terça-feira, 19 de março de 2013

Estados Unidos: Grupo evangélico diz que Glee promove desvio de comportamento

O grupo American Decendy Association, formado por cristãos evangélicos, atacou o seriado Glee dizendo que o programa "promove a homossexualidade" e a "sexualidade ilegal".

Glee 4

As declarações foram feitas em uma rádio pelo fundador do grupo. Ele disse que Glee é uma "mistura de sexualidade ilegal" e que promove o "desvio de comportamento".

"Que valores seus filhos e netos vão pegar?" atacou Bill Johnson. "Se eles assistem a Glee, existe uma boa chance deles se influenciarem por valores anti-éticos aos seus" ressaltou.

O seriado já recebeu críticas também do grupo One Million Moms que considerou o conteúdo de Glee uma "decadência dos valores e moral das famílias".

fonte: Toda Forma de Amor

Cantora Michelle Shocked, sucesso nos anos 80, faz discurso anti-gay: "Deus odeia bichas"

O fanatismo religioso mexe com a cabeça de qualquer pessoa. Na década de 80/90, a cantora Michelle Shocked, que chegou a fazer certo sucesso, teve um romance assumido com outra mulher.

Michelle ShockedAnos depois, a cantora se mostrou uma "renovada cristã" e negou bravamente o seu passado. Agora, pra piorar a situação, Michelle fez um discurso anti-gay durante um show em São Francisco (Califórnia, EUA).

Aos 51 anos, a cantora disse ao público que "Deus odeia bichas". "Eu vivo com medo, o mundo será destruído se permitirem que gays se casem. Você pode ir ao Twitter e dizer que Michelle Shocked disse que Deus odeia as bichas", declarou a cantora, chocando a plateia.

Após o show, Michelle escreveu uma mensagem em sua página no Twitter. "A verdade leva ao doloroso confronto". Tudo indica que a cantora fez referência às suas declarações, que levaram ao cancelamento de seus próximos shows em Boulder (Colorado), em repúdio a postura da artista.

fonte: A Capa

Alemanha faz cartilha para incentivar atletas gays a saírem do armário

Cartolas da Federação Alemã são entusiastas do apoio a jogadores homossexuais

futebol gay Alemanha“É talvez o último tabu que os gays precisam derrubar”. É com esse pensamento que o sociólogo Gerd Dembowski, da Universidade de Hannover e consultor da DFB (sigla em alemão para Federação Alemã de Futebol), retrata a ausência de atletas homossexuais assumidos no futebol do país.

Especialista em xenofobia e discriminação no esporte, Dembowski faz parte de um grupo que formula desde 2012 uma cartilha encomendada pela DFP para encorajar os jogadores gays a saírem do armário.

“O guia será para os jogadores, para dirigentes e técnicos também. É para  mostrar como eles podem sair do armário, como agir com a pressão da mídia. Mas mais do que os jogadores é para ajudar os dirigentes, os técnicos sobre o que eles devem falar, que mensagem devem passar. Estamos perto, acredito, dos jogadores assumirem”, afirmou Gerd Dembowski em entrevista ao UOL Esporte.

O documento foi encomendado pelo ex-presidente da DFB,  Theo Zwanziger, um simpatizante na causa gay. Seu sucessor, Wolfgang Niersbach, manteve o projeto. O texto final deve ser concluído este ano.

“Se um jogador sair do armário será uma atitude valente e teria o meu apoio e da federação", afirmou Zwanziger em março de 2011. Um dos autores do guia anti-homofobia acredita que em até cinco anos o homossexualidade não será mais um tabu no país. “Até lá, acho, teremos jogadores assumidos”, diz Dembowski.

A Alemanha é um dos países que mais combatem a homofobia. O capital do país, Berlim, é governada por um politico assumidamente gay. O St. Pauli, clube da segunda divisão, já teve um presidente homossexual.

