terça-feira, 28 de junho de 2011

Estados Unidos: Homofóbicos têm desejo sexual pelo mesmo sexo? Cientistas dizem que sim

É ciência. No caso, a constatação de um estudo lá da Universidade de Georgia, nos EUA. Tudo bem, a pesquisa é de 15 anos atrás, mas, em vista de toda a discussão que tem rolado a respeito do casamento gay, da criminalização da homofobia e por aí vai, comentá-la ainda é relevante. “A homofobia está aparentemente associada à excitação homossexual“, apontam os pesquisadores, “que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega“.

Antes de tudo, os especialistas perguntaram a homens heterossexuais o quão confortáveiseles se sentiam ao redor de homens gays. Com base nesses resultados, dividiram os voluntários em dois grupos: os que exibiam sinais de homofobia (com 35 participantes) e os definitivamente não-homofóbicos (neste, eram 29, no total). Aí começou o teste.

Todos os homens foram colocados em salinhas privativas para assistir a vídeos “quentes”, de quatro minutos cada: um mostrava cenas de sexo entre um homem e uma mulher; outro, entre duas mulheres; e o último, entre dois homens. Enquanto a sessão se desenrolava, umaparelho, ligado ao pênis de cada participante, media o nível de excitação sexual de cada um. A engenhoca, segundo os cientistas, era capaz de identificar a excitação sexual sem confundi-la com outros tipos de excitação (como nervosismo ou medo).

Eis os resultados: enquanto assistiam aos vídeos de sexo heterossexual ou lésbico, tanto o grupo homofóbico quanto o não-homofóbico tiveram “aumento da circunferência do pênis”. Em outras palavras, gostaram do que viram. Mas durante o filminho gay “apenas o grupo homofóbico exibiu sinais de excitação sexual“, afirma o estudo. Pois é, eles até disseram que preferiam manter distância dos gays. Mas, opa, seus pênis contaram outra história.

Quer conferir o estudo completo? Dá uma olhada aqui.

E vocês, o que acham disso? Lembrando que essa é uma constatação puramente científica, despida de qualquer viés político, hein, gente?

fonte: Superinteressante

Mato Grosso: Capital tem 23 casos de agressão e quatro mortes de travestis neste ano

Números se referem só aos casos que chegam ao Centro de Referência. Centro de Combate à Homofobia de MT cobra punição de criminosos.

Somente neste ano, 23 casos de violência e quatro de homicídios contra travestis chegaram até o Centro de Referência de Combate à Homofobia de Mato Grosso, vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado (Sedjuh), conforme estimativa divulgada pela entidade. A maioria dos casos de agressão física corresponde à região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande, região metropolitana da capital.

A coordenadora do Centro de Referência, Cláudia Ferreira Carvalho, supõe que o número de ocorrências seja bem maior do que o divulgado, já que muitos casos de espancamento e até de homicídio não chegam até a instituição, implantada a partir do Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB (Gays, Lésbicas, Transgêneros e Bissexuais), lançado em 2004.

Os índices são preocupantes na avaliação da coordenadora do Centro de Referência se comparado ao número de habitantes de outras regiões brasileiras e aos registros de casos de agressão às mulheres que também fazem programa. "As mulheres que sofreram agressões dos clientes não tiveram requintes de crueldade, como ocorre com os transexuais", avalia Cláudia Carvalho, ao considerar que o fato de serem travestis é um grande fator de vulnerabilidade.

Segundo ela, a violência contra os travestis chega ao extremo diante da discriminação contra os transexuais. "A sociedade precisa se conscientizar de que eles têm os mesmos direitos que qualquer outra pessoa". Ela reclama ainda que o governo do estado não desenvolve nenhuma política específica de combate à violência contra homossexuais.

Em cerca de 10 dias, dois travestis foram mortos vítimas de agressão em Cuiabá. Eles tiveram os corpos encontrados em um terreno baldio próximo à Lagoa Encantada e a suspeita é de que supostas dívidas com traficantes de drogas tivessem motivado os homicídios. Também há a hipótese de que os responsáveis pertençam a grupos homofóbicos, que têm resistência extrema a homossexuais.

No final da semana passada, um travesti foi espancado por um cliente em um motel de Várzea Grande e ficou gravemente ferido. Por isso, não chegou sequer a registrar ocorrência. Esse caso será acompanhado pelo Centro de Referência de Combate à Homofobia e pela coordenadoria regional da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis.

fonte: G1

Walcyr Carrasco chama Myrian Rios de burra no seu blog

Walcyr CarrascoA atriz Myrian Rios teve resposta à altura do autor de novelas Walcyr Carrasco em seu blog na revista “Veja São Paulo”. Após declarar em entrevista que se descobrisse em sua casa algum empregado gay, ela demitiria no mesmo momento, Walcyr achou a declaração de Mirian lamentável e ainda a chamou de burra.

“Eu tenho certeza de que ao longo de sua vida Myrian Rios conviveu com inúmeros homossexuais. Talvez ainda conviva. Provavelmente, agiu como amiga. O que a fez assumir essa posição preconceituosa? Se foi só para conquistar votos, buscando um espaço político conservador, é triste. Mas a minha impressão é uma só: Myrian Rios deve ser muito burra”, afirma o autor no seu blog. Já que Myrian tornou-se deputada pelo Rio de Janeiro.

Walcyr ainda questionou a atuação da ex-mulher do cantor Roberto Carlos. “Nunca foi uma boa atriz. Para dizer sinceramente, era medíocre, pelo menos na minha opinião. Mas graciosa. A idade chegou, separou-se de Roberto, e os papéis escassearam. Ou ela abandonou a carreira. Ou as duas coisas aconteceram ao mesmo tempo”. Depois dessa parece que Myrian caiu mesmo no conceito do autor.

fonte: Extra Online

Rio de Janeiro: Em novo discurso, Myrian Rios explica declarações sobre gays

Há uma semana, atriz causou polêmica ao relacionar gays com pedofilia. Nesta terça (28), ela disse que condena violência contra homossexuais.

Myrian RiosUma semana após ter causado polêmica entre homossexuais e simpatizantes ao declarar-se contra a PEC 23/2007, a deputada estadual Myrian Rios (PDT - RJ) voltou ao plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta terça-feira (28) para explicar o que havia dito anteriormente sobre a questão da homossexualidade. A PEC 23/2007 muda a constituição do estado do Rio incluindo a orientação sexual como direito fundamental. Na ocasião, as declarações de Myrian Rios causaram polêmica ao relacionar gays com pedofilia.

"Repudio veementemente o pedófilo e não quis igualar o criminoso à homossexualidade, assim como condeno a violência contra os homossexuais", afirmou a deputada nesta tarde, acrescentando ter sido "mal interpretada" por sua declaração anterior.

"Não sou uma pessoa preconceituosa", completou Myrian Rios, afirmando ser religiosa e que a religião que segue acredita que "Deus ama todas as pessoas sem distinção".

Na última terça-feira (21), ao discursar na Alerj, ela disse que não contrataria empregados gays para trabalhar em sua casa, já que eles poderiam praticar pedofilia contra seus filhos e utilizar a prerrogativa da PEC para se manter no emprego, mesmo após cometer o crime.

“Eu tenho que ter o direito de não querer um funcionário homossexual na minha empresa, se for da minha vontade. Digamos que eu tenho duas meninas em casa, seja mãe de duas meninas, e resolva contratar uma babá. E essa babá mostra que a orientação sexual dela é de ser lésbica. Se a minha orientação sexual não for essa, for contrária, e eu querer demiti-la, eu não posso. Eu vou estar enquadrada nessa PEC, como preconceituosa e discriminativa. Ué são os mesmos direitos", afirmou na ocasião.

Myrian Rios continuou o seu discurso da semana passada, dizendo que "o  direito que a babá tem de se manifestar da orientação sexual dela como lésbica, eu tenho como mãe, de não querê-la na minha casa, para ser babá das minhas filhas. Me dá licença? São os mesmo direitos. Com essa PEC, eu vou ter que manter a babá na minha casa, cuidando das minhas meninas, e sabe Deus, se ela inclusive não vai cometer a pedofilia com elas. E eu não vou poder fazer nada. Eu não vou poder demiti-la”.

Este é o primeiro mandato de Myrian Rios como deputada estadual. Em sua ficha no site da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), ela diz que tem duas formações - atriz e missionária católica.

Motorista homossexual
Na semana passada, Myrian Rios disse ainda que caso contratasse um motorista para seus filhos, e ele fosse gay, ele poderia também cometer pedofilia contra seus filhos.

“Aqui em casa, eu gostaria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie, como está em Gênesis. No momento em que eu descobrir que o motorista é homossexual e poderia, de uma maneira ou de outra, tentar bolinar o meu filho, eu não sei. De repente, poderia partir para uma pedofilia com os meninos. Eu não vou poder demiti-lo. A PEC não permite porque eu vou estar causando um prejuízo a esse rapaz homossexual”.

