segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Deputado federal defende palmadas para que filho deixe de ser “gayzinho”

Jair BolsonaroO deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) perdeu uma oportunidade preciosa de ficar calado. Em entrevista ao programa “Participação Popular” da TV Câmara ele afirmou: ”O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem.”

As palavras de intolerância, preconceito, discriminação e incitação à violência foram ditas durante um debate sobre a Lei da Palmada, que está em discussão no Congresso Nacional cujo objetivo é proibir que pais batam nos filhos. Em uma semana em que três capitais – São Paulo, Rio e agora Brasília – tiveram casos de agressões homofóbicas de repercussão nacional é, realmente, um tipo de coisa que não precisamos ouvir. As informações são do site Vermelho.

fonte: ParouTudo.com

Minas Gerais: Garotos de programa furaram cliente com espeto de churrasco

Dois garotos de programa agrediram um cliente de 43 anos a golpes de tesoura eespeto de churrasco em Belo Horizonte, Minas Gerais.

A polícia afirma que a vítima contratou os dois garotos para passar a madrugada com ele. Os três fizeram sexo e, por volta das 5 da manhã, o homem admitiu que não tinha dinheiro para pagar o serviço sexual. Nesse momento, ele passou a ser agredido e furado pelos jovens.

A polícia foi acionada por vizinhos que ouviram os gritos de socorro. Quando a polícia chegou, pulou o muro e encontrou os três homens nus e a vítima ensangüentada.

O homem foi levado para o hospital em estado grave o os garotos de programa foram presos por tentativa de homicídio.

fonte: Cena G

Ex-ator do pornô gay se torna corredor milionário

Do sexo gay para os bilhões do mundo imobiliário

atorpornocorretorfotoOs olhos são azuis, o sorriso doce, o corpo sarado. O nome dele é Fredrik Eklund dono de uma trajetória inusitada. Hoje, ele é diretor do Núcleo de Marketing da companhia Core, uma empresa imobiliária que tem uma carteira de mais de 58 milhões de dólares.

No passado, ele também era famoso, mas com outro nome. Podiam chamálo de Tag Eriksson. Podiam vê-lo nu, excitado e ainda transando com outro homem. Esse sueco abraçou a carreira de ator pornô gay quem sabe movido pela tradição em família em atuar. O avó era um ator de sucesso na Suécia.

atorpornocorretorrevistaHá oito anos morando em Nova York, o passado é o que menos importa na vida de um homem capaz de vender um apartamento de 2,8 milhões de dólares.

Ele tem uma definição para a própria história. "A vida é um banquete grande saboroso" afirma. "E há um monte de sanduiches reais para se buscar" ressalta, em entrevista para o jornal "The New York Times."

Na pele de Tag Eriksson ele atuou em seis filmes rodados na Califórnia em 2001 e 2001. Uma deles foi "The Hole" uma paródia do original "The Ring". Com esse filme, ele ganhou o prêmio GayVN em 2004, uma espécie de Oscar da pornografia gay.

Para o corretor Eklund, os filmes foram uma ponte para que ele deixasse de vez a Suécia. "Se eu acho que afetaria negativamente minha carreira?" ele pergunta. E responde: "Não. Se eu acho que poderia me apaixonar por alguém num dia e ter um problema com isso? Sim".

atorpornocorretorfilmeNa carreira imobiliária ele já começou bem, em 2005, na JC DeNiro, uma empresa de Robert DeNiro onde fez uma estimativa de 50 milhões em negócios e foi homenageado pela Câmara de Imóveis de Nova York. Daí pra frente, não parou mais de vender e fechar negócios milionários.

Em um dos últimos está a venda de um apartamento por 1,9 milhões de dólares para ninguém menos que o ator Daniel Craig, o ator que viveu James Bond. Sua lista de clientes inclui ainda nomes como Jessica Alba e Brooke Shields. Olha a receita do rapaz: "Eu tento sempre fazer com que eles não pensem em mim como um corretor".

fonte: Toda Forma de Amor

Claudia Raia será homenageada em evento gay

Atriz será lembrada no ‘Troféu Talentos de Dublagem 2010’.

