quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Modelo transexual brasileira vai dar entrevista no programa de Oprah Winfrey

Lea T 2A modelo brasileira Lea T., 28, vai dar uma entrevista no programa de Oprah Winfrey, segundo o site da "Elle".

Lea, que nasceu Leandro e é filha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo, é a primeira top transexual do mundo.

Ela será uma das últimas entrevistadas da apresentadora americana, que vai deixar o programa para tocar sua própria emissora de TV.

A brasileira ficou conhecida no meio da moda após ser apadrinhada pelo amigo Riccardo Tisci, diretor criativo da Givenchy.

Ela estrelou desfiles e campanha da grife francesa, além de ter aparecido na "Vogue" francesa.

De acordo com a "Elle", a entrevista ainda não foi filmada e deve ir ao ar em fevereiro nos Estados Unidos.

fonte: Folha.com

Nome social para transexuais e travestis é aprovado na Comissão de Direitos Humanos

Foi aprovado hoje, quarta-feira (24), projeto de lei que prevê o uso do nome social para transexuais e travestis nos documentos civis: RG, CPF, passaporte, matrículas e outros. A relatoria do projeto ficou por conta da senadora Fátima Cleide (PT-RO).

Agora o projeto vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. De acordo com Caio Varela, assessor de Direitos Humanos da senadora Fátima Cleide, existe a possibilidade de o projeto ser aprovado, só que para isso, ele afirma, será necessário uma "grande articulação do movimento".

Ainda não há uma previsão de quando o projeto será votado na CCJ. Estados como Rio de Janeiro e São Paulo já contam com leis locais que permitem às transexuais e travestis tirarem documentos com o nome social.

Em São Paulo, elas podem, inclusive, utilizar o nome social na matrícula escolar e na chamada em sala de aula. Tais leis podem ajudar na aprovação do projeto em nível nacional.

fonte: A Capa

Funcionários da Pixar aderem à campanha contra bullying homofóbico

pixar_luxoFuncionários do estúdio de animação Pixar aderiram à campanha "It gets better", que busca conscientizar a população para o problema do bullying homofóbico e do suicídio de gays.

No vídeo, gays e lésbicas comentam sobre o processo de aceitação de sua sexualidade e o que mudou em suas vidas quando resolveram sair do armário. "Comecei a perceber que não estava sozinho e que minha situação não era diferente", conta um dos funcionários. "Acabamos de completar 6 anos [juntos] na semana passada, e [eu e meu companheiro] temos um gato e um lindo apartamento de um quarto que é nosso, e todas as noites abro a porta e vejo que ele está em casa, eu o abraço e isso me dá muita alegria", fala outro funcionário.

No final, os funcionários transmitem mensagens de otimismo a homossexuais que são discriminados devido à sua orientação sexual. "Não deixe ninguém falar que você é menos que 0 apenas porque é gay", encoraja uma colaboradora da Pixar.

A campanha "It gets better" foi criada pelo colunista Dan Savage e já contou com a participação de celebridades e políticos influentes como Barack Obama, Hillary Clinton, Christina Aguilera, entre outros. Funcionários gays da Google também gravaram uma mensagem de apoio.

Assista abaixo ao vídeo da Pixar:

fonte: A Capa

Agredido na Av. Paulista diz à polícia que jovem de 19 anos o segurou

‘Pode bater que agora ele está seguro’, teria dito suspeito de agressão. Delegado vai pedir a prisão preventiva do jovem maior de idade.

O rapaz agredido na Avenida Paulista no último dia 14 voltou a prestar depoimento nesta quarta-feira (24) no 5º Distrito Policial, na Aclimação, na região central. Depois de rever as imagens da agressão, flagradas por uma câmera do circuito de segurança de um prédio próximo ao local, a vítima, segundo o delegado José Matallo Neto, confirmou que foi atacado por um menor, de quem levou golpes com uma lâmpada fluorescente, e, em seguida, segurado por outro jovem, maior de idade. Pelo menos cinco jovens participaram da agressão na ocasião, sendo quatro adolescentes.

