quarta-feira, 27 de março de 2013

Manifestante preso por críticas a Marco Feliciano diz que apenas gritou palavras de ordem

Antropólogo foi preso após gritar 'racista' em protesto contra o presidente da CDH, Marco Feliciano, que pediu a prisão do manifestante

antropólogo Marcelo Régis PereiraO antropólogo Marcelo Régis Pereira, 35 anos, que foi preso pela Polícia Legislativa após gritar a palavra “racista” em protesto contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), afirmou, logo após ser ouvido e liberado pela polícia, que apenas gritou palavras de ordem contra o deputado assim como faziam outras pessoas. Ele disse ainda que pediu a um dos palestrantes que abandonasse a mesa “composta por pessoas racistas” e se juntasse aos movimentos sociais. As informações são da Agência Câmara.

O antropólogo afirmou que foi tratado com “gentileza” pela polícia da Casa e disse que não faz parte de nenhum partido ou movimento social organizado. Ele disse também que se uniu aos protestos contra Feliciano por solidariedade aos movimentos de gays, negros e feministas. Ele disse ainda que pretende voltar a se manifestar em todas as reuniões conduzidas por Feliciano.

protestos feliciano comissaoO pastor pediu a prisão de Régis após o antropólogo gritar a palavra “racista” em protesto contra o deputado. “Este senhor vai ter que provar que sou racista", disse o parlamentar enquanto os policiais levavam Regis.

O antropólogo afirmou que foi tratado com “gentileza” pela polícia da Casa e disse que não faz parte de nenhum partido ou movimento social organizado. Ele disse também que se uniu aos protestos contra Feliciano por solidariedade aos movimentos de gays, negros e feministas. Ele disse ainda que pretende voltar a se manifestar em todas as reuniões conduzidas por Feliciano.

O pastor pediu a prisão de Régis após o antropólogo gritar a palavra “racista” em protesto contra o deputado. “Este senhor vai ter que provar que sou racista", disse o parlamentar enquanto os policiais levavam Regis.

Segurança afirma que foi agredido
Segundo informações da Câmara dos Deputados, um policial legislativo teria sido agredido durante a confusão que se formou entre os manifestantes contrários à permanência do pastor na presidência da CDH e os seguranças da Casa.

Thiago Oliveira Bessa afirmou ter levado socos e “gravatas” de manifestantes e disse que conseguiu reconhecer um dos agressores. Ele registrou boletim na polícia da Câmara e seguiu para a Polícia Civil, para ser submetido a exame de corpo de delito.

Segundo liberado
Após ser ouvido e liberado pela Polícia Legislativa, o servidor público Allyson Prata contou ter sido ofendido e agredido pela segurança da Câmara. Ele mostrou marcas no braço das supostas agressões e afirmou que vai ao Instituto Médico Legal (IML) fazer exame de corpo de delito.

Prata entende que foi detido injustamente ao tentar negociar com a segurança da Casa uma forma de conter a manifestação em frente ao gabinete do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Marco Feliciano.

Ele disse ainda que as agressões não vão impedi-lo de continuar agindo contra Marco Feliciano e que vai entrar com uma ação contra a Câmara pelo acontecido.

Antes de Allysson, a Polícia Legislativa ouviu o antropólogo Marcelo Régis, levado pelos policiais para prestar esclarecimentos após o presidente da Comissão de Direitos Humanos afirmar ter sido acusado de racismo pelo manifestante.

fonte: Terra

Campanha com o sinal de "igual" se torna símbolo do casamento gay e se espalha na web

Criada pela organização Humam Rights Campaing, uma campanha vem ganhando força nas redes sociais para garantir os mesmos direitos à comunidade LGBT.

casamento igualitarioA iniciativa, que acontece no momento em que a Suprema Corte dos EUA decide sobre a união gay, usa o simbolo matemático "igual" para defender o casamento igualitário. A imagem está sendo repercutida através do Instagram, Twitter e Facebook. 