Claudia RaiaTodo ano os produtores Kaká Silva e Maxwell Pinheiro, que trabalham como camareiros da TV Globo, elegem uma atriz para ser homenageada no “Troféu Talentos a Dublagem”, prêmio criado por eles e destinado a dubladores transformistas.

Para a edição 2010, a eleita foi Claudia Raia que, além de linda e simpaticíssima com a turma do Projac, ainda serve de inspiração para os transformistas em suas performances. A atriz adorou e já confirmou presença no evento que acontece no dia 2 de dezembro no BarraShow, na Barra da Tijuca, e ainda terá David Brazil como padrinho.

Em 2009, a homenageada foi Taís Araújo.

fonte: EGO

Mika faz Planeta Terra virar uma imensa pista de dança

Mika faz o melhor show do Planeta Terra. Melhor e mais gay, diga-se

mikaO show do Mika no Planeta Terra, neste sábado, 20, beirou a perfeição. Sua voz cristalina brilhou ao lado da banda em sintonia fina _eles estão há um ano e meio em turnê e o show de São Paulo foi o último.

Mika transformou a plateia de seu show, cerca de 20 mil pessoas em uma enorme pista de dança. Cantou todos os hits. TODOS. E o povo todo cantou junto com ele. Ele mesmo ficou surpreso em ver que o público sabia suas letras de cor, até as novas. E, convenhamos, a plateia pista era imensamente gay. Ou completamente. Algo próximo a isso. Tanto que uns grupos aqui e ali chegaram a tirar a camiseta. Casais de meninos e meninas se beijavam sem pudores. Grupos de amigos pulavam juntos, em rodinhas, numa verdadeira catarse.

O calor era enorme, de verdade. Com o público ganho logo no início do show, Mika deitou e rolou. Fez todos os falsetes possíveis, dançou com leveza e brincou com sua banda à exaustão. Logo depois do show, ele escreveu em seu Twitter que estava surpreso com o público brasileiro. Também deu entrevista para o programa oficial do evento e contou: “Como isso aconteceu? Eles estavam cantando todas as minhas canções, inclusive as novas. Eu fiquei comovido, fiquei surpreso. Primeiro tentei fingir que estava tudo bem, mas depois eu me deixei levar, fiquei tocado". Cantou "Billy Brown", "Blue Eyes", "We are Golden", "Relax", "Grace Kelly" e terminou com "Lollypop", levando o público à loucura.

Dizem que o Planeta Terra é o mais gay entre os eventos de música brasileiros. E é mesmo. Tanto que depois do show do Mika, lá no outro palco, o Empire of the Sun fez novamente uma enorme pista absolutamente queer.

Veja abaixo vídeos da apresentação que o público gravou e postou. Foi o melhor show da noite e um dos melhores do ano.

fonte: MixBrasil

Festival de Turismo de Gramado reforça importância do público LGBT

Focado no poder aquisitivo e nas frequentes viagens do público de gays, lésbicas e simpatizantes (GLS), o mercado do turismo brasileiro busca profissionalização e capacitação para ampliar o atendimento para esse promissor segmento. Durante o 22º Festival de Turismo de Gramado, encerrado no domingo, o Salão GLS foi um dos destaques.

Pesquisa divulgada neste mês pela Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS) revela que esse público brasileiro gasta, em média, US$ 20 bilhões em viagens de lazer por ano, dentro e fora do país. Para especialistas do setor, ainda falta desenvolver o mercado interno.

– É preciso que mais estabelecimentos se tornem receptivos a esse público, entendam que são clientes em potencial e invistam em produtos personalizados. O Rio Grande do Sul é um dos Estados que pode evoluir por ter destinos românticos, como a Região das Hortênsias e o enoturismo, em Bento Gonçalves – avalia a diretora de relações internacionais da Abrat GLS, Marta Dalla Chiesa.

Entendendo a importância de receber os GLS, o Bento Convention Bureau inovou com um curso de capacitação a empresários e colaboradores da rede hoteleira e de restaurantes de Bento Gonçalves.

– Esse é um público que tem maior poder aquisitivo não porque ganha mais, mas porque geralmente não tem filhos, então há mais disponibilidade para viajar, gastar mais e isso em qualquer período do ano. É um segmento que pode ser alternativa para as baixas temporadas – explica o conselheiro do Bento Convention Bureau Mauro Noskowski.

