sábado, 28 de agosto de 2010

Instituto holandês alerta para aumento de suicídios entre jovens gays na Europa

Metade dos jovens gays e lésbicas ouvidos em pesquisa feita pelo governo da Holanda já pensaram em cometer suicídio. Quase um em cada dez meninos e uma em cada oito meninas afirmam ter tentado se matar, uma atitude que menos da metade dos homossexuais em geral disse já ter tomado. A tendência é maior entre os mais jovens. É a primeira vez que esses dados são divulgados na Holanda, considerado o país de maior aceitação da homossexualidade na Europa, e geraram um alerta para o tema em outros países do continente.

Em Portugal, tentar suicídio foi um dos sentimentos relatados por vítimas de agressão (verbal ou física) que se queixaram ao Observatório da Educação Educação da Rede Ex Aeqo – associação de jovens homossexuais, bissexuais e transgêneros.

A situação é considerada “preocupante” pelo relatório Just Different, That's All, divulgado no dia 13 pelo Instituto Holandês de Pesquisa Social (SCP, na sigla em holandês), que pede atenção do sistema de saúde do país para a situação psicológica dos jovens.

“Hoje, as políticas do governo são voltadas para [a prevenção de] espancamentos de gays. Mas o risco de suicídio definitivamente se tornará preocupação”, diz Saskia Keuzenkamp, coordenadora da pesquisa, em entrevista ao Opera Mundi. “São dados relativamente novos. Algumas ONGs haviam notado e pedido para o governo fazer algo”. No entanto, a coordenadora da pesquisa aponta que nenhuma medida foi tomada pelas autoridades.

O estudo foi feito com base em questionários destinados a cerca de 1,6 mil jovens entre 16 a 25 anos e 30 entrevistas. O SCP considera o universo amostral como representativo, apesar de não haver uma estatística formal que classifique os indivíduos de acordo com a opção sexual. Os dados sobre o suicídio entre heterossexuais foram obtidos em outras pesquisas sobre o tema.

Identidade
De acordo com o relatório, o risco de suicídio cresce quando o homossexual vive em um ambiente hostil à sua opção. Um em cada quatro jovens (ou 25%) que disseram ser alvo de reações negativas semanalmente afirma ter tentado acabar com a própria vida. No geral, a taxa gira em torno de um em cada oito lésbicas e quase um em cada dez gays.

Os ataques dificultam a autoaceitação em um período que é justamente de formação da identidade do indivíduo e levam também a uma maior ocorrência de depressão. Os gays que regularmente são alvo de rejeição têm três vezes mais surtos depressivos do que os aceitos, segundo os entrevistados no estudo. As lésbicas mais masculinizadas tendem a ser mais deprimidas do que as demais e o mesmo fenômeno acontece entre os gays afeminados, embora a diferença não seja tão grande.

A Holanda tem uma tradição histórica de aceitação do homossexualismo. No país, desde o início do século passado, a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo não é proibida – algo que foi considerado crime em Portugal até a década de 1980, por exemplo. O país foi o primeiro do mundo a aprovar o casamento homossexual com direito a adoção, em abril de 2001 – a lei portuguesa foi aprovada em maio e retira expressamente esse direito dos casais.

Em outra pesquisa do SCP, divulgada em março, perguntados se seria inaceitável ter um filho gay ou lésbica, 87% dos entrevistados disseram que não. Entre os jovens ouvidos no relatório mais recente, 7% disseram ser rejeitados pelos pais – o que acontece principalmente em famílias religiosas.

Educação
Mesmo nesse contexto, o sentimento homofóbico ainda causa alarme, também porque o que se diz não é, necessariamente, o que se faz. O relatório holandês afirma haver sinais de um recrudescimento da discriminação recentemente, citando registros de ataques físicos – como espancamentos ocorridos na rua. No caso dos jovens, a atenção é voltada para a escola. Quase um em cada cinco dizem não ser aceitos totalmente no ambiente de ensino.

