá-lo pela rua, por causa da orientação sexual do rapaz.

As agressões foram cometidas na madrugada de segunda-feira (29). Segundo o delegado Paulo Henrique Rosseto de Souza, da 1ª Delegacia de Polícia de Três Lagoas, o pai ficou irritado depois que o filho chegou em casa, supostamente depois de um encontro. De acordo com o relato do adolescente, depois de dar um soco em seu rosto, o pai o jogou no chão e continuou com as agressões, dizendo que iria "arrancar o demônio a unha".

A mãe e o irmão mais velho conseguiram levar o adolescente à casa da avó. Mesmo assim, ainda conforme o que a vítima contou à polícia, o pai voltou a agredi-lo, batendo sua cabeça contra o chão. Depois da sessão de espancamento, o próprio pai levou o filho ao hospital, mas, segundo o rapaz, para que fosse "curado" da homossexualidade. Foi neste trajeto que o pecuarista ameaçou arrastar o adolescente.

Homofobia
O caso foi denunciado à Polícia Civil na terça-feira (30) pelo Conselho Tutelar, que foi acionado pela mãe do rapaz. O pai foi convocado para prestar depoimento, e, segundo o delegado, permaneceu calado durante todo o interrogatório. Rosseto diz que, além dos relatos da mãe e da vítima, outras duas testemunhas confirmaram as agressões.

O adolescente chegou a ficar um dia internado. Ele teve lesões no rosto e na perna e passou por exame no Instituto Médico Legal. O delegado responsável pelo caso aguarda o laudo para concluir o inquérito. "Infelizmente, em pleno século 21, ainda lidamos com casos de violência por causa de homofobia", disse Rosseto.

Como a legislação penal brasileira não prevê o crime de homofobia, o delegado decidiu indiciar o pecuarista pelo crime de tortura, que prevê pena de dois a oito anos de prisão. "Mas não há dúvidas de que as agressões foram motivadas por homofobia." O acusado também vai responder por injúria cometida contra o filho e a mulher.

"De família"
O pecuarista foi liberado, mas, segundo o delegado, não está descartado o pedido de prisão preventiva, caso ocorram novas agressões. Pai e filho estão em casas separadas, e a mãe pediu medidas protetivas à Justiça, para que o homem não se aproxime da residência.

Ainda de acordo com a polícia, o pecuarista é de uma conhecida família de classe média alta de Três Lagoas e é reincidente em crimes de agressão e violência doméstica, registrados em 2012. Em outras ocasiões, o adolescente já teria sido inclusive trancado no quarto pelo pai.

Até a conclusão dessa reportagem, não haviamos conseguido falar com o homem indiciado por torturar o filho.

fonte: UOL

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