quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ricky Martin em encontro sobre homofobia na ONU desabafa: "Cresci ouvindo que ser gay era errado"

Nessa última terça (11) foi realizado na sede das Organizações das Nações Unidas, em Nova York, um evento especial sobre a luta contra a homofobia.

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, recebeu o cantor Ricky Martin e a cantora Yvonne Chaka Chaka

"Deixe-me dizer isso alto e claramente: pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros têm direito aos mesmos direitos que todos os outros", disse Ban. O secretário afirmou ainda que quando fala com líderes sobre a necessidade de igualdade para pessoas LGBT, muitos dizem que gostariam de poder fazer mais, porém, apontam para a opinião pública como uma barreira ao progresso.

"Eu entendo que pode ser difícil de se levantar contra a opinião pública. Mas só porque a maioria pode desaprovar determinados indivíduos, não se dá direito ao Estado de barrar os direitos básicos desses indivíduos. A democracia é mais do que a regra da maioria. Ela exige a defesa das minorias vulneráveis contra as maiorias hostis", declarou.

Ricky Martin descreveu a sua saída do armário como um momento de libertação. "Por anos, vivi com medo. Vivi com medo porque eu odiava a mim mesmo. A razão? Eu cresci ouvindo um conceito errado: 'Você é gay. Você pertence ao inferno", disse o cantor, que agradeceu a Ban Ki-moon pela abertura que tem dado à cidadania LGBT nas Nações Unidas.

A cantora sul-africana Yvonne Chaka Chaka, que nasceu sob o apartheid, disse que a luta contra a homofobia não é diferente das lutas contra o racismo e o sexismo. "Nós não estamos pedindo direitos especiais", completou Ricky Martin na reunião. "Nós só estamos pedindo os mesmos direitos".

Em dezembro de 2011, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) publicou o primeiro relatório oficial da ONU sobre violência e discriminação contra a população LGBT. O relatório indicou que mais de 76 países ainda criminalizam os relacionamentos de pessoas do mesmo sexo.

Em 2005, quando a primeira declaração conjunta sobre a orientação sexual dos direitos humanos e identidade de gênero foi proposta na então Comissão dos Direitos Humanos, apenas 32 Estados assinaram. Em 2011, esse número havia crescido para 85.

fonte: A Capa

Claudia Leitte reafirma que 'adora gays, mas prefere que seu filho seja macho'

'Não acho que deva tomar cuidado com o que eu falo', diz a cantora, que estampa a edição de dezembro da 'Revista Joyce Pascowitch'.

Claudia LeitteUma tigresa sexy e sem papas na língua. É assim que Claudia Leitte aparece na capa da "Revista Joyce Pascowitch" de dezembro. Com uma produção estilo "mulher de malandro", a cantora e jurada do "The Voice Brasil" fez caras e bocas para as fotos. Já na entrevista, Claudia falou sobre o assédio dos fãs e sobre as polêmicas que envolvem seu nome.

> Claudia Leitte: "Tentaram me boicotar dizendo que não gosto de gays. Mas isso não é verdade.”

A cantora reafirma seu lado autênctico e comenta a famosa - e polêmica - declaração de que adorava gays mas preferia que seu filho fosse macho. “Não acho que deva tomar cuidado com o que eu falo [aos jornalistas]. Sou muito verdadeira”, declarou ela, à revista.

Na entrevista Claudia também volta a negar a suposta rivalidade com a baiana Ivete Sangalo, fala sobre o carinho que tem por seus fãs e como conciliar a agenda de mãe e artista e ainda manter o corpão.

fonte: EGO

Lady Gaga é processada por defender direitos dos gays na Rússia

A cantora recebeu ameaça de prisão durante show realizado neste domingo em São Petersburgo

Lady Gaga MorumbiA cantora Lady Gaga é alvo de processo movido por membro do partido de Vladimir Putin, na Rússia. Gaga é acusada pelo deputado Vitaly Milonov de defender os direitos dos homossexuais durante show em São Petersburgo, neste domingo, e, portanto, infrigir lei municipal que prevê multa para quem fizer "propagandas homossexuais".

De acordo com a agência de notícia Reuters, o deputado considerou a atitude da cantora agravada pela presença de menores de idade na plateia da apresentação. Milonov teria tentado sem sucesso barrar a entrada de menores de 18 anos no show. Os agentes de Gaga alegam ter sofrido ameaças de prisão e ter que pagar multa de 50 mil dólares caso a cantora desobedecesse a lei anti-gay. A turnê Born This Way Ball tem show previsto para esta quarta-feira em Moscou.