Parentes gays
Ao final de seu discurso na terça-feira passada (21), a deputada disse que tem parentes gays, mas mesmo assim é contra a PEC 23/2007.

“Agora é um testemunho. Eu na minha casa, eu tenho primos e familiares lésbicas e homens homossexuais. O que eu posso fazer? São pessoas íntimas da minha família, que eu respeito, que eu amo, oro, rezo, clamo e vou fazer o que? É a opção sexual deles. Agora não os desrespeito, não sou preconceituosa, não deixo de conversar com eles, não deixo de amá-los como seres humanos e filhos de Deus. Mas não vou permitir que por uma desculpa de querer proteger ou para que se acabe com a violência e a homofobia, a gente abra uma porta para a pedofilia.”

"Mal-entendido", diz assessoria
A assessoria de imprensa da deputada informou, nesta segunda-feira (27), que houve um “mal-entendido” em relação ao discurso. Ainda segundo os assessores de Myrian Rios, ela não é contra o homossexualismo e defende o direito de liberdade sexual.

A segunda votação da PEC 23/2007, de autoria do deputado Gilberto Palmares (PT-RJ), não aconteceu por falta de quórum. Segundo a assessoria de imprensa da Alerj, o presidente da casa, o deputado Paulo Melo (PMDB-RJ) vai definir uma nova data para votação, o que deve acontecer apenas em agosto, após o recesso dos parlamentares que se inicia em 1º de julho.

Nota de repúdio do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT
O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT, Cláudio Nascimento afirmou, por meio de nota, que repudia "veementemente as declarações - irresponsáveis e equivocadas da deputada estadual Myrian Rios no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) a respeito da homossexualidade, relacionando-a à prática de pedofilia".

Ele disse ainda que "homossexualidade e a pedofilia são totalmente distintas entre si" e que "jamais em uma entrevista de emprego devemos levar em consideração a orientação sexual do profissional , mas sim a sua capacidade de execução das tarefas. Tal postura se configura como um atentado violento à cidadania e aos direitos humanos de lésbicas, gays, travestis e transexuais e que deve ser combatida".

fonte: G1

Marcelo Serrado sobre beijo gay na TV: “se for tarde, sou a favor”

Marcelo SerradoO ator Marcelo Serrado vai interpretar um personagem homossexual em “Fina Estampa”, próxima novela das nove da Globo.

Ele será Cro, um gay que sonha ser cabeleireiro.

“Ele tem um bofe, mas é segredo”, contou Marcelo Serrado.

Quando perguntando sobre a possibilidade de acontecer um beijo gay, ele repondeu: “Depende do horário. Se for tarde, sou a favor, sim”.

fonte: Cena G

Homossexualidade deixa de ser tabu no futebol feminino

Apesar das enormes diferenças entre os países e das diversas pressões para mantê-la oculta, a homossexualidade começa a deixar de ser um tabu no futebol feminino, que neste aspecto parece estar um passo à frente da categoria masculina.

Se na Copa do Mundo da África do Sul em 2010 nenhum dos participantes era abertamente gay ou bissexual, na Copa do Mundo feminina da Alemanha 2011, que começou no último domingo (26) e vai até o dia 17 de julho, há jogadoras que já assumiram sua preferência por pessoas do mesmo sexo.

A equipe que melhor serve de exemplo é a Alemanha, anfitriã do Mundial e atual bicampeã da competição. A goleira Nadine Angerer, 32 anos, eleita em 2010 a melhor do mundo na posição, foi uma das que revelaram à imprensa de seu país a sua bissexualidade.

A atleta Ursulla Holl, reserva de Angerer, já havia se assumido como lésbica e em 2010 se uniu civilmente a sua companheira Carina, em Colônia.

Nesse campo, destaca-se também Hope Powell, treinadora da seleção inglesa e eleita a 68ª na lista dos 100 homossexuais mais influentes do Reino Unido, elaborada em 2010 pelo jornal The Independent.

Vale lembrar ainda outras jogadoras que se assumiram como lésbicas ou bissexuais. É o caso da alemã Martina Voss, 125 vezes convocada para a seleção nacional, das norueguesas Bente Nordby e Lisa Medalen, e da ex-capitã da equipe francesa, Marinette Pichon.

Em outros esportes, a homossexualidade feminina é representada por atletas como as tenistas Martina Navratilova e Amelie Mauresmo e pelas jogadoras de handball Gro Hammerseng e Katja Nyberg.

Mas nem todos os países se encontram na mesma situação. Em alguns, o tema é um assunto silenciado e em outros a atitude recebe reações hostis, como no caso da Nigéria.

fonte: Cena G

Estados Unidos: Hillary Clinton reconhece casamento gay, mas adota postura cautelosa

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reconheceu nesta segunda-feira a importância da legalização do casamento homossexual no estado de Nova York, mas evitou esclarecer se respaldaria essas uniões em nível nacional.

A ex-senadora considerou, em um discurso pelo mês nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT), que a decisão da última sexta-feira é "histórica" porque "dá uma grande visibilidade e credibilidade ao trabalho" que os defensores dessas comunidades fizeram ao longo de muitos anos.

Hillary, que se opôs ao casamento homossexual mas respaldou as uniões civis tanto durante sua passagem pelo Senado como nas primárias democratas pela Presidência em 2008, garantiu no início deste ano que sua postura não tinha mudado.

Portanto muitos esperavam sua reação à aprovação da medida em Nova York, onde a proposta do governador Andrew Cuomo reuniu 33 votos a favor e 29 contra, transformando o estado no sexto do país, e o maior em população, a legalizar o casamento gay.

Em discurso prudente, na mesma linha das declarações do presidente Barack Obama na sexta-feira, Hillary demonstrou seu apoio aos avanços que a medida representa para a comunidade homossexual, mas evitou abrir a porta para uma possível mudança de política em nível nacional.

"Neste tipo de assunto, nosso país e nossos valores estão verdadeiramente em jogo", afirmou a secretária de Estado, para quem a luta dos homossexuais é "uma das batalhas de direitos humanos mais urgentes e importantes de todos os tempos".

A secretária de Estado destacou os avanços neste terreno em 2011, como a aprovação este mês da resolução contra a discriminação por orientação sexual no Conselho de Direitos Humanos da ONU e o reforço da prevenção da violência contra os homossexuais em Honduras, entre outros.

Hillary também contou a história de um senador republicano que decidiu mudar seu voto na medida aprovada na sexta-feira "porque não suportava pensar que parte dos cidadãos que representa fosse tratada de forma diferente".

A entrada de Nova York na lista de estados que reconhecem o casamento homossexual duplicará o total da população americana que vive em estados onde esse tipo de união é legal - lista completada por Massachusetts, New Hampshire, Vermont, Connecticut e Iowa, além de Washington.

"O resultado em Nova York terá um grande impacto na hora de dar forma ao debate sobre o assunto em todo o país", disse ao jornal "The New York Times" o porta-voz da organização Human Rights Campaign, Fred Sainz.

No entanto, os analistas lembram que toda vez que um estado lançou uma iniciativa para ilegalizar as uniões entre homossexuais, esta triunfou. O caso mais sonoro foi o do plebiscito na Califórnia em 2008, conhecido como Proposition 8.

Mas o triunfo da medida em Nova York encorajou a luta pela aprovação de uma medida similar em Maryland, Rhode Island, Delaware, Nova Jersey e Pensilvânia, estados com maioria democrata em seus Parlamentos.

Segundo uma pesquisa publicada em maio pelo Instituto Gallup, 53% dos americanos acredita que a lei federal deveria reconhecer as uniões homossexuais, apontando pela primeira vez na história que a maioria da população respalda os casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

O fato de a campanha para legalizar as uniões gay em Nova York ter sido financiada em grande parte por doadores republicanos reforça o otimismo dos ativistas que apoiam a medida, que, no entanto, sentem falta de um respaldo claro e concreto do Governo Obama.

fonte: Terra

SBT volta atrás e proíbe beijo gay em “Amor e Revolução”

amor-e-revolucao-logoDepois do expressivo beijo lésbico de Amor e Revolução, do SBT, o autor Tiago Santiago teve que cancelar o programado beijo entre dois homens. A ordem teria vindo da cúpula da emissora e teve motivações comerciais. Em maio, a novela exibiu um longo beijo de 40 segundo, protagonizado pelas atrizes Luciana Vendramini e Giselle Tigre. A cena estava prevista para ir ao ar em julho. Os atores Carlos Thiré e Lui Mendes, os personagens Jeová e Duarte, fariam uma cena de beijo, a exemplo da cena feminina, que estava prevista para ir ao ar em julho. O beijo gay chegou a ser anunciado e viria com um aviso antes, informando da cena que viria a seguir. Mesmo assim, o projeto foi abortado e o beijo não será mostrado. Por outro lado, o autor afirmou que a temática não será abandonada e apenas receberá outra abordagem, assim como acontece nas novelas globais.