“O ensino secundário não é um lugar seguro para jovens gays e bissexuais. Os jovens impõem normas sexuais e de gênero rígidas uns aos outros. O escárnio e o bullying são a norma”, aponta o documento. A mesma situação é relatada pelo Observatório da Educação da Rede Ex Aequo em Portugal.  “É evidente que, para muitos alunos e alunas, a fase em que descobrem e assumem a sua homossexualidade é muito complicada, frequentemente feita no seio do preconceito e do insulto, num ambiente claramente hostil”, diz Isabel Advirta, da direção da ONG ILGA-Portugal, de apoio à causa homossexual, ao Opera Mundi. “As escolas portuguesas não são, portanto, um território amigável para os e as jovens LGBT.”

Os dados do Observatório da Educação da Rede Ex Aeqo, de Portugal, permitem ter um olhar de relance de como essa hostilidade se constitui. Entre 2006 e 2008, foram recebidas no órgão 92 queixas informais de pessoas que foram vítimas ou presenciaram agressões em decorrência de orientação sexual. Desse total, 76 são alunos e a maioria dos agressores também são estudantes.  Um dos relatos, do relatório de 2008, é da discussão entre professores sobre baixar a nota de um aluno após a descoberta de sua homossexualidade. Há situações em que a violência vem de outro homossexual, o que pode ser uma estratégia para coibir a própria opção.

Para Vera Bergkamp, presidente da COC Netherlands - ONG que se diz a mais antiga entidade de defesa dos direitos dos homossexuais no mundo e que tem a juventude como um de seus principais focos de atenção -, a questão da homossexualidade deve ser incluída no conteúdo ensinado em aula. Ela defende, por exemplo, que os professores indiquem a orientação sexual de figuras históricas.

“A escola é um dos locais em que há os maiores problemas. Se você não lê sobre alguém que foi gay, se não se comenta sobre isso, é fácil achar que há um problema com você”, diz a ativista ao Opera Mundi. A Rede Ex Aequo aponta a mesma falha: evita-se a menção à homossexualidade de figuras históricas importantes, o que não contribui para uma visão mais positiva da opção tanto por quem a fez como por quem não a fez, diz o relatório de 2008 do Observatório da associação.

Outros países
Além de serem alvo de rejeição fora de casa de forma mais comum do que os adultos, os jovens tendem a ser mais sensíveis a esses ataques, na opinião de Saskia, a coordenadora da pesquisa holandesa. Por isso, a alta taxa de aceitação pelos pais, identificada na pesquisa, convive com também altos níveis de depressão e pensamento suicida.

“Para os jovens, os pais são importantes, mas os amigos são tão importantes quanto. Na puberdade, é muito importante o que os seus colegas pensam de você”, diz a pesquisadora.

Em 2008, foi perguntado aos europeus se eles concordavam com a frase “os gays e lésbicas devem ser livres para viver como quiserem”. Enquanto aproximadamente 5% dos holandeses afirmaram discordar. Em Portugal, no meio da tabela, de 15%. Já na Rússia, o índice foi de quase 50% - o maior entre 21 países pesquisados.

“Os índices de suicídio entre jovens em geral é muito alto na Rússia. Eu suspeito que entre a juventude LGBT não seja exceção”, diz Polina Savtchenko, coordenadora de projetos da Coming Out ("saindo do armário") e da The Russian LGBT Network. “Nas escolas, não há ajuda disponível para a juventude homossexual. Os psicólogos não estão preparados ou educados para lidar com a orientação sexual adequadamente”, afirma.

Um dos principais lobbys da organização, afirma Polina, é classificar como crime de ódio o ataque contra homossexuais. “Não há proteção contra discriminação com base na orientação sexual. Você pode ser discriminado na escola, no trabalho.” Sem uma política central nesse sentido, o tratamento nas escolas depende da posição dos profissionais da educação em relação ao homossexualismo e a homofobia ocorre entre eles, diz ela.

“Se é claro que em algumas escolas a orientação curricular e a formação pessoal dos educadores ajudam a um ambiente amigável e acolhedor das diferenças, sejam elas quais forem, também é verdade que em outras escolas acontece o contrário”, diz Isabel Advirta, da ILGA-Portugal.

fonte: Opera Mundi

Após prisão, Paris Hilton twitta e assiste TV

Paris HiltonA socialite americana Paris Hilton, detida na noite de sexta-feira em Las Vegas por posse de cocaína, escreveu um recado no Twitter após sua tumultuada noite.