Em recente passagem por São Petersburgo com a turnê MDNA, a cantora Madonna foi ameaçada por autoridades locais de ser multada em 170 dólares caso propagasse a causa gay no palco, ordem que não foi seguida pela cantora. A Justiça russa rejeitou processo apresentado contra Madonna que exigia indenização por danos morais de 10 milhões de dólares por apoiar os homossexuais.

fonte: Veja.com

Governo registra 7.527 denúncias de violações aos LGBT em 2012

Maria do RosárioEm 2012, foram registradas 7.527 denúncias contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. A informação é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em um balanço sobre violação de direitos humanos divulgado nesta segunda-feira, 10 de dezembro.

Dados do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, mostram que de janeiro a novembro deste ano foram feitas 7.527 denúncias contra 2.537 realizadas em 2011 de casos de homofobia. A pesquisa mostrou um aumento de 197%, número que só não é maior do que as violações contra idosos entre as categorias pesquisadas.

Na população LGBT, a violência psicológica responde por 93,2% das denúncias. Em seguida aparecem discriminação (82,7%) e violência física (36,2%). As denúncias são encaminhadas principalmente para os gestores de política LGBT, os centros de referência no combate à homofobia, os serviços de segurança pública e a defensoria pública. Os homens são as maiores vítimas (79%), que se concentram na faixa etária entre 18 e 24 anos. A maioria das vítimas é homossexual ou bissexual, mas houve até mesmo 2% de heterossexuais vítimas de homofobia.

Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o aumento nos números ocorreu porque a população percebeu que o serviço é confiável. "Se a população não percebesse que há resultados e que a rede de acolhimento e de encaminhamento está melhorando, não continuaria denunciando por meio do serviço", explicou.

Desde de maio de 2003, o serviço é operacionalizado sob responsabilidade do governo federal. Funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive domingos e feriados. A ligação é gratuita.

fonte: MixBrasil

Estados Unidos: Veto a tratamento para "curar" gays vira batalha judicial

Considerados potencialmente prejudiciais pela comunidade médica, os chamados "tratamentos reparadores" para reverter a homossexualidade lutam por sua existência nos tribunais dos Estados Unidos, avalizados pelos testemunhos de pessoas que foram "curadas" e atacados por aqueles que sofreram com tais práticas.

No dia 1º de janeiro, se os juízes não impedirem, a Califórnia se tornará o primeiro estado do país que proibirá qualquer tratamento destinado a mudar a orientação sexual de um menor de 18 anos.

Neste dia, entrará em vigor a lei SB-1172, denominada "Sexual Orientation Change Efforts", aprovada pelo governador Jerry Brown em 30 de setembro e promovida pelo senador Ted Lieu, que foi classificada como "histórica" por uns e como uma "flagrante violação de liberdade" por outros.

Os críticos da medida, liderados pela organização conservadora Liberty Counsel, recorreram à normativa em uma corte federal de Sacramento, onde será realizada uma audiência para votar se é procedente suspender a aplicação da lei temporariamente.

"Acho que temos um caso sólido", assegurou à agência EFE o fundador da Liberty Counsel, Matthew Staver, para quem a SB-1172 esconde uma motivação "política que não tem nada a ver com ciência".

Os detratores dessa lei insistem que ela se trata de uma intromissão no direito dos cidadãos ao impedir que as pessoas que "experimentam de forma indesejada uma atração por pessoas do mesmo sexo" possam receber uma assessoria de acordo com suas "crenças morais e religiosas".

O pilar fundamental da nova lei é um relatório elaborado pela American Psychological Association (APA) em 2009 no qual são citadas a depressão, a tendência suicida e a ansiedade como efeitos negativos dos "tratamentos reparadores".

O comitê encarregado de redigir o estudo não ocultou sua frustração pela ausência de dados rigorosos que permitissem determinar, sem dúvidas, até que ponto ou não esses tratamentos são prejudiciais, ao mesmo tempo em que constatou a existência de pacientes que deixaram de se relacionar com pessoas do mesmo sexo e continuaram a vida como heterossexuais.

Em suas conclusões, no entanto, a APA não incentivou a prática desses tratamentos por considerar que há "evidências insuficientes" que as justifiquem e devido ao fato que a homossexualidade "não é uma doença mental", mas uma variação "positiva" da sexualidade do ser humano.

