segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Chris Brown volta a ser acusado de homofobia e é preso por agressão

Cantor já havia se envolvido em polêmicas com a comunidade gay, mas andava bastante respeitoso com os LGBT

Chris Brown 02Violência e homofobia são duas coisas que não são novas ao universo de Chris Brown. O cantor foi preso no final de semana após quebrar o nariz de um homem que tentou fotografá-lo com duas mulheres na saída de um clube em Washington D.C., nos Estados Unidos.

A vítima contou ao site “TMZ” que o cantor disse que “não era para aquela merda gay”, antes de agredi-lo e mandá-lo para o hospital. O rapaz não entendeu porque o cantor teve um comportamento homofóbico, mas já avisou que está contratando um advogado para processá-lo.

O problema maior para Chris Brown é que ele está em condicional desde que agrediu a ex-namorada Rihanna, em 2009. Sites internacionais especulam se este incidente pode fazer com que perca a condicional e passe os próximos quatro anos preso. Um de seus seguranças também foi detido.

Em janeiro, o rapper assumido Frank Ocean acusou o cantor de homofobia e de tê-lo ameaçado de morte após uma confusão em um estacionamento.

Depois disso, Brown estava hiper fofo com a comunidade gay. Ele lançou uma música em apoio ao amor gay e postou, há um mês, mensagem em respeito à comunidade LGBT. Vamos ver se o novo incidente manchará sua boa reputação com os cidadãos arco-íris.

fonte: ParouTudo

Chile: Túmulo de jovem gay vira santuário

Daniel Zamudio morreu em 2012 depois de ser atacado por quatro homens em Santiago.

Daniel Zamudio

O túmulo de um jovem homossexual morto depois de ser atacado por quatro homens em 2012 se transformou em um santuário no Chile.

A gaveta temporária que abriga o corpo de Daniel Zamudio no Cemitério Geral de Santiago está coberto de frases como 'Dani lindo, anjinho bonito, cuide de nós', ou 'Daniel, onde estiver, rogue por nós. Respeito para você', 'Cuide de nós e nos liberte, nos ajude a seguir em frente'.

O jovem morreu em 2012 aos 24 anos, depois de ser atacado por quatro homens em um parque no centro da capital chilena. De acordo com o veredito dado em outubro, os agressores agiram com 'crueldade extrema e total desprezo pela vida humana'.

A comoção causada pelo crime levou à aprovação de uma lei contra a discriminação que leva o nome de Zamudio. No entanto, esta lei não tem aplicação retroativa.

Por isso, os agressores responsáveis pela morte de Zamudio não enfrentarão o agravante de discriminação pela condição sexual. A promotoria pede penas que variam entre oito anos e prisão perpétua para os agressores e a condenação deve ser determinada no dia 28 de outubro.

'Animita'
Entre outros golpes, os agressores acertaram Zamudio com os chutes, socos, cortes e queimaduras, desenharam suásticas no abdome da vítima com cacos de vidro e, com uma pedra de oito quilos, fraturaram a perna direita de Zamudio.

O jovem foi encontrado por um guarda na manhã do dia 3 de março de 2012. O guarda declarou que 'nunca havia visto uma agressão tão brutal'.

Ele permaneceu em coma em um hospital público durante quase um mês.

Quando a morte de Zamudio foi anunciada, uma multidão acendeu velas na porta do hospital e cerca de duas mil pessoas acompanharam o enterro.

Mais de um ano depois da morte, os funcionários do cemitério sabem onde fica seu túmulo e dão informações aos visitantes que querem deixar suas homenagens ao jovem. Entre os frequentadores estão estudantes, casais, homens e mulheres.

'Rezam, falam com ele, se benzem, pedem coisas', contam os funcionários, que já conhecem bem o fenômeno chamado no Chile de 'animitas', a criação de lugares de peregrinação, geralmente ligados a mortes violentas ou injustas.

'Daniel Zamudio tem todos os elementos para se transformar em uma animita', afirma Claudia Lira, pesquisadora de cultura popular e tradicional da Universidade Católica de Santiago.

'É uma morte cruel, inesperada, onde há muito derramamento de sangue, há uma tragédia. As pessoas sentem que esta morte é injusta, porque ele era uma pessoa discriminada, morreu indefeso, na rua', acrescentou.

'Na cosmovisão chilena, mesmo que exista um processo judicial, ele se converte em um mártir, uma concepção que vem do catolicismo e que se junta com a idiossincrasia chilena; a pessoa pode estar mais próxima de Deus porque o sofrimento a transformou e, portanto, se pode pedir coisas a esta pessoa', afirmou.

Cartas
Parte dos bilhetes deixados no túmulo de Daniel Zamudio são guardados pelo Movimento de Integração e Liberação Homossexual do Chile, o Movilh.

'Vamos quase todas as semanas ver Daniel e recolhemos muitas cartas que as pessoas escrevem por razões diferentes. Meninos, meninas que pedem ajuda, ou mensagens de carinho', contou presidente do Movilh, Rolando Jiménez.

'A última vez que contei tínhamos entre 150, 200 (cartas)', disse o ativista, que espera incorporar os textos de alguma forma ao túmulo e memorial à diversidade que o movimento está construindo no Cemitério Geral de Santiago e para onde pretende levar de forma definitiva os restos de Zamudio.

'Não temos vínculos com nenhuma religião ou crença. Somos ateus, entre outros motivos, pelo papel da Igreja Católica na difusão e promoção da homofobia no nível cultural', afirmou.