“Ele disse que estava passando pela Paulista com mais dois amigos no momento em que ouviu a expressão ‘oi’. Quando ele se virou para olhar, ele recebeu a lâmpada fluorescente na cara”, relatou o delegado sobre o depoimento do rapaz. Depois de tentar se defender de um segundo golpe, o rapaz então foi em direção ao primeiro agressor.

“Neste momento, ele foi pego por trás pelo maior de idade, que deu uma gravata nele. Ele foi imobilizado e, segundo ele, o maior falou: ‘Pode bater que agora ele está seguro’. Foi o momento que ele apanhou bastante. Ele reconheceu o menor que usou a lâmpada e o maior que o segurou”, afirmou o delegado. De acordo com Neto, o rapaz continua bastante chocado. “Quem apanha não esquece”, disse.

Com base no depoimento do rapaz agredido desta quarta-feira, o delegado confirmou que irá pedir a prisão preventiva do jovem de 19 anos que supostamente participou do ataque. “Não tenho a menor dúvida. Vamos fazer o relatório e vamos fazer o pedido de prisão preventiva dele, provavelmente nesta quinta-feira (25)”, declarou. O G1 tentou entrar em contato com o advogado de defesa dele, Edio Dalla Torre, para comentar as declarações do delegado, mas não conseguiu localizá-lo.

Além disso, o indiciamento dos suspeitos de agressão deverá ser mudado na conclusão do inquérito para tentativa de homicídio e formação de quadrilha, em vez de lesão corporal gravíssima, como foi relatado por ocasião do registro do boletim de ocorrência.

O grupo de cinco jovens - quatro menores deles menores de idade - teria agredido três pessoas na região da Avenida Paulista no dia 14 de novembro. O único maior, Jonathan Lauton Domingues, era aguardado para prestar depoimento na tarde desta quarta-feira. Porém, o advogado dele afirmou que o jovem não se apresentaria hoje à polícia. “As imagens não mostram meu cliente agredindo ninguém”, disse o defensor ainda na delegacia.

Na terça-feira (23), a Justiça decretou a internação dos quatro menores de 18 anos acusados das agressões em uma unidade da Fundação Casa, na capital paulista. O delegado aguarda o mandado de busca e apreensão para cumprir a decisão judicial. "O juiz optou para que fosse feita (a busca e a apreensão) pelo oficial de justiça. Por isso que os mandados não vieram para cá (para a delegacia). Se não conseguirem (encontrá-los), provavelmente venham para cá os mandados", disse Neto.

Outra suposta vítima
Um estudante de 19 anos afirmou à Polícia Civil ter apanhado em uma danceteria da Zona Sul de São Paulo do mesmo grupo de jovens que horas depois agrediu as três pessoas na Avenida Paulista. Ele declarou em seu depoimento, e confirmou por telefone ao G1 nesta quarta-feira, que identificou os cinco suspeitos do crime pelo Orkut e pelas imagens das câmeras de segurança divulgadas pela investigação.

Ainda segundo a suposta vítima, o mesmo adolescente de 17 anos que aparece no vídeo desferindo um golpe com uma lâmpada fluorescente no rosto de um jovem foi quem primeiro bateu nele na casa noturna. Ele também teria sido agredido pelos companheiros do adolescente. Diferentemente das outras três agressões na Avenida Paulista, que teriam sido motivadas por homofobia, na danceteria, tudo teria ocorrido por causa de um esbarrão.

“Eu esbarrei nele sem querer e ele veio para cima de mim. Tenho certeza de que se trata da mesma pessoa que aparece batendo com a lâmpada no outro rapaz. Vi as fotos no site [de relacionamentos na internet] e comparei com as imagens das câmeras de segurança mostradas na televisão”, disse o estudante. Ele só aceitou falar com o G1 sob a condição de que seu nome não fosse divulgado. A vítima sangrou a boca, teve fratura na região e quase perdeu os dentes. Ele terá que se alimentar somente de líquidos durante dois meses.

