segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Mãe de menino que Elton John quer adotar afirma que não desistirá da criança

Elton John A adoção do pequeno bebê ucraniano Lev pelo pop star Elton John parece estar longe de um final feliz. Desta vez foi a mãe do menino de 15 meses, Marina Timoshenko, que resolveu se pronunciar, afirmando que não desistirá de ter o filho de volta.

Alcoólatra em recuperação, Timoshenko assim como o menino é portadora do vírus HIV. Em entrevista ao tabloide The Sun, ela disse que não dará seu filho ao cantor por dinheiro algum. “Eu entendo os sentimentos de Elton. Lev é um menino alegre e iluminado, é impossível não amá-lo. Mas eu vou superar meus problemas. Quero muito ter meu bebê de volta”.

Elton revelou sua intenção de adotar o garoto quando visitou a Ucrânia, em setembro, em nome da Elton John AIDS Foundation, sua organização beneficente de luta contra a aids.

Na ocasião, o ministro da Família, Juventude e Esportes da Ucrânia, Yuriy Pavlenko, emitiu parecer negativo, alegando que Elton, 62 anos, era muito velho para adotar segundo as leis do país, além do fato de que seria necessário ser casado com uma pessoa do sexo oposto para tal.

Alguns dias depois, entretanto, o ministro parece ter encontrando uma "brecha" na lesgilação, dizendo que o cantor pode, no entanto, ter a guarda provisória de Lev. “Sir Elton tem o direito e a chance de convidar a família do garoto para visitá-lo, e pode ter sob seus cuidados a guarda do menino, ajudando-o a crescer e se tornar uma boa pessoa”, declarou Pavlenko.

fonte: G Online

Pegação em banheiro público: "onde houver gay, haverá banheirão"

Era uma tarde de sábado quando Jorge Camargo*, 30 anos, e Francisco foram ao cinema em um shopping paulistano. Chegaram pouco antes, compraram os ingressos e conversaram um tempo na cafeteria. Jorge sentiu vontade de ir ao banheiro. Francisco esperou.

Lá dentro, Camargo fez o de costume e aproveitou para lavar o rosto e arrumar o cabelo - e algo inesperado aconteceu. "Percebi, pelo espelho, que um cara de óculos estava me encarando do mictório. Devolvi o olhar - e aí ele me mostrou um pau enorme!".

Profissão: perigo
Se Jorge ficou tentado? "Não vou mentir. Fiquei - mas desistimos porque, além de eu estar acompanhado, houve um barulho na porta e um segurança do lado de fora". Hoje, o mesmo banheiro exibe uma placa onde se lê "A prática de ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público, é passível de pena de detenção de três meses a um ano". O artigo é o 233 do Código Penal.

Não é o único que pode dar cadeia. "Há o artigo 214 - atentado violento ao pudor, por exemplo, ou o 218, de corrupção de menores. Tudo depende da situação fática. Eram dois homens? Era perto de escola? Havia um maior e um menor?", explica o advogado José Louis Fonseca, 27.

banheiro Na verdade, não era a primeira vez que Jorge se via cara a cara com a "linha banheirão", como se diz popularmente: "Ia muito num banheiro público de praça, mas depois a Guarda Civil começou a baixar e parei".

O motivo? "Uma vez, vi muita coisa num shopping da Zona Leste. O chão era de mármore preto, e dava pra ver tudo que acontecia na outra cabine! Mas sempre tive medo de ser pego por guarda, segurança".

Maurício Stefano*, 26, foi pego. Do banheirão, ele seguiu com o ficante para a escada de incêndio de um shopping na Zona Norte: "Ele fugiu pro andar de cima. Os seguranças me acompanharam até a porta, pediram meu RG [...], anotaram e disseram que eu só voltasse se fosse fazer compras".

