quarta-feira, 22 de maio de 2013

Pela 3ª vez, Comissão de Direitos Humanos cancela votação de projeto sobre ‘cura gay’

Pela terceira vez consecutiva, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados cancelou nesta quarta-feira reunião em que seria apreciado o projeto que autoriza o tratamento psicológico ou a terapia para alterar a orientação sexual de homossexuais, chamado de "cura gay". Hoje, o cancelamento da sessão, marcada para as 14h, ocorreu devido ao início da Ordem do Dia, período destinado a votações no plenário da Casa.

Na semana passada, a comissão também foi obrigada a cancelar os trabalhos devido à votação da Medida Provisória (MP) 595, conhecida por MP dos Portos. Como a medida estava próxima de perder a validade, os deputados concentraram os esforços para apreciar a matéria, o que provocou o cancelamento das atividades de todas as comissões temáticas.

Há 15 dias, quando o projeto foi colocado em pauta, pela primeira vez, pelo presidente da comissão, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), a reunião foi cancelada a pedido do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em função do debate de vários temas considerados polêmicos que levaram à Casa centenas de manifestantes de diversos setores da sociedade civil.

O projeto, que está sendo chamado de "cura gay", propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999. De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o projeto quer suprimir um dos trechos da Resolução nº 1/99, que proíbe os profissionais de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade. Os profissionais também não podem adotar ação coercitiva a fim de orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.

O autor do projeto argumenta que as restrições do conselho são inconstitucionais e ferem a autonomia do paciente. Já representantes da instituição criticam a proposta sob o argumento de que não se pode tratar a homossexualidade como doença.

fonte: Terra

Lupo nega que seu comercial com Neymar seja homofóbico

Lupo NeymarCausou polêmica o comercial das cuecas Lupo com o jogador de futebol Neymar e a empresa enviou nota pública negando as acusações de que a peça publicitária contém tons homofóbicos. No comercial, que você assiste acima, o jogador se nega a aparecer de cueca para um homem, como havia mostrado antes para mulheres.

“Já na concepção do comercial, que está sendo veiculado no intervalo dos principais programas de televisão, o personagem alvo da polêmica não teve qualquer conotação  homossexual. A graça do comercial é exatamente essa: um sujeito fortão, heterossexual, procura uma cueca sexy para usar – subentende-se – com uma mulher.  E a reação de Neymar é sair de cena. A ideia foi dar um tom brincalhão e brasileiro ao filme”, escreveu a empresa.

“A Lupo reitera sua rejeição a qualquer tipo de preconceito e garante seu respeito a todos os consumidores de seus produtos, independentemente de classe social, nacionalidade, religião e orientação sexual. A empresa fabrica produtos para todos os públicos e não faria o menor sentido excluir qualquer público de suas lojas e muito menos denegrir a imagem dos homossexuais”, conclui a nota. 

fonte: MixBrasil

São Paulo: Travestis e transexuais poderão ter nome social em documento

Projeto de lei propõe que travestis e transexuais tenham nome social, e não o do registro civil, validados em órgãos e entidades públicas de São Paulo

Travestis e transexuais de São Paulo poderão ser identificados em uma carteira de identificação pelo seu nome social, e não pelo registrado em seus documentos de registro civil, em entidades e órgãos públicos do Estado. A proposta, apresentada no projeto de lei do deputado estadual Edmir Chedid (DEM), foi protocolada na última sexta-feira (17). 

Publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o projeto determina que a Polícia Civil paulista, por meio do Instituto de Identificação, confeccione a Carteira de Identificação de Nome Social (CINS),  que fará com que travestis e transexuais em todo o Estado sejam identificados pelo seu nome social, e não de registro civil, assim que a lei seja homologada. 

Para ter direito à carteira, o travesti ou transexual deverá apresentar sua identificação civil já existente, com seu registro original. A pessoa deverá então se declarar travesti ou transexual e manifestar seu interesse na adoção do nome social. 

