sábado, 12 de junho de 2010

Kylie Minogue fala do câncer e do namorado 10 anos mais novo em revista

Kylie Minogue em ensaio para a Blackbook Magazine A cantora australiana Kylie Minogue, aos 42 anos - pelo menos uns 10 deles imperceptíveis -, terminou recentemente sua primeira turnê nos Estados Unidos desde 87.

Em entrevista à revista novaiorquina Blackbook - que acompanha um quentíssimo ensaio, contou um pouco sobre sua carreira, a batalha contra um câncer de mama em 2005 e o atual namorado, Andres Velencoso, 10 anos mais novo.

Sobre sua carreira nos Estados Unidos: "Acho que os deixei chocados quando disse que ia entrar em turnê. Eles já aceitavam a idéia de que isso nunca mais iria acontecer".

Kylie Minogue em ensaio para a Blackbook Magazine Sobre o câncer: "Sempre disse que gostaria de encontrar a harmonia entre o trabalho e minha vida privada, entre o trabalho e a diversão. É uma vergonha que tenha precisado de algo tão traumático para acontecer".

Sobre o namorado: "Passei muito tempo sozinha, agora é bom estar com alguém para fazer junto as coisas divertidas e as que não são tanto. Eu não sou muito boa sozinha".

fonte: Virgula

Desejo de sexo durante o sono pode ser transtorno

Se você é casado ou já namorou, pode já ter feito sexo “dormindo”. Costumamos chamar assim aquela rapidinha de manhã cedo ou no meio da noite, quando você queria realmente estar sonhando e ainda não despertou totalmente. Mas uma doença conhecida há mais de 5 anos, mas pouco conhecida e estudada é a "sexsomnia".

Este é um distúrbio do sono onde a pessoa sente desejo de fazer sexo enquanto está dormindo. Ainda são poucos os casos descritos na literatura, mas já há tratamento que regulariza o sono e elimina as consequências indesejadas, já que muitas pessoas acabam atacando sexualmente o parceiro à noite.

“A pessoa não sabe o que faz, ela está dormindo. É uma atividade automática do sistema nervoso e não significa que ela não tenha sexo durante o dia. Geralmente ela é expressada com masturbação e orgasmo durante o sono”, conta o psiquiatra Carlos Schenck, pesquisador em medicina do sono do Centro Regional de Distúrbios do Sono de Minnesota, EUA.

Ele, que é um dos maiores especialistas em sexsomnia, atende hoje 7 pacientes com a doença, mas em seu site (http://www.sleepsex.org/) mais de 200 pessoas já relataram suas experiências. Revisando 31 estudos em 2007, ele descobriu que em 40% dos casos o distúrbio é acompanhado de violência e agressão. Em alguns casos há locomoção e em raras vezes as pessoas relataram que estavam sonhando durante o ato sexual enquanto dormiam.

Não confunda "sexsomnia" com ereção noturna, bastante comum pelas alteações hormonais no homem durante o sono. Na doença, é preciso que a pessoa aja para conseguir o prazer o sexual seja sozinho ou com o parceiro.

O transtorno é mais relatado em homens (80,6%), mas Schenck acredita que isto deve-se a maior queixa por parte das esposas. “É preciso que alguém se queixe para que haja tratamento, para que a pessoa saiba o que faz durante o sono. Muitos casamentos acabam porque o marido força as mulheres a terem relações sexuais dormindo”. Como o lobo frontal está fechado durante o ato, não há memória, nem juízo de valor.

E como saber se a pessoa está dormindo? O jeito mais fácil é se ela estiver de olhos fechados, mas também ocorrem casos que a pessoa ronca, mas continua com o ato. Às vezes, também, o parceiro apresenta comportamentos dormindo que não tem acordado como falar coisas mais picantes ou fazer posições incomuns. Na dúvida, certifique-se que o outro está acordado.

Causas
A sexsomnia vem quase sempre acompanhada por outra disfunção do sono, e a apneia é uma das mais comuns. “Como a apneia do sono faz a pessoa ter microdespertares durante a noite, e a "sexomnia" acontece geralmente quando a pessoa está acordando, este pode ser um importante fator para determinar o surgimento da doença”, aponta Geraldo Rizzo, diretor do Laboratório de Sono dos Hospitais Moinhos de Vento e Mãe de Deus, em Porto Alegre.

Segundo pesquisa de Sérgio Tufik, coordenador do Instituto do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo ), 32% da população de São Paulo tem apneia. Assim, mais de um terço das pessoas do Estado teriam predisposição para desenvolver a doença. “Talvez uma das saídas seja combater a apneia para também inibir a "sexsomnia". Combater dois distúrbios de uma só vez”, especula o psiquiatra. E uma das maneiras é reduzir a obesidade, uma das causas da apneia.

Outros distúrbios do sono são a insônia e as parassonias, quando a pessoa não percebe mas pode ser sonâmbula, falar dormindo ou ter a síndrome das pernas inquietas.

Pessoas que passaram por abusos na infância também são frequentes entres os "sexsomnios" e retomam sentimentos ruins durante os acessos noturnos que podem durar minutos ou horas.

A notícia boa é que tratamento com antidepressivos comuns acaba com os sintomas de 1 a 3 meses.

fonte: UOL

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