"Primeiro, é preciso definir banheirão", analisa o jornalista Deco Ribeiro, 36. "É apenas sexo no banheiro, ou envolve toda a pegação, o olhar, mostrar o pinto, a masturbação mútua, o convite pra cabine? E vale banheiro de boate ou só banheiros mais sérios, como de shoppings ou parques? Eu considero banheirão a segunda opção [...], e, nesse caso, nunca rolou. Sou muito medroso...".

Desconforto, violência, DSTs, fidelidade no namoro ou a simples falta de interesse também estão entre as razões da galera que largou ou nunca praticou o "esporte". "Não digo que nunca vou fazer, mas não me diz nada", declara o analista de sistemas Renato Barbosa*, 47. "Notei que as pessoas que praticam isso são potencialmente portadoras de doenças venéreas", diz o administrador José Vieira*, 25.

"Comecei no banheirão", conta o radialista Ricardo Zaragoza*, 33. "Já ia equipado com gel e camisinha, embora rolasse um bareback ferrado lá. Oral, naquele tempo, tudo sem preservativo. Gozar na boca e o cara engolir era normal. Hoje, não sei. Comecei a namorar, cur-to fidelidade... e passei a ser mais consciente".

O estudante Rafael Garrido*, 19, foi vítima de violência. "Estava numa cabine [...]. Espiei um cara, e ele parecia estar se oferecendo. Passei a mão na perna dele. Ele ficou muito puto. Quando saí da cabine, estava me esperando com uns amigos e deu uns tapas no meu rosto", mas, Garrido não se deixou abater: "a sensação que tenho é a de que, desde pequeno, eu já via o banheiro como um local potencialmente sexual".

Meninos, eu vi!
Era uma quarta-feira, 22h30. O repórter que vos escreve segue em direção ao banheiro abaixo do nível da rua e do terminal de ônibus anexo. Há dois mictórios, duas pias para lavar a mão, quatro cabines e um zelador. A movimentação de homens é incomum.

Um deles, de barriguinha, mochila nas costas, calça azul e camisa social, está claramente "caçando": balança o pênis várias vezes depois de "urinar". Há também outros "caçadores". Eles permanecem às portas das cabines - uma delas, por sinal, já ocupada por quatro pés - e esperam. Um deles carrega uma maleta.

O homem de calça azul vai à pia e lava as mãos demoradamente até outro rapaz, de calça preta, ir ao mictório. É a deixa para o primeiro voltar e, de olho no outro, reiniciar o balanço peniano.

Percebo que o de calça preta não lhe dá chance, mas ele não chega a recolher o membro. Um rapaz alto, de boné e "jeito de boy" toma o lugar do outro. Em segundos, a mão vai ao pênis que balança. Decido sair.

Lá fora, depois de alguns minutos, percebo que o zelador deixou o banheiro e espera do lado de fora (!). Volto a entrar. Os caçadores se revezam e dominam o ambiente. São diferentes no tipo físico, na roupa, na idade. O boy agora está à porta de uma cabine. O da maleta, também. O de calça azul retoma a rotina de balançar a genitália.

Esse banheirão, que não foi o único observado por mim, fica anexo a uma conhecida estação de metrô e é paradigmático em muitos pontos.

É o caso das práticas - por ordem de frequência: masturbação mútua, sexo oral e penetração - e variedade de personagens. "Já vi todo tipo de gente, de idade, de condição financeira, de aparência", diz o estudante Garrido. "Varia de acordo com o lugar em que você está. Em um shopping na região da Avenida Paulista, há caras mais abastados".

banheiro2 O psicólogo e terapeuta sexual João Pedrosa, 50, comenta essa estratificação: "os frequentadores dos banheirões públicos ao ar livre são de origem proletária [...]. Já nos centros comerciais (shoppings), são de classe média".

O fato, porém, é que há banheirão para todos. "Simplesmente, [...] existe em todos os lugares do mundo", diz o psiquiatra Bernardo de Gregório, 44.

Outro paradigma é a forma de comunicação. "Por causa do risco, a comunicação tende a ser não-verbal e o mais discreta possível", diz de Gregório - e, vale dizer, as técnicas de abordagem podem ser bastante similares.

