terça-feira, 25 de junho de 2013

Homossexualismo é crime em 38 países da África, destaca Anistia Internacional

Ataques homofóbicos têm atingido níveis perigosos na África subsaariana, denunciou a Anistia Internacional em relatório divulgado nesta terça-feira. Segundo o grupo, os governos estão cada vez mais adotando a criminalização de atos homossexuais como prática e buscando a imposição de novas leis e penalidades. Essa abordagem passa a ideia “tóxica” de que pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais são criminosas, diz o relatório.

De acordo com o documento, titulado “Fazer amor um crime: criminalização de atos do mesmo sexo na África subsaariana”, os atos homossexuais constituem crime em 38 países africanos. Alguns dos líderes do continente chegam a dizer que a homossexualidade é não-africana.

Nos últimos cinco anos, o Sul do Sudão e Burundi introduziram novas leis que criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo. Os parlamentos de Uganda, Libéria e Nigéria têm projetos de lei anteriores aos dois países, com o aumento das penas.

“Essas leis malignas devem ser revogadas e os direitos humanos de todos os africanos garantidos”, afirmou a Anistia. “Em alguns países africanos, líderes políticos têm como alvo questões de orientação sexual para distrair a atenção de seus registros gerais de direitos humanos, muitas vezes marcados por discriminação desenfreada e violência contra as mulheres, corrupção e falta de liberdade de imprensa”, acrescentou.

Em 12 países africanos, em sua maioria ex-colônias francesas, não existe legislação específica que proíbe os atos homossexuais, enquanto os direitos dos gays são formalmente reconhecidos na África do Sul.

Em 2011, os EUA e o Reino Unido sugeriram que se afastariam de países que não respeitam os direitos dos homossexuais no continente conservador. A Anistia afirmou, no entanto, que grupos religiosos dos Estados Unidos financiam e promovem ativamente a homofobia na África e que muitas leis foram herdadas da era colonial.

fonte: Extra

Mara Maravilha divulga nota oficial: “Nunca disse que gay é aberração!”

Após declaração no programa 'Morning Show', nesta segunda-feira (24), ex-apresentadora e cantora evangélica se explicou em sua página do Instagram

Mara Maravilha 02Mara Maravilha usou sua página do Instagram, nesta segunda-feira (24), para se explicar após suas declarações, consideradas homofóbicas, ao programa Morning Show, na RedeTV!.Ela, que assumiu publicamente ser uma admiradora do pastor Marcos Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, tem sido alvo de protestos por conta do projeto da "cura gay".

Ela que afirmou que "duas pessoas se beijando são uma aberração", "que conhece gays que querem a cura" e que "ser gay é uma opção", foi alvo de protestos da comunidade LGBT logo após a declaração. Em sua página do Instagram, nesta noite, ela divulgou uma carta dizendo que as pessoas entenderam mal suas declarações.

mara maravilha nota"Estou sendo mal interpretada! Nunca disse que gay é aberração! Não levanto nenhuma bandeira política oportunista! Em todas essas calúnias contra mim, o que vai prevalecer é a minha conduta de respeito e amor ao próximo, sem fazer acepção de pessoas... Bulling [sic] é aberração! Não vou me intimidar, continuo contando com o bom senso e a inteligência de todos independente de suas escolhas sexuais, religiosas e políticas. No demais Vai Tudo Bem, e não pretendo comentar mais sobre o assunto. Porque o justo não se justifica!", escreveu.

fonte: Quem

Pernambuco: Grupo faz protesto contra homofobia em show da banda Calypso

Ato ocorreu durante apresentação em São José do Egito, no Sertão. Manifestante afirmou ter sofrido agressão de um dos seguranças.

protesto homofobia banda CalypsoUm grupo realizou um protesto contra a homofobia durante o show da banda Calypso no município de São José do Egito, no Sertão de Pernambuco, na madrugada desta terça-feira (25). Com cartazes em que se lia "Calypso precisa de cura" e "Feliciano representa Calypso" – em referência ao projeto de lei apelidado de "cura gay" aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, presidida pelo pastor Marco Feliciano – os manifestantes conseguiram chamar a atenção da vocalista da banda, Joelma. A cantora parou a apresentação para ler as mensagens. Em março último, a artista deu declarações consideradas homofóbicas à revista Época.