O novo nome a ser adotado, que valerá apenas no Estado de São Paulo, deverá ser indicado no momento do requerimento da nova identificação. Depois de escolhido, o nome não poderá mais ser trocado.

Documentos como o passaporte, feito pela Polícia Federal e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) poderão também conter o nome civil de quem possuir e apresentar a Carteira de Identificação de Nome Social em São Paulo. 

“Vale destacar que o nome social não deve ser confundido com o nome civil e que o intuito da presente propositura é tão somente assegurar o uso do nome pelo qual, em seu meio social, o cidadão travesti ou transexual se identifica e é identificado, ou seja, o nome social, sem interferir ou promover qualquer alteração no registro civil”, ressalva o texto do projeto publicado nesta terça-feira. 

O projeto surgiu depois que o deputado se reuniu com líderes do movimento LGBT, que apresentaram a demanda pelo respeito à identidade civil de transexuais e travestis. Depois de protocolada, a proposta passará por análise e avaliação das comissões permanentes de Defesa de Direitos (CDD) e de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), antes de ser levada ao plenário da Alesp. Segundo assessores do deputado, a expectativa é que a aprovação do projeto demore cerca de três meses. 

Passo importante
A medida já é válida em outros Estados, como o Rio Grande do Sul, onde os travestis e transexuais conquistaram o direito em agosto de 2012, e no Pará, onde a lei foi aprovada pelo legislativo neste mês.

Para o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT), Tony Reis, a medida ainda é pontual, mas representa avanços. “É um passo para que travestis e transexuais tenham direito à cidadania plena, ter o seu nome civil respeitado, mas ainda é pouco”, afirmou. 

Segundo ele, seria necessário que o governo federal tomasse medida semelhante, para padronizar o nome civil pelo qual a pessoa é chamada, independente de em qual Estado esteja. “Alguns órgãos reconhecem o nome civil, mas ainda é muito pouco”, disse Tony.

fonte: Terra

Giovanna Antonelli poderá viver personagem homossexual na TV

Giovanna AntonelliDe acordo com a coluna de Patrícia Kogut, Giovanna Antonelli, que acabou de arrasar no papel da delegada Helô em Salve Jorge, já está confirmada para a próxima novela de Manoel Carlos.

O convite foi feito pelos diretores Jayme Monjardim e Leonardo Nogueira, marido de Giovanna. Na trama, ela poderá viver uma personagem homossexual.

fonte: GOnline

Estados Unidos: Nova York faz passeata para protestar contra assassinato de homossexual

Cidade registrou seis casos de violência homofóbica em um mês, com uma morte, no sábado, 18

Nova York protestoLGBT nova-iorquinos se juntaram, na segunda-feira, 21, para protestar contra o assassinato do Mark Carson. O rapaz, de 32 anos, morreu no sábado, 18, com um tiro no rosto, vítima de violência homofóbica.

Lideranças políticas e da comunidade arco-íris participaram da marcha. A polícia informou que aumentará a patrulha no Greenwich Village, onde aconteceu o crime, e em bairros próximos.

Entretanto, na mesma segunda-feira, um sexto caso de violência homofóbica em apenas um mês, aconteceu na cidade. O promoter Dan Contarino apanhou com chutes e socos enquanto ouvia insultos homofóbicos. Na terça, 21, o rapaz disse, no Twitter, que passou por uma pequena cirurgia e exibiu os hematomas no rosto.

fonte: ParouTudo

Inglaterra: Câmara enfrenta oposição e aprova casamento gay

Uma vitória para David Cameron, que conseguiu enfrentar a rejeição por parte da ala conservadora do governo da Grã-Bretanha e aprovar, na terça-feira (22), o projeto de lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O texto foi apresentado na Câmara dos Comuns e teve 366 votos a favor contra 161.
Agora, a medida segue à aprovação na Câmara dos Lordes (Alta). Se aprovada, a lei permite que casais homossexuais que já vivem uma união civil convertam sua relação em casamento.

