domingo, 15 de maio de 2011

Reality show “S.O.S. Casamento” terá casal gay em crise

Episódio será no final da temporada

sos_casamento_logoA decisão do Supremo Tribunal Federal de aprovar a união homoafetiva tem provocado mudanças em vários setores a favor das pessoas de orientação sexual diferente.

No SBT, um casal gay em crise fará parte do programa S.O.S Casamento, atração que tem ajudado casais héteros a discutir a relação e voltarem a ser felizes.

O episódio dedicado ao casal do mesmo sexo vai ao ar no final desta temporada.

A atração é voltada para casais que estão enfrentando o esfriamento do romance ou brigas frequentes. O programa é comandado pela psicóloga, sexóloga e terapeuta de casais Ana Canosa com 20 anos de experiência.

As informações são da coluna "Outro Canal" do jornal "Folha de S. Paulo".

fonte: Toda Forma de Amor

Gays cubanos pedem libertação de 5 presos nos Estados Unidos

Travestis e homossexuais portando fotos do líder Fidel Castro protestaram ao ritmo de tambores neste sábado, no centro de Havana, para exigir do presidente americano, Barack Obama, a libertação de cinco cubanos condenados por espionagem nos Estados Unidos.

Ao ritmo da clássica "conga" cubana e liderados pela sexóloga Mariela Castro - filha do presidente Raúl Castro - 400 participantes encerraram com o protesto a quarta jornada cubana pelo Dia Internacional Contra a Homofobia.

Com bandeiras cubanas e a tradicional bandeira multicolor da diversidade sexual, a conga percorreu um trecho do "Malecón" (rua costeira de Havana) e seguiu até o "Pabellón Cuba" (Pavilhão Cuba). "Liberdade, liberdade!" cantavam em coro, fazendo referência aos presos cubanos Fernando González, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, René González e Gerardo Hernández, detidos há 12 anos nos Estados Unidos.

Segundo o governo cubano, os presos seriam na verdade antiterroristas, que vigiavam grupos anticastristas de Miami.

fonte: Terra

Estados Unidos: Presidente do Phoenix Suns revela que é gay

Rick WeltsO presidente do Phoenix Suns, Rick Welts, revelou ao público que é gay. A notícia foi dada pelo jornal americano The New York Times neste domingo. Welts disse que quer quebrar um dos últimos tabus sociais no esporte, principalmente do basquete e na NBA.

Aos 58 anos, Welts só teve coragem de assumir a homossexualidade agora, após estar há 40 anos no esporte e numa posição superior – começou como gândula até chegar a presidência de uma equipe. Antes, não se sentia confortável o suficiente para falar.

– Ninguém está confortável em se engajar ou falar sobre o assunto em uma conversa. Na minha cabeça, eu era afeminado: uma maneira que eu não poderia definir como homem – afirmou.

fonte: Extra Online

Câmara aceita união de gays, mas se divide sobre adoção de crianças

A Câmara dos Deputados apoia a união estável entre homossexuais, mas está dividida em relação ao direito desses casais de adotar crianças. Levantamento feito pelo GLOBO na última semana mostra ainda que associar a palavra "casamento" à união entre gays é um tabu, mas os deputados reconhecem que a homofobia deve ser considerada um crime.

Entre segunda e sexta-feira, o GLOBO ouviu 320 dos 513 deputados. Desses, 228 cravaram voto a favor da união estável, 86 foram contra, 30 não se manifestaram. Os votos foram registrados em cédula, por telefone e e-mail. Integrantes de todos os partidos foram consultados.

A ampla maioria que aprova a união estável, direito reconhecido em última instância pelo Supremo Tribunal Federal há uma semana, não se repetiu quando o assunto é adoção. Indagados se casais gays devem ter direito a adotar crianças, 145 disseram "não". Outros 154 apoiam a ideia. Hoje, os homossexuais conseguem na Justiça autorização para adotar crianças, mas o nome de apenas um dos parceiros pode aparecer na certidão da criança.

Boa parte dos entrevistados referendou a proposta de criminalizar a homofobia. Projeto sobre o tema já foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora depende de votação no Senado. O texto sofreu alterações e, se aprovado, retornará para novo aval dos deputados. Na enquete feita pelo GLOBO, 217 são a favor de tornar crime as manifestações de preconceito contra homossexuais.

Surpresa com o resultado
Para 175 dos entrevistados, não deve ser permitido o casamento entre homossexuais. Já 115 não veem problema nisso. Na legislação atual, casamento e união estável geram os mesmos benefícios, mas os religiosos insistem em que o primeiro é apenas para celebrar a união entre um homem e uma mulher.

O resultado da enquete surpreendeu até parlamentares que acompanham a questão desde o aparecimento do primeiro projeto sobre o assunto na Câmara, há quase duas décadas. O deputado João Campos (PSDB-GO), um dos líderes da bancada evangélica, rechaçou a tendência indicada no levantamento.

- O resultado da pesquisa não retrata o Congresso, retrata apenas um momento. Se não tivéssemos a decisão do Supremo, certamente o resultado seria outro - disse Campos.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP), autora do primeiro projeto sobre união civil entre pessoas do mesmo sexo, quando era deputada, considerou alvissareiro o resultado da votação. Segundo ela, a pesquisa confirma com números a percepção de que, de fato, os parlamentares estariam mais abertos para tratar da temática gay. Ela sustenta que, mesmo assim, o Congresso Nacional estaria atrás do Executivo e até mesmo do Judiciário, que tem emitido sentenças favoráveis aos homossexuais há alguns anos.