No futebol, porém, o tema ainda gera controvérsias. Em setembro de 2012 um jogador da Bundesliga, primeira divisão do Campeonato Alemão, deu uma entrevista a revista “Fluter” assumindo sua homossexualidade. A identidade do atleta, entretanto, foi mantida sob sigilo para evitar problemas na sua carreira.

“Não te preocupes”, afirmou na época a chanceler alemã, Angela Merkel, incentivando os homossexuais a não se esconderem. A posição contrasta com a opinião do capitão da seleção alemã Philipp Lahm. “Um jogador conhecido como gay iria se expor a comentários depreciativos”, afirmou o lateral.

fonte: UOL

Inglaterra: Transexual se casa com a própria babá

Bobby Fransis Barnes e Donna PriceO adolescente Bobby Fransis Barnes nasceu uma menina. Mas hoje, aos 19 anos de idade, vive como homem e namora Donna Price, de 31 anos, melhor amiga de sua mãe e babá do rapaz durante a infância.

O casal e a mãe de Barnes, Tracey Wood, estiveram em um programa de TV americano nesta semana para contar a história.

fonte: Cena G

Alemanha: Berlim inaugura centro de apoio para pais e mães gays

The Regenbogenfamilien Zentrum 01O nome é complicado mas a ideia é de extrema ajuda. Em Berlim, na Alemanha, foi inaugurado o primeiro centro de apoio para pais e mães gays chamado "The Regenbogenfamilien Zentrum" (Centro Familiar Arco-Íris).

A intenção é que o centro ofereça serviços de aconselhamento e ajuda na criação de filhos naturais e adotivos.

The Regenbogenfamilien Zentrum 02Apesar de permitir a união entre casais homossexuais, gays não têm os mesmos direitos que casais héteros na Alemanha. Para adoção de crianças, o caminho é tortuoso, fazendo com que os interessados se mostrem realmente persistentes na comprovação de documentos e vida familiar.

fonte: A Capa

Minas Gerais: Homossexual acusa dono de boate de agressão

Marcelo PaivaO fato aconteceu na madrugada de domingo e, de acordo com o cabeleireiro Marcelo Paiva, por motivo torpe, o dono de casa noturna localizada na praça Rui Barbosa, em Uberaba, além dos seguranças, o perseguiu e o agrediu. Ele revela ainda que não é primeira vez que fato como este acontece. Já houve outras denúncias de agressões cometidas por esta mesma pessoa.

De acordo com Marcelo, não houve motivos para a agressão, que começou ainda dentro da boate. “Estava discutindo com meu companheiro, uma discussão normal, sem tapas. E um dos amigos do dono da boate entendeu que estava aconteceu algo mais grave e me abordou com um golpe conhecido como gravata. Nesse momento fiquei inconsciente, conseguia ver apenas algumas sombras, ainda dentro do estabelecimento. Quando me levavam para fora, os seguranças me bateram com chutes e socos”, revela Marcelo, ressaltando que foi o dono da boate que o colocou para fora.

O cabeleireiro diz que ficou indignado com a situação, pois entende que se os seguranças estavam preocupados com a discussão dele com o companheiro, apenas o expulsasse da festa, não era necessário bater. “Cheguei a chamar o proprietário de covarde, ele ficou nervoso e me perseguiu pelas ruas próximas à boate, até o Mercado Municipal. Quando pensei que estava livre, pois não o avistava mais, dois seguranças dentro do veículo me abordaram e me bateram, deixando marcas nas costas e no olho”, diz.

Marcelo conta ainda que, diante do fato, acionou a Polícia Militar, fez um boletim de ocorrência. Os policiais chegaram a ir até a boate para ouvir o proprietário, que, durante a conversa, se exaltou e saiu algemado para a delegacia. O cabeleireiro diz que pretende acionar a Justiça e ontem mesmo esteve no Instituto Médico Legal para que fosse feito exame de corpo de delito. “Não é certo o que eles fizeram e nem é primeira vez. Tive informações de pessoas que foram agredidas pelo dono desta boate, por isso vamos tomar uma atitude. Se pensam que não serão punidos, estão enganados, pois os próprios policiais viram que são agressivos”, explica.