O símbolo original, em tons de vermelho, já ganhou diversas variações, como figuras de duas alianças, desenhos reproduzindo uma tatuagem, decoração de doces, sapatos, roupas, e por aí vai.

fonte: A Capa

Beyoncé escreve bilhete em apoio ao casamento gay

Vários artistas escreveram esta semana sobre o assunto

BeyonceBeyoncé aproveitou a discussão sobre casamento entre pessoas no mesmo sexo que acontece na Suprema Corte americano para postar uma nota escrita à mão, no Facebook.

"Se você gosta, deve ser capaz de colocar um anel", escreveu a cantora usando a letra de sua canção Single Ladies.

Beyoncé postou a foto depois dos calorosos debates que aconteceram nesta terça-feira (26), na Suprema Corte.

carta Beyonce

"Está na hora!!! #Igualdade #Casecomquemvocêama", escreveu ainda a cantora.

Vários artistas, como Ellen DeGeneres, Kristen Bell, Paula Abdul, Ricky Martin, Alyssa Milano, Marlee Matlin, Ben Affleck, Lindsay Lohan, Samantha Ronson, Evan Rachel Wood e Kim Kardashian também usaram as redes sociais para apoiar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

fonte: Ofuxico

Canadá: TV estreia reality show só com gays idosos

Golden GaysPersonagens gays idosos quase não existem na TV. Essa parcela da população tem seu retrato praticamente esquecido pelas novelas, séries e programas em geral.

Mas, uma TV do Canadá resolveu mudar essa história e produziu um reality show só com homossexuais idosos.

Batizado de "Golden Gays", o reality fez sua estreia na última sexta (22) no canal Slice. A primeira temporada conta com 13 episódios e acompanha a vida de um grupo bem animado da cidade de Palm Springs, na Califórnia.

O elenco é bem diverso, com lésbicas ladies, butches, ursos, amantes do couro, e por aí vai. Os personagens do reality são gays e lésbicas que saíram do armário nos anos 70, tiveram que remodelar os conceitos da sociedade e abrir caminho para os jovens homossexuais de hoje.

Mas, agora, esses pioneiros, que já estão com a vida ganha, querem mais é farrear. E é aí que está a grande graça de "Golden Gays".

Pelo trailer dá para ter uma ideia do reality.

fonte: A Capa

Manifestante é preso em sessão da CDH a pedido de Feliciano

Pastor pediu que a Polícia Legislativa retirasse manifestante que o chamou de racista. 'Este senhor vai ter que provar que sou racista'

Marco FelicianoUm manifestante identificado como Marcelo Regis foi preso a pedido do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) durante audiência pública da Comissão de Direitos Humanos na tarde desta quarta-feira. 

Protestando contra a permanência de Feliciano, Regis gritou que o pastor era racista, em alusão a um comentário feito pelo deputado no Twitter. Feliciano pediu que a Polícia Legislativa prendesse o manifestante, com base no Código Penal. "Este senhor vai ter que provar que sou racista", disse o deputado enquanto os policiais levavam Regis. A retirada do manifestante causou tumulto e empurra-empurra.

Nesta terça-feira, segundo sua assessoria, o pastor havia se reunido com a segurança da Câmara para pedir maior controle ao público que iria assistir à sessão da comissão. O pastor solicitou também que manifestantes que atrapalhassem o andamento da sessão fossem retirados do local.

fonte: Terra

Fernanda Montenegro beija atriz na boca em protesto contra Feliciano

fernanda montenegro e camila amado.jpgA atriz Fernanda Montenegro, 83, deu um beijo na boca da atriz Camila Amado, 77, em protesto contra a permanência do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no comando da da comissão de Direitos Humanos da Câmara.

As duas mostraram que não apoiam o deputado no cargo durante a 7ª edição do Prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio), que aconteceu nessa segunda-feira (25).

No entanto, apesar das manifestações contrárias a sua permanência na Casa, Feliciano reafirmou, nesta quarta-feira (27), que não pretende deixar o posto. Ele também negou que esteja em meio a uma crise.

O deputado foi eleito neste mês para o comando da comissão e tem sido criticado por opiniões consideradas homofóbicas e racistas. Feliciano nega, mas confirma que tem posições comuns a evangélicos, como ser contra a união homossexual.

fonte: Folha

Câmara pode aprovar proposta que dá fim ao Estado Laico no Brasil

João CamposSe é que existe a laicidade no Brasil, onde, pelo menos teoricamente, a religião não interfere no Estado, ela está para ter seu fim. Isso porque na manhã desta quarta-feira, 27 de março, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição 99/11, do deputado João Campos (PSDB-GO).

