terça-feira, 19 de abril de 2011

Paraná: Audiência sobre ‘Kit Anti-Homofobia’ causa polêmica na Assembleia Legislativa

Para deputado que convocou a reunião o kit desrespeita os homossexuais. Representante de movimento gay alegou que não houve contraponto.

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realizou na manhã desta terça-feira (19) uma audiência pública para debater o 'Kit Anti-Homofobia'. O material foi requisitado pelo Ministério da Educação (MEC) a Organizações Não-Governamentais (ONGs), com objetivo de ser distribuído em escolas de todo o país.

O kit faz parte do programa Escola Sem Homofobia, do Governo Federal, e contém material didático-pedagógico direcionado aos professores. O objetivo é dar subsídios para que eles abordem temas relacionados à homossexualidade com alunos do ensino médio.

O deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC), que convocou a audiência, avaliou o encontro como positivo para a discussão sobre o tema. “A minha análise foi a melhor possível, houve a participação de diversos segmentos como pais, pastores e pessoas a favor do kit”, afirmou. No entanto, segundo Márcio Marins, secretário da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) não houve contraponto. “Não existia uma fala na mesa que expusesse o outro lado. Eles chamaram um representante do Ministério da Educação que já havia dito que o Ministério não se pronunciaria".

Na opinião do deputado o kit não evita a discriminação. “É um material danoso que não combate a homofobia. Existe um equívoco, uma discriminação do próprio material que mostra a derrota do sonho de um menino homossexual”, explicou o deputado.

Marins discordou dessa posição de Paranhos. “Foi uma audiência chamada por deputados da bancada evangélica, plantada com factoides pra minar um projeto que é contrario a ideologia religiosa deles”, rebateu.

O representante da ABGLT também questionou a alegação dos deputados de que a intenção seria preservar as crianças do conteúdo da cartilha. “O material não é direcionado para crianças e sim para adolescentes do ensino médio. Além disso, é voltado para os educadores e não para os alunos”, afirmou.

fonte: G1

Minas Gerais: Rapaz pede outro em namoro com carro de mensagem ao vivo em frente de escola

Os alunos do ensino médio do colégio estadual Guilherme de Azevedo Lage, do bairro São Gabriel, em Belo Horizonte, tiveram uma surpresa no dia 1º de abril, durante a saída. Um carro de mensagens ao vivo parou na frente da escola e dezenas de alunos esperaram na rua para ver o que acontecia, quando ouviram uma mensagem destinada ao colega MN, de 17 anos. Um rapaz fez um vídeo que caiu na internet, o vídeo contém uma rápida cena de homofobia no início “saí da frente seu veado” para alguém que passa na frente do celular e toda a mensagem, que é linda! O próprio rapaz que filmou não sabia que seria uma mensagem de um homem para o outro e fala: “Vou gravar, o cara vai pedir a garota em namoro”.

“M..., quando te vejo, pergunto ao meu coração quando ele vai ter coragem de dizer a você o quanto eu te quero. Meu céu está tão escuro, e busco ansiosamente uma estrela para iluminar o meu mundo. Você é o único que pode trazer o que eu procuro. Eu desejo muito que estas palavras muito possam passar pelo líquido dos seus ouvidos para tocar o fundo do seu coração. Você quer namorar comigo? Eu posso garantir que seus momentos serão interessantes e cheios de magia. Eu te quero a cada hora, todo dia, para você. E dizer ao baixinho coisas lindas e ver estremecer esta emoção. Tocar as suas mão com as minhas e colar o meu rosto com o meu. Temos tudo a ver um com o outro e estamos perdendo tempo...” diz a mensagem que só pode ser ouvida até este ponto no vídeo, quando um rapaz com flores nas mãos - que não é aluno do Guilherme, como é chamado o colégio na região -  se ajoelha na frente de MN, causando gritos histéricos das meninas que presenciam a cena. Ao coro de “beija, beija, beija” os rapazes se beijam. A cena foi parar no You Tube e deve virar um viral esta semana.

Tentamos entrar em contato com os rapazes, sem sucesso, ainda, mas conseguimos confirmar que a história é real e se passou mesmo em frente à escola. Assista a cena toda aqui:

nota: Em razão do Estatuto da Criança e do Adolescente, a imagem e o nome do menor foram preservados. O vídeo que gerou a nossa matéria não é responsabilidade nossa.

fonte: Lado A

Mato Grosso do Sul: Estudante de direito confessa agressão a homossexual em Campo Grande

André Baird, 20, se entregou nesta terça-feira (19) à polícia de Campo Grande (MSl) e confessou que ele, um primo e mais dois amigos agrediram um gay na saída de uma boate na última sexta-feira (15). O estudante de direito negou homofobia, disse que estavam bêbados e à procura de alguém para agredir.