Carlos Thiré e Lui Mendes“Sem a venda comercial, não há novela. Por isso, tivemos de recuar na intenção de mostrar mais cenas de beijos e amor entre iguais” teria dito o autor, segundo a coluna.

As informações são da coluna "Entre a Gente" do Jornal da Tarde. Pelo jeito, sobra amor mas ainda falta coragem para a revolução prometida...

fonte: Lado A

segunda-feira, 27 de junho de 2011

São Paulo: Justiça autoriza o primeiro casamento civil gay do Brasil

Casal pediu conversão de união estável em casamento civil. Segundo associação ABGLT e TJ, é o primeiro casamento do tipo no país.

Sérgio Kauffman e Luiz André MoresiA Justiça de São Paulo autorizou nesta segunda-feira (27) o primeiro casamento civil gay do Brasil. De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ) do estado, o juiz da 2ª Vara da Família e das Sucessões de Jacareí, Fernando Henrique Pinto, homologou a conversão da união estável entre o cabeleireiro Sérgio Kauffman Sousa e o comerciante Luiz André Moresi em casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Segundo o TJ e a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), é o primeiro caso de casamento civil homoafetivo no país.

Com a decisão, os dois se tornaram oficialmente casados e passarão a usar o mesmo sobrenome: Sousa Moresi. “É uma felicidade imensa. Ainda estou tentando compreender esse momento histórico. A ficha precisa cair que esse é um momento que vai ficar na história. A gente luta por tantos anos e quando acontece, a gente entra em êxtase. É por isso que eu divido e dedico essa vitória a todos os militantes”, contou ao G1 Luiz André.

Segundo Kauffman, o casamento civil chega após oito anos de união estável. No dia 17 de maio, eles foram ao cartório oficializar a união. No dia 6 de junho, pediram a conversão da união em casamento civil. Segundo o TJ, o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido, que “foi instruído com declaração de duas testemunhas, que confirmaram que os dois ‘mantêm convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família’.”

Na manhã desta terça-feira (28), coincidentemente Dia Mundial do Orgulho LGBT, os dois irão ao Cartório de Registro Civil, em Jacareí, para buscar a certidão de casamento. "Vai ser só o protocolo porque nós já estamos casados. O casamento já existe. A única demora era o trâmite para ele ser lavrado no livro do cartório", disse Luiz André.

De acordo com o TJ, a decisão do juiz Fernando Henrique Pinto tem como principal fundamento o julgamento do Supremo Tribunal Federal, de 5 de maio, que reconheceu a união estável de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.

Anulação
Questionado pelo G1 sobre uma possível anulação do casamento civil gay por parte de outro juiz, tanto Luiz André quanto Kauffman se mostraram cientes de que isso pode acontecer, mas afirmaram que irão recorrer até o fim. "Se precisar, a gente leva o caso até o Supremo Tribunal Federal", disse Luiz André.

A preocupação do casal existe porque o juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, determinou no dia 18 deste mês a anulação do primeiro contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, após decisão do STF reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.

Para Villas Boas, o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar.

"É por isso que nós vamos continuar essa luta. O que nós esperamos é que o Congresso Nacional aprove a união estável porque, uma coisa é a decisão da Justiça, outra coisa é o que está na lei", disse Luiz André.

fonte: G1

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Criador da série “Glee” legaliza união gay após 15 anos

Ryan Murphy 2Ryan Murphy, criador da série “Glee” se prepara para viver um momento especial na vida amorosa.

Após 15 anos de relação, ele oficializou o relacionamento.

Com um detalhe curioso: Ninguém sabe quem é o parceiro. Ele não fala sobre o assunto e a imprensa, bem que tenta, mas não consegue descobrir.

A única declaração de Murphy sobre o assunto foi: “Acabamos de nos unir e estou muito emocionado”.

fonte: Cena G

São Paulo: Homossexualidade será tema de exposição

As Cores do Arco-ÍrisUma exposição sobre a homossexualidade será aberta ao público na Casa das Rosas, em São Paulo, com diversas formas e estilos de pintura.

As obras demonstram como a arte é essencial ao ser humano e como ela pode colocar em discussão temas que ainda encontram muita resistência na sociedade atual, como a homossexualidade.

A exposição batizada de “As Cores do Arco-íris” é gratuita e vai até o dia 27 de julho.

A Casa das Rosas fica na Av. Paulista, 37, em São Paulo. O horário de funcionamento de terça-feira a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 10h às 18h.

fonte: Cena G

Garçom expulsa gays de bar e novela da Globo fala sobre leis e direitos dos LGBTs

logo-insensato-coracaoNesta quinta-feira, a novela Insensato Coração entrou de vez para a história. No episódio, o professor Hugo (Marcos Damigo) estava acompanhado do amigo Xicão (Wendell Bendelack) e do alemão Kurt (Rafael Hanses) no bar do Bar do Gambino, quando são discriminados. O garçom Kléber (Cássio Gabus Mendes) vê o alemão colocar a mão no ombro do outro e dá um ataque. Expulsa os gays do bar e começa a gritar, chamando os rapazes para fora do bar e dizendo que eles cometeram boiolagem. Tudo isso durante um show do cantor Marcelo D2.

“Vocês não tem direito de fazer sem vergonhice na frente dos outros. Aqui eu não vou admitir”, diz o garçom. Hugo lembra que existe a lei municipal da cidade que proíbe a homofobia. "Xicão, nem responde, fica tranquilo. Vemos direto denunciar este cara. Isso que ele está fazendo é contra a lei municipal 2475", diz o professor. Roni (Leonardo Miggiorin), divulgador da casa, diz que o comportamento do irmão do dono está errado e defende os amigos. Outras clientes também  contestam a ação do homofóbico e se retiram com os gays discriminados. O dono do bar, Gabino (Guilherme Paiva) chega e fica sabendo da confusão e demite o irmão.

Insensato Coração homofobiaNa sequência, os personagens falam novamente da lei e da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro. Hugo explica que há advertência, multa e até cassação do alvará para o estabelecimento onde ocorreu a homofobia. E que as pessoas precisam ter coragem e denunciar.

Em casa, Gabino tenta entender o comportamento do irmão e diz que não há lei que criminalize carícias ou o beijo público entre dois homens, duas mulheres ou homem e mulher. Mas que é crime discriminar. “Tá errado. Homem tem que gostar de mulher e pronto. Deus fez a gente...”, argumenta o homofóbico. A filha de Cleber ainda dá um sabão no pai. “Ô pai, desde quando que você é religioso heim?... Deus é tão responsável pelo Roni quanto é por você. O seu problema é que você não aceita os outros sejam diferentes de você. Isso é fobia pai, medo do que você não entende.”

“Tem um monte de gente que não te suporta. Imagina se fossem te perseguir também?”, diz a cunhada. “É assim que você quer ser tratado pai?”. A cena é antológica e merece ser assistida!

fonte: Lado A

Estados Unidos: Barack Obama defende direitos iguais para gays, mas evita falar em casamento durante evento

O presidente americano, Barack Obama, defendeu os direitos civis de casais do mesmo sexo, mas evitou falar em casamento, durante um ato para arrecadar fundos para campanha nesta quinta-feira, em Nova York.

- Acredito que os casais gays e lésbicos merecem os mesmo direitos legais que qualquer outro casal deste país - falou Obama diante de um auditório de 600 pessoas.

Pessoas próximas a presidente, que é a favor da união civil e contra o casamento entre casais do mesmo sexo, dizem que Obama está "desenvolvendo" o tema do matrimônio gay. O democrata ainda comparou a luta dos direitos homossexuais com a luta por direitos civis dos negros nos EUA, responsável para sua própria eleição à presidência.

O cuidado do mandatário para evitar falar em "casamento", no entanto, chegou a irritar a plateia, que em alguns momentos chegou a gritar o nome. Com humor o presidente disse:

- Já os escutei, pessoal. Sabia que alguém ia dizer isso.

O evento desta quinta-feira, em Nova York, coincidiu com o debate em Albany sobre a legalização do casamento homossexual no estado americano. Para Obama, a discussão dos direitos gays está no caminho certo. Nova York pode se transformar no sexto estado americano a legalizar o matrimônio entre casais do mesmo sexo, além do distrito de Columbia.

fonte: O Globo

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Em “Insensato Coração", Sueli não aceita que seu filho Eduardo seja gay

sueli e eduardoEmbora se dê bem com os homossexuais que frequentam seu quiosque na praia, Sueli (Louise Cardoso) irá surpreender a todos ao se mostrar contrária ao relacionamento de Eduardo (Rodrigo Andrade) com um homem nos próximos capítulos de "Insensato Coração".