- Você não têm ideia de como essa pesquisa é importante. Ela mostra com números o que eu já vinha dizendo de forma intuitiva - disse a senadora petista.

Para ela, o resultado do levantamento pode ajudar deputados a perder o medo de se manifestar a favor de antigas reivindicações do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Só assim seria possível aprovar projetos como a criminalização da homofobia, em tramitação no Senado. Na quinta-feira, o projeto teve que ser retirado da pauta por pressão de religiosos e do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), o novo líder do movimento antigay.

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que se elegeu com a bandeira LGBT, também comemorou o resultado da pesquisa.

- Surpreendeu-me positivamente, considerando a omissão do Congresso em relação ao tema. De 1995 para cá, o Congresso não legislou em relação à população LGBT - disse Wyllys.

Em sua estreia como parlamentar, ele quer incluir na Constituição o direito à união estável entre pessoas do mesmo sexo. Hoje, o texto constitucional só fala em união entre homem e mulher. Mas Jean Wyllys não conseguiu o número mínimo de assinaturas (171, um terço do total) para apresentar proposta de emenda constitucional.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), não vê contradição no voto de parlamentares que se manifestaram contra o casamento e a favor da união civil. Para ele, a decisão sobre casamento é exclusiva da religião.

- A união estável resolve o problema civil. O termo "casamento", para a parte civil, acaba sendo redundante - sintetiza o deputado.

Boa parte dos parlamentares que votou pela tipificação da homofobia como crime fez ressalvas à ideia. Alguns consideram importante que o combate à discriminação de natureza sexual não resulte em restrições à liberdade de expressão e nem crie amarras ao convívio social. Entre os parlamentares atentos às nuances da questão estava Alfredo Sirkis (PV-RJ). Ele só concordou em votar - a favor da criminalização -, depois de fazer algumas ponderações.

- O discurso preconceituoso, piadas de mau gosto ou manifestações genéricas de cunho religioso não devem ser criminalizados - disse Sirkis.

Deputado teme futuro só de gays
Os deputados se mostraram divididos sobre a adoção. Até parlamentares que defendem o casamento gay são mais cautelosos para se declarar contra ou a favor da adoção de crianças por casais homossexuais. O deputado Edinho Bez (PMDB-SC) sugeriu que a criação de filhos por pais gays poderia criar no futuro uma geração só de homossexuais.

- Os filhos vão achar que é natural e vão repetir o comportamento dos pais - disse.

- A orientação sexual dos pais não afeta nem determina a orientação dos filhos. Sou filho de heterossexuais e sou homossexual. Meus irmãos são heterossexuais - rebateu Wyllys.

Entre terça e sexta-feira, parlamentares de PT, PMDB, PSDB, DEM, PDT, PC do B e PTB, entre outros 15 partidos, foram apresentados a uma cédula com quatro questões em que poderiam se manifestar contra ou a favor do casamento e da união estável entre homossexuais. Poderiam aprovar ou rejeitar a adoção de filhos por casais formados por pessoas do mesmo sexo e também a criminalização da homofobia. Os deputados, se quisessem, podiam registrar voto sem se identificar.

fonte: O Globo

Declarações do padre Gilvander a respeito da decisão do STF têm aprovação de evangélicos progressistas

Enquanto no Congresso a bancada evangélica se impõe como principal frente de oposição a propostas do movimento gay, novas igrejas adotam a causa homossexual como bandeira. Pastores dessas comunidades elogiaram nesta sexta-feira as declarações do padre Gilvander Moreira em aprovação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

- Ao ler a entrevista, senti que não estamos sós nesse mundo, existem homens de Deus que entendem a homossexualidade como uma condição da natureza humana. Para mim foi muito emocionante - afirmou o pastor Márcio Retamero, da Comunidade Betel do Rio.

Retamero evita polemizar ao falar sobre a bancada evangélica e sobre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que divulgou nota afirmando que uniões entre gays “não podem ser equiparadas à família”.

- Todo segmento social tem direito a representatividade no Poder Legislativo. Não sou contra a presença dos evangélicos no Congresso, meu problema com a bancada é o fato de ela confundir a criação de leis com a visão de mundo da igreja - defende. - E queria saber de que conceito de família a CNBB está falando. A família homoafetiva já existe há muito tempo, é uma realidade. O Direito se adequou ao costume.

O pastor Fábio Inácio de Souza, da Igreja Cristã Contemporânea do Rio, recorre a Deus para criticar a nota dos bispos:

- Não cabe ao homem decidir o que Deus colocou no meu coração, que foi o amor pelo meu companheiro. Acho que o padre (Gilvander) entende o que é a palavra amor.

Na quinta-feira, Fábio formalizou sua união estável com o fundador da igreja, o pastor Marcos Gladstone.

- Fui criado na igreja evangélica e, quando assumi ser homossexual, tive que escolher entre a fé e a minha orientação sexual. Aí veio a ideia de fundar uma igreja que congregaria todas as orientações sexuais - conta o pastor Marcos.

fonte: Extra Online

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