"O mais comum é usar o mictório como vitrine, onde se exibe o membro ereto, e a troca de olhares, que leva [...] à cabine. Quando há reservados dos dois lados, quem está a fim fica com a porta entreaberta e mostra o dote; quem gosta entra. Já para a rejeição, é simples: sai-se de onde está, ou põe-se o pau dentro da calça", explica Lukas Andrade*, 24, que se declara com ampla experiência no assunto.

"Quando os homens estão a fim, eles endurecem o pau; outros balançam, se aproximam, falam alguma coisa como tá afim? ou simplesmente chupa!. Eu olho pro cara, olho pro pau. Se ele não esboçar reação contrária, me aproximo e meto a mão!", conta o funcionário público Daniel Costa*, 49.

"As piscadas e passadas de língua nos lábios funcionam muito bem [...]. Também acho legal olhar a bunda do cara ou alguma característica diferente, como uma tatuagem, para ele se sentir desejado", diz Rafael Garrido.

Razão e sensibilidade
No entanto, além da diversidade e das técnicas, está o óbvio: em coro com o próprio Rafael, muitos vêem o banheiro com "olhos sexuais" e concordam que vale a penar correr os riscos. Por quê? "Para se saciarem sexualmente de forma anônima sem estabelecer vínculo", responde João Pedrosa. É dele a expressão que abre esta reportagem. O psicólogo explica que "onde houver gays, haverá banheirão" porque "vivemos num mundo homofóbico".

"Todo grupo social que é perseguido desenvolve estratégias de sobrevivência", prossegue o terapeuta. "Foi uma forma que os gays encontraram para fazer sexo ou se excitarem sexualmente, já que não têm liberdade de exercer livremente sua sexualidade. É um contra-controle exercido pelos gays em resposta ao controle exercido pelas agências que reprimem a prática homossexual: governo, religião, educação, dentre outras".

Ricardo Rocha conhece esse contra-controle. Hoje com 59 anos e fora do circuito dos mictórios, ele começou a freqüentar banheirões "ainda na ditadura militar". Ricardo explica que "não existia patrulhamentos em cima da promiscuidade. Isso começou apenas quando o gay resolveu se inserir na sociedade heterossexista e comprou todos os valores dela [...]. A ideia, entre os militantes da época, era que podíamos criar uma nova sociedade".

O principal motivo para "fazer banheirão" é mesmo a busca pelo sexo anônimo, de acordo com nossos entrevistados. Mas, como se vê, o porquê dela comporta diferentes razões. O analista de RH Luís Amaral*, 25, cita o aspecto financeiro: "em muitos casos, as pessoas fazem por não ter grana e nem local privado".

A própria resposta à homofobia pode variar e ir da atitude libertária a problemas de autoaceitação. "Ainda que seja uma generalização, pode-se dizer que tal prática acaba sendo mais comum para pessoas que não assumem totalmente sua própria sexualidade", diz de Gregório.

Lukas Andrade concorda: "Grande parte dos homens [...] é casada e mantém o lado homossexual apenas dentro dos banheiros". O rapaz, no entanto, comenta duas outras motivações: a iniciação sexual e o fetiche. "É uma forma que muitos encontram de descobrir o sexo entre homens [...], mas tem uma grande parte [...] que é de gays bem-resolvidos que curtem o sexo anônimo, descompromissado".

É o caso de Daniel Costa. "Já passei por algumas situações, como você estar no reservado, alguém te pegar chupando [...]. Com um amigo, a polícia chutou a porta. Acho que o que me deixa excitado é exatamente esse risco. Sexo rápido, quase sempre oral, e o risco de chegar alguém". E você, já tem seus motivos?

Marketing pessoal
Quem nunca se perguntou se alguém liga para os números de telefone ou MSN dos recados que oferecem sexo gay nas portas e paredes dos banheiros? Fui verificar.