Assim que a empresária descobrir que o filho está namorando Hugo (Marcos Damigo), ela o proibirá de ver o professor. "Filho gay eu não admito", dirá Sueli segundo informa a jornalista Patrícia Kogut.

Mais tarde, Hugo irá ao quiosque tomar satisfações de Sueli e ouvirá inúmeros desaforos dela. Ela pedirá que o rapaz se afaste de Eduardo imediatamente. O rapaz, na hora, irá rebater afirmando que esperava a atitude de qualquer mãe exceto dela e ainda a acusará de homofônica: "Você nos suporta enquanto nós gastamos nosso dinheiro aqui, mas dentro da sua casa nem pensar, né?".

Hugo irá embora indignado e Sueli terá que lidar com a ira de Xicão, garçom de seu quiosque. Ele também se chateará com a patroa e pedirá demissão.

fonte: Cena G

RJ: 43 casais gays oficializam união

Casal de Goiás, que chegou a ter primeiro registro anulado, posa cerimônia no Rio

Casal Goias no RioA cerimônia coletiva de união homoafetiva marcada para esta quarta-feira no Rio de Janeiro iniciou pontualmente, conforme o previsto, às 17h e reuniu 43 casais no auditório da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos. Participaram do evento como padrinhos dos casais o secretário do Ambiente e ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e a subsecretaria do Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Maria Célia Vasconcellos.

A cerimônia também foi utilizada pelo casal de Goiás - o jornalista Léo Mendes, 47 anos, e o estudante Odílio Torres, 21 anos - para oficializar, pela segunda vez, sua união, já que a primeira chegou a ser anulada pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas. Decisão que, na terça-feira, foi cancelada pela corregedora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), desembargadora Beatriz Figueiredo Franco.

Mendes afirma que o sentimento que teve com a anulação foi de muita frustração e descrédito no judiciário de Goiás. "Registramos novamente nossa união aqui. O Rio é um Estado sem homofobia. Somos vítima em Goiás de uma homofobia religiosa com respaldo legal", disse.

O estilista e coordenador da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, Carlos Tufesson, relata que ainda não é casado, mas mora com outro homem há 16 anos. Ele diz que os homossexuais são a última tribo urbana que luta pelo direito de amar e ter suas relações de amor reconhecidas. "Não queremos que a nossa cidadania seja limitada. Depois de 16 anos morando junto, chamo isso de casamento".

Tufesson diz ainda que quer sua relação reconhecida pela lei, da mesma forma que os héteros. "Muitos homossexuais (ainda) se sentem à margem da sociedade. Igualdade dos diretos só virá com o casamento, com a união civil. Só isso que dará realmente o direito de igualdade previsto no artigo 5º da nossa Constituição", afirmou.

O casamento ainda contou com um show da drag queen Jane Di Castro, que interpretou clássicos do Roberto Carlos e canções internacionais. Entre elas, New York, New York, de Frank Sinatra, que inspirou Carlos Minc a dançar entre os casais.

STF decide a favor de união gay
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 5 de maio de 2011 pelo reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo. Todos os dez ministros aptos a votar foram favoráveis a estender a parceiros homossexuais direitos hoje previstos a casais heterossexuais - o ministro Dias Toffoli se declarou impedido de participar porque atuou como advogado-geral da União no caso e deu, no passado, parecer sobre o processo.

Com o julgamento, os magistrados abriram espaço para o direito a gays em união estável de terem acesso a herança e pensões alimentícia ou por morte, além do aval de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência. Após a decisão, os cartórios não deverão se recusar, por exemplo, a registrar um contrato de união estável homoafetiva, sob pena de serem acionados judicialmente. Itens como casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança, porém, não foram atestados pelo plenário.

fonte: Terra

quarta-feira, 22 de junho de 2011

GO: Tribunal de Justiça suspende decisão de juiz que anulava união homoafetiva

casamento gay GOA corregedora-geral do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, suspendeu a decisão do juiz Jerônymo Pedro Villas Boas, que na semana passada, havia anulado a união estável homoafetiva entre Liorcino Mendes e Odílio Torres.

A decisão do juiz contrariava sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Também foi suspensa a determinação imposta aos cartórios de Registro de Títulos e Documentos no sentido de não reconhecer declarações outros casos de união estável entre pessoas do mesmo sexo.

fonte: Cena G

São Paulo: Parada Gay é oportunidade de lucro para empreendedores

Evento movimenta turismo e comércio em São Paulo, atraindo cerca de 400 mil pessoas à cidade

Com apenas três meses de vida, o StarLight Hostel se prepara para um dos finais de semana mais movimentados de sua breve história. Localizado nos arredores da Avenida Paulista, bem na rota da 15ª edição da  Parada do Orgulho LGBT, que acontece domingo (26/06), o albergue deve ter 100% da sua capacidade ocupada neste feriado.

“Nos meses de baixa temporada, como junho, nossa taxa de ocupação ainda é de 30% a 40%, mas acreditamos que podemos chegar a até 120%, oferecendo leitos extras para amigos de pessoas que já reservaram os quartos”, prevê Adriano Campos, sócio do empreendimento. Além do incremento direto com a ocupação dos leitos, o empreendedor vislumbra a possibilidade de lucrar com serviços extra, como transporte, tradutores e visitas guiadas.

Com a previsão de que 400 mil turistas desembarquem na cidade para prestigiar a parada, as oportunidades de lucro são tão diversas quanto o público do evento. Estima-se que, no ano passado, a data tenha gerado cerca de R$ 200 milhões de receita à capital paulista. “O turista gay tem uma renda 30% maior que o turista convencional. E não é só o turismo que lucra com o evento. Durante o período em que está na cidade ele gasta com cultura, diversão e compras”, diz Almir Nascimento, presidente da ABRAT GLS. 

Para a empreendedora Adriana Simone da Silva, a parada gay é, há muito tempo, sinônimo de bons negócios. Uma das organizadoras da primeira edição da parada em São Paulo, ela logo percebeu o potencial para lucrar com o nicho e começou a vender, em 1995, produtos inspirados no arco-íris, símbolo global do movimento gay.

Os produtos eram vendidos em encontros e feiras voltadas ao público até que, em 2006, a Acessórios Arco-Íris ganhou uma sede física, no Centro de São Paulo. Três anos mais tarde nascia a loja virtual. Com cerca de mil itens à disposição, ambos os endereços – online e offline - possuem um público cativo, mas é no período da parada que as vendas atingem o pico.

“Nosso faturamento é 70% maior”, conta. Para não ficar refém de uma única semana em junho, a empreendedora percorre o país abastecendo as paradas gays de Campinas, Rio de Janeiro, Florianópolis, Belo Horizonte e todas as outras que acontecem país afora com seus produtos.

No Frey Café, localizado na Rua Frei Caneca – endereço tradicionalmente frequentado pela comunidade gay em São Paulo – a parada também é dia de festa. O público da casa sobe de 300 para 3 mil pessoas. “Neste ano teremos oito DJs tocando desde o meio dia, além de decoração e cardápio especiais”, conta Letícia Noemi da Silva, gerente da casa.

fonte: EXAME.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

Estados Unidos: Casal gay junto há 61 anos espera nova lei para se casar‎

Richard Dorr, 84 anos, e John Mace, 91,aguardam apenas legalização do casamento gay em Estado americano.

Richard Dorr (esq.) e John MaceDois professores de canto, que vivem juntos há 61 anos, aguardam a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Nova York para se casarem.

Richard Adrian Dorr, de 84 anos, e John Mace, de 91, já receberam o convite de um amigo do Estado americano de Connecticut, onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado, para oficializar a união.

Mas os dois, que moram em Nova York desde a década de 40, querem se casar na cidade e pretendem esperar até que o casamento gay seja aprovado lá.

'Começar uma nova fase na vida, ao se casar depois de 61 aos, seria completar algo que foi muito maravilhoso para nós dois', afirmou Richard Dorr.

'Seria ótimo poder dizer: 'somos casados'', disse Mace.

'Somos novaiorquinos e, depois de 61 anos de união, sentimos que temos o direito de ser casados, em Nova York. Já está na hora, não?', pergunta Dorr a Mace durante entrevista à ONG americana Freedom do Marry, que está fazendo uma campanha de divulgação pelo casamento dos dois professores.

Dorr e Mace aguardam a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Nova York, já que a lei já foi aprovada na Assembleia do Estado e agora espera aprovação do Senado de Nova York.

Além de Connecticut, o casamento entre pessoas do mesmo sexo já é aprovado em outros quatro Estados americanos: New Hampshire, Massachusetts, Iowa e Vermont, além da capital, Washington.