No entanto, o projeto de lei não cria obrigações para que instituições religiosas realizem as cerimonias, tal celebração será opicional às igrejas.

fonte: A Capa

Em “Amor à Vida”, Edith flagra Félix com o amante e descobre que ele é gay

A jovem vê o marido e um bonito rapaz juntos em um shopping

felix e amanteOs versos da canção “Meu mundo caiu”, de Maysa, poderiam ser a trilha de Edith (Bárbara Paz), em “Amor à vida”. Já desconfiada de que está sendo traída pelo marido, Félix (Mateus Solano), ela o segue e o encontra com um homem. A cena do flagra acontece hoje.

A desconfiança da traição vem através da internet. Edith aproveita uma bobeada do marido com o laptop, fuxica e acha vários e-mails trocados, um deles marcando um encontro com uma tal de anjinho. E quando Félix diz que vai dar uma passada no hospital, ela o segue até um shopping e fica estarrecida com o que vê: um rapaz atlético (Lucas Malvacini), bonitão, sentado à mesa com seu marido. O moço ganha um relógio de presente do administrador.

Quem impede Edith de fazer um escândalo é sua mãe, Tamara (Rosamaria Murtinho). A socialite diz que foi atrás da filha para evitar um desastre, já que desconfiava de algo estranho envolvendo o genro. A mãe, então, leva a moça embora.

- Ela acaba descobrindo algo que não imaginava. Como acontece com toda mulher, a traição para ela é imperdoável - afirma Bárbara.

Pelo menos até a página dois. Afinal, ao saber que Edith está ciente de seu caso e que quer a separação, Félix implora que a mulher não tome essa decisão. E se abre com ela: “Falam muito em opção, mas opção é a palavra errada. Eu sou assim porque nasci assim. Mas eu nunca quis ser desse jeito. Eu batalhei para mudar, tive namoradas. Prometo que isso não vai mais acontecer. Eu abri uma frestinha na porta do armário. Dei uma escapadinha para fora. Eu entro no armário de novo e tranco a porta. Boto cadeado, juro”.

EdithVendo que Edith está irredutível, o administrador cancela seus cartões de crédito. A loura parte para cima dele. Com calma, o ricaço diz que ela não tem como sustentar seus luxos e pede que ela pense na família. “Você consegue mesmo sufocar esse lado? E se tornar um marido como os outros?”, indaga Edith. “Juro pelas contas do rosário”, diz Félix, que a faz desistir da separação. Depois, eles transam.

Apesar de viver o drama da personagem, Bárbara não imagina qual seria sua reação se estivesse na pele da personagem. Mas não seria tão radical.

- Tenho uma cabeça bem contemporânea. Caminho junto com meu tempo. Nada me assusta hoje em dia - afirma a atriz, que sabe de casos de mulheres que vivem a mesma situação de Edith. - Conheço várias, isso é muito comum nos dias de hoje.

fonte: Extra

França: Milhares de pessoas festejam em Paris aprovação do casamento gay

paris Milhares de pessoas festejam casamento gayMilhares de pessoas se reuniram nesta terça-feira à noite na Praça da Bastilha, em Paris, para assistir a um show gratuito e comemorar a aprovação da lei francesa sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O dia chuvoso não desanimou a multidão, que agitou bandeiras francesas e com as cores do arco-íris, distribuídas pelos organizadores.

O prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, a ministra da Família, Dominique Bertinotti, e o ex-ministro da Cultura Jack Lang assistiram à primeira parte do show.

A principal estrela do evento foi o artista franco-britânico Mika, que assumiu sua homossexualidade em setembro passado.

'Vivemos nove meses de debates particularmente difíceis, com uma homofobia que se mostrou desinibida, motivo pelo qual era importante nos reunirmos para um momento agradável', disse à AFP Nicolas Gougain, porta-voz do Inter-LGBT, a associação de defesa dos direitos dos homossexuais.

No próximo domingo, os opositores do matrimônio gay e da adoção por homossexuais voltarão às ruas para uma nova manifestação nacional.