O delegado responsável pelo caso vai solicitar as imagens da danceteria para tentar ver se elas gravaram as agressões aos estudante de 19 anos. E ainda para esta quarta é aguardada a chegada do jovem atingido pela lâmpada para prestar novo depoimento no 5º Distrito Policial. Os advogados de alguns dos menores foram à Vara da Infância e Juventude pedir para que os jovens não sejam internados.

Mesma roupa
Segundo a vítima agredida na boate, o jovem que aparece desferindo golpes com a lâmpada na Avenida Paulista usava a mesma roupa do seu agressor na danceteria. Ele afirma ainda que o grupo de agressores é famoso por bater em pessoas gratuitamente. A informação, segundo ele, foi obtida na boate e na internet. “Foi isso que me levou a procurá-los no Orkut, mas o perfil do agressor já foi retirado do ar. Espero agora que a Justiça seja feita”. Segundo a vítima, ele fazia parte de comunidades de cunho violento no Orkut como “Um soco vale mais que mil palavras” e “Comigo é joelhada na cara”.

“Todas essas informações estão conosco e serão levadas à Promotoria da Justiça da Vara da Infância e Juventude”, afirmou o delegado José Matallo Neto, que pretende pedir a prisão do único maior do grupo, suspeito de incitar os outros menores a praticar as agressões. “Ainda não sei quando pedirei a preventiva. Isso deve ocorrer após o suspeito ser ouvido ou nos próximos dias. Esse maior seria o mentor de todas as agressões”.

Apesar de todas as vítimas se dizerem heterossexuais, o delegado afirmou que isso não muda o foco da investigação que apura se a motivação das agressões foi homofóbica. “Pelo menos no caso dos agredidos na região da Paulista, eles teriam sido confundidos com gays. No caso da danceteria, seria por causa de uma desavença na entrada da casa”.

O G1 não conseguiu localizar os advogados dos suspeitos para comentar o assunto.

fonte: G1

Relatório aponta queda no número de infecções de AIDS no mundo

Aids RibbonRelatório anual da Unaids relata que as infecções de Aids continuam caindo no mundo. No ano passado, 2,6 milhões de pessoas de pessoas contraíram o vírus, o número caiu cerca de 20% em dez anos, indica o relatório publicado nesta terça-feira (23). "Desde 1999, o número de novas infecções no mundo retrocedeu 19%", chegando a 2,6 milhões em 2009, acrescenta o relatório.

fonte: G Online

São Paulo: Jovens protestam contra homofobia em frente ao Mackenzie

Manifestação é contra nota divulgada pela universidade. Instituição afirma que 'respeita o direito de expressão de todos os cidadãos.'

mackenzie_protestoEstudantes fazem um protesto contra a homofobia em frente à Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, na tarde desta quarta-feira (24). De acordo com os alunos, a manifestação é contra nota divulgada no site da universidade no início do mês que se posicionava contra a Lei da Homofobia. O texto foi retirado do site.

“Ficamos decepcionados com o texto, porque há muitos homossexuais na faculdade. Praticar homofobia não é liberdade de expressão. Nós respeitamos a religião, mas queremos ter o direito de poder casar e ter filhos”, diz Paula Archilha, 19 anos, aluna do primeiro ano de publicidade do Mackenzie.

“Não cerceamos a liberdade de expressão, mas nos sentimos ofendidos com o texto publicado pelo chanceler. Esse é um ato de resposta. Lutamos por liberdade”, afirma Leonardo Nones, 18 anos, aluno de arquitetura do Mackenzie, um dos organizadores.

protesto-mackenzie“Viemos aqui não por sermos gays, mas porque somos cidadãos e estamos indignados”, diz Carolina Latini, 20 anos, aluna da PUC-SP.

