sexta-feira, 17 de junho de 2011

Hillary Clinton considerou "histórica" a resolução da ONU sobre os homossexuais

Hillary ClintonA secretária de Estado americana, Hillary Clinton, considerou "histórica", nesta sexta-feira, a aprovação da resolução da ONU sobre os direitos dos homossexuais, uma vez que reafirma a universalidade dos direitos humanos.

"Representa um momento histórico para ressaltar os abusos aos direitos humanos e as violações sofridas pelas pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuales em todo o mundo, apenas por serem quem são", disse Hillary numa declaração.

"A resolução de hoje é um ponto de referência na reafirmação de que os direitos humanos são universais. As pessoas não podem ser excluídas de proteção, simplesmente por sua orientação sexual ou identidade de gênero", acrescentou a chefe da diplomacia americana.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira, por pequena maioria, uma resolução que busca garantir a igualdade dos direitos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual. A resolução obteve 23 votos a favor, 19 contra e teve 3 abstenções, tendo sido adotada em Genebra.

fonte: G1

Distrito Federal: Um terço dos alunos rejeita colegas homossexuais

De acordo com a pesquisa “Revelando tramas, descobrindo segredos: violência e convivência nas escolas”, que foi realizada há 3 anos, 63,1% dos estudantes do Distrito Federal alegam ter visto pessoas supostamente homossexuais sofrerem preconceitos; e 27,8% declararam não desejar ter um homossexual como colega.

Diante dessa realidade, o deputado federal Jean Wyllys afirmou que a Frente Parlamentar LGBT vai atuar para que iniciativas legislativas sejam aprovadas para combater o problema e o deputado Luiz Couto ressaltou a necessidade de debater o assunto com as comunidades nas quais os colégios estão inseridos.

fonte: Cena G

Brasil tem primeiro site de compras coletivas para gays

O 'Gothan For Man' entra no ar no próximo dia 20 de Junho

Muitas empresas perceberam, nos últimos anos, a força do poderoso mercado gay, que gasta 30% mais que os heterossexuais e se mantém fiel às marcas. Esse nicho tem atraído a atenção de diversos segmentos tais como moda, turismo, decoração, esportes, cultura etc. Segundo o IBGE, 10% da população do Brasil são de homossexuais. Na visão corporativa, isso significa 18 milhões de consumidores.

De olho nesse público, nasce no Brasil o primeiro site de compras coletivas para gays, o Gothan for man. A página entra no ar na próxima segunda-feira (20), perto da data da Parada Gay de São Paulo (26).

Um dos autores do site, Rafael Lopes, escolheu o nome Gothan for man em homenagem à cidade onde aconteciam as aventuras dos famosos personagens da DC Comics, Batman e Robin.

"A ideia é dar um ar urbano ao portal, ele é a porta de entrada para uma cidade virtual cheia de ofertas de lojas, spas, restaurantes, casas noturnas, bares, locadoras, clínicas de estética, operadoras de turismo, pet shops etc”, declara Rafael.

Quadrinhos
Nas histórias em quadrinhos, Batman usava uma máscara para desempenhar uma de suas potencialidades, ou seja, agir de acordo com sua essência. Já Robin, conhecido como menino prodígio, era o parceiro fiel e de todos os momentos de Batman. Era visível a forte ligação de amizade e cumplicidade entre os dois. A ideia do site, segundo seus idealizadores, é "propiciar um ambiente diferente e autêntico, onde os gays poderão transitar de forma natural e livre, sem se preocupar com máscaras ou sombras".

“Aqui, eles podem vivenciar suas identidades de maneira plena. Esse público tem luz e talento próprios para conquistar o que quer em qualquer área da vida, sentimental ou material”, finaliza o autor.

O objetivo do projeto é oferecer serviços e produtos específicos para o público gay masculino tais como cruzeiros, restaurantes e bares, além de outros produtos com temática homossexual, eróticos e sensuais. No início das atividades serão disponibilizadas ofertas nas cidades de São Paulo, e em seguida no Rio de Janeiro. Na temporada de verão, começam as ofertas em Florianópolis.