Já com relação à denúncia de homofobia, Marcelo explica que, durante a discussão, o proprietário chegou a chamá-lo de “veadinho”. Portanto, vai levar a situação até o advogado para avaliar se realmente foi um ato preconceituoso e pode ser caracterizado como crime.

fonte: Cena G

Estados Unidos: Homossexuais da Califórnia buscam aprovação do casamento

Cinco anos depois que uma decisão popular tirou dos homossexuais da Califórnia o direito de se casar, estes esperam agora uma decisão da Suprema Corte que legalize seus 'sim, aceito, até que a morte os separe'.

O tribunal máximo dos Estados Unidos irá escutar no dia 26 de março os argumentos de quem se opõe e de quem defende a polêmica Proposta 8, uma emenda da constituição do Estado aprovada em referendo, em novembro de 2008, que definiu o casamento como um enlace possível apenas entre em homem e uma mulher.

O resultado da votação foi um choque para a comunidade gay que apenas seis meses antes festejava a permissão do casamento homossexual pelo Tribunal Superior de Justiça da Califórnia que considerava que sua proibição era discriminatória.

Entre maio e novembro desse ano, 18 mil casais do mesmo sexo juraram amor eterno nesse estado entre a emoção do momento, sonhado por muitos, e o temor que essa vitória legal fosse passageira, como acabou sendo.

Em 2009, esse assunto passou novamente pela frieza dos tribunais, onde as lésbicas Kristin Perry e Sandra Stier, e os gays Paul Katami e Jeffrey Zarrillo, desafiaram a Proposta 8 por considerar que lhes negava direitos por questão de sexo.

Um tribunal federal lhes deu razão no ano seguinte, uma decisão que os impulsores da reforma legal recorreram. A Corte de Apelações ratificou a decisão em 2012 e os grupos que defendem o conceito tradicional do casamento se viram obrigados a pedir o amparo do Supremo Tribunal.

'Este é o assunto do tempo, que precisamos discutir', disse à Agência Efe o diretor-executivo da Equality Califórnia, John O'Connor.

Sua organização é o maior grupo em nível estatal que trabalha pela igualdade de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais, e um dos principais apoios da American Foundation for Equal Rights (AFER), entidade criada especificamente para conseguir que a Justiça anule a Proposta 8.

'Acreditamos no profissionalismo da Corte Suprema, que o processo será imparcial e esperamos que a Proposta 8 seja eliminada', disse O'Connor.

John O'Connor explicou que o tempo que passou desde 2008 favoreceu a causa que defende, já que serviu para que cada vez mais pessoas 'aprofundem seu entendimento do que são os casais do mesmo sexo, do que se trata a justiça, a dignidade'.

Mais de 100 de republicanos, alguns dos quais aplaudiram a Proposta 8 quando foi apresentada, pediram ao Supremo que a anule, além da a própria Casa Branca, alguns grupos religiosos e várias empresas, como Apple e Nike.

'Há espaço para o perdão na nossa comunidade', afirmou O'Connor que não tem dúvidas que se o Supremo mantiver a vigência da Proposta 8, uma 'ira extraordinária' irá repercutir entre o coletivo gay.

'Não sei o que vai acontecer neste mês, nem qual será a decisão que prevêem anunciar em junho, o que sei é que isto (casamentos homossexuais) irá acontecer, a questão é quando', declarou o diretor da Equality California.

A organização Protect Marriage, criadora da Proposta 8 e entidade que sustenta a prevalência desta emenda nos tribunais, insiste que a Constituição dos EUA não demanda em seu articulado que se amplie a definição de casamento para incluir os casais do mesmo sexo.