O governador do Havaí, Neil Abercrombie, aprovou a lei de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo em fevereiro, o que abre o caminho para que casais de gays e lésbicas tenham os mesmos direitos que casais heterossexuais a partir de 1º janeiro de 2012.

'Recorde'
Os dois são professores de canto e já deram aulas para atrizes como Vanessa Redgrave e Bette Midler.

Dorr e Mace se conheceram em 1948 quando estudavam na escola de artes Juilliard School, em Nova York. Mace trabalhava em meio período na escola e Dorr teve que ir ao escritório onde ele estava.

'Foi um momento que nunca vou esquecer', contou Mace.

'Disse para ele: 'quero cantar para você'', disse Dorr.

Desde que se uniram, eles criaram juntos o filho de Mace, Paul.

Mace afirma brincando que o tempo de união dos dois é como um 'recorde'.

'É tipo um recorde. (...) Tivemos pouquíssimas discussões', afirmou.

'Nunca vá dormir brigado', acrescentou Dorr.

Os dois pensaram em casar logo depois dos confrontos de 1969, no bar novaiorquino Stonewall entre os frequentadores homossexuais e a polícia, considerados como a 'fundação' do movimento gay nos Estados Unidos e no mundo.

Mas, na época eles não conseguiram. No entanto, agora, os dois esperam a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo para se casar em Nova York.

fonte: G1

Após cancelamento de registro, casal gay de GO vai oficializar união no RJ

Juiz Jeronymo Villas Boas anulou contrato de união estável em Goiânia. Em maio, Supremo reconheceu efeitos da união civil para casais gays.

O casal gay Leo Mendes e Odílio Torres viaja nesta terça-feira (21) para o Rio de Janeiro, onde pretendem oficializar novamente a união estável entre eles. A medida será adotada após juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, ter anulado o documento nesta sexta-feira (18), contrariando uma decisão do mês passado do Supremo Tribunal Federal (STF).

"O que esse juiz fez foi uma covardia. Estamos indo para o Rio de Janeiro, onde faremos novamente a nossa união estável em um cartório", disse Mendes ao G1, antes de embarcar para o Rio.

A advogada Chyntia Barcellos, presidente da Comissão de Direitos Homoafetivos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Goiás, disse que vai protocolar, nesta terça-feira, o pedido de revogação da anulação da união estável de Mendes e Torres. "Queremos que o juiz reconsidere a decisão dele de cancelar a união dos dois."

Chyntia disse ainda que vai enviar uma reclamação ao STF para que a decisão do magistrado goiano seja cancelada. "O STF precisa ser provocado para ordenar que o juiz volte atrás de sua decisão."

O casal de gays pediu ajuda à OAB de Goiás, em Goiânia, nesta segunda-feira (20) com objetivo de revalidar o registro de união estável entre os dois. O casal registrou também uma reclamação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Decisão polêmica
O juiz determinou o cancelamento do registro do casal, que foi o primeiro a procurar um cartório em Goiás depois que foi reconhecida a união estável. Ele determinou que os cartórios de Goiânia suspendam a emissão de novos registros, a não ser que os interessados entrem na Justiça, como acontecia antes da decisão do STF.

Para o magistrado, a Constituição só reconhece como família a união entre um homem e uma mulher. Por isso, segundo ele, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário não poderiam aceitar outro tipo de coabitação e não teriam o poder de alterar a Constituição. O juiz diz também que a liberdade de relação com pessoa do mesmo sexo só encontra respaldo no âmbito da vida privada e que fazer uma mudança na lei seria comparável a aceitar a prática de ato heterossexual em público.

O presidente da OAB em Goiás, Henrique Tibúrcio, criticou a sentença. “O Supremo [Tribunal Federal] em última instância é quem interpreta a Constituição. Ainda que a Constituição fale só entre homem em mulher, o Supremo entendeu que isso não exclui a pessoa do mesmo sexo de constituir uma família. Essa é a decisão que vale”, afirmou Tibúrcio.

fonte: G1

OMS divulga regras para acesso de homossexuais a tratamentos anti-Aids

Objetivo é ampliar acesso a quem precisa da medicação. Perseguição e preconceito atrapalham tratamento.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (21) pela primeira vez "diretrizes mundiais" destinadas a ampliar o acesso dos homossexuais aos tratamentos contra a Aids.

Essas diretrizes instam os países a facilitar a prevenção e o acesso dos homossexuais aos tratamentos contra a Aids e a tomar medidas que evitem a exclusão que essa parcela da população sofre em 75 países do mundo, a maioria na África, onde o homossexualismo é perseguido e não é legalmente reconhecido para os transexuais.

O diretor do Departamento HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall, constatou em uma entrevista coletiva à imprensa que os homossexuais têm 20 vezes mais risco de contrair o vírus HIV que o restante da população e os transexuais têm uma taxa de infecção que varia entre 8 e 68%, de acordo com o país.

"Se não dermos atenção a esta população-chave da epidemia, nunca conseguiremos erradicá-la", disse Hirnschall.

O diretor criticou também "a perseguição, a exclusão, a discriminação e outras formas de violência" sofridas pelos gays em vários países, o que faz com que "frequentemente (os doentes) tenham acesso tardio aos serviços de saúde ou não têm acesso algum".

fonte: G1

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Estados Unidos: Apesar das barreiras da lei, adoção por casais homossexuais aumenta

Segundo o censo norte-americano, um número cada vez maior de casais homossexuais estão adotando crianças, apesar das barreiras legais e a diferença entre os direitos dos heteros e dos homossexuais.

Casais de mesmo sexo estão explicitamente proibidos de adotar em apenas dois estados norte-americanos – Utah e Mississippi –, mas enfrentam obstáculos legais significativos em cerca de metade dos demais estados, principalmente porque não podem se casar legalmente nesses lugares.

Dados do governo americano, mostraram que cerca de 19% dos casais de mesmo sexo que têm filhos disseram ter um filho adotivo no lar em 2009, 8% acima de 2000.

A maioria dos obstáculos legais que os casais homossexuais que pretendem adotar enfrentam vem das proibições contra o casamento, de acordo com o Conselho para a Igualdade Familiar, um grupo de defesa dos direitos das famílias homossexuais. Na maioria dos estados, homossexuais solteiros podem adotar.

fonte: Cena G

Juiz que anulou contrato de união gay pode ser punido, diz Ministro do Supremo

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), avaliou hoje que o juiz Jerônymo Pedro Villas Boas, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia (GO), poderá ser punido por anular o contrato de união estável entre homossexuais.

Fux, contudo, afirmou que não conhece o caso de forma concreta e que pode haver alguma peculiaridade que tenha fundamentado a decisão do juiz. Em maio, a Corte decidiu que pessoas do mesmo sexo têm os mesmos direitos que a legislação brasileira determina para os heterossexuais.

"Se ele foi contra o entendimento do STF, entendo isso como um atentado à decisão do Supremo, que é passível de cassação através de reclamação", disse o ministro antes de participar de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para discutir a reforma do Código de Processo Civil.

O mais importante no momento, ressaltou o ministro, é revogar a decisão do juiz de Goiânia para permitir que o casal possa lavrar uma escritura de união estável. Segundo Fux, não há nenhuma possibilidade de o STF rever sua posição sobre o assunto.

Fux explicou que as cortes são independentes, mas a partir do momento em que o STF determina uma tese jurídica para o Brasil, todos os juízes devem acatar, sob pena de atentado da decisão da Suprema Corte.

Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes, também do STF, já tinha avaliado que, enquanto o tema não for normatizado pelo Congresso Nacional, sempre haverá casos similares ao de Goiânia, onde a união estável entre homossexuais foi contestada.

"O que o Supremo disse é que é razoável que se extraia do texto constitucional a ideia de união estável e que, a conformação completa do instituto e suas peculiaridades, deveria caber ao Congresso que, como vocês sabem, tem tido dificuldade para disciplinar o tema", declarou Mendes, que assim como Fux, considera remota a hipótese da decisão do STF ser revisada.

fonte: Extra Online

Nepal: País celebra primeiro casamento lésbico

casamento lesbico NepalUma advogada e uma professora americanas protagonizaram nesta segunda-feira o primeiro casamento lésbico no Nepal, país que recentemente começou a reconhecer os direitos dos homossexuais e a legislar sobre crimes de discriminação sexual.

Courtney Mitchell, de 41 anos e Sarah Welton, de 48 anos, moradores de Denver, no Colorado, fizeram a cerimônia na tradição hindu em Katmandu, capital do Nepal. Ativistas pelos direitos homossexuais celebraram o casamento como um grande passo na luta da minoria no país.