Cheguei a adicionar um MSN e ligar para um telefone. Na Web, o "Deus Grego" (pseudônimo) se descrevia como ativo, 23 anos, corpo definido. Manteve contato por algumas tecladas - mas sumiu depois que falei da reportagem.

No telefone, mais sorte: marquei entrevista! Emerson Correa*, 36 anos, manteve um relacionamento estável de 15, é garoto de programa há três e usa as portas como propaganda. Funciona? "Escrevo em vários banheiros! Recebo umas 15, 20 ligações por semana vindas de lá". Quem diria...

Tio da limpeza
Guardas, seguranças e até policiais cada vez mais fazem parte da paisagem do banheirão. "Hoje em dia, os banheiros públicos são pagos, e os privados são cheios de seguranças. Os estabelecimentos aumentaram demais o cuidado nesse sentido", diz Ricardo Zaragoza.

As "figuras repressoras" mais presentes, no entanto, são os zeladores e faxineiros. "Quase sempre tem alguém. Nos shoppings, os seguranças praticamente fazem uma ronda. Nos metrôs, os faxineiros costumam fazer barulho, limpando tudo", conta Rafael Garrido.

"Nos banheiros de praça, sempre há os zeladores: alguns, mais tolerantes; outros, nem tanto, mas aqui, na região, há um em especial que é extremamente liberal. Já transei com ele umas três vezes", conta Daniel Costa, demonstrando que nem sempre a coisa funciona como se espera.

fonte: A Capa

Em "O dia da transa", pornô gay é pretexto para discutir limites da amizade hétero

cena do filme O que poderia dar errado quando dois amigos héteros bem resolvidos decidem virar protagonistas de um pornô gay? Essa é a pergunta que conduz o filme "Humpday" (EUA, 2009), que no Brasil foi traduzido literalmente como "O dia da transa", um dos destaques da 33ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece de 23 de outubro a 5 de novembro na capital paulista.

Assim como na comédia "Eu Te Amo, Cara" (I Love You Man, EUA, 2009), que esteve em cartaz no país no primeiro semestre deste ano, "O dia da transa" discute mais uma vez o amor intenso entre dois homens heterossexuais e como essa relação - que já se convencionou chamar de "bromance" -, é construída fora dos limites da orientação sexual. O que o filme faz é separar o que é espontâneo (o tesão, o sexo) do que pode ser simplesmente considerado um padrão moral.

Longe de ser um filme gay, "O dia da transa" evidencia as mil e uma possibilidades da relação sexual adulta e consentida e coloca frente a frente, para um duelo sem vencedores, o conservador e o liberal. Para transformar suas vidas, os protagonistas têm que enfrentar seu lado mais retrógrado e mergulhar fundo em seus próprios preconceitos. É por isso que é tão difícil para Ben (Mark Duplass) se desvencilhar da mulher, Anna (Alycia Delmore), quando seu antigo colega de faculdade, Andrew (Joshua Leonard), resolve visitá-lo sem aviso.

Andrew é o típico aventureiro desinibido, um artista de rua que viaja pelo mundo em busca de novos desafios. Ben tem uma relação monogâmica tradicional e o desejo de em breve ser pai. Esses valores começam a ser questionados quando os dois amigos se encontram numa festa dionisíaca, regada a drogas e sexo. Ben estranha quando fica sabendo que Monica (a também diretora do filme, Lynn Shelton) é ao mesmo tempo a nova parceira sexual do melhor amigo e namorada de Lily (Trina Willard).

Ainda assustado com esse novo mundo à sua frente, Ben decide se inscrever num festival pornô alternativo e apresenta a ideia de protagonizar uma película ao lado do amigo, que topa sem pestanejar. Ao conversarem sobre essa relação tão díspare mas ao mesmo tempo tão complementar, os dois amigos soltam frases como "não deveríamos nos restringir às vidas que levamos" ou "essa é uma forma de quebrar barreiras". O discurso hippie, agora atualizado, surge como caminho alternativo para questionar os limites dessa relação hétero.