'Aprovando a Proposta 8 os californianos só farão uso de seu poder soberano para emendar sua constituição', explicou Andy Pugno, assessor geral da Protect Marriage, que acusa os 'movimentos de Hollywood' de querer legalizar os relacionamentos entre gays.

'O casamento entre um homem e uma mulher foi a pedra angular da sociedade durante milênios', argumentou Pugno.

No dia 27 de março, a Corte Suprema revisará ainda a validade da Lei de Defesa do Casamento (DOMA, na sigla em inglês), assinada em 1996 e que a define como 'a união entre um homem e uma mulher'.

O casamento homossexual é legal em nove estados americanos: Maryland, Washington, Maine, Nova York, Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Vermont e no Distrito de Columbia.

fonte: EFE

Lutadora transexual de MMA considera injusto ter de revelar seu histórico médico

Centro de polêmica no MMA, americana Fallon Fox diz que rivais que se recusam a enfrentá-la estão simplesmente com 'medo' de suas habilidades

Fallon FoxA lutadora Fallon Fox vem causando muita polêmica no MMA após revelar ser transexual. A americana de 37 anos, que já tem duas lutas como profissional e três como amadora, encontra dificuldades para conseguir uma licença para lutar no dia 20 de abril, e está sendo investigada pela comissão atlética da Flórida. Em entrevista ao programa de TV "Inside MMA", Fox afirmou que considera injusto que ela tenha de revelar seu histórico médico para suas adversárias e disse que a ciência comprova que ela não leva vantagem por ter sido nascido homem.

- Eu não acredito que uma lutadora transexual deveria ter de revelar seu histórico médico pessoal para outras lutadoras femininas antes de lutarem. É simplesmente pela razão de a comunidade médica e a comunidade científica chegaram a um consenso que lutadoras transexuais pós-operação, que passaram por terapia de substituição hormonal e supressão de testosterona, quando deixam de ser homens para serem mulheres, não tiveram nenhuma vantagem fisiológica sobre outras mulheres. Então, por que temos de revelar nosso histórico médico pessoal? - argumentou Fallon Fox à TV americana.

A "Rainha de Espadas", como é apelidada, lutou no último dia 2 de março pelo CFA, também na Flórida, mas sua licença através do estado da Califórnia está sob investigação - segundo a comissão atlética californiana, o pedido da lutadora ainda está sob análise. Lutadores, técnicos e promotores de MMA nos EUA vêm discutindo o caso desde que se tornou público, em matéria da revista americana "Sports Illustrated" no começo do mês. Fox acredita que as mulheres que se negam a enfrentá-la estão simplesmente com medo devido à sua qualidade.

- Algumas lutadoras já disseram que não querem lutar comigo. Acho que isso é porque estão com medo, em primeiro lugar, porque sou bem boa. Ou elas talvez tenham algum preconceito, ou são pessoas cheias de ódio que não querem me tocar ou algo assim. Mas não quero enfrentar essas pessoas de qualquer forma, porque elas estão com medo, então qual seria a graça de uma luta dessas? - desdenhou.

fonte: SporTV

Lucas Kubitschek, o Mister Brasil Universo 2013, perde título por ter posado nu

Como o mundalternativo noticiou na semana passada, Lucas Kubitschek foi eleito o homem mais belo do país através do concurso Mister Brasil Universo.

Lucas Kubitschek 08Porém, após o resultado, fotos sensuais de Lucas começaram a circular na rede e foram removidas dos sites a pedido da assessoria do modelo.

> Candidato do Distrito Federal é eleito Mister Universo Brasil 2013

Agora, em comunicado oficial, a direção do concurso informa que Lucas perdeu o título por violar uma das regras, "que proíbe qualquer concursante de já ter sido fotografado ou filmado total ou parcialmente desnudo".

O concurso afirma que só teve conhecimento das fotos apimentadas de Lucas após a final do evento, realizada na terça passada (12).

Lucas Kubitschek 07

Em sua defesa, o brasiliense de 23 anos que é primo de terceiro grau do ex-presidente Juscelino Kubitschek, alegou à direção do Mister Universo que outros participantes também descumpriram regras, como ser casado ou pai.