Em nota desta quarta-feira (24), o Mackenzie afirma que "respeita o direito de expressão de todos os cidadãos e reconhece o direito de manifestação pacífica."

O texto afirma ainda que, "como uma das instituições de ensino mais conceituadas do país, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que possui cerca de 40 mil alunos e 3 mil funcionários, sempre prezou pelo respeito à diversidade e pelo direito de liberdade de consciência e de expressão religiosa."

fonte: G1

Apple choca com aplicativo homofóbico para o iPhone

Usuários são levados a ficar contra gays

appleiphoneA Apple aprovou um novo aplicativo para o iPhone de conteúdo homofóbico. É uma espécie de pesquisa baseada na Declaração de Manhattan, um manifesto lançado em 2009, por líderes cristãos e católicos contra os direitos dos homossexuais.

Ao acessar o aplicativo, o usuário é perguntado sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo e o abordo. Quem responde a favor recebe a mensagem de que a resposta está incorreta.

O aplicativo também oferece links para ler e assinar a declaração cristão completa. O texto diz, entre outras coisas, que as relações homossexuais são "imorais" e que os casamentos de pessoas do mesmo sexo são equivalentes ao incesto.

O grupo Change.org, de defesa dos direitos dos homossexuais, está convocando os usuários para assinar uma petição destinada a Apple para que remova o aplicativo.

fonte: Toda Forma de Amor

Alexandre Frota vai estar nu no Natal

Alexandre FrotaFoi batido o martelo. Alexandre Frota será mesmo capa da G Magazine, conforme o Cena G já havia antecipado. Ele vai estampar a revista de dezembro.

Frota contou detalhes do ensaio nu: “Será a capa especial dossiê Alexandre Frota. O tema será ‘Alexandre, o Grande’. Grande porque tenho 1,88m, 115kg, 7% de gordura corporal e 50 cm de braço, tá bom?”, explica ele, que não posará para a nova capa.

“Estou na melhor fase do meu corpo, mas como é um dossiê, usaremos fotos inéditas dos quatro ensaios que já fiz para a G, algumas censuradas por mim e pela revista na época”.

Frota até acha que o ensaio possa render convites para fazer pornô novamente, mas não comenta: “Pode até ser, mas essa brecha quem tem que dar sou eu”.

O cachê das fotos já tem destino. “Vou ajudar duas instituições com crianças portadoras do vírus HIV”.

fonte: Cena G

Estados Unidos não demitem militares gays há um mês

Mudanças na Don't Ask, Don't Tell dificultaram demissões de militares homossexuais

A lei "Don't Ask, Don't Tell" parece estar perdendo força. Nos últimos 30 dias nenhum militar gay foi dispensado com base na lei que proíbe o serviço de assumidos nas Forças Armadas. Cynthia Smith, porta-voz do Pentágono, disse na última segunda-feira, 23, que desde 21 de outubro nenhuma demissão foi autorizada, graças às novas determinações que passaram a regir a "Don't Ask, Don't Tell".

A principal delas colocou as demissões nas mãos de três funcionários diretamente ligados à Secretaria de Defesa. Antes, qualquer general de baixa patente poderia, com uma canetada, demitir militares gays.

A "Don't Ask, Don't Tell" está em vigor desde 1993 e o combate à prática foi uma das promessas de campanha de Barack Obama. Depois que juízes determinaram sua inconstitucionalidade, as Forças Armadas apresentaram recurso e a lei continua valendo até decisão final.

fonte: MixBrasil

Novo clipe de Kylie Minogue é simples e colorido

Kylie Minogue abre mão de superprodução em novo clipe e faz vídeo mega colorido

Kylie Minogue é linda, canta bem e já tem uma carreira bem considerável no mundo pop, o que a deixa livre para não ficar inventando moda para aparecer e nem se matar para produzir um bom clipe. Em sua nova produção, “Better than today”, nada de cenários elaborados demais e roupas extravagantes ao máximo, apenas muita cor e a simpatia do perfeito sorriso da australiana.