André Baird é filho do prefeito de Costa Rica (MS), Jesus Queiroz Baird. André mora há dois anos em Campo Grande. O pai de André declarou ao jornal "Folha de São Paulo" que ficou "arrasado" quando teve conhecimento do fato e obrigou o seu filho a se entregar. Jesus Queiroz ainda disse que, "homofobia ou não", o seu filho terá de pagar da mesma forma.

Os jovens disseram em depoimento que ficaram bebendo desde as 20h de quinta-feira (14) e que, depois de saírem de uma boate, estavam passando de carro pela região da boate gay quando viram L., 21, e o amigo de 18, que conseguiu escapar. L. escorregou e foi pego pelos agressores que deram socos, chutes no rosto e no tórax. Segundo a vítima, os agressores o xingavam de "veado".

Wagner Leão do Carmos, advogado dos jovens agressores, defende a tese de que os seus clientes não sabiam da orientação sexual de L. "A boate gay fica a três quadras do local da briga, não tinha como eles saberem que alguém era homossexual", declarou o advogado.

Apesar do argumento do advogado, a polícia declarou que trabalha com a hipótese de homofobia, mas, como ela não é crime, os rapazes serão indiciados por lesão corporal dolosa e injúria. Os agressores podem pegar de um ano a seis meses de prisão.

fonte: A Capa

Rio de Janeiro: Lei Maria da Penha é aplicada a outro casal gay

Um casal gay do Rio de Janeiro teve a Lei Maria da Penha aplicada em virtude de violência doméstica. A decisão foi divulgada hoje pelo Tribunal de Justiça do Estado. Com a decisão, do juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Vara Criminal do Rio, o réu precisará manter a distância de 250 metros do seu companheiro. O réu teve concedida a liberdade provisória, sem o pagamento de fiança.

Durante três anos o casal esteve em uma união homoafetiva. Na casa onde moravam no centro do Rio, o cabeleireiro Adriano Cruz de Oliveira foi vítima de várias agressões praticadas por seu companheiro, Renã Fernandes Silva. A última ocorreu na madrugada do dia 30 de março. Silva atacou o companheiro com uma garrafa, lesionando seu rosto, perna, lábios e coxa.

Para o juiz, "a especial proteção destinada à mulher pode e dever ser estendida ao homem naqueles casos em que ele também é vítima de violência doméstica e familiar, eis que no caso em exame a relação homoafetiva entre o réu e o ofendido, isto é, entre dois homens, também requer a imposição de medidas 'protetivas' de urgência, até mesmo para que seja respeitado o princípio constitucional da isonomia", disse.

A denúncia contra Silva foi oferecida pelo Ministério Público Estadual. Segundo os autos do inquérito, os atos de violência ocorriam habitualmente. Silva teria envolvimento com drogas, de acordo com o seu companheiro, que conta ter sido ameaçado se chamasse a polícia para falar das agressões. "O juiz determinou ainda que o alvará de soltura seja expedido e que o réu tome ciência da medida cautelar no momento em que for posto em liberdade", informou o TJ.

Vale lembrar que este não é o primeiro caso, como o mundalternativo noticiou, em 23 de fevereiro, no Rio Grande do Sul, outro juiz decideu com base em tal lei a outro caso de violência entre um casal homossexual.

fonte: UOL

Para Corregedoria da Câmara, Jair Bolsonaro não quebrou o decoro parlamentar

Jair Bolsonaro camaraO presidente da Corregedoria da Câmara, Eduardo Fontes (PP-PE), deve livrar o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) da acusação de racismo e homofobia. Para Fontes, Bolsonaro não entendeu a pergunta feita pelo programa "CQC - Custe o Que Custar", da TV Bandeirantes. Vale lembrar que o corregedor é do mesmo partido do deputado.

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna de hoje (19) publicada no jornal "Folha de São Paulo", Eduardo Fontes declarou que se Bolsonaro "tivesse entendido, ele não responderia daquela forma". Segundo a jornalista, o corregedor não se manifesta oficialmente.