Dali para frente, o que se tenta descobrir é se Ben e Andrew vão cumprir com o prometido. O tal filme gay serve apenas de pretexto para que a diretora Lynn Shelton transcenda o lugar-comum de produções do gênero para focar no processo de auto-conhecimento dos personagens.

Ao estilo dos cineastas do movimento Dogma 95, que tem o dinamarquês Lars Von Trier como um de seus representantes, Shelton constrói diálogos densos e longos, com apelo realista, para que os personagens se exponham e se desnudem. Intenso mas deliciosamente leve e ágil, "O dia da transa" carrega um ar de desconforto e, como numa piada sem graça, chama a atenção para o lado mais patético e medroso das relações humanas.

fonte: A Capa

Pedro Bial polemiza sobre questão de ativo e passivo

Pedro Bial Pedro Bial participou do programa Amor e Sexo, apresentado por Fernanda Lima, exibido na última sexta-feira e deixou uma polêmica no ar.

Perguntado se, homens que transam ativamente com gays e não se consideram homossexuais para ele é verdade ou mentira?

Bial pensou um pouco e respondeu:

"Existem esses homens é verdade. E eles não são homossexuais é mentira. Porque um ato homossexual precisa de um ativo e outro passivo e vice e versa, e tal."

Fernanda ainda completou: "Às vezes o cara que transa ativamente com gay, ele diz que não é homossexual por isso. Conheço uma penca deles".

Pedro questionou: "Eu acho que ele está enganado. Seu próprio desejo é um comportamento homossexual."

A psicóloga do programa completou. “Esse homem imagina-se que não é homossexual por não ser passivo nunca. Mas atração sexual pelo sexo que o seu é o que define a homossexualidade e atração pelos dois sexos, bissexualidade."

fonte: Cena G

Ong cria o dia nacional de sair do armário

11 de outubro:  dia de saída do armario A partir desse ano, o grupo Estruturação irá comemorar em 11 de outubro o dia de sair do armário. O objetivo do grupo é fazer com que a comunidade homossexual do Brasil possa viver a sua sexualidade longe da "mentira" e da "omissão". Almejam também mobilizar os LGBT para que se contrua uma nova realidade, onde as pessoas gays possam viver tranquilamente sendo o que são.

O projeto organizado pela Ong de Brasília é inspirado no movimento norte-americano que em 1988 passou a celebrar o "National Coming Out Day" (Dia Nacional de Saída do Armário), também comemorado no dia 11 de outubro. Segundo a Ong, a ideia não é criar um dia para as pessoas assumirem a sua sexualidade, mas que se faça da questão um debate nacional a respeito da importância dos sujeitos poderem viver a sua identidade livremente.

A campanha terá várias ações: concurso nacional de fotografias com o tema sair do armário; orientações sobre como sair do armário; palestras sobre a origem do termo sair do armário; e a divulgação de como pessoas gays influentes e conhecidas saíram do armário.

Para saber mais sobre a campanha, é só entrar no site ParouTudo.com.

fonte: A Capa

Movimento LGBT da Espanha se manifesta contra lei anti-casamento gay

O movimento gay de Madrid, capital da Espanha, se reuniu no sábado (03/10) para protestar na porta da sede do Partido Popular (PP). A manifestação, que foi organizada pela Federação Estatal de Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais (FELGTB), se deu pelo fato do partido em questão ter apresentado uma emenda para tornar o casamento entre pessoas do mesmo sexo inconstitucional.

Os manifestantes acusaram o Partido Popular Espanhol de ser "racista, homofóbico e fascista". Segundo os organizadores não é mais possível "fechar a porta do armário na Espanha, pois ela já está aberta". Entre outras coisas, a Federação redigiu uma carta pública.

