segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Uganda: Presidente pede fim da violência contra os homossexuais

Declaração ocorre em meio a possível aprovação de lei que criminaliza prática.

Yoweri MuseveniO presidente de Uganda, Yoweri Museveni, pediu nesta segunda-feira (17) o fim da violência contra os homossexuais em meio à eventual aprovação de uma controversa lei anti-gay no país.

Em seu primeiro pronunciamento público sobre a lei, Museveni disse que homossexuais não devem ser mortos ou perseguidos, mas afirmou que a homossexualidade não deveria ser 'promovida'.

A primeira versão da lei estipulava a pena de morte aos gays, mas o artigo acabou sendo retirado.

A homossexualidade é considerada ilegal em Uganda.

A repórter da BBC Catherine Byaruhanga disse que o governo sempre quis deixar claro que a lei foi introduzida por um parlamentar e que não fazia parte da 'política oficial' do país.

Segundo ela, Museveni não condenou nem apoiou abertamente a iniciativa.

Ministros alertaram os parlamentares que a aprovação da lei teria implicações nas relações exteriores do país.

O projeto foi amplamente criticado por países ocidentais, que sugeriram cortar a ajuda financeira a Uganda caso a iniciativa fosse adiante.

A porta-voz do Parlamento ugandense, Rebecaca Kadaga, disse que a lei seria aprovada como um 'presente de Natal' para os seus defensores.

Entretanto, o Parlamento está de recesso até janeiro e não deve votá-la por enquanto.

Aprovação
Se os congressistas do país aprovarem a lei, Museveni terá de sancioná-la antes de torná-la efetiva.

Alguns opositores disseram que a homossexualidade foi introduzida no país por 'colonizadores europeus'.

Entretanto, Musevani afirmou saber que reis e chefes tribais mantinham relacionamentos com pessoas do mesmo sexo, ainda que secretamente.

O presidente de Uganda acrescentou que havia mencionado ao embaixador americano no país que todas as manifestações sexuais não são feitas publicamente na África, contrariamente às sociedades ocidentais.

'Eu disse [ao representante americano] que eu sou casado há 39 anos, mas eu nunca a beijei em público ou na minha casa diante de meus filhos', disse Musevani durante uma cerimônia religiosa, segundo o jornal local 'New Vision'.

'Se eu fizesse isso, eu perderia as eleições e, vocês sabem, eu não aceitaria a ideia de perder as eleições', acrescentou.

Uganda é considerada um país extremamente conservador. Para muitos de seus habitantes, a homossexualidade contraria crenças culturais e religiosas.

Ativistas de direitos gays em Uganda afirmam que vivem com medo.

Em 2011, o ativista David Kato foi agredido até a morte, mas a polícia nega que o crime tenha tido relação com sua orientação sexual.

fonte: G1

Senador Paulo Paim (PT-RS) é o novo relator do projeto de lei que criminaliza a homofobia

Desde que Marta Suplicy saiu do Senado para assumir o posto de Ministra da Cultura, o PLC 122, projeto de lei que criminaliza a homofobia, ficou sem relator.

Plenário do SenadoAgora, já está definido quem estará a frente do projeto no Congresso Nacional. O senador Paulo Paim (PT-RS) assumiu a relatoria.

Paim, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, disse que foi pressionado por grupos favoráveis e contrários à criminalização da homofobia para indicar um relator. O senador, então, resolveu assumir para si a responsabilidade.

Paulo disse que vai buscar o consenso para levar o projeto à votação e aprovação na CDH, mas também lembrou que não será tarefa fácil, sendo que a própria Marta impediu uma votação anterior, já que não via condições políticas de aprovação do PLC 122.

"Se o PL 122 fosse fácil de votar, nós já teríamos votado há muito tempo. Só a senadora Marta Suplicy, que foi vice-presidente do Senado, ficou com ele dois anos. Não é falta de boa vontade da comissão. O projeto não foi colocado em votação por outros presidentes, porque toda vez que foi colocado em votação, da forma que estava, o projeto seria derrotado", afirmou Paim.

Vale lembrar que a bancada conservadora tentou aproveitar a saída de Marta para derrubar o projeto. O senador homofóbico Magno Malta foi um dos que tentaram assumir a relatoria, para depois acabar com o mesmo.

Caso aprovado na CDH, a proposta ainda será votada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e pelo Plenário do Senado.