Para 2011, novos treinamentos na cidade devem ser feitos também aos comerciários. Conforme o conselheiro, eles também receberão a explicação de que, para atender esse público, a cidade não precisa ser rosa ou colorida, basta ser simpatizante e receptiva.

fonte: Pioneiro

Argentina: Festival de Tango Gay em Buenos Aires

tango gayNesta segunda-feira começa em Buenos Aires o Festival de Tango Gay, evento que foi declarado de "interesse cultural" pelo governo da cidade. Este ano, o cenário do festival serão as danceterias La Marshall (a primeira "gay friendly" da capital argentina), La Ideal, El Tacuari e Tango Queer. Participarão dançarinos e professores de todo o país.

Segundo os organizadores, o objetivo do festival é "construir uma comunidade tangueira mais aberta, com lugar para novas formas de representação, que são as que mantêm vivas nossa música e nossa dança". Uma ótima notícia, para fechar o ano em que a Argentina aprovou a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

fonte: O Globo

Mato Grosso do Sul: Casal gay diz que foi vítima de violência em boate

Denúncia feita ao Portal Correio do Estado revela mais um caso de homofobia em Campo Grande. No último fim de semana um casal de gays, a quem vamos chamar nesta reportagem apenas pelos nomes fictícios de Claudio e Cesar, foram expulso de uma casa noturna por um segurança que teria reprovado a atitude de ambos por estarem de mãos dadas em um dos camarotes.

A denúncia foi feita por um amigo do casal que revelou toda sua indignação através de um e-mail:

“Eu não posso ficar quieto e deixar que isso continue a acontecer. O segurança da boate chegou em um dos rapazes e o pegou pelo braço arrastando-o para o banheiro. Isso é um absurdo, expulsarem o casal de lá só porque são homossexuais. Onde esta escrito que homossexuais não podem andar de mãos [dadas] dentro da boate? Onde esta o direito de igualdade?”, indagou o amigo, que acompanhou todo o caso.

Cláudio e Cesar optaram por não registrar um Boletim de Ocorrência junto à Polícia para que não fossem alvo de uma exposição ainda maior. Pelo telefone, Cláudio falou um pouco sobre a dificuldade de lidar com a situação. “Já é difícil para gente ter que assumir esse lado e de repente, passar pelo constrangimento de ser expulso de um local por uma demonstração de carinho”, reclamou.

Cláudio tem 24 anos, César, apenas 18. O namorado conta que depois do fato ocorrido, o mais jovem deles passou um fim de semana em um conflito pessoal muito grande. “Ele se trancou no quarto e não queria sair mais. Não atendia ninguém, nem mesmo ao telefone. Isso causou um baque muito grande pra vida dele”, afirmou chorando.

Narrando o acontecido, Cláudio conta que o segurança não chegou a dizer muita coisa. “Ele apenas arrastou meu namorado pelo braço até o banheiro e eu fui até lá para saber o que estava acontecendo. Neste momento ele bateu meu braço na parede e mandou que a gente fosse embora”, afirmou. Claudio conta que tentou argumentar e ouviu do segurança: “Aqui não é lugar para isso”. Indginado com a situação, Cláudio questionou o que seria o “isso” e o segurança apenas respondeu: “Você sabe bem do que eu estou falando”.

Eram 3h da madrugada quando o casal optou por ir embora. “Eu queria ficar, mas ele [César] estava com medo e achou melhor que fossemos realmente embora para não causar um constrangimento ainda maior”, relatou. “Por mim, faria uma denúncia, mas ele [o namorado] tem problemas com a família que não o aceita e por isso resolvemos deixar para lá”, afirmou.

O local
A reportagem do Portal entrou em contato com os proprietários do estabelecimento que informaram não saber sobre o ocorrido. A segurança da Casa é terceirizada, como na maioria dos estabelecimentos, e não chegou até a direção qualquer registro de expulsão. “O fato mencionado não procede já que não tivemos essa informação”, afirmou o responsável que terá sua identidade mantida em sigilo neste relato.

O empresário diz que o público homossexual é sempre muito “bem-vindo” e que para haver uma expulsão teria que ter ocorrido um caso muito grave, totalmente fora dos limites permitidos pelo bom senso, o que não quer dizer “andar de mãos dadas”.