Com isso, o título deve ser passado a João Paulo Andrade, que ficou em segundo lugar representando Fernando de Noronha.

fonte: A Capa

Beth Ditto, vocalista da banda “The Gossip” é presa

Beth DittoA cantora norte-americana Beth Ditto acabou sendo presa na madrugada do último sábado após se envolver numa confusão no Bungalo Bar, na cidade Portland, nos Estados Unidos.

Segundo testemunhas, a líder do grupo “The Gossip”, que é lésbica assumida, estava completamente bêbada e chutou as partes íntimas do garçom quando ele se recusou a servir mais um drink. Após o ocorrido, o barman chamou a polícia.

“Ela andou no meio da rua, jogou seus sapatos e bolsa e gritou ‘Obama! Obama! Enquanto seus amigos tentavam colocá-la no carro”, conta uma fonte do “Willamette Week”, jornal de Portland.

Beth Ditto presaMas, a polícia chegou antes que Beth fosse embora. A patrulha tinha em torno de 10 carros. A cantora foi levada pelos policiais e foi indiciada por desordem pública.

Após ser fichada, Beth foi liberada e aguarda agora uma data para comparecer a audiência. Se condenada, a cantora pode pegar em até seis meses de prisão, além de pagar uma multa de aproximadamente R$ 5 mil.

fonte: A Capa

Cai na internet supostas fotos de Murilo Rosa nu

Murilo RosaMais um famoso viu um momento íntimo seu se tornar público. O colunista Léo Dias, do jornal “O Dia”, publicou na sua coluna que fotos do ator Murilo Rosa estão circulando na web. As imagens seriam de um vídeo íntimo que ele teria feito para a mulher, a modelo Fernanda Tavares.

A princípio, o advogado do ator, Ricardo Brajterman, negou que as imagens seriam de Murilo. “Uma grosseira montagem com muita maldade afim de denegrir a imagem de Murilo, que tomou conhecimento deste lamentável acontecimento na sexta-feira. Na ocasião, registramos queixa na 14ª delegacia de polícia. E ontem, na de crimes virtuais. As pessoas que fizeram a montagem tosca já estão sendo identificadas e responderão na área cível e criminal”, disse o advogado para a coluna de Léo Dias.

Já para a revista “Quem”, o advogado admitiu que as fotos são de Murilo. "Tiveram acesso a uma foto íntima dele em um momento de privacidade com a mulher. Foi manipulada por alguém e está sendo divulgada como se fosse um vídeo que vazou", disse Ricardo Brajterman.

Murilo descobriu que as imagens tinham vazado depois de receber uma mensagem de texto no celular. Em seguida, uma pessoa telefonou, chantageando o ator.

“Estou indignado. Foi um crime contra a minha privacidade e a da minha mulher, num ambiente familiar. Não vou sossegar enquanto não descobrir o responsável por essa ameaça”, disse ele em entrevista ao colunista Anselmo Góis, do jornal “O Globo".

Depois do episódio em que 36 fotos da atriz Carolina Dieckmann nua caíram na rede, o Congresso aprovou a lei contra crime virtual, com pena que varia de três meses a dois anos de prisão.

Murilo Rosa foto nú 01

Para ver a imagem sem tarja, publicada no Twitter de Léo Dias, clique AQUI.

fonte: A Capa

UNAIDS critica suspensão de kit educativo sobre doença

Para o órgão, atitude pode comprometer a imagem da política brasileira de prevenção à doença no cenário internacional

HIV AIDSO coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids no Brasil (UNAIDS), Pedro Chequer, classificou como um retrocesso a decisão do governo federal de suspender a distribuição de material educativo com mensagens anti-homofobia e de incentivo de uso da camisinha.

— Recebemos a notícia com desapontamento e surpresa. Esperamos que a decisão seja revista.