Nova forma de consumir
Os sites de compra coletiva começaram a surgir no Brasil no ano de 2010, quando o setor movimentou cerca de R$ 10,7 milhões no país e, segundo dados do e-bit, a estimativa chega à cifra de R$ 14 bilhões para este ano.

Segundo especialistas, o motivo que tem resultado nesses números são as inúmeras vantagens que o e-commerce (compra e venda de produtos pela internet) oferece às empresas e aos consumidores, como adquirir produtos com descontos que chegam a 90%. Já os comerciantes veem esse nicho como uma excelente ferramenta que permite aumentar o mailing e oferecer os demais serviços da empresa.

Como o faturamento conseguido em função das compras é muito baixo, os estabelecimentos costumam lucrar com as vendas cruzadas, oferecendo outros serviços e produtos complementares àquele que já será consumido com o cupom promocional.

site: http://www.gothanforman.com.br

fonte: Jornal do Brasil

São Paulo: Vereador evangélico diz que gays não podem ter “superpoderes”

vereador de Jundiaí Val FreitasA Câmara de Vereadores de Jundiaí, em São Paulo, aprovou uma moção de cunho religioso contra o kit anti-homofobia do Ministério da Educação.

“[Os gays] merecem respeito, mas não com superpoderes. Dessa forma, nossos filhos vão querer ser homossexuais pelos direitos”, alegou o vereador evangélico Val Freitas.

Já o evangélico Roberto Conde, ligado à Igreja Universal apoiou o colega: “Não somos contra os homossexuais, mas contra o homossexualismo porque não é de Deus”.

“Uma coisa é dizer que é pecado, outra é ofender cidadãos chamando-os de ‘anormais’. A estimativa é de 260 homossexuais mortos por ano em manifestações homofóbicas. É preciso acabar com a violência física e verbal”, defendeu Rose Gouvea do movimento LGBT Jundiaí, destacando ainda que o termo homossexualismo é errado.

fonte: Cena G

Conselho da ONU declara igualdade de direitos para gays

assembleia onuO principal organismo da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos declarou na sexta-feira que não deve haver discriminação nem violência contra pessoas com base em sua orientação sexual, numa votação considerada histórica pelos países ocidentais, mas rejeitada pelos países islâmicos.

A resolução polêmica marcou a primeira vez que o Conselho de Direitos Humanos reconheceu direitos iguais para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, disseram diplomatas.

O texto, apresentado pela África do Sul, foi aprovado com 23 países a favor, 19 contra, 3 abstenções e uma delegação ausente durante a votação do conselho. A Líbia, que era membro do fórum de Genebra de 47 assentos, foi suspensa em março do conselho.

'Hoje, demos um passo importante adiante em nosso reconhecimento de que os direitos humanos são de fato universais. Reconhecemos que é errada a violência contra uma pessoa por causa de quem ela é', disse a embaixadora norte-americana Eileen Chamberlain Donahoe, elogiando a 'resolução simples, mas histórica'.

'O direito de escolher quem amamos e de compartilhar a vida com aqueles que amamos é sagrado. Além disso, enviamos uma mensagem inequívoca de que cada ser humano merece proteção igual', afirmou ela.

Delegações de países como Paquistão, Arábia Saudita, Barein, Catar e Bangladesh se retiraram da sala para rejeitar a iniciativa.

O embaixador da Mauritânia na ONU em Genebra, xeique Ahmed Ould Zahaf, disse que a questão não está no âmbito de nenhum tratado internacional de direitos humanos.

'Essa questão não tem nada a ver com direitos humanos', disse ele, antes da votação. 'O que encontramos aqui é uma tentativa de mudar o direito natural de um ser humano por um direito não natural. É por isso que exortamos todos os membros a votar contra ela.'

No geral, a homossexualidade é um tabu nos países islâmicos e é considerada uma violação dos valores religiosos e culturais. Os homens homossexuais no Golfo Pérsico são frequentemente presos e condenados à prisão.

fonte: G1

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