Eduardo Fontes também pediu pesquisa sobre decisões onde o STF (Supremo Tribunal Federal) trata da prerrogativa onde os parlamentares podem se expressar livremente. Especula-se que, já que homofobia não é crime, Bolsonaro pode contar com o respaldo da imunidade parlamentar.

fonte: A Capa

Hungria limita casamento apenas para heterossexuais

Nesta segunda-feira (18), foi aprovada na Hungria uma nova Constituição limitando o casamento apenas à heterossexuais.

Com apoio do conservador primeiro-ministro Viktor Orban, os deputados deixaram como única opção para os casais homossexuais a declaração de parceria doméstica.

A Anistia Internacional e outras entidades criticaram a nova constituição.

fonte: Cena G

Austrália: Menino de 10 anos vai trocar de sexo

Um menino de apenas 10 anos foi autorizado por um tribunal da Austrália a mudar de sexo.

Nos últimos três anos, o garoto passou a viver como uma menina: veste roupas femininas e usa o banheiro das meninas na escola.

Os pais, médicos e psiquiatras disseram que têm medo de que a chegada da adolescência levasse o garoto a tomar medidas extremas, como o suicídio, e resolveram apoiar a aplicação urgente da terapia para mudança de sexo.

fonte: Cena G

Em entrevista, a atriz Evan Rachel Wood diz que é uma bissexual romântica

Evan Rachel WoodEm entrevista para a revista Esquire, a atriz Evan Rachel Wood diz que é uma bissexual romântica e que casaria com sua colega de elenco na minisérie Mildred Pierce, Kate Winslet.

Na entrevista Wood, que tem como antigos namorados o roqueiro Marilyn Manson e o ator Jamie Bell, diz, "Eu topo tudo. Conhecer um cara legal, conhecer uma garota legal". Depois de falar sobre outros assuntos, o escritor pergunta, "Você namora mulheres?"

"Sim", Wood responde. "É, eu sou mais o cara quando estou com garotas. Sou a dominante". Ela continua, dizendo que quando ela está com mulheres o seu cavalheiro interior aflora: "Eu abro portas, pago o jantar. Sim, sou romântica".

fonte: G.Online

Série 90210 mostra beijo gay

90210-logoO remake da série 90210, que no Brasil é conhecida como Barrados no Baile, teve no episódio de ontem (18) um beijo gay entre homens. A série já teve uma personagem lésbica.

No episódio os jovens vão para o méxico nas férias de primavera e Teddy (Trevor Donovan) estava procurando se dar bem - e consegue com Tripp (Alan Ritchson).

As coisas esquentam bastante entre os dois antes de Teddy começar a se perguntar se ele não é mais do tipo de relacionamentos.

Veja a cena:

fonte: G.Online

Rio de Janeiro: Rapaz processou o chefe por ser chamado de “viadinho”

Um trabalhador carioca entrou na Justiça contra o seu gerente direto e conseguiu uma indenização de 50 mil reais.

Segundo o funcionário, o chefe só se dirigia a ele como “viadinho”. O rapaz disse que os xingamentos e ameaças de demissão ocorriam diariamente.

De acordo com uma testemunha, o tratamento era o mesmo quando o gerente se referia ao rapaz. Frases como “chama o viadinho pra mim” ou “vai embora com o viadinho?”, eram muito comuns.

Além da multa, o juiz José Saba Filho, da Vara do Trabalho do Rio, passou um sermão no chefe dizendo que “o empregador não pode ofender nem macular a imagem de seus empregados”.

fonte: Cena G

Estados Unidos: Acusado de homofobia por ofensa a juiz, Kobe se defende, mas é multado

Atleta dos Lakers, que usou termo pejorativo para reclamar, disse que palavra não deve ser levada em conta literalmente. NBA aplica multa de US$ 100 mil

Kobe BryantO jogador de basquete Kobe Bryant está no meio de uma polêmica nos Estados Unidos. O astro do Los Angeles Lakers foi acusado de homofobia depois de reclamar do árbitro usando um termo pejorativo. Grupos pelos direitos dos homossexuais se manifestaram contra a atitude do atleta, e a NBA informou que o vídeo do lance está sendo analisado.

A ofensa aconteceu depois de o armador levar uma falta técnica no jogo contra o San Antonio Spurs, na noite de terça-feira. Irritado, Kobe deu um soco no banco, jogou uma toalha no chão e gritou na direção do juiz.

- Bennie (Adams, nome do árbitro), seu v... – disse o jogador.

Nesta quarta-feira, Kobe Bryant respondeu às acusações, por meio de nota oficial, e afirmou que não tinha a intenção de ofender a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros).