Staver não concorda com o relatório que, de acordo com seu ponto de vista, foi realizado por pessoas favoráveis à homossexualidade, por isso que o resultado do mesmo "estava predeterminado".

O advogado Christopher Stoll, que representa o National Center of Lesbian Rights em defesa da SB-1172, insistiu que os tratamentos contra a homossexualidade "não funcionam" e representam um "risco sério especialmente para os jovens".

Segundo explicou, os menores têm uma probabilidade oito vezes maior do que o resto da população de se suicidar quando encontram rejeição familiar e esses "tratamentos lhes dizem que há algo errôneo nele e têm que mudar".

Várias instituições nos EUA, além da APA, questionaram a validade das práticas para "curar" a homossexualidade, entre elas a divisão regional americana da Organização Mundial da Saúde (PAHO), que em maio qualificou esses tratamentos como uma ameaça para a saúde e carentes de justificativa médica.

Sem passar adiante, na semana passada quatro homens gays apresentaram um processo por danos em um tribunal de Nova Jersey contra o centro de assessoria Jews Offering New Alternatives for Healing (JONAH) por práticas enganosas e fraude ao consumidor.

Em entrevista coletiva, os litigantes contaram que pagaram milhares de dólares por tratamentos que "não funcionaram" destinados a erradicar sua homossexualidade, que incluíam estar nus e se tocarem, assim como ataques físicos e verbais ou falar mal de suas mães.

"Não discuto com essa gente. É possível que eles sejam gays de nascimento, se é assim nada podem fazer para facilitar a mudança. Também pode ser que tivessem maus terapeutas", comentou David H. Pickup, um "ex-homossexual" confesso que tem em Los Angeles sua própria clínica de "tratamento reparador".

Em seu caso, segundo relatou, ele sofreu abusos sexuais quando era uma criança e já adulto se submeteu ao tratamento que "salvou sua vida". "Minha identidade sexual e minha insegurança diminuiu. Minha autoestima cresceu e como consequência minha atração pelas mulheres aumentou 100%", contou Pickup, que não sabe ainda o que fará com seu negócio se a lei SB-1172 entrar finalmente em vigor na Califórnia.

fonte: Terra

México: Professora é demitida após exibir para alunos filme sobre ativista gay Harvey Milk

Milk – A Voz da IgualdadeO filme “Milk – A Voz da Igualdade”, que conta a história do ativista Harvey Milk, o primeiro homossexual a assumir um cargo público de importância nos Estados Unidos, foi o responsável pela demissão da professora Cecilia Hernandez, do colégio Lomas Hill, em Cuajimalpa, no México.

Durante a última semana de novembro, Cecilia, que dá aula de Civilização e Ética, resolveu exibir o filme aos alunos do ensino médio, de 13 a 15 anos, como um exemplo de tolerância e respeito à diversidade sexual.

A professora conta que apresentou duas opções de longas para os alunos, que preferiram assistir ao de Harvey Milk por se tratar de “uma história verdadeira”.

No entanto, a diretora do colégio, Annette Muench, resolveu intervir na aula alegando que o longa, ganhador do Oscar de Melhor Roteiro em 2009, tratava-se de uma “porcaria” com conteúdo “sexual e homossexual”.

Em sua defesa, a professora alegou que a apresentação havia sido aprovada pela Secretaria de Educação Pública (SEP), como parte do programa educacional para discutir em sala o respeito às diferenças.

Em comunicado oficial, a instituição afirmou que o motivo da demissão de Cecilia não foi por passar um filme com conteúdo homossexual mas, sim, por exibir um longa não recomendado para crianças de 13 a 15 anos.

Após a repercussão do caso, Cecilia Hernandez ganhou grande apoio nas redes sociais e está decidida a abrir um processo contra o colégio, alegando ter sido vítima de uma injustiça em seu ambiente de trabalho.

fonte: A Capa

Mato Grosso do Sul: Jovem é estrangulado dentro do próprio carro após encontro

Lawrence Corrêa BiancãoA Polícia Civil de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, está investigando como crime passional o estrangulamento que levou à morte do jovem Lawrence Corrêa Biancão, 20 anos. conhecido como Black, ele foi encontrado morto dentro de seu carro, um Fiesta prata, no início da tarde do último domingo, 9 de dezembro.

O veículo estava estacionado na Orla Morena, no Bairro Cabreúva, local para onde a vítima foi após receber, na madrugada de sábado para domingo, uma ligação de um homem chamado Alberto que queria encontrá-lo. Lawrence deixou em casa uma amiga e um amigo com quem estava e segui para o encontro.