"Na cama vendo Family Guy. Amo esse programa. É tão hilário. Stewie é meu favorito :) amo seu sotaque", escreveu ela na madrugada. Uma hora depois, Paris twittou: "indo para a cama. Sonhos doces a todos".

Paris foi presa após a polícia de Las Vegas ter parado um carro no qual ela estava como passageira. O motorista foi acusado de dirigir sob a influência de drogas. A socialite estaria com cocaína. Ela foi levada a uma delegacia para ser indiciada e libertada posteriormente.

No último mês, Paris foi detida brevemente na África do Sul por supostamente estar fumando maconha na Copa do Mundo. Seu agente chamou o incidente, ocorrido no dia 2 de julho, de um "completo equívoco". O caso foi arquivado. Em 2007, ela foi passou 24 dias na cadeia após ser condenada por dirigir embriagada.

fonte: Terra

Por roupa metálica, Lady Gaga é barrada em aeroporto

lady gaga barradaLady Gaga chegou ao aeroporto de Vancouver, no Canadá, nesta sexta-feira (27), com mais uma de suas roupas extravagantes: um vestido de couro colado ao corpo e cravejado de tachinhas metálicas, no melhor estilo "heavy metal".

Mas ela não previu que o modelito causasse problemas no detector de metal do aeroporto. Obiviamente, o equipamento disparou, e ela teve que passar por um revista manual. Gaga teve que tirar os sapatos, também cheios de metal, para ser revistada. As fotos da cantora passando pela revista foram publicadar no tabloide inglês Daily Mail.

fonte: Terra

Produtor diz que Power Ranger Azul era "um pé no saco"

power ranger azul 2Scott Page-Pagter, produtor de 450 episódios do seriado Power Rangers, disse ao site TMZ que o ex-Power Ranger Azul David Yost, que recentemente revelou ser gay, não deixou o programa por homofobia, e que a saída de Yost foi devido a discordâncias sobre o pagamento. O produtor afirmou se lembrar de Yost por ele ser "um pé no saco".

"Yost e mais dois atores estavam ganhando um bônus além do seu salário. Quando os outros dois deixaram o programa, a produção queria parar de dar o bônus a ele, e isso acabou levando a ele também sair do programa", explica Pagter.

Quando o Ranger Azul assumiu a homossexualidade, disse que saiu do programa por que estava farto de ser ridicularizado por membros da equipe. "Eu não sei porque ele está dizendo isso, mas ele era o único com quem ninguém se dava bem. Ele era um pé no saco", afirma o produtor.

A Sabian Entertainment, empresa produtora dos Power Rangers, não fez nenhum comentário oficial sobre o assunto.

fonte: Terra

Jay-Z quer dar iate de R$ 7,3 milhões para Beyoncé de aniversário

O mimo será entregue para celebrar o aniversário de 29 anos da estrela

Jay-Z quer caprichar no presente de aniversário que entregará para a mulher, a popstar Beyoncé – que completará 29 anos no próxim dia 4. De acordo com as informações do jornal inglês “Daily Star”, o cantor estaria planejando comprar um iate para a estrela que, inclusive, deve fazer aulas de vela para aprender a veleja-lo.

"Beyoncé é uma grande fã de barcos e está emocionada porque, além de ser capaz de saber navegar corretamente, terá o seu próprio iate", disse uma fonte próxima ao casal.

Segundo a publicação, eles estão procurando pelo mimo há certo tempo e já encontraram o iate ideal. "O casal tem conversado com vários corretores, mas eles se apaixonaram por um iate de 2,7 milhões de libras (perto de 7,3 milhões de reais) que está atualmente em Monte Carlo e estão desesperados para tê-lo. Beyoncé está muito animada”, completou o informante.

Nesta semana, o casal curtiu um período de férias no Mediterrâneo, com um iate alugado. Depois de ter viajado para o resort italiano de Portofino, os atores devem ir para o sul da França, em Cannes e St. Tropez. Eles curtiram a vida a bordo e a beleza do mar, que vem com seis cabines, uma plataforma de helicópteros e equipamentos de pesca, entre outros mimos.

fonte: Quem

Grupo italiano de dança traz drags bailarinas em São Paulo

Drags italianas e bailarinas se apresentam em São Paulo

ballet drag italianoUma companhia italiana de dança, curiosamente formada por bailarinos drags, se apresenta hoje a domingo, 27 a 29, em São Paulo. Lês Ballets Trockadero de Monte Carlo foi fundada em 1976 com a finalidade de mostrar uma versão do balé clássico em forma de paródia.