Ao fim do show, um dos integrantes do grupo que participou do ato afirmou ter sido vítima de agressão por parte da equipe de segurança. Um dos manifestantes, Antônio José de Lima Filho, 23 anos, registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade nesta terça-feira (25) contra um dos seguranças que o teria empurrado para fora do camarim da banda. "O protesto seguia calmamente, até que no meio do show, ela [Joelma] disse que falaria comigo no camarim ao fim da apresentação. Fui com um rapaz da banda até lá, que perguntou sobre o cartaz e quis tomá-lo da minha mão. Ele ainda queria tomar meu celular, que eu queria usar pra fazer uma gravação", contou Antônio.

protesto homofobia banda Calypso 02O manifestante ainda acrescentou que foi abordado pelo segurança quando estava a caminho no camarim. "Não deixei que pegassem o meu cartaz, e foi aí que o prefeito [Romério Guimarães] segurou a minha mão e me conteve para pegarem meu cartaz. Me colocaram para fora feito um bicho, me chutando. Levei um murro na cabeça", relatou.

Procurada pelo reportagem, a assessoria de imprensa da Calypso confirmou que Antônio José foi chamado ao camarim por Joelma, mas nega que as agressões denunciadas por ele foram praticadas pela equipe da banda. Segundo a assessoria, o rapaz teria feito confusão com seguranças do show, que seriam contratados pela prefeitura. Ainda ressaltou que o manifestante seria de um grupo político contrário ao partido do prefeito Romério Guimarães (PT).

A assessoria da Prefeitura de São José do Egito também negou que os seguranças do show se envolveram na confusão. Acrescentou que o prefeito não estava no camarim no momento das supostas agressões e que ele não costuma sair acompanhado de seguranças em festas.

A delegada de São José do Egito, Maria do Rosário, que ficará responsável pelas investigações, afirmou que ainda vai ouvir os envolvidos. "O caso não foi registrado no meu plantão, mas a gente já está apurando os fatos e pelo o que eu entendi é um crime de menor potencial, provavelmente uma agressão leve. As investigações vão dizer o que aconteceu", explicou.

Joelma 05Recentemente, a cantora Joelma se envolveu em outra polêmica em Pernambuco. Durante apresentação no São João da Capitá, ela fez um desabafo e falou sobre a vontade de seguir carreira gospel. O comentário gerou um mal-entendido nas redes sociais. Algumas pessoas divulgaram em seus perfis que a artista havia anunciado o fim do grupo. No entanto, o empresário da banda, Fábio Macêdo, explicou que a artista apenas comentou que está com vontade de se dedicar às músicas evangélicas, mas compromissos profissionais têm adiado a realização desse desejo, que deve ser concretizado a partir de 2015.

fonte: G1

Ney Matogrosso critica projeto de “cura gay”: “Só gente doente pode ter uma ideia dessas”

Na próxima quarta-feira (26), Marília Gabriela estreia um novo programa de entrevistas no SBT, "Gabi Quase Proibida".

Marilia Gabriela entrevista Ney MatogrossoA atração, que aborda temas polêmicos, tem como primeiro convidado Ney Matogrosso. Em entrevista, o cantor falou sobre o absurdo projeto da "cura gay", aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

"Só na cabeça de gente doente é que pode passar uma ideia dessas. No momento da confusão eles deixaram passar aquela bobagem", disse Ney, que logo em seguida deu sua opinião sobre as manifestações que ocorrreram em diversas cidades do Brasil. "Pela primeira vez estamos vendo os políticos abalados".

O cantor comentou ainda curiosidades sobre sua vida, como, por exemplo, o envolvimento com Cazuza. "Durou 3 meses. Foi só isso, mas foi uma fogueira de 3 metros de altura. Foi a primeira vez que eu vislumbrei ter uma história com alguém. Quando ele [Cazuza] ficou doente, eu disse: Estou, vou fazer um teste só para confirmar. Milagrosamente, eu não estava", afirmou.

Sobre seu estilo de se apresentar nos palcos, principalmente na época dos "Secos & Molhados", Ney conta que enfrentou de frente o preconceito. "O que eu pretendia mostrar era a sexualidade masculina. Eu nunca quis ser mulher. Por que os homens não podiam mexer o quadril? Elvis Presley já mexia".