Seria uma despedida, já que Alberto estaria de partida para o Paraná. A hipótese de latrocínio foi descartada porque, segundo a polícia, Alberto não tinha intenção de roubar Lawrence. “A vítima questionou se ia ou não e o amigo disse para deixar, que estava tarde”, disse o delegado que acompanhou o caso, Tiago Macedo dos Santos, ao site Campo Grande News. Em depoimento, os dois amigos afirmaram não conhecer Alberto.

Lawrence era estudante de Publicidade e foi morto por volta das 4h da manhã. De acordo com o delegado Tiago Macedo, a vítima estava no banco do motorista, com lesões no pescoço que indicam estrangulamento e várias lesões pelo rosto, além de um machucado específico no joelho esquerdo, que para a Polícia, indica que ele tentou se defender no momento do crime.

Além da quebra de sigilo telefônico, a Polícia também vai pedir análise do computador da vítima, que já está com a perícia. “No computador vamos trabalhar informações a respeito do perfil social para chegar a quem supostamente estaria com ele naquele local. Se existe esse Alberto, algum diálogo deve ter”, explicou o delegado.

fonte: MixBrasil

Uruguai: Deputados aprovam casamento gay

Texto foi aprovado após oito horas de debate, por 81 votos. Projeto de lei, apoiado por governo e oposição, agora vai ao Senado.

A Câmara de Deputados do Uruguai aprovou na madrugada desta quarta-feira (12) o projeto de lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que agora será enviado ao Senado.

O texto foi aprovado após oito horas de debate, por 81 votos dos 87 legisladores presentes, e recebeu um estrondoso aplauso dos cerca de 200 ativistas que acompanharam a votação.

A lei é apoiada pela governista Frente Ampla (FA, esquerda) e por grande parte da oposição. "Hoje todos e todas somos um pouco mais livres no Uruguai", disse no Twitter o deputado governista Julio Bango.

O texto aprovado busca modificar cerca de 20 artigos do Código Civil e define o matrimônio como uma união permanente entre duas pessoas de sexo igual ou distinto. "Esta não é uma lei de matrimônio homossexual ou matrimonio gay, é uma equiparação da instituição matrimonial, independentemente do sexo das pessoas, o que chamamos de matrimônio igualitário", disse Bango à AFP.

Segundo o deputado, a lei é "mais um passo em direção ao princípio de igualdade, algo muito caro para os uruguaios, e também para ampliar a liberdade pessoal".

Durante o longo debate, integrantes de organizações de defesa dos direitos dos homossexuais se emocionaram, especialmente quando a deputada Valeria Rubino, ativista homossexual, defendeu o projeto.

A votação também foi acompanhada pelo casal Omar Salsamendi e Federico Maserattini, que viajou em novembro a Buenos Aires para contrair matrimônio.

O projeto será votado agora no Senado, onde segundo Julio Bango há vontade política para debatê-lo no início do próximo ano, após o recesso de verão.

Nos últimos seis anos, o Uruguai legalizou a união civil de homossexuais e a adoção de crianças por parte de casais do mesmo sexo, além de permitir a mudança de nome e sexo e o ingresso de gays nas Forças Armadas.

Em junho passado, a Justiça uruguaia reconheceu um casamento entre duas pessoas do mesmo sexo celebrado na Espanha.

fonte: G1

Homossexualidade pode ser provocada por influência da testosterona, dizem cientistas

Para cientistas dos Estados Unidos, orientações sexuais se devem a fatores genéticos, mas também ambientais, ainda durante a gravidez

genéticaA razão para existirem gays ou lésbicas continua a intrigar os cientistas. A suspeita, agora, está sobre a epigenética. É o que garantem pesquisadores do Instituto Nacional de Síntese Matemática e Biológica da Universidade da Califórnia, que desenvolveram a tese.

Epigenética é o conjunto de fatores que faz com que alguns genes se expressem ou não. Imagine que cada célula é uma unidade de uma fábrica de automóveis. As instruções de tudo o que é produzido na instalação ficam no mesmo computador (o núcleo da célula). Se não houvesse controle, a fábrica estaria saturada, cheio de veículos do mesmo tipo. A epigenética, de algum modo, é o conjunto de instruções que faz com que uma célula produza proteínas adequadas.