As drags, que vieram pela primeira vez ao Brasil em 2007 e passaram por mais de 30 países, já se apresentam no Rio de Janeiro neste ano. As peças apresentadas serão “ChopEniana” ou “Lês Syphides”, coreografia do francês Arthur Saint-Léon, e “As Bodas de Raymonda”.

O estilo da companhia é o mesmo desde a criação, cujo elenco é formado exclusivamente por homens. Ela foi tema de documentários dos programas “The South Bank Show”, na Inglaterra, e The Egg.    

Les Ballets Trockadero de Monte Carlo

Quando: 27, 28 e 29/8. Dias 27 e 28 às 21h e dia 29 às 18h
Onde: Teatro Bradesco (R. Turiassu, 2100, 3º piso, Pompéia). Tel.: (11) 4003-1212 (bilheteria)
Quanto: De R$ 50 a R$ 160. Vendas pelo site www.ingressorapido.com.br e pelos telefones (11) 4002-0019 (Disque DellArte Nacional); (11) 2063-5087 (Cia dos Ingressos) e (11) 4003-1212 (Ingresso Rápido)

fonte: MixBrasil

Paris Hilton é presa em Las Vegas por posse de cocaína

A socialite norte-americana Paris Hilton foi presa em Las Vegas na noite desta sexta-feira (27), acusada de posse de cocaína. Paris foi presa após a polícia de Las Vegas ter parado um carro no qual ela viajava como passageira. O motorista foi acusado de dirigir sob a influência de drogas.

Os policiais encontraram um pó suspeito no carro, e testes posteriores comprovaram que se tratava de cocaína. Segundo a polícia, a socialite foi levada a uma delegacia para ser indiciada e será libertada posteriormente sob fiança.

Em julho deste ano, Paris Hilton havia sido detida pela polícia na África do Sul sob a suspeita de consumir maconha, mas foi posteriormente libertada sem acusação formal. Em 2007, ela foi passou 24 dias na cadeia após ser condenada por dirigir embriagada.

fonte: Terra

Piauí: Candidatos pedem voto na Parada da Diversidade

candidatos parada teresinaA 9ª Parada da Diversidade atraiu candidatos no Piauí que aproveitaram o movimento para fazer corpo-a-corpo e pedir voto. Cerca de 30 mil pessoas participaram da passeata que parou o trânsito de Teresina na tarde desta sexta-feira (27). Os candidatos ao governo do Estado, Geraldo Carvalho (PSTU), e Romualdo Brasil (PSOL) fizeram panfletagem contra a homofobia e defenderam o casamento gay.

Distribuindo material com o título "homofobia é crime! Capitalismo mata", o candidato Geraldo Carvalho abordava o público na parada. Ele garante que o evento é uma oportunidade para efetivar o apoio aos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). "O PSTU traz a sua posição para que o eleitor saiba que estamos em defesa dos homossexuais e contra qualquer tipo de opressão", diz.

O PSTU também levou uma faixa gigante em defesa do casamento gay. O candidato Romualdo Brasil defendeu a união civil entre os homossexuais. "Não estamos aqui por oportunismo. Participamos da parada há vários anos e defendemos as bandeiras do movimento GLBTT", disse Romualdo.

A coordenação da Parada fez consulta ao TRE (Tribunal o Regional Eleitoral) sobre o assédio dos candidatos para o evento. O Tribunal autorizou a presença dos candidatos, porém eles não poderiam falar no trio elétrico.

Marinalva Santana, da coordenação da Parada, destacou que este ano a procura foi maior que a do ano passado. "Permitimos a presença dos candidatos, mas proibimos o uso eleitoral do evento", explicou.

O Movimento GLBTT também levou faixa para as ruas de Teresina. A coordenação do evento pede que os gays e lésbicas não votem em candidatos homofóbicos. A parada saiu por volta das 5h30 da tarde e encerrou por volta das 19 horas na praça Pedro II com show musicais.

fonte: Terra

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