A pesquisa do DataSenado sobre a reforma do Código Penal divulgada em outubro passado revelou que 77% dos entrevistados aprovavam a criminalização da homofobia.

fonte: A Capa

Rihanna e Chris Brown são convidados para júri do ‘The X Factor’

Rihanna e Chris Brown 2Ao que tudo indica a edição 2013 do reality show musical “The X Factor” terá novidades no time de jurados. De acordo com informações, Simon Cowel teria convidado Rihanna e Chris Brown para a próxima temporada.

Segundo a assessora do todo-poderoso da atração, “Rihanna vai trazer uma nova aura para o programa, ela é agressiva e vai fazer um excelente trabalho”. “Simon adora este tipo de personagem. Ele também quer trazer Chris Brown para o time. Chris é controverso e irá fazer as pessoas falarem bastante sobre o programa, mesmo que seja de uma forma ruim. Agora, basta aguardar para saber se o casal aceitará a proposta”, completou.

Há poucos dias, L. A. Reid disse que não pretendia fazer parte do júri para o próximo ano. Simon ainda não se pronunciou sobre as participações de Britney Spears e Demi Lovato.

fonte: GOnline

Matt Damon fala sobre os boatos sobre sua homossexualidade

Ator diz que ser chamado de gay não ofende.

USA/O nome do ator Matt Damon sempre esteve envolto a boatos sobre sua sexualidade. Em 1997, diziam que ele e Bem Affleck eram muito mais que amigos. Mas com o tempo esses rumores cessaram.

Mas agora os rumores voltaram _muito por conta do filme Behind The Candelabra, em que interpreta o amante do cantor Liberace, com direito a muitos beijos em Michael Douglas_ e ele resolveu falar sobre o assunto em uma entrevista para a revista Playboy. E falou com muita gentileza. "Eu nunca neguei esses rumores, porque eu não me sentia ofendido e também porque não queria ofender meus amigos que são gays. Era como se ser gay fosse algum tipo de doença. Eu me coloquei nesta posição estranha por causa disso. A coisa toda foi simplesmente nojenta”, falou.

fonte: MixBrasil

Ellen Oléria, vencedora do The Voice Brasil, protagoniza momento histórico da TV ao mostrar namorada na plateia

The Voice Brasil FinalNão dápara dizer que a Globo seja uma emissora homofóbica. Mais um exemplo aconteceu neste domingo, na final do The Voice Brasil. A grande vencedora do programa, Ellen Oléria, levou sua namorada e sua mãe para a platéia. Como é de costume, os editores mostram os familiares dos candidatos durante as apresentações e quando foi mostrar os de Ellen a legenda da imagem divulgou: “Mãe e namorada da Ellen”.

Ellen OlériaA vencedora
Ellen Oléria foi escolhida pelo público com 39% de votação do público na tarde deste domingo. A cantora interpretou hits de Alceu Valença (“Anunciação”) e Jorge Ben Jor (“Taj Mahal”) e desbancou Maria Cristina, Liah e Ju Morais, candidatas que disputavam com ela o prêmio de 500 mil reais e o contrato com a Universal Music. A jurada Claudia Leitte disse que vai “adotar” Ellen.

fonte: MixBrasil

França: Milhares de pessoas protestam em várias cidades a favor do casamento gay

France Gay MarriageO último sábado (14) foi de mobilização na França em torno do casamento gay. Milhares de pessoas tomaram conta das ruas de várias cidades importantes para pressionar o governo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais homossexuais.

As manifestações ocorreram em grandes cidades como Marselha, Lyon, Toulouse, Montpellier, Nantes e Grenoble. Em Paris, o protesto foi realizado no domingo.

O objetivo também era fazer frente à manifestação organizada pelos conservadores, que reuniu 100 mil pessoas no dia 17 de novembro, para protestar contra a lei do matrimônio igualitário. O projeto entra em tramitação no dia 19 de janeiro.

O casamento gay e a adoção por homossexuais fizeram parte do discurso do presidente eleito, o socialista François Hollande, durante a sua campanha.

Um dos temas polêmicos do projeto de lei é o que exclui o direito à procriação assistida para as lésbicas, que já existe na Espanha e na Bélgica. François deixou a questão aberta para ser decidida pelo Parlamento.

Ainda no sábado, a Confederação de Associações Familiares Católicas apresentou uma pesquisa que indica que para 55% dos franceses uma família composta por dois adultos do mesmo sexo não é como as demais.

fonte: A Capa

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