No documento a entidade denuncia a "confusão" que o PP armou, que os argumentos usados são distorcidos e que assim estão sendo passados à sociedade espanhola. Na mesma carta, a organização LGBT pede ao partido que "retire o recurso" e que isso seria um "acerto de contas" com a sociedade espanhola, especialmente com os gays, lésbicas, transexuais e bissexuais, e "todos nós ficaríamos muito gratos", conclui o manifesto.

Como não havia ninguém na sede do PP, os manifestantes passaram a carta por debaixo da porta. No documento eles também fizeram um retrato dos benefícios que a lei da união civil gay garantiu às comunidades da França, Alemanha e Reino Unido, para que os parlamentares do Partido Popular se contextualizem a respeito dos diretos LGBT na Europa.

fonte: A Capa

Festa Canga-Gay gera polêmica entre moradores de Sertão de Pernambuco

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Festa e polêmica no sertão pernambucano! A parada gay chega a cidade de Serra Talhada.

Quando um bando de Lampião invadia um povoado, era mais ou menos assim, não escapava ninguém, o terror. Coisa de cangaceiro cabra-macho, sim senhor. Mas agora, é canga-gay.

Estamos em Pernambuco, na Serra Talhada, que fica a 415 km de Recife. Lampião aqui é o orgulho da cidade. Até na hora de brincar de faz de conta. No museu do Cangaço, onde estão algumas relíquias da saga de Lampião, ninguém quer saber da tal canga-gay.

“Se isso fosse acontecer em Juazeiro do Norte, ia colocar o Padre Sícero vestido em uma batina cor de rosa, se isso fosse no exu, ia se colocar Luiz Gonzaga também numa roupa cor de rosa com bolinhas azuis? Eu não vou participar da festa de forma alguma, eu sou cabra-macho até a medula,” diz um homem.

Nesta casa, todos evangélicos, a mesma coisa. Ninguém quer saber da tal canga-gay. Principalmente ele.

“Eu sou contra essa festa, pois a palavra do senhor nos diz que o homossexualismo é pecado. Mas também nos diz que Deus ama o homossexual. Eu fui homossexual assumido, fui o primeiro homossexual em 1999 a manter um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo abertamente, mas hoje estou de posse deste milagre: sou um ex-homossexual”.

Nas ruas, ninguém acredita em ex-gay. E a Serra Talhada começa a ficar colorida. O trabalho mesmo é realizar a grande transformação de cada um dos componentes. É um brilho só.

E aqui, o time que provoca o maior escândalo em Serra Talhada. Eles trocaram os cangaceiros, pelos cangas-gays. E eles, elas, devidamente montadas, arrumadíssimas, prontas para a estreia do Carna-gay, na terra do cangaço.

O clima vai esquentando...

“Sexo é bom e é gostoso, mas com preservativo”.

E os canga-gays, quem diria, viraram o maior sucesso na noite de Serra Talhada. Já os moradores da cidade, não aprovaram muito.

Os canga-gays tomam conta da Avenida. Um trio elétrico na terra de Lampião. Uma festa bem colorida que colocou a cidade nas ruas. E o sertão não virou mar, nem o mar virou sertão.

fonte: Fantástico (Tv Globo)

Cabeleireiros em campanha contra a Aids

cabelereiros Beleza como aliada na prevenção da Aids. Essa é a proposta da campanha Cabeleireiros contra Aids, iniciativa da L’Oréal em parceria com o Ministério da Saúde e Unesco, realizada desde 2006 no Brasil.

A idéia é incentivar cabeleireiros e profissionais de beleza a repassarem para as clientes, em seus salões, informações sobre Aids e doenças sexualmente transmissíveis e formas de prevenção. Além disso, pelo segundo ano consecutivo, a L’Oréal vai produzir um calendário da campanha. Leona Cavalli, Cris Vianna, Sérgio Marone, Maria Paula e Regiane Alves já posaram para a nova edição do projeto.

O calendário será vendido em salões de todo o País e terá a renda destinada à Sociedade Viva Cazuza.  Além do Brasil, outros 23 países participam da campanha, envolvendo 150 academias L’Oréal e cerca de 2,5 milhões de cabeleireiros.