A proposta inclui as entidades religiosas de âmbito nacional entre aquelas que podem propor ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal. Ou seja, religiosos poderão questionar decisões judiciais como a legalidade da união estável para casais de mesmo sexo, aprovada no Supremo em maio de 2011.

O texto segue para ser votado em plenário e, se aprovado, segue para votação no Senado Federal. A Ementa da PEC 99/11 versa que caso o texto seja aprovado ele “Acrescenta ao art. 103, da Constituição Federal, o inciso X, que dispõe sobre a capacidade postulatória das Associações Religiosas para propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal”.

fonte: MixBrasil

Noruega: Primeira pastora lésbica renuncia ao seu cargo

A primeira mulher pastora que se casou no civil com outra mulher na Noruega renunciará as suas funções pastorais para protestar pela discriminação contra gays e lésbicas, que, segundo ela, existem na Igreja luterana da Noruega.

"Ficou insustentável para mim representar uma Igreja que ainda pratica a exclusão", declarou Hilde Raastad na edição do jornal norueguês Aftenposten desta quarta-feira.

Em 1997, Raastad se converteu na primeira mulher pastora na Noruega a se casar com outra mulher.

Oficializando uma prática já em andamento, a Igreja protestante (luterana) autorizou a ordenação de homossexuais dez anos depois, ao mesmo tempo em que concedeu aos bispos e às autoridades clericais a possibilidade de negar um ministério às pessoas que vivem com alguém do mesmo sexo.

Indicando que em várias ocasiões lhe negaram um posto, embora por vezes tenha sido a única candidata, Hilde Raastad disse que enviou uma carta ao arcebispo de Oslo para pedir que anule sua ordenação.

"Considero que a homofobia é um pecado", explicou ao Aftenposten. "Uma igreja local não pode escolher pessoas em função da cor de sua pele ou de sua etnia. Da mesma maneira, não pode excluir ou julgar pessoas baseando-se em sua orientação sexual".

fonte: Terra

‘Sempre acharam que eu era gay’, diz ex-BBB Nasser na final do reality

Segundo colocado do ‘Big Brother Brasil 13’ conversou com jornalistas na noite desta terça-feira, 26, após deixar o confinamento

BBB Nasser 02Segundo colocado do “Big Brother Brasil 13”, Nasser Rodrigues conversou com jornalistas após o final do programa no Projac, na Zona Sul do Rio, na noite desta terça-feira, 26, e negou que um de seus três segredos é de que ele é gay.

"São coisas pessoais que não mudam o que eu fui. Não tem nada a ver com sexualidade. Na minha vida inteira sempre acharam que eu era gay, mas não me defendo dessas ofensivas. Sempre  fui muito amigo de gay e fui ajudado muito por eles. Se eu fosse, eu  falaria. Tenho noção que sou completamente hetero", disse ele – que recebeu 28,29% dos votos do público na grande final.

BBB Nasser e AndressaAntes de entrar no “BBB”, Nasser acreditava que se envolver com alguém dentro do programa poderia atrapalhar seu jogo. “Não queria ter um relacionamento na casa, pois achei que fosse atrapalhar”, disse ele - que engatou um romance com Andressa no programa.

fonte:  EGO

Entre cristãos, católicos são mais abertos a união gay e padre casado

A pesquisa feita pelo Datafolha sobre a eleição do papa Francisco consolida a impressão de que há uma grande diferença entre o que a igreja prega e o que os católicos brasileiros pensam ou praticam --com algumas nuances importantes.

Em primeiro lugar, chama a atenção o fato de que, em temas polêmicos, ligados à moral sexual ou aos pilares do funcionamento da igreja, os católicos do Brasil são, com frequência, mais "liberais" que os membros de todas as demais igrejas cristãs.

É no mínimo curioso, por exemplo, que num país onde já há "bispas" e "pastoras" com status de celebridade, mais católicos defendam que uma mulher pode celebrar a missa (64% deles) do que evangélicos pentecostais (56%) e entre os não pentecostais (58%).