No vídeo, a diva aparece toda trabalhada em um vestido leve e bem azul em cima de um palco – algumas dançarinas para dar um close e um telão cheio de figuras coloridas com uma boquinha sexy cheia de batom anos 90. Kylie faz música boa justamente para não ter que ralar para recuperar a qualidade no vídeo.

Confira:



fonte
: MixBrasil

Sandy se declara a favor da união gay

SandySandy ainda cantava em dupla com o irmão, Júnior, quando começou a ter que se explicar em entrevistas: que não era tão santinha assim, que não falar sobre sexo não queria dizer que não fazia, etc. Mas, discreta e sempre focada na carreira, ela hoje é uma mulher com suas opiniões e não se priva de defendê-las. Basta que perguntem.

“Sou a favor do casamento gay, sim. Todo mundo tem direito de amar, de se envolver emocionalmente, socialmente. É um direito e não importa o sexo”, diz a cantora.

Ela leva na brincadeira as eternas comparações com Wanessa, a herdeira de Zezé Di Camargo que abraçou a causa dos homossexuais. “Já vi entrevistas dela. Nos damos bem. O que temos em comum? Somos de famílias de músicos. Ah! Agora eu também sou uma cantora solo. Temos a mesma idade, mas ela é mais velha um mês! Faz aniversário em dezembro e eu, em janeiro”, gargalha Sandy.

fonte: Cena G

Pesquisa aponta que escolas são ambientes hostis a homossexuais

Uma pesquisa sobre homofobia nas escolas aponta despreparo dos professores para lidar com um tema presente no dia a dia dos estudantes. A escola dificulta que o aluno assuma sua posição homossexual e o conhecimento sobre a existência da homofobia no ambiente escolar é maior entre alunos do que entre professores.

A pesquisa foi realizada com recursos do Ministério da Educação (MEC) e apresentada nesta terça-feira (23) durante o seminário "Escola sem Homofobia", promovido pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.

O levantamento foi feito em 11 capitais do País e mais de 1,4 mil pessoas foram entrevistadas, entre alunos, professores, diretores de escola, gestores de secretarias de ensino e outros profissionais do setor, como merendeiros, por exemplo. O estudo foi feito entre abril e setembro deste ano, em quatro escolas de cada cidade, sempre com alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

Um dos problemas identificados pela pesquisa é que a educação sexual não é uma disciplina aplicada de forma sistemática.

Além da falta de preparo, os professores também alegam falta de tempo e até de interesse sobre o assunto. A grade curricular também limitaria a abordagem de temas ligados à homossexualidade. As consequências para o jovem homossexual, ao não encontrar um ambiente amigável na escola seriam tristeza, depressão, baixa autoestima, evasão e violência, aponta o estudo.

fonte: Cena G

Estados Unidos: Homem é preso após usar pênis falso

Em liberdade condicional, jovem americano tentou tapear exame antidrogas

WhizzinatorUm homem foi preso esta semana no Estado norte-americano de Ohio depois de fazer uso de um pênis falso. Brian McNemar, 22 anos, tentou enganar autoridades policiais usando um "Whizzinator" durante um teste feito para detectar a presença de drogas no organismo.

Em liberdade condicional após ser condenado por infrações anteriores, McNemar tentou burlar o exame com o equipamento, que foi desenvolvido especificamente para este fim. O acusado foi flagrado por seu oficial de condicional, que percebeu o esquema na hora da coleta de urina. Por conta do truque, McNemar vai passar 30 dias na cadeia.

O "Whizzinator" é vendido livremente em alguns sites por cerca de R$ 300 prometendo aprovação em qualquer teste antidrogas. O dispositivo conta com um pênis de borracha ligado a um reservatório cheio de urina sintética.

fonte: MixBrasil

Equador: Gays denunciam clínicas para mudar orientação sexual

No Equador a homossexualidade é considerada uma "doença que pode ser curada", ou ao menos isso é o que prometem clínicas ilegais que aceitam jovens, normalmente internados à força por seus pais, como afirmam autoridades e associações de gays.

