quinta-feira, 25 de julho de 2013

Montenegro: Primeira parada gay acaba em confrontos

Parada Gay Budva 2013Aos gritos de “matem os gay”, cerca de 200 pessoas atacaram ativistas homossexuais que participavam da primeira passeata pública do orgulho gay na cidade costeira de Budva, em Montenegro. O choque ocorre no momento em que a pequena nação busca melhorar seus índices de direitos humanos para se unir à União Europeia.

Os agressores jogaram pedras, garrafas e vidros contra cerca de 40 ativistas que vestiam camisas com as cores do arco-íris, símbolo do movimento gay. A polícia também acabou sendo atingida no ataque.

Carregando cartazes com a mensagem “Montenegro saudável”, os opositores chamavam os ativistas homossexuais de “doentes”. Pelo menos dez deles foram presos e vários ficaram levemente feridos, informaram as forças de segurança.

A polícia interveio para expulsar os agressores e permitir a realização da passeata. Os participantes marcharam brevemente pela costa e depois pararam para ouvir discursos, enquanto extremistas os insultavam à distância. Mais tarde, a polícia voltou a entrar em choque com um grupo menor de manifestantes em vários pontos da cidade.

Zdravko Cimbaljevic, um dos organizadores da marcha, disse que não esperava uma reação tão violenta, o que obrigou os ativistas a encurtarem sua rota para evitar novos confrontos. Os opositores haviam postado avisos falsos em edifícios públicos em Budva anunciando a morte de Cimbaljevic.

- Esta é a verdadeira face de Montenegro - disse o ativista.

O primeiro-ministro Milo Djukanovic condenou a violência e disse que o governo tinha que proteger as minorias.

- Se a política do governo é de apoiar os direitos de todas as pessoas, se adotamos estratégias para proteger os direitos de todas as minorias, incluindo a sexual, então nós temos que agir dessa maneira também -disse.

fonte: Extra

Primeiro-ministro britânico dispara: “Eu quero exportar o casamento gay para o mundo”

David Cameron se sente orgulhoso pela igualdade no país

David Cameron 05Um dos principais responsáveis pela legalização do casamento gay na Inglaterra e no País de Gales, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que gostaria de “exportar” o casamento gay para todo o mundo.

Cameron recebeu na sede do governo lideranças LGBT e falou do seu orgulho de ser o único líder de um partido de direita no mundo a legalizar a união homossexual.

“É uma grande conquista. Essa não é uma causa minha,  é uma causa reconhecida internacionalmente. Mas ainda há muito mais trabalho a ser feito”, disse Cameron.

“Muitos outros países vão querer copiar isto”, acrescentou o primeiro-ministro. “E, como vocês sabem, eu falo sobre a corrida global, sobre como temos de exportar mais e vender mais, então eu vou exportar a equipe dessa lei. Eu acho que eles podem fazer parte desta corrida global e levá-la ao redor do mundo”.

fonte: ParouTudo

‘Graças a Deus’ não existem gays na África, dizem peregrinos da Jornada Mundial da Juventude

Peregrinas de São Tomé e PríncipeSe as posições da Igreja Católica sofrem resistência de grupos anti-homofobia no Brasil e em várias partes do mundo, o mesmo parece não acontecer em São Tomé e Príncipe, na África. A condenação da prática homossexual da Igreja está alinhada com parte da população local, conforme relatos de peregrinos nesta terça-feira na centenária paróquia Nossa Senhora de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

É o caso de Eva de Carvalho, 48 anos, que dá "graças a Deus" ao dizer que "não existe isso (homossexuais)" em seu país.  Ela é originária do país africano, que conta com uma população predominantemente católica (70,3%, segundo senso realizado em 2001). Eva diz que o tema sequer é abordado por lá.

Itola Lima, 62 anos, também de São Tomé e Príncipe, faz coro com a amiga ao dizer que não existe homossexualidade em seu país e faz uso da Bíblia para condenar a prática. "Deus fez um homem e uma mulher", argumenta.

O assunto, no entanto, não deverá ser tema de debate nos dias de Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro. Com intenção de reunir fiéis e alcançar os menos religiosos, a Igreja - a exemplo do Papa, em sua primeira declaração no País - deverá evitar temas mais controversos.

Entre quarta e sexta-feira, diversas paróquias da cidade vão oferecer catequeses sob a temática central do evento ("Ide e fazei discípulos" - um mandamento de Jesus, segundo a crença cristã). As pregações serão feitas em vários idiomas e a abordagem será menos profunda, justamente para contemplar os não-iniciados nos assuntos religiosos e os estrangeiros que não dominam o português.

"O objetivo é anunciar o evangelho. É levar Cristo a todas as nações, como é o tema da Jornada. Fazer com que todos experimentem profundamente a fé em Jesus Cristo", explica o padre Pedro dos Santos, da paróquia Nossa Senhora de Copacabana, que espera receber 2 mil pessoas nos três dias de catequese.

fonte: Terra

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