O cantor disse ainda que antigamente o sexo pra ele era como lavar as mãos. . "Hoje em dia, o que me dá tesão é carinho. Antigamente, sexo para mim era como lavar as mãos. Sexo é a mola propulsora da humanidade".

fonte: A Capa

Dirigente da Fifa se surpreende com 'cura gay' e ironiza Marco Feliciano

Anthony BafoeResponsável por coordenar a operação de jogos no Maracanã na Copa das Confederações para a Fifa, o ganês Anthony Bafoe é também um símbolo das campanhas da entidade contra a discriminação em competições. Precoceito que ele sofreu por ser um negro que desenvolveu sua carreira na Alemanha. Já se retirou de um jogo de futebol e bateu em um colega pelas ofensas. Agora, se mostra surpreso com o projeto de lei do Congresso brasileiro que propõe disponibilizar psicólogos para curar a homossexualidade, aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP)

Questionado sobre o assunto. Bafoe inicialmente não entendeu o projeto. Perguntou se o deputado tratava a homossexualidade como doença. Quando entendeu que esse era o centro do projeto, ele soltou uma interjeição surpresa: "Uou". "Não sou político. O que posso dizer? Se ele acha que pode curar uma pessoa gay, ele [Marco Feliciano] tem muito trabalho para fazer", disse, ironizando o deputado. 

Para Bafoe, a luta contra a homofobia tem muita relação com a luta contra o racismo. "Quando era jogador, eu não vi [jogador homossexual]. Acredito que uma liga da Alemanha, La liga [Espanha], há vários. Mas, para mim, em Bonn e Colônia [onde foi criado], nunca foi uma questão. Isso tem a ver com racismo também. Eu aceito. Cresci em um ambiente muito liberal. Falamos de racismo e homofobia", contou o ex-jogador da seleção de Gana.

Sua posição é de que, se ainda tem de se falar sobre racismo, é porque ainda há um problema. Ele participa das campanhas contra discriminação da Fifa. Na Copa das Confederações, capitães das seleções vão ler mensagens antidiscriminatórias antes das semifinais da competição. No regulamento da Fifa, há previsões de perda de mando de campo, multas financeiras e perdas de pontos por manifestações racistas de torcidas.

O objetivo é evitar episódios como os ocorridos na carreira do ex-jogador ganês, iniciada na década de 80. Em uma situação, ele bateu em um colega do time do Colônia ao ser ofendido. "Sim, aconteceu. Em Colônia, houve um racista. Eu bati nele no vestiário. Depois, o presidente e o técnico me ligaram e disseram que eu não deveria fazer isso. Ninguém vai falar da minha cor, da minha família. Essa pessoa [o outro jogador] se desculpou. Não estou dizendo que violência é a solução. Não deveria dizer um jovem a fazer o mesmo. Mas eu sabia como responder além de dar um tapa nele", contou.

Em outra ocasião, a torcida do seu time, que o idolatrava, começou a fazer barulhos de macaco quando um negro do time adversário pegava na bola. Ele chutou a bola para fora do campo, parou o jogo e pediu que fosse falado pelos auto-falantes que a torcida deveria parar. Segundo Bafoe, a torcida o ouviu e parou de fazer as provocações.

No Brasil, Bafoe é o responsável pela operação técnica do Maracanã, que inclui o acerto de segurança com os times, organização de cerimônias, e serviços em geral. Ele é contratado temporariamente pela federação durante as competições. Se houver alguma manifestação discriminatória, disse que espera o relatório do juiz para que depois a Fifa possa tomar medidas disciplinares. Uma questão é que o ex-jogador aponta que a Rússia, sede do Mundial-2018, é um dos países ainda acontecem muitos incidentes de racismo.

fonte: UOL

Disney Channel terá seu primeiro casal homossexual

Série "Good Luck Charlie" será a primeira do canal a ter casal homo

Good Luck Charlie

Canal destinado à programação infantojuvenil, o Disney Channel deu um passo importante em relação aos novos conceitos de família e se mostra inclusivo à população LGBT.

Em 2014, a série “Good Luck Charlie” será o primeiro programa do canal a ter um casal homossexual em sua história. Segundo a revista “TV Guide”, o casal será formado por duas mulheres que serão mães de um dos colegas do protagonista Charlie.

“Essa parte do roteiro foi desenvolvida com a consultoria de especialistas no desenvolvimento infantil”, disse um porta-voz do canal.

Em seu Twitter, a cantora Miley Cyrus, que ficou famosa por interpretar a personagem-título em “Hannah Montana”, no mesmo canal, aprovou a atitude do Disney Channel por “ter dado esse passo em direção à luz desta geração”.

fonte: ParouTudo

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