Casamentos entre pessoas do mesmo sexo ainda não são legais no país, onde até recentemente casais gays precisavam esconder seus relacionamentos. Entretanto, a falta de legalização é temporária, já que a Suprema Corte já decidiu que os casamentos são válidos, mesmo sem uma lei específica para o assunto.

O parlamentar nepalês Sunilbabu Pant, ativista dos direitos dos gays, afirmou que a cerimônia "é um grande acontecimento para a campanha pelos direitos dos homossexuais no Nepal".

fonte: Extra Online

Estados Unidos: Barack Obama vai a eventos cobrar recursos para iniciativas pró-gays

Presidente americano discursa em eventos buscando atrair fundos para iniciativas pró-gays

O presidente americano Barack Obama viaja nesta semana para Nova York para tentar levantar fundos para dois eventos que visam arrecadar fundos para instituições de apoio aos homossexuais: um com a atriz Whoopi Goldberg e outro com colaboradores da comunidade gay.

Um funcionário da campanha de Obama confirmou que a participação do presidente será nesta quinta-feira, mas não está autorizado a falar publicamente sobre os eventos.

A comunidade gay tem estado mais perto do presidente americano por iniciativas como a revogação da lei “Don’t Ask, Don’t Tell” – que proibia jovens gays que servem as Forças Armadas de se assumirem – e a recente iniciativa de instruir o Departamento de Justiça a parar de defender leis que proíbem o reconhecimento federal de uniões entre casais do mesmo sexo.

fonte: MixBrasil

São Paulo: Padres e pastores que lutam em prol dos direitos dos homossexuais irão participar da Parada Gay

A Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) nasceu em 1996 com cara de reunião de protesto. Com o passar dos anos, ganhou contornos de festa a céu aberto. No evento deste ano, marcado para o domingo 26, haverá um grupo de 200 pessoas entre os cerca de três milhões de participantes que irá percorrer os 2,8 quilômetros de extensão da avenida Paulista, em São Paulo, para, como na gênese da parada, insurgir contra a violência, a exclusão e o desrespeito dos quais os homossexuais têm sido vítimas. A recente batalha travada entre religião e direitos humanos em torno da lei da criminalização da homofobia – ainda não aprovada – inspirou a entidade ecumênica Koinonia a organizar uma caminhada ecumênica composta por pastores, padres, mães e pais de santo, seminaristas e leigos católicos e evangélicos alinhados ao discurso anti-homofóbico.

ANGLICANO“É importante dar visibilidade para um outro discurso religioso vivenciado em igrejas que enxergam de modo diferente a questão da diversidade sexual”, afirma o teólogo André Musskopf, pesquisador na área de gênero e sexualidade. Essa diversidade é recorrente na Paróquia da Santíssima Trindade da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, no centro de São Paulo. Ali, desde que o pernambucano Arthur Cavalcante assumiu como pároco, em 2005, a comunidade gay comunga, recebe o batismo e participa dos trabalhos em harmonia com antigos fiéis heterossexuais. “Foi difícil tratar da diversidade sexual, falando para casais protestantes de 50 anos, com todo o peso religioso e a história cultural já vigentes”, conta ele, 38 anos, um dos presentes ao evento do dia 26.

padre James AlisonA homossexualidade é um tema espinhoso no mundo cristão. O paulista César Barbato, filho de membros da Assembleia de Deus, viveu isso em casa quando se assumiu gay. “Meu pai diz que me ama, mas não concorda”, diz. O jovem de 22 anos cursa o terceiro ano do seminário metodista e, nas igrejas que frequenta, procura não criar vínculos com os fiéis para que não desconfiem e critiquem a sua orientação sexual. No clero católico, segundo o padre inglês James Alison, 51 anos, que mora no Brasil, impera o que ele chama de don’t ask (não pergunte), don’t tell (não conte). Calar-se, porém, não foi a atitude adotada por ele, que revelou ser gay mesmo exercendo o sacerdócio em uma denominação que condena a homossexualidade e impõe o celibato. “A proporção de gays no clero é muitíssimo maior do que os 4% presentes na sociedade”, diz ele, que, entre outros afazeres, corre o mundo dando palestras em retiros para padres gays. Segundo o sociólogo Cláudio Monteiro, da coordenação da pastoral da Aids da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as igrejas refletem o que acontece na sociedade e é uma questão de tempo para que a religião reveja seus paradigmas em relação à homossexualidade. Católico e heterossexual, ele fará coro para isso na avenida Paulista.

fonte: IstoÉ

GO: Juiz anula união estável gay; OAB condena ‘retrocesso’

O casal celebrou o contrato de união estável logo após decisão do STF

casal gay goianiaO juiz Jeronymo Pedro Villas Boas, da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos de Goiânia (GO), anulou na última sexta-feira o contrato de união estável entre o jornalista Liorcino Mendes Pereira Filho, 46 anos, e o estudante Odílio Cordeiro Torres, 23 anos, celebrado em 9 de maio. Em um e-mail encaminhado à imprensa neste domingo, o casal afirmou que vai recorrer para que o juiz seja afastado do cargo. Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) considerou a decisão um "um retrocesso moralista".

Para Villas Boas, o Supremo Tribunal Federal, que autorizou em 5 de maio a união gay, não seria competente para alterar normas contidas na Constituição Federal, que determina como formadores da família apenas o homem e mulher. Somente o Congresso Nacional poderia ampliar os direitos aos casais homossexuais, segundo o juiz. De acordo com o casal, que registrou a primeira união homoafetiva em Goiás - eles alegam ter sido a primeira no País -, o contrato foi anulado de ofício, ou seja, sem o juiz ser provocado ou instado a decidir.

Além da anulação da união de Leorcino e Odílio, a decisão de Villas Boas determina que todos os Cartórios de Registro de Títulos e Documentos e do Registro Civil da Comarca de Goiânia não oficializem mais nenhuma união do tipo, salvo expressa determinação em sentença judicial. O jornalista e o estudante devem encaminhar, na segunda-feira, uma série de reclamações contra a medida junto a órgãos de Justiça. Eles consideram que a decisão do magistrado foi discriminatória.

O presidente em exercício da OAB, Miguel Cançado, também condenou a decisão, que chamou de "retrocesso moralista". Segundo ele, ao decidir pela união estável entre pessoas do mesmo sexo, o Supremo "exerceu o papel de guardião e interprete da Constituição". "As relações homoafetivas compõem uma realidade social que merecem a proteção legal", afirmou.

STF decide a favor de união gay
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 5 de maio de 2011 pelo reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo. Todos os dez ministros aptos a votar foram favoráveis a estender a parceiros homossexuais direitos hoje previstos a casais heterossexuais - o ministro Dias Toffoli se declarou impedido de participar porque atuou como advogado-geral da União no caso e deu, no passado, parecer sobre o processo.

Com o julgamento, os magistrados abriram espaço para o direito a gays em união estável de terem acesso a herança e pensões alimentícia ou por morte, além do aval de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência. Após a decisão, os cartórios não deverão se recusar, por exemplo, a registrar um contrato de união estável homoafetiva, sob pena de serem acionados judicialmente. Itens como casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança, porém, não foram atestados pelo plenário.

fonte: Terra

sábado, 18 de junho de 2011

Ator de '30 Rock' cumpre promessa e visita centro gay em Nova York

Tracy MorganConforme prometeu no início da semana, o ator Tracy Morgan, da série de comédia 30 Rock, visitou nesta sexta-feira (17) um centro para homossexuais adolescentes sem-teto em Nova York, EUA. O encontro foi organizado pela Aliança Contra a Difamação de Gays e Lésbicas (Glaad) uma quinzena depois da apresentação em que ele contou piadas de forte conteúdo homofóbico em uma apresentação de stand-up realizada em Nashville, no Estado do Tennessee.

Morgan também anunciou que voltará à cidade onde ocorreu o episódio e garantiu um pedido de desculpas pessoalmente a todos os membros da plateia que se sentiram ofendidos com frases como, "se meu filho fosse gay, eu o esfaquearia", ditas por ele.

A presidente da Glaad, Jarret Barrios, elogiou a atitude do ator, afirmando ser importante conscientizar as pessoas em um Estado que continua aprovando leis anti-homossexuais. "Voltar ao Tennessee e se desculpar é um passo importante para Tracy mostrar que realmente entendeu o peso de suas palavras. É mais importante do que nunca fazer a população do Estado entender que não há espaço para a homofobia nem dentro, nem fora do palco".

O chefe de entretenimento da rede NBC, a produtora de 30 Rock, concordou com Barrios - "fico satisfeito em vê-lo se desculpar por suas observações homofóbicas" -, assim como Tina Fey, criadora, roteirista e atriz da série.

fonte: Terra

Itália: Justiça obriga casal a se separar após marido mudar de sexo

A Justiça italiana obrigou um casal da cidade de Bolonha a se separar contra a própria vontade, depois que o homem trocou de sexo e se tornou mulher.