Giselle Itié e Luana Piovani se uniram ao time de profissionais da beleza para a produção do calendário. Nas fotos, Giselle posou para as lentes de Markos Fortes com três looks e três cabelos, do mais básico ao mais radical. Claus Borges partiu do rabo de cavalo, passou pelo curto ondulado e chegou ao super desordenado.

Já Luana se entregou aos cuidados do maquiador Ton Reis e do hairstylist Hélio Nakanishi, que apostaram em um look natural.

As duas vestiram a camiseta da campanha, desenvolvidas pelo estilista Carlos Tufvesson.

fonte: Cena G

Madonna e Lady Gaga brigam em programa de TV, elas se estapearam no Saturday Night Live

Madonna e Lady GaGa em Saturday Night Live Calma pessoal, foi só uma simulação no programa de humor. Madonna e Lady GaGa surpreenderam o público ao simular uma briga durante o programa de televisão "Saturday Night Live", na noite deste sábado (3), nos Estados Unidos. Vestidas com roupas muito parecidas, elas arrancaram risos da platéia com a performance.

O programa de humor é considerado um dos mais famosos da televisão norte-americana. Lady Gaga era a convidada da noite, ela também se apresentou com um medley  de Love Game, Bad Romance e Poker Face com um figurino mais que original.

fonte: Cena G

medley LoveGame/Bad Romance/Poker Face

A história do ex-gay do Sertão Pernambucano

por Maurício Kubrusly

Um pequeno lance de ousadia transforma o Marrom do couro em rosa alegrinho.

Quem fez a mágica em Serra Talhada foi Hélio Nascimento, ou melhor, o Bofe Pantera… Que nem se fantasiou nem se montou nem nada - e ó que o sábado foi o dia do aniversário dele. Mas em vez de soprar vela, ele - apenas - organizou a maior festa da cidade.

Faz pouquinho tempo, ele teve a ideia de dar um sacode na rotina de lá. E conseguiu, de quebra, irritar demais da conta uma parte mui grande dos moradores da terra onde nasceu um certo Virgulino - e também o próprio Bofe. Quando acontece um sacode desses, logo sai dos cantos um povo mui animado. Felizmente.

Portanto: viva a primeira Parada Gay do sertão Pernambucano!!!

Ufa!

Depois da reverência geral, vamos ao particular, ao mais imprevisto. E não é que pintou por lá uma pessoa q anuncia pra qualquer platéia:

- Sou um ex-gay!

Nem adianta duvidar: ele diz e repete e garante. Mais ainda: se considera um milagre, pois garante q foi Jesus q operou tão imprevista alteração da vida dele. Só q tem mais: quando ele ainda era gay, tinha seu companheiro e tudo nos conformes, o Eliton, ou melhor, o Etinho decidiu se revoltar contra os preconceitos mais comuns q existem a respeito dos homossexuais. Fez o rascunho d uma lei, propondo que a Câmara de Serra Talhada transformasse em crime qualquer lance de preconceito. Conseguiu convencer vários vereadores e a proposta se transformou em lei.

Mas já não tinha utilidade pra ele: entre o momento em q iniciou a campanha junto aos vereadores e o momento em q o projeto se tornou lei… Etinho deixou de ser gay. Verdade q, pela cidade, tem gente q duvida. Faz parte. E a vida pessoal d cada num não interessa. Só falamos de tudo isso aqui porque o Etinho repete em qualquer esquina:

- Sou um ex-gay!

No momento, sem namorada. A terra de Lampião ainda vai ferver - ou frever - bastante depois da triunfal entrada do Cangagay na grande praça da matriz… E foi preciso esperar o fim da missa das oito, no domingo, para que o Trio Elétrico, com os Cangagays à frente, entrasse em triunfo pra instalar a festa.

Se Lampião soubesse de tudo isso…

fonte: blog do Me Leva Brasil (Tv Globo)

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