Esse foi o caso de Ana (nome fictício), uma jovem de 21 anos cuja mãe a internou em uma clínica por ser lésbica, com a esperança de que os especialistas conseguissem mudar sua orientação sexual e deixasse sua namorada, Marta (nome também ficcional), de 23 anos.

Seu caso não é único. A diretora geral de saúde do Equador, Carmen Laspina, indicou à Agência Efe ter recebido denúncias de homossexuais "que foram sequestrados e levados para essas clínicas.

Uma ONG equatoriana que trabalha na defesa dos homossexuais tem anualmente 15 denúncias de pessoas que foram internadas contra vontade em algum destes centros, onde são "vítimas de maus-tratos", como tratamentos com "choque e a privação de comida e descanso", como detalhou o porta-voz, Efraín Soria.

Neste sentido, Laspina ressaltou que nestes centros às vezes são usados métodos violentos, como demonstra o caso de "uma menina lésbica que foi violada. Há relatos também de gays e travestis que tiveram cortados os cabelos e extraídos os líquidos das próteses de seus seios".

A prática violenta nestas clínicas é algo normal, mas por sorte não foi assim com Ana, quem relatou que no centro levantava sempre às 7h, limpava a casa e passava a maior parte do dia "à toa".

"Não fazíamos nenhum tratamento e o psicólogo só vinha duas vezes por semana, mas rezávamos diariamente", contou a jovem, quem acredita que teve "sorte" porque a clínica em que foi internada "era pouco séria" e não a trataram com violência.

A constituição equatoriana, aprovada em 2008, é a primeira da história do país que reconhece os direitos dos homossexuais, por isso que Laspina enfatizou que estas clínicas estão "fora da lei, dos direitos humanos e da constituição".

A diretora geral explicou que as clínicas são disfarçadas em centros de tratamentos de dependentes químicos, que para o Estado é difícil controlar porque são privados.

O Ministério acredita que o problema é maior do que reflete o número de queixas, porque normalmente "são os pais que internam os próprios filhos" e eles não querem denunciar seus progenitores, detalha Laspina.

Este é precisamente o caso de Ana. Marta conseguiu que a Promotoria ditasse medidas cautelares que impeçam sua mãe de aproximar-se dela, mas a vítima não quis denunciar a progenitora, quem poderia ser presa por sequestro.

Ana lembra com dor que, há meses, numa amanhã sua mãe deu algo "amargo para beber" e "ela perdeu parte dos sentidos".

"De repente entraram cinco pessoas na casa, dois homens e três mulheres, que me disseram que eram da Interpol", garantiu.

Comunicaram que vinham buscá-la porque tinham fotos dela e de seu namorado vendendo droga, mas Ana não tinha uma relação sentimental com nenhum homem e, sim, como uma mulher.

"Fora não houvesse nenhuma unidade da Interpol, havia um táxi e todos vestiam camisas brancas, sabia que estava sendo capturada por causa da minha orientação sexual", lembrou a jovem.

Ana foi levada para uma clínica, onde reconheceram que sua mãe a tinha internado por ser lésbica. Ali não havia nenhuma menina, as outras internas tinham problemas com as drogas e álcool.

No segundo dia, conseguiu ligar às escondidas a Marta, quem a partir de então começou uma luta em todas as instituições judiciais e depois de um mês conseguiu tirar Ana do centro.

Demorou bastante porque "a discriminação estava em todo lugar", não queriam ajudá-las por "serem lésbicas", afirmou Marta.

Laspina ressaltou que no Equador ainda é preciso trabalhar muito em todas as instituições "para que respeitem os direitos humanos" e "haja maior tolerância à diferença", inclusive dentro das famílias.

fonte: Terra

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