Alessandro Bernaroli, 40 anos, se submeteu a uma operação de troca de sexo em 2009, quatro anos após ter se casado no civil e no religioso. Ele passou a se chamar de Alessandra e não tinha a intenção de se separar da mulher.

Em outubro do ano passado, um tribunal de Modena, cidade onde foi celebrado o casamento, reconheceu que o casal tinha o direito de permanecer unido legalmente.

Agora, uma sentença do tribunal de apelação de Bolonha, onde eles moram, impôs o divórcio, alegando falta de diversidade sexual entre os cônjuges.

fonte: Cena G

Rio de Janeiro terá o maior casamento gay coletivo do mundo

Cinquenta casais vão se unir em matrimônio no dia 22 de junho

O Rio de Janeiro será pioneiro na luta pela igualdade de direitos a gays, lésbicas e transexuais no Brasil. No dia 22 de junho, o Programa Rio Sem Homofobia promove o maior casamento gay coletivo do mundo, unindo 50 casais. Dois terços das uniões estáveis homoafetivas serão celebradas entre mulheres.

Os secretários de Cultura, Adriana Rattes, e do Ambiente, Carlos Minc, serão padrinhos dos casais, que poderão convidar até cinco familiares para o evento. Além de coquetel, bolo com champanhe e bem-casados, o evento terá trilha sonora especial com pocket show de Leila Maria, que cantará canções próprias, e de Jane Di Castro, interpretando os maiores sucessos de Roberto Carlos. Drag queens caracterizadas com figurinos inspirados na Belle Époque recepcionarão os convidados.

As uniões serão oficializadas pelo ex-desembargador Siro Darlan e registradas no 6º Ofício de Notas no auditório do 7º andar do prédio da Central do Brasil, no centro, às 17 horas. Uma equipe do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública, que também apóia o evento, estará presente para conceder isenção àqueles que atestarem impossibilidade financeira de pagamento das taxas de cartório.

A cerimônia será realizada em comemoração à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer, no dia 5 de maio, a igualdade de direitos entre uniões homoafetivas e heterossexuais, a partir de ação proposta pelo governador do estado, Sérgio Cabral. Para o coordenador da Superintendência de Direitos Individuais Coletivos e Difusos, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, o casamento coletivo dará visibilidade aos direitos conquistados pelos homossexuais.

fonte: Bem Paraná

Estados Unidos: Senado de Nova York adia votação sobre casamento gay

Um impasse provocou o adiamento da votação da proposta de legalização do casamento gay no estado de Nova York, prevista para esta sexta-feira.

O placar dos votos declarados apontava um empate — 31 a 31 —, mas os senadores estaduais republicanos, que são a maioria, citaram preocupações com a liberdade religiosa para evitar colocar o texto em votação. Nova York seria o sexto estado americano, além do Distrito de Columbia, a aprovar o casamento de homossexuais.

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos Católicos dos EUA e arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, aumentou ontem a pressão dos religiosos em entrevista a uma estação de rádio na qual definiu o casamento homossexual como injusto, imoral e “uma violação das leis naturais”.

— Somos realistas, sabemos que as forças que empurram esse projeto são muito fortes, muito bem azeitadas, bem financiadas. Mas o jogo não está decidido. Há uma boa chance de que a lei não passe este ano — disse.

O projeto de legalização do casamento gay, apresentado pelo governador Mario Cuomo, foi aprovado na quarta-feira na Assembleia Legislativa, onde os democratas são maioria. No Senado estadual, no entanto, os republicanos têm o controle, e alegam não estar preparados para votar devido à preocupação com problemas que poderiam ser causados para instituições religiosas, como efeito colateral da legalização do casamento gay. A tese é que as igrejas poderão ser processadas por casais homossexuais que se sintam discriminados por não poderem oficializar sua união também na instituição religiosa. Levado ao extremo esse argumento, a liberdade religiosa — garantida pela Constituição dos EUA — estaria em risco.

— As pessoas precisam estar confortáveis com o que estão votando, precisam estar seguras de que não haverá consequências não pretendidas com esta lei — disse o senador estadual Dean Skelos, líder da maioria republicana, ao anunciar que a votação não ocorreria na sexta.

Legislativo de NY só tem mais um dia antes do recesso
O Legislativo de Nova York terá na segunda-feira seu último dia de trabalho antes do recesso de verão, a menos que o governador faça uma convocação extraordinária. Mas o democrata Tom Duane, único senador assumidamente gay de Nova York, ainda se dizia otimista.

— Acredito que haverá senadores republicanos que votarão a favor, outros mais além dos dois que já tiveram a coragem de anunciar isso. Vamos conseguir responder às preocupações deles com a religião. Acho que vamos alcançar a igualdade no casamento este ano — disse.

Nos corredores do Senado, havia uma sensação de frustração entre os defensores da causa do casamento homossexual. Para os ativistas do movimento gay que compareceram a Albany para pressionar os parlamentares, a reabertura do debate sobre a questão religiosa foi uma manobra da oposição para atrasar a votação.

— Eles só estão querendo ganhar tempo. Se o problema fosse realmente mudar a redação do projeto para proteger as igrejas, eles teriam oferecido uma redação alternativa — disse Ron Zacchi, diretor-executivo da ONG Marriage Equality.

Outros acreditam que a proteção para as igrejas já está garantida na legislação.

— Nenhum clérigo é obrigado a casar duas pessoas, mesmo um casal heterossexual. Um casal católico nunca teria o direito de ser casado por um rabino, e vice-versa — disse Robert Voorheis, que se casou no Canadá com Michael Sabatino, seu companheiro há 33 anos.

— O casamento é um contrato com o Estado, não com a Igreja — disse Sabatino.

Jake Goodman, integrante do grupo Queers Rising, disse que a organização está preparada para ações de protesto.

— Somos os pitbulls deste movimento. Todas as opções estão sendo consideradas. Somos defensores da desobediência civil, mas sem violência — disse Goodman.

fonte: Extra Online

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Hillary Clinton considerou "histórica" a resolução da ONU sobre os homossexuais

Hillary ClintonA secretária de Estado americana, Hillary Clinton, considerou "histórica", nesta sexta-feira, a aprovação da resolução da ONU sobre os direitos dos homossexuais, uma vez que reafirma a universalidade dos direitos humanos.

"Representa um momento histórico para ressaltar os abusos aos direitos humanos e as violações sofridas pelas pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuales em todo o mundo, apenas por serem quem são", disse Hillary numa declaração.

"A resolução de hoje é um ponto de referência na reafirmação de que os direitos humanos são universais. As pessoas não podem ser excluídas de proteção, simplesmente por sua orientação sexual ou identidade de gênero", acrescentou a chefe da diplomacia americana.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira, por pequena maioria, uma resolução que busca garantir a igualdade dos direitos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual. A resolução obteve 23 votos a favor, 19 contra e teve 3 abstenções, tendo sido adotada em Genebra.

fonte: G1

Distrito Federal: Um terço dos alunos rejeita colegas homossexuais

De acordo com a pesquisa “Revelando tramas, descobrindo segredos: violência e convivência nas escolas”, que foi realizada há 3 anos, 63,1% dos estudantes do Distrito Federal alegam ter visto pessoas supostamente homossexuais sofrerem preconceitos; e 27,8% declararam não desejar ter um homossexual como colega.

Diante dessa realidade, o deputado federal Jean Wyllys afirmou que a Frente Parlamentar LGBT vai atuar para que iniciativas legislativas sejam aprovadas para combater o problema e o deputado Luiz Couto ressaltou a necessidade de debater o assunto com as comunidades nas quais os colégios estão inseridos.

fonte: Cena G

Brasil tem primeiro site de compras coletivas para gays

O 'Gothan For Man' entra no ar no próximo dia 20 de Junho

Muitas empresas perceberam, nos últimos anos, a força do poderoso mercado gay, que gasta 30% mais que os heterossexuais e se mantém fiel às marcas. Esse nicho tem atraído a atenção de diversos segmentos tais como moda, turismo, decoração, esportes, cultura etc. Segundo o IBGE, 10% da população do Brasil são de homossexuais. Na visão corporativa, isso significa 18 milhões de consumidores.

De olho nesse público, nasce no Brasil o primeiro site de compras coletivas para gays, o Gothan for man. A página entra no ar na próxima segunda-feira (20), perto da data da Parada Gay de São Paulo (26).

Um dos autores do site, Rafael Lopes, escolheu o nome Gothan for man em homenagem à cidade onde aconteciam as aventuras dos famosos personagens da DC Comics, Batman e Robin.