A equipe de reportagem tentou contato com a empresa de segurança mas foi alertada que só poderia falar após o meio-dia.

fonte: Correio do Estado

Rio Grande do Sul: 14ª Parada Livre de Porto Alegre acontece domingo

Será realizado no próximo domingo, 28 de novembro, a 14ª Parada Livre de Porto Alegre, no Parque Farroupilha.

parada livre porto alegreEste ano o tema escolhido é “A sexualidade tem todas as cores”. O material gráfico é inspirado na Drag Queen Perla Ostra, clássica drag queen, madrinha da Parada, que prepara sua caracterização todos os anos exclusivamente para o evento. O cabelo estilo “black power” montado com pessoas em posições eróticas mostra o quanto a sexualidade é diversa e faz parte do dia-a-dia das pessoas. “Queremos mostrar que o sexo é algo natural e que devemos pensar nele sem preconceitos”, afirma o artista visual Sandro Ka, responsável pela obra.

Com o tema Os shows artísticos iniciam às 14 horas, no palco central, que será montado próximo ao espelho d’água. Também está programado para o início da tarde o lançamento da campanha Travesti e Respeito, pelo Ministério da Saúde.

A apresentação do evento será feita pelo trio Dandara Rangel, Glória Crystal e Laurita Leão. Outras artistas transformistas, grupos de dança, gogoboys, performers e cantoras relacionadas à Cena Cultural LGBT gaúcha também farão parte do espetáculo.

O tradicional percurso com trios elétricos iniciará às 17 horas do dia 28 e compreenderá as avenidas Setembrina, (que será bloqueada pela EPTC para o evento neste dia) Oswaldo Aranha, José Bonifácio, João Pessoa e Engenheiro Luiz Englert, fazendo, assim, o contorno da Redenção. Depois de completado o trajeto, as apresentações no palco principal continuarão até as 22 horas.

A presidente da Igualdade – Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, instituição que organiza o evento, Marcelly Malta, salienta a importância da ação para a luta contra a homofobia: “A Parada deve servir tanto como manifestação política, para dar visibilidade ao público LGBT e mostrar para a sociedade que nós existimos e estamos a postos para lutar pelos nossos direitos, quanto como uma festividade onde a reunião das pessoas traz um sentimento de companheirismo ao grupo”.

O evento conta com coordenação da Igualdade – Associação de Travestis e Transexuais de Porto Alegre em parceria com o Nuances  - Grupo pela Livre Expressão Sexual; SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade; Regional Sul da LBL – Liga Brasileira de Lésbicas e o SAJU - Serviço de Assistência Jurídica Gratuita da UFRGS.

fonte: Somos

Modelo transexual brasileira vai desfilar no Rio de Janeiro e em São Paulo

Modelo transexual Lea T virá ao Brasil em 2011

Lea TA modelo transexual Lea T, que ganhou fama ao estrelar várias fotos para a grife Givenchy, deve voltar ao Brasil para dois desfiles: São Paulo Fashion Week e Fashion Rio.

Lea foi convidada pelos organizadores do evento e, de acordo com a coluna de Hermes Galvão, no jornal Diário de São Paulo, aceitou. Ela deve desembarcar no Brasil em janeiro para cumprir a agenda de desfiles.

Fenômeno no mundo da moda, Lea também foi convidada para sambar no carnaval do Rio de Janeiro, mas ainda não confirmou presença. Em recente entrevista, a modelo declarou estar triste com as notas publicadas pela imprensa brasileira de que teria problemas com o seu pai. “Nós nos amamos.”

Vale lembrar que o Fashion Rio de 2009 finalizou com a participação de uma travesti. Patrícia Araújo ocupou o lugar que já foi de Gisele Bündchen e Raica.

fonte: MixBrasil

Senador Valdir Raupp defende aprovação do PLC da homofobia

Em sessão especial, senador Valdir Raupp diz que é preciso aprovar PLC da homofobia

valdir-rauppEm sessão no Senado Federal na última sexta-feira, 19, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/06, que criminaliza a homofobia. O parlamentar disse ainda que não se pode apenas punir quem discrimina, é preciso educar.