'Mas se as pessoas sentem uma proximidade com Daniel a partir desta lógica, respeitamos. E no túmulo memorial haverá espaço para que as pessoas continuem deixando suas cartas e as coisas que que hoje levam, presentes, brinquedos, corações.'

O Movilh também planeja instalar algum memorial no parque onde Zamudio foi atacado.

Atualmente apenas uma cruz e flores marcam o local do ataque.

fonte: G1

São Paulo: Gays fazem BO contra churrascaria que negou preço de casal em rodízio

Segundo os rapazes, eles não foram tratados como cônjuges em Piracicaba. Dono do comércio diz que preço promocional vale só para homem e mulher.

Churrascaria IntersulO casal Mario Sérgio Paiva e Cristian Roberto de Souza registrou boletim de ocorrência contra uma churrascaria de Piracicaba (SP) por serem proibidos de participar de uma promoção para casais no horário do jantar. O caso aconteceu no domingo (27), no comércio que fica no Centro da cidade. O dono do estabelecimento diz que a oferta é oferecida só para homem e mulher.

De acordo com Souza, um operador de processo de 23 anos, ele o marido foram ao restaurante para participar da promoção que dá direito ao rodízio por R$ 68. "Quando dissemos que a gente queria o preço da promoção, eles falaram que ela só valia para homem e mulher", disse a vítima que vive com Paiva, um operador de loja de 24 anos, há dois anos. O preço normal no local é de R$ 40 por pessoa no domingo à noite.

"Nós tentamos argumentar e dissemos que temos união estável, mas mesmo assim disseram que não teríamos o preço para casal", contou Souza. O casal deixou o estabelecimento e foi até o plantão policial para registrar um boletim de ocorrência por injúria. Eles disseram que vão acionar um advogado para processar o restaurante.

Mario Sérgio Paiva e Cristian Roberto de SouzaAinda segundo Souza, há cerca de três meses, o casal entrou em contato com o restaurante para saber sobre a promoção e, já naquela época, foi informado que não fazia parte do requisito estabelecido pelo dono do restaurante. Apesar da negativa na data, eles resolveram tentar pessoalmente neste último domingo. "Nós ficamos muito ofendidos e envergonhados. Somos assumidos, nossa família sabe que somos homossexuais, mas nos sentimos discriminados", afirmou a vítima.

O casal disse que não é comum sofrer discriminação como a que ocorreu no restaurante. "Nós andamos de mãos dada. As pessoas estão de cabeça mais aberta agora. Elas olham porque é novidade, às vezes até brincam, mas levamos na esportiva. Nesse caso foi diferente", disse Souza em entrevista por telefone.

Resposta da churrascaria
O proprietário do restaurante Intersul, Vanderlei Caglioni, afirmou que a promoção se aplica somente a homens e mulheres. "Nós não divulgamos que a promoção é para casais, mas para homens que, acompanhados de mulheres, teriam um preço menor", explicou.

De acordo com ele, o homem paga R$ 40 pelo rodízio e a mulher que o acompanha paga R$ 28. "Nós não divulgamos que a promoção é para casais justamente para não causar nenhum tipo de problema como este", disse Caglioni.

fonte: G1

Estados Unidos: Homem é condenado a 112 anos de prisão por matar transexual

Crime ocorreu há dois anos em motel na cidade de Hayward

Nem todo crime contra transexuais – a letra mais frágil dentre os LGBT – permanece impune. Miguel Inostroz, de 31 anos, foi condenado, nesta semana, a 112 anos de prisão por assassinato em segundo grau após atirar na transexual Lucie Parkin. O crime aconteceu em Hayward, na Califórnia, em setembro de 2011.

Lucie aceitou carona de um conhecido de Inostroz até o motel La Quinta Inn. Chegando lá, o criminoso a reconheceu e cobrou uma dívida. Ele a golpeou com a arma e depois atirou-lhe nas costas.

O advogado de Inostroz, James Giller, tentou argumentar que seu cliente não tinha a intenção de atirar, dizendo que a arma disparou acidentalmente.

O réu acabou condenado também por assalto com arma de fogo e por ser um criminoso na posse de uma arma.

fonte: ParouTudo

Taiwan: Milhares vão às ruas de para celebrar a Parada do Orgulho Gay

Evento reuniu locais e estrangeiros nas ruas da capital de Taiwan, Taipei

Parada Gay Taipei 2013As ruas de Taipei, capital de Taiwan, ficaram mais coloridas no sábado, 26. A 13ª Parada do Orgulho Gay de Taiwan comemorou a decisão do Parlamento do país em analisar a proposta que pode alterar o código civil e permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O projeto será discutido até o final do ano, mas foi considerado uma vitória uma vez que LGBT não têm muitos direitos no continente asiático.

O evento, que acontece desde 2003, reuniu não só moradores da capital, como de outras cidades do país e também norte-americanos e europeus.

fonte: ParouTudo

Rússia: Policiais são demitidos por filmar sexo gay na prisão

Dois policiais foram demitidos na Rússia por filmarem pornografia entre os presos. Foram dois vídeos estrelados por um homem detido várias vezes por embriaguez.

No primeiro vídeo, o homem aparece se despindo e pedindo para fazer sexo com um policial. No outro, ele é visto tentando estuprar outro preso.

Segundo a agência de notícias “RIA Novosti”, ambos os vídeos foram feitos com celulares dos policiais e foram publicados na internet. Os policiais foram demitidos ano passado e condenados a dois anos de prisão. Nesta semana, eles forma condenados também a pagarem multas entre 25 mil e 45 mil rublos (em torno d R$ 1.700 e R$ 3.100).

fonte: Pheeno

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