O fato de que tais orientações sexuais ocorram em praticamente todas as culturas e têm persistido ao longo do tempo, apesar das perseguições e obstáculos, levou à sugestão de que há uma causa biológica. Várias abordagens têm procurado explicações na forma e no tamanho do cérebro, mas o órgão, apesar da sua complexidade, é adaptável e sofre alterações. A questão sempre foi, portanto, se as diferenças eram causas biológicas ou ambientais.

A revolução genética da última década, e o fato de que é possível encontrar vários casos de homossexuais (gays e lésbicas) em uma mesma família, levou cientistas a acreditarem que havia uma causa genética. Estudos, porém, feitos com gêmeos que compartilham o DNA e também têm geralmente a mesma educação foram inconclusivos. De acordo com tal explicação, se um irmão era gay, seu irmão devia ser geneticamente idêntico, mas isso não aconteceu.

Uma terceira teoria fala da exposição a certos hormônios durante a gravidez. Segunda ela, os fetos (especificamente, o cérebro) do sexo masculino (cromossomos XY sexuais) expostos a menos testosterona eram gays, e que os do feminino (XX) expostos a mais testosterona tendiam a resultar em lésbicas.

A última explicação sugerida, com base na epigenética, recolhe, de alguma forma, um pouco de cada teoria. Usa a ideia de exposição do cérebro à testosterona, mas avalia a variabilidade epigenética em embriões diferentes.

Durante uma reprodução, pai e mãe passam para filho todas as instruções (olho, pé, cérebro, pênis, vagina). É a ativação correta de cada um desses fatores que determina a um óvulo fertilizado que gere um ser humano (que irá produz sangue, dedos, coração, unha). Os pesquisadores descobriram, porém, que um grupo dessas instruções, que são aqueles que regulam a resposta à testosterona, pode ser herdado.

Desta maneira, um feto masculino que herda a instrução de ser sensível à queda de testosterona pode ser tornar gay e, por outro lado, se um feto feminino herda a instrução a ser muito sensível ao excesso de testosterona, pode gerar uma lésbica. A resposta herdada, chamada pelos pesquisadores de epimarca, é o “mecanismo considerado mais plausível para explicar a homossexualidade humana", conclui Sergey Gavrilets, um dos autores da tese.

Os autores não descartam a hipótese de que outros fatores podem influenciar as epimarcas e a consequente homossexualidade. Isso deixa aberta a porta para as questões ambientais (que também alteram a epigenética) e emocionais, que explicam a variabilidade do comportamento humano e as relações (como o caso dos bissexuais).

fonte: O Globo

Projeto de "cura gay" tem parecer favorável do relator e avança no Congresso Nacional

deputado federal Roberto Lucena (PV-SP)O projeto de "cura gay" avançou no Congresso Nacional. O deputado federal Roberto Lucena (PV-SP), relator do projeto, deu parecer favorável à proposta para acabar com a resolução do Conselho Federal de Psicologia de 1999 que afirma ser ilegal a tentativa de cura e tratamento da homossexualidade.

Dessa forma, o Projeto de Decreto Legislativo de autoria do deputado João Campos (PSDB - GO), continua tramitando no Congresso.

O parecer do relator do projeto foi publicado nessa última segunda (10). "Fundamentalmente, a proposta se sustenta na alegação de que o Conselho Federal de Psicologia, nestes dispositivos referidos, estaria prejudicando o direito ao livre exercício do trabalho dos 2 profissionais, alegando o conhecimento que já houve punição de profissional, e cerceamento do direito das pessoas de receberem a orientação profissional solicitada aos profissionais, quando desejam deixar a orientação sexual homossexual egodistônica, ou seja, quando a orientação sexual homossexual não se encontra em sintonia com o eu da pessoa", diz o texto do deputado Roberto Lucena.

Lucena continua, dizendo que "existe um número indeterminado de pessoas que, exercendo o livre arbítrio, escolheram interagir sexualmente com pessoas do sexo oposto, abandonando o comportamento sexual com pessoas do mesmo sexo. Se tal decisão existencial tem por fulcro o direito fundamental à liberdade, ou seja, liberdade quanto às preferências afetivas e sexuais, é nula a Resolução do Conselho, porquanto impede que cidadãos brasileiros busquem auxílio de profissionais da Psicologia".

O avanço do projeto já gerou polêmica. O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo já recolheu mais de 15 000 assinaturas virtuais contra a proposta. Assine você também o abaixo-assinado aqui.

fonte: A Capa

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