Na sessão especial em homenagens a vítimas de discriminação, Raupp defendeu que “precisamos avançar e aprovar esse projeto, aperfeiçoando-o, se necessário”. Ele disse ainda que é preciso não apenas punir atitudes discriminatórias, mas também ensinar as crianças a respeitar quem é diferente da maioria.

Ele defendeu ainda a Educação como um caminho para diminuir cada vez mais a intolerância. “Não podemos aceitar a discriminação e o preconceito, que deve ser combatido nos tribunais e nas escolas de todo o País”.

fonte: MixBrasil

Votação na ONU passa a “permitir” assassinatos de LGBTs

onuOs homossexuais e os direitos humanos de forma geral tiveram uma grande derrota na Organização das Nações Unidas (ONU).

Por 79 votos a favor e 70 contra, a Assembléia Geral da entidade aprovou aretirada de LGBTs da lista de segmentos protegidos pela sua ação.

Isso significa que, agora um país não poderá mais ser constrangido ou penalizado pela ONU por matar homossexuais.

Os votos favoráveis vieram em massa do continente africano e de nações árabes.

fonte: Cena G

Senado discutirá homofobia e direitos dos homossexuais

Passeatas no Rio e em São Paulo lembram assassinatos e agressões a gays e protestam contra preconceito

Passeata-gay-size-598O poder legislativo abrirá espaço, na próxima semana, para a discussão sobre preconceito e direitos dos homossexuais. O Senado Federal tratará, na quarta-feira, de casos de assassinatos de gays. Na audiência pública, estará presente a mãe do estudante baleado por um militar do Exército, no Arpoador, após ter participado da Parada Orgulho LGBT, no domingo 14 de novembro. Na quinta-feira, o debate acontecerá na Assembleia Legislativa do Rio. Um dos temas será o projeto de lei 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia.

Neste domingo, o episódio do estudante homossexual atingido na bexiga por uma arma de fogo disparada por um soldado do Forte de Copacabana completou uma semana. Para lembrar o caso, manifestantes fizeram um protesto na orla de Ipanema. Um grupo de aproximadamente 40 pessoas caminhou das imediações da rua Farme de Amoedo até o parque Garota de Ipanema, no Arpoador, zona Sul do Rio de Janeiro, onde houve o crime. Depois seguiram para o Forte.

Na dispersão, o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc disse que conversará na segunda-feira com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Eles falarão sobre a possibilidade de se realizar um encontro entre militares do Exército, homossexuais e representantes do governo do estado para discutir cidadania e direitos humanos. A mãe do jovem baleado estava presente, agradeceu o apoio e defendeu “que os gays tenham liberdade de ser quem são”.

De acordo com o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos do Estado do Rio, Cláudio Nascimento, a caminhada foi “uma resposta simbólica e objetiva mostrando que a sociedade não aceita mais esse tipo de violência”. Durante o ato, os manifestantes gritavam: “eu amo homem, amo mulher, tenho direito de amar quem eu quiser” e “alô sargento, mais respeito, eu não sou alvo para levar tiro no peito”.

Apesar da pouca quantidade de integrantes, o evento chamou a atenção dos banhistas. Houve quem xingasse os homossexuais, mas a maior parte dos que aproveitavam o domingo na orla apoiou a ação.  “A nossa ideia hoje foi lembrar o crime e louvar todos os que se empenharam para que ele fosse logo resolvido”, afirma o presidente do Grupo Arco-íris, Julio Moreira. Outros representantes de grupos LGBT estiveram presentes, inclusive uma organização de Rio das Ostras, onde já houve quatro paradas gays.

Mães que têm filhos homossexuais também compareceram. Claudia Percu, diretora comercial de uma empresa, tem uma filha lésbica e, desde então, resolveu militar pela diversidade sexual. “Há 20 dias, minha filha foi convidada a se retirar de um restaurante porque estava de mãos dadas com a namorada. A agressividade é grande, não querem aceitar o diferente. Por causa da violência, hoje, nossos filhos saem de casa e não sabemos se ele irá voltar.”

O clima de solidariedade fez homossexuais lembrarem também dos quatro jovens agredidos na Avenida Paulista, no último fim de semana, por motivação homofóbica. Neste domingo, também houve manifestação em São Paulo, onde cerca de 100 pessoas ligadas ao movimento LGBT voltaram ao local da violência para protestar.

fonte: Veja.com

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