O contingente católico da população também é o grupo mais aberto, entre os membros das igrejas cristãs, à possibilidade de uniões homossexuais (41%).

Esse número só não é maior do que o registrado entre espíritas (64%) e adeptos da umbanda (53%), os únicos grupos religiosos do país que têm uma maioria favorável a esse tipo de união, de acordo com o levantamento do Datafolha.

E os resultados são parecidos quando se pergunta o posicionamento sobre a legalização do aborto.

A questão, claro, é como explicar o abismo entre o Magistério (o ensinamento oficial da igreja) e a prática, coisa que pesquisas de opinião de larga escala não foram projetadas para fazer.

Um primeiro aspecto importante provavelmente é o simples gigantismo e peso histórico da Igreja Católica no Brasil. O "catolicismo cultural", o hábito de batizar os filhos e ir à igreja apenas para casamentos e funerais, ainda é uma força considerável, embora esse tipo de católico esteja virando evangélico ou "sem religião" com frequência cada vez maior.

Peso e tesouro
Há ainda a influência duradoura do Concílio Vaticano 2º (1962-1965), encontro de todos os bispos do planeta que redefiniu a relação da igreja com o mundo moderno.

Muitos sacerdotes e fiéis ainda interpretam as afirmações do concílio sobre a primazia da consciência de cada pessoa como uma abertura para tomar suas próprias decisões sobre temas que não afetariam o cerne da fé.

(Por outro lado, o concílio também condenou o aborto como "crime abominável", e só 41% dos católicos do país aceitam abrir brechas para o procedimento.)

Outro detalhe interessante é a diferença entre o que os fiéis acham correto e o que o papa deveria fazer a respeito.

Nem todo mundo que é a favor da camisinha ou da pílula anticoncepcional acha que o papa deveria sair em defesa delas, por exemplo.

E, apesar da associação entre celibato clerical e casos de abuso sexual envolvendo padres, metade dos católicos (52%) ainda prefere um clero celibatário. A tradição católica estaria, então, mais para um fardo ou para um tesouro? Para muita gente, talvez seja as duas coisas.

infografico catolicismo flex

fonte: Folha

Amazonas: Uso de nome social de travestis é debatido em audiência pública

Iniciativa contou com a presença de representante do MEC. Com o uso do nome social, indivíduo não é chamado pelo nome registrado.

Amozonas AudiênciaRepresentantes de organizações e movimentos Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis, Transexuais e Trangêneros (LGBT) se reuniram, na manhã desta terça-feira (26), para discutir sobre o uso do nome social de travestis em escolas. A audiência pública é uma ação do Conselho de Educação do Amazonas e ocorreu no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Gilberto Mestrinho, no bairro Educandos, Zona Centro-Sul de Manaus.

A medida é voltada para jovens e adultos. De acordo com Fernanda Melo, vice-presidente do Conselho Estadual de Educação, a audiência pública é a maneira que os conselheiros encontraram de ouvir a sociedade sobre o assunto. "Há um processo de uso do nome social no conselho e queremos ouvir a sociedade para que possamos normatizar a transformação", disse.

O incentivo para a discussão partiu da Associação Garotos da Noite, em 2010. O presidente do grupo, Dartanhã Silva, aponta a baixa escolaridade dos travestis como um das características que podem ser mudadas com a aprovação do uso social em instituições educacionais. "Este é o primeiro passo rumo ao combate da homofobia na escola. O que se quer é o indivíduo sendo chamado pelo nome com que ele se identifica", ressaltou Dartanhã.

A discussão aborda apenas a mudança do nome social do indivíduo sem interferir no nome registrado em documentos de identidade. Para a palestrante Rita Potyguara, coordenadora geral de educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC), o momento é de iniciar o processo de desconstrução do preconceito e constrangimento.

"Se a pessoa se chama Raimundo e se coloca como Patrícia. Por que eu vou constrangê-lo", disse. "Algumas pessoas acham que a mudança não tem tanto significado, mas quem é atingido sempre vai ficar incomodado em ser chamado de alguém que não o é. Já basta o preconceito que se enfrenta", afirmou Rita.

fonte: G1

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