domingo, 1 de novembro de 2009

Governador do Rio: "Lamento que haja político atrasado dessa maneira"

Público lota Parada Gay em Copacabana O governador Sérgio Cabral, acompanhado da primeira-dama, Adriana Ancelmo, também comentou o fato: “Eu lamento, não há nada mais nojento do que o preconceito. Lamento que haja político atrasado dessa maneira”.

Cabral afirmou ainda que o preconceito não deve ser mais tolerado no país: “O Rio será sempre a vanguarda dos direitos civis no Brasil”.

O travesti Jane Di Castro cantou o hino nacional, enquanto todas as autoridades davam as mãos e faziam o coro. Em seguida, o hino oficial da Parada, “O bom é beijar”, foi cantado e todo o público foi convidado a se beijar na mesma hora, depois de uma contagem regressiva. Estavam presentes também a atriz Letícia Spiller e a cantora Teresa Cristina.

Depois do hino oficial da Parada, todos se beijaram, inclusive Sérgio Cabral e sua mulher O prefeito do Rio, Eduardo Paes, não participou da abertura do desfile, mas falou com a imprensa antes do evento começar. Ele se comprometeu a criar a Coordenadoria GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) e ainda apoiar de forma sistemática todas as bandeiras do grupo.

Paes também lançou o desafio de fazer, em 2010, a Parada Gay do Rio maior do que a de São Paulo. Ele entregou a chave da cidade para Cláudio Nascimento, organizador do evento e superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.

fonte: G1

'Preconceito dá câncer', rebate Minc durante Parada Gay do Rio

Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc Os organizadores estimaram que 1,2 milhão de pessoas compareceram à 14ª Parada Gay, realizada em Copacabana, Zona Sul do Rio, neste domingo (1º). Mas, para a Polícia Militar o público foi de 300 mil.  A Parada começou na parte da tarde e terminou por volta das 21h. A chuva forte não desanimou os participantes. A polícia não registrou incidentes.

"Achei muito tranquila a parada, apesar da multidão. Houve apenas pequenos furtos, considerados comuns em eventos como esse", avaliou o comandante do 19º BPM (Copacabana), tenente-coronel Rogério Seabra. 

Cláudio Nascimento, organizador do evento e superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, comemorou, ao fim do evento. “Mesmo com chuva conseguimos reunir o mesmo público do ano passado, 1,2 milhão pessoas. Foi um sucesso”, disse.

Ele voltou a criticar a postura de alguns políticos que ainda falam mal do movimento. “São pessoas atrasadas, com ódio no coração. Os gestores públicos não estão fazendo nenhum favor para a gente. Estamos defendendo nossos direitos como cidadãos”, completou.

Público se diverte na 14ª Parada Gay, em Copacabana Na abertura do desfile, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, mandou um recado para o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), que disse em um programa de televisão que o câncer de mama em homens “deve ser consequência de passeatas gay”:

“Preconceito dá câncer, faz mal à saúde e pode matar. O que cura o preconceito e a doença é a solidariedade”, disse Minc.

Minc também retomou a polêmica com o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, durante seu discurso na Parada Gay. "Outro governador ficou chateado comigo porque eu queria defender o Pantanal e disse que ia me violentar. É uma cabeça troglodita de quem pensa como se estivesse na época da Inquisição”, atacou.

O governador do Paraná alegou no dia 28 que quis apenas alertar para os riscos do abuso de hormônios femininos quando relacionou o câncer de mama masculino a paradas gay.

Em setembro, Puccinelli chamou o ministro de “veado e fumador de maconha”. À época, Minc não deixou por menos e disse que o governador devia “cuidar do homessexualismo que existe dentro dele”.

Depois dos ataques contra Minc, o governo de Mato Grosso do Sul emitiu uma nota em que Puccinelli pedia desculpas pelas declarações. Na nota, o governo de Mato Grosso do Sul lamentou a "conotação ofensiva atribuída às declarações" e disse que “quaisquer desdobramentos alheios devem ser entendidos como inapropriados e, se gerarem ofensa ao ministro Carlos Minc, o governador André Puccinelli ratifica suas desculpas”.

fonte: G1

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...