- O que eu disse na noite passada não deve ser lido literalmente. Minhas ações se deram por frustração durante o calor do jogo. Ponto. As palavras que eu disse NÃO refletem meus sentimentos com relação às comunidades gay e lésbica e NÃO tinham a intenção de ofender ninguém – afirmou.

As desculpas não adiantaram para a NBA. A NBA anunciou na noite desta quarta que Kobe Bryant foi multado em US$ 100 mil (R$ 159 mil).

- O comentário de Kobe Bryant durante o jogo da última noite foi ofensivo e sem desculpas. Mesmo sabendo que o basquete é um jogo emocional, um termo desagradável como esse não deveria ser tolerado nunca. Assim, eu multei Kobe em US$ 100 mil. Kobe e todo mundo ligado à NBA sabe que comentários insensíveis ou depreciativos não são aceitáveis e não tem lugar no nosso jogo ou sociedade - afirmou David Stern, comissário da NBA.

Antes do posicionamento do atleta, a Human Rights Campaign (HRC), maior organização americana de direitos civis de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, também havia divulgado uma nota de repúdio à frase do jogador.

- Que vergonha para Kobe Bryant usar uma linguagem horrivelmente ofensiva e de mau gosto desse tipo, especialmente quando milhões de pessoas estão assistindo. Esperamos que o sr. Bryant reconheça que, como uma pessoa com tal fama e influência, o uso dessa linguagem não só ofende a milhões de pessoas LGBT em todo o mundo, mas também perpetua uma cultura de discriminação e ódio que todos nós, principalmente o sr. Bryant, deveríamos estar trabalhando para erradicar. Bryant e os Lakers têm a responsabilidade de falar sobre o assunto imediatamente. A América está de olho.

fonte: globoesporte.com

Malásia: Alunos ‘afeminados’ serão enviados a acampamento, diz jornal

Jovens foram indicados por suas escolas; país proíbe relações entre pessoas do mesmo sexo.

O jornal da Malásia New Straits Times afirmou que um grupo de 66 adolescentes malaios com 'tendências afeminadas' será enviado a um acampamento com o objetivo de 'passar por uma reeducação'.

O jornal credita a informação a autoridades da Malásia, país que não tolera a homossexualidade.

Segundo o Departamento de Educação do Estado de Terengganu, o acampamento começou a funcionar no último domingo. Os jovens enviados ao local foram indicados por suas escolas, que foram instruídas no ano passado a 'denunciar alunos que pudessem ser gays'.

A Malásia considera ilegais as relações entre pessoas do mesmo sexo. Homossexuais malaios denunciam medidas do governo que consideram discriminatórias, como, por exemplo, a pena de 20 anos de prisão por sodomia.

De acordo com o New Straits Times, os estudantes terão aulas de educação física e religião, conduzidas por 'palestrantes motivacionais'.

O diretor do departamento, Razali Daud, disse ao New Straits Times que, embora os 'sintomas' variem, o comportamento dos 66 jovens - todos estudantes do ensino médio - 'não são comuns para rapazes normais desta idade'.

'Nós não estamos interferindo com o processo da natureza, e sim meramente tentando guiar estes estudantes a seguir um caminho adequado em suas vidas', afirmou Daud.

'Nós sabemos que algumas pessoas acabam se tornando mak nyah (travestis) ou homossexuais, mas nós faremos o melhor para limitar este número', disse.

A entidade malaia Grupo Unido de Ação para a Igualdade de Gêneros (JAG, sigla em inglês) afirmou, em comunicado publicado pelo site de notícias The Malaysian Insider, que a medida vai contra os direitos humanos, além de promover a homofobia e o preconceito.

fonte: G1

Daniel Radcliffe admira Lady Gaga por apoio aos gays

Ator revelou ainda que seus pais já foram ao show da cantora.

Daniel Radcliffe 2Daniel Radcliffe afirmou que admira Lady Gaga pela posição que a cantora tem em relação aos direitos dos homossexuais. "Ela tem um jeito um pouco mais extravagante de colocar seu ponto de vista, mas estamos defendendo a mesma coisa", disse o ator para "MTV News". Daniel tem apoiado o projeto Trevor, um serviço gratuito e confidencial que visa prevenir o suicídio entre jovens gays.

O protagonista da saga "Harry Potter" foi questionado se alguma vez foi ao show de Lady Gaga. "Nunca, apesar da minha mãe e do meu pai já terem ido", falou Radcliffe rindo.

fonte: EGO

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