Para ele, a atitude pode comprometer a imagem da política brasileira de prevenção à aids no cenário internacional.

— A mensagem de independência pode ser substituída por uma postura retrógrada, de quem restringe suas ações em virtude de dogmas religiosos.

O jornal O Estado de S. Paulo informou sábado (16) que o kit havia tido sua distribuição suspensa. Formado por seis gibis e peças de orientação para professores, o material havia sido produzido em 2010, com a colaboração de organismos internacionais. Apesar do entusiasmo no lançamento, os gibis não chegaram a ser amplamente distribuídos, por motivos eleitorais. Para evitar polêmica com grupos religiosos, o governo decidiu guardar o material.

A nova suspensão foi causada pelo mesmo motivo. Conforme a reportagem apurou, a ordem para a interrupção teria partido do Planalto. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no entanto, assume a responsabilidade.

— Fui eu que vetei.

A Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e Cultura), que ajudou a produzir o material, também criticou a decisão, conforme afirma a coordenadora do setor de educação do órgão Rebeca Otero.

— O material aborda uma série de questões: combate à homofobia, necessidade do uso de preservativos, gravidez na adolescência. Temas que estão na sociedade, que devem ser discutidos e enfrentados.

O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno Silva Fonseca, afirmou que a associação deverá pedir formalmente explicações ao Ministério da Saúde.

— Não há explicação plausível para tal decisão. É óbvio que há o receio de descontentar grupos religiosos.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, deputado Pastor Marco Feliciano, elogiou a decisão.

— O ministro nada mais fez do que honrar um compromisso de governo. A bancada evangélica já havia manifestado o receio de que o kit circulasse novamente. Temos a garantia de que qualquer material de conteúdo mais polêmico não circule antes de ser avaliado e sem a nossa aprovação.

Procurado, o Ministério da Saúde afirmou que a suspensão da distribuição foi amparada em três motivos. Embora tenha sido aprovado pela gestão anterior, o material teria de ser avaliado por uma comissão do Ministério da Educação. Além disso, o material não teria a mensagem que a aids não tem cura, algo considerado essencial pela pasta. Por fim, o kit não teria o logotipo do governo.

fonte: R7

Distrito Federal: Curso vai ensinar defesa pessoal a LGBT

aula defesa pessoal DFEnsinar técnicas de defesa pessoal para que LGBT do Distrito Federal e do Gama possam se defender de ataques homofóbicos é o objetivo do “Projeto Defendendo a Cidadania”, coordenado por Elker Barros.

As aulas de capoeira, boxe e jiu-jitsu começarão na primeira quinzena da abril e serão ministradas pelo Mestre Betinho.

A idade mínima para participar é de 16 anos e é necessária a autorização dos pais. Inscrições podem ser feitas pelos telefones (61) 9527-7999 ou (61) 8447-0402.

O curso ocorrerá no teatro Galpãozinho, ao lado da rodoviária do Gama, às terças e quartas das 18h às 20h.

fonte: ParouTudo

Peru: jovens gays são discriminados no trabalho, aponta pesquisa do governo

A pesquisa “Por uma Sociedade Jovem Inclusiva: Copilação de Trabalhos sobre Jovens” realizada com 405 jovens LGBTs pela Secretaria Nacional da Juventude do Peru e publicada este mês revela que 63% dos jovens peruanos acreditam que existe preconceito no mercado de trabalho. O estudo também aponta que 25% acreditam que se os patrões soubessem de sua orientação sexual não seriam contratados em seus empregos. E ainda: 24% tem medo de serem alvo de piadas e maus tratos; 17% afirmaram que acreditam que seriam discriminados no trabalho.

Os jovens pesquisados ainda revelam que possuem medo de serem agredidos nas ruas. 56% disseram que vivem com esse medo e apenas 20% afirmaram não temer serem agredidos por sua orientação sexual.  A Secretaria Nacional da Juventude do Peru é orgão do Ministério da Educação do país. 

fonte: Lado A

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