"A ideia é dar um ar urbano ao portal, ele é a porta de entrada para uma cidade virtual cheia de ofertas de lojas, spas, restaurantes, casas noturnas, bares, locadoras, clínicas de estética, operadoras de turismo, pet shops etc”, declara Rafael.

Quadrinhos
Nas histórias em quadrinhos, Batman usava uma máscara para desempenhar uma de suas potencialidades, ou seja, agir de acordo com sua essência. Já Robin, conhecido como menino prodígio, era o parceiro fiel e de todos os momentos de Batman. Era visível a forte ligação de amizade e cumplicidade entre os dois. A ideia do site, segundo seus idealizadores, é "propiciar um ambiente diferente e autêntico, onde os gays poderão transitar de forma natural e livre, sem se preocupar com máscaras ou sombras".

“Aqui, eles podem vivenciar suas identidades de maneira plena. Esse público tem luz e talento próprios para conquistar o que quer em qualquer área da vida, sentimental ou material”, finaliza o autor.

O objetivo do projeto é oferecer serviços e produtos específicos para o público gay masculino tais como cruzeiros, restaurantes e bares, além de outros produtos com temática homossexual, eróticos e sensuais. No início das atividades serão disponibilizadas ofertas nas cidades de São Paulo, e em seguida no Rio de Janeiro. Na temporada de verão, começam as ofertas em Florianópolis.

Nova forma de consumir
Os sites de compra coletiva começaram a surgir no Brasil no ano de 2010, quando o setor movimentou cerca de R$ 10,7 milhões no país e, segundo dados do e-bit, a estimativa chega à cifra de R$ 14 bilhões para este ano.

Segundo especialistas, o motivo que tem resultado nesses números são as inúmeras vantagens que o e-commerce (compra e venda de produtos pela internet) oferece às empresas e aos consumidores, como adquirir produtos com descontos que chegam a 90%. Já os comerciantes veem esse nicho como uma excelente ferramenta que permite aumentar o mailing e oferecer os demais serviços da empresa.

Como o faturamento conseguido em função das compras é muito baixo, os estabelecimentos costumam lucrar com as vendas cruzadas, oferecendo outros serviços e produtos complementares àquele que já será consumido com o cupom promocional.

site: http://www.gothanforman.com.br

fonte: Jornal do Brasil

São Paulo: Vereador evangélico diz que gays não podem ter “superpoderes”

vereador de Jundiaí Val FreitasA Câmara de Vereadores de Jundiaí, em São Paulo, aprovou uma moção de cunho religioso contra o kit anti-homofobia do Ministério da Educação.

“[Os gays] merecem respeito, mas não com superpoderes. Dessa forma, nossos filhos vão querer ser homossexuais pelos direitos”, alegou o vereador evangélico Val Freitas.

Já o evangélico Roberto Conde, ligado à Igreja Universal apoiou o colega: “Não somos contra os homossexuais, mas contra o homossexualismo porque não é de Deus”.

“Uma coisa é dizer que é pecado, outra é ofender cidadãos chamando-os de ‘anormais’. A estimativa é de 260 homossexuais mortos por ano em manifestações homofóbicas. É preciso acabar com a violência física e verbal”, defendeu Rose Gouvea do movimento LGBT Jundiaí, destacando ainda que o termo homossexualismo é errado.

fonte: Cena G

Conselho da ONU declara igualdade de direitos para gays

assembleia onuO principal organismo da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos declarou na sexta-feira que não deve haver discriminação nem violência contra pessoas com base em sua orientação sexual, numa votação considerada histórica pelos países ocidentais, mas rejeitada pelos países islâmicos.

A resolução polêmica marcou a primeira vez que o Conselho de Direitos Humanos reconheceu direitos iguais para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, disseram diplomatas.

O texto, apresentado pela África do Sul, foi aprovado com 23 países a favor, 19 contra, 3 abstenções e uma delegação ausente durante a votação do conselho. A Líbia, que era membro do fórum de Genebra de 47 assentos, foi suspensa em março do conselho.

'Hoje, demos um passo importante adiante em nosso reconhecimento de que os direitos humanos são de fato universais. Reconhecemos que é errada a violência contra uma pessoa por causa de quem ela é', disse a embaixadora norte-americana Eileen Chamberlain Donahoe, elogiando a 'resolução simples, mas histórica'.

'O direito de escolher quem amamos e de compartilhar a vida com aqueles que amamos é sagrado. Além disso, enviamos uma mensagem inequívoca de que cada ser humano merece proteção igual', afirmou ela.

Delegações de países como Paquistão, Arábia Saudita, Barein, Catar e Bangladesh se retiraram da sala para rejeitar a iniciativa.

O embaixador da Mauritânia na ONU em Genebra, xeique Ahmed Ould Zahaf, disse que a questão não está no âmbito de nenhum tratado internacional de direitos humanos.

'Essa questão não tem nada a ver com direitos humanos', disse ele, antes da votação. 'O que encontramos aqui é uma tentativa de mudar o direito natural de um ser humano por um direito não natural. É por isso que exortamos todos os membros a votar contra ela.'

No geral, a homossexualidade é um tabu nos países islâmicos e é considerada uma violação dos valores religiosos e culturais. Os homens homossexuais no Golfo Pérsico são frequentemente presos e condenados à prisão.

fonte: G1

terça-feira, 14 de junho de 2011

Líder da Frente Evangélica questiona número de assassinatos de gays no Brasil e pede investigação

Deputado João Campos, líder dos evangélicos em Brasília, duvida do número de assassinatos de gays

Deputado João CamposOs números de assassinatos de homossexuais que o GGB (Grupo Gay da Bahia) divulga todos os anos estão sendo questionados pelo deputado federal João Campos, do PSDB de Goiás. Ele quer que o ministério da Justiça investigue esses números.

O GGB sempre deixou claro que o levantamento de assassinatos é feito através de notícias publicada sem jornais e sites. Por falta de um número oficial, este número é usado como fonte em todo o Brasil, inclusive pelo governo federal. O deputado João Campos, que é coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, duvida dos números que indicam 260 assassinatos motivados por homofobia em 2010.

“Estão dizendo que, em todos os casos de assassinato de homossexuais, a motivação foi a homofobia. Será que é verdade? Qual o perfil dos autores desses assassinatos? São os companheiros ou terceiros? Será que tem alguma motivação relacionada com droga, álcool, prostituição? Será homofobia ou o gay está sendo vítima de violência da mesma forma que o heterossexual?”, questiona João Campos. “Nós precisamos passar essas informações a limpo, para ninguém ser induzido ao erro”, afirmou.

Os números do GGB são usados na maioria das discussões em torno do PLC 122, projeto de lei que pretende criminalizar crimes motivados por homofobia. A Frente Evangélica é bastante contrária ao PLC 122.

Um novo projeto para substituir o PLC 122
A Frente Evangélica quer apoiar um novo projeto, o PL 6418/2005, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que tem caráter mais geral e torna inafiançáveis e imprescritíveis crimes de discriminação no mercado de trabalho, de injúria resultante de preconceito e de apologia ao racismo _mas não criminaliza diretamente discursos contra a homossexualidade.

“O PL 122 é flagrantemente inconstitucional. Quando ele propõe a criminalização da homofobia, esse projeto subtrai da sociedade aquilo que é o sustentáculo da democracia: a livre manifestação do pensamento e a inviolabilidade da crença e da consciência”, defendeu João Campos ao site Congresso em Foco. “O nosso encaminhamento é para apoiar um projeto do senador Paim, que caminha nessa mesma direção, mas sem esses vícios de constitucionalidade”, disse.

O deputado João Campos disse, ainda, que a homossexualidade não é normal e que a Frente Evangélica vai se posicionar contra qualquer ampliação de direito para essa parcela da população. Ao Congresso em Foco, João também disse que seus 80 parlamentares filiados não irão negociar nada em relação a união homoafetiva nem a adoção de crianças por casais homossexuais.

Vale lembrar que na semana passada o mesmo deputado propôs uma proposta de decreto que derrubaria a decisão do Supremo que garantiu a união homoafetiva. Mas o presidente da Câmara, deputado Marco Maia, não acatou o pedido.

fonte: MixBrasil

Ministro da Saúde informa que homossexuais podem doar sangue

O Grupo Matizes aproveitou o Dia do Doador de Sangue para fazer um protesto em frente ao Hemopi contra o impedimento de homens gays e bissexuais serem doadores.

Durante o ato, a coordenadora do grupo, Marinalva Santana, recebeu uma ligação do assessor especial do Ministro da Saúde informando que o ministro Alexandre Padilha assinou uma portaria incorporando novos elemento à orientação da Anvisa.

Uma das novidades é que a doação é voluntária e não se pode criar obstáculos, como orientação sexual. A determinação indica ainda que sejam lançados editais para pesquisa sobre a confiabilidade e segurança do sangue doado.

fonte: Cena G

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