Mais cedo nesta terça, um militante da extrema direita francesa contrário ao casamento gay cometeu suicídio na catedral Notre Dame de Paris.

Dominique Venner, de 78 anos, era historiador, escritor e militante do movimento de extrema direita radical há 50 anos. Ele se matou com um tiro em frente ao altar da catedral às 14h00 GMT (11h00 de Brasília).

Em uma mensagem publicada em seu blog, Vennes explicou que 'são necessários gestos novos, espetaculares e simbólicos para tirar as pessoas da sonolência, balançar as consciências anestesiadas e acordar a memória das origens'.

fonte: G1

Lutadora transexual de MMA fala das desvantagens que possui

Fallon disse que seus níveis de testosterona são quase nulos

Fallon FoxAlém de ter de superar as críticas de rivais, a lutadora transexual de MMA Fallon Fox afirmou, na segunda-feira, 20, que possui desvantagens contra as outras competidoras.

“Estou em desvantagem. Antes da cirurgia (realizada em 2006), comecei tratamento de reposição hormonal, em 2002. E continuo até hoje. Se eu não tomar, posso ter até osteoporose. Então meus níveis de testosterona são mais baixos do que o de qualquer outra mulher com a qual estou competindo, é quase nulo”, contou Fallon.

fonte: ParouTudo

Escócia: Igreja decide aceitar pastores gays e lésbicas

Escócia igrejaFoi aprovada em assembleia geral da Igreja da Escócia, na cidade de Edimburgo, nesta segunda feira, que sacerdotes gays e lésbicas possam assumir cargos nas igrejas desta ordem protestante que é a maior do país. A decisão divide opiniões, de qualquer forma, cada congregação regional terá agora a permissão para aceitar sacerdotes gays ou não.

Com opiniões contrárias, alguns manifestantes fizeram protestos em frente ao prédio da assembleia geral em Edimburgo. Jhon Chalmers, dirigente Igreja da Escócia observou a importância da discussão em promoção à paz: “De uma forma ou de outra, esta foi uma votação maciça pela paz e para unir a igreja". A Igreja da Escócia foi fundada no século XVI e tem mais de 300 mil membros.

O debate relacionado à aceitação e sacerdotes homossexuais ocorre desde 2009, quando na cidade de Aberdeen foi escolhido um ministro abertamente declarado gay. Ainda na discussão desta segunda-feira , entrou em pauta a questão de se restringir o sacerdócio apenas para gays celibatários ou que tivessem uma união estável com seu parceiro, o que não foi aceito, sendo rejeitado o celibato com 340 votos contra. Aprovação desta segunda foi apenas um pequeno passo, pois a decisão deverá passar por aprovação no Congresso que levará a implementação da decisão somente em 2015. 

fonte: Lado A

Marcello Antony defende adoção por casais gays

Ator acredita que seu personagem em “Amor à Vida” ajudará na discussão

Marcello Antony 02Marcello Antony está ansioso para ver a reação do público sobre a polêmica relação homossexual de seu personagem, Eron, com Niko (Thiago Fragoso), em Amor à Vida, da Globo. Na trama, o casal vai adotar uma criança e deve incitar a discussão sobre os novos tipos de famílias brasileiras. Mas sem estereótipos, conforme avalia Antony em conversa com a nossa reportagem.

“Meu personagem será bissexual e vai, sim, se apaixonar por outro homem, o Niko. Mas a questão vai além. A novela vai abordar essa relação homossexual sem estereótipos. Eles levam uma vida normal e querem ter um filho, como muitos casais da vida real”, afirmou ele.

Pai de três filhos – Francisco e Stephanie, do ex-relacionamento com Mônica Torres, e Lorenzo, 1 ano, fruto da atual união com Carolina Hollinger VillarAntony diz que o amor, e não a orientação sexual, deveria ser levado em conta. 

“As pessoas só querem ser felizes. E precisam ser respeitadas quando buscam essa felicidade sem interferir na vida de ninguém”, disse. 

fonte: Ofuxico

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