sexta-feira, 31 de maio de 2013

Jornal esportivo dá capa a torcidas gays de futebol

São Paulo, Corinthians e Palmeiras têm páginas no Facebook para suas torcidas homossexuais

Jornal Mais EsporteEsporte tradicionalmente homofóbico e machista, o futebol tem ganho torcidas vinculadas ao público homossexual. O assunto foi capa, nesta sexta-feira, 31, do “Jornal Mais Esportes”, de São Paulo.

A reportagem conversou com os criadores das páginas no Facebook das torcidas arco-íris dos três maiores clubes da capital paulista, a Palmeiras Livre, a Corinthians Livre e a Bambi Tricolor.

Aline, criadora da página da torcida gay do São Paulo conta que em vez de se ofender com o apelido Bambi, a página o incorporou. “Se, até agora, Bambi foi um apelido usado para discriminar, por que não adotá-lo com orgulho e desarmar o preconceito?”.

Thaís, do Palmeiras Livre, é heterossexual e esclarece que a intenção da torcida é combater todo tipo de discriminação. Ela diz que a página foi inspirada no Galo Queer (torcida gay do Atlético-MG), mas crê que ainda não é o momento das torcidas passarem do universo virtual para os estádios. “É um território machista, conservador e muitas vezes violento. Acho algo muito arriscado”.

fonte: ParouTudo

Para Oprah Winfrey, gays podem salvar a instituição do casamento

Apresentadora discutiu o tema com convidados em seu próprio canal

Oprah WinfreyEm um debate no programa “Super Soul Sunday”, em seu canal, o OWN, a apresentadora Oprah Winfrey disse que homossexuais poderiam salvar a instituição do casamento.

O tema do programa era “Casamento Gay: O Grande Filme”. Uma das convidadas, Elizabeth Lesser, fundadora de um centro educacional para adultos, afirmou que “a instituição do casamento já estava em apuros muito antes dos gays estarem se casando”. E Oprah sugeriu: “Talvez os homossexuais possam ajudar (a instituição do casamento)”.

Outro convidado, o reverendo Ed Bacon, padre de Los Angeles, também se mostrou favorável à união homo dizendo que ela “enriquece” a questão do casamento.

“Eu nunca tive um casal de héteros vindo a mim e dizendo:”Meu casamento está em apuros por causa de um casal gay que é nosso vizinho”, concluiu, sabiamente, o padre.

fonte: ParouTudo

Pesquisa revela que preconceito contra gays é alto, mas jovens aceitam melhor diversidade

Pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular mostra a opinião dos brasileiros sobre a equidade de direitos civis entre heterossexuais e casais de mesmo sexo. Disseram-se contrários aos homossexuais serem equiparados aos casais hetero no acesso a direitos civis, 38% dos entrevistados. As variações dos percentuais de acordo com faixas etárias não seguiram uma tendência padrão, apesar de ter sido identificada uma taxa mais elevada entre os brasileiros com idades a partir de 50 anos. Há uma maior prevalência de rejeição à ideia de universalização de direitos entre os homens que entre as mulheres.

Entre os homens, 47% dos entrevistados concordaram com a afirmativa "Sou contrário que casais do mesmo sexo tenham os mesmos direitos dos casais tradicionais", contra 35% das mulheres. Este mesmo índice (35%) foi identificado na faixa etária de 16 a 24 anos; de 25 a 34 anos, foram 32%; de 35 a 49 anos, 34%; e 50 anos ou mais, 47%.

Quando perguntados como seria o comportamento se tivessem um filho ou uma filha homossexual, 37% afirmaram que não aceitariam, de forma alguma. Os percentuais de rejeição são maiores de acordo com o aumento das faixas etárias, sendo, comparados à média geral, menores entre o público jovem e maiores entre as pessoas mais velhas. Também há maior rejeição entre os homens do que entre as mulheres.

A frase "Não aceitaria ter um filho ou uma filha homossexual" teve a concordância de 45% dos homens e 35% das mulheres. Entre jovens de 16 e 24 anos, 26% disseram que rejeitariam um filho homossexual. Na faixa etária de 25 a 34 anos, o índice foi de 33%; entre 35 e 49 anos, 37%; e 50 anos ou mais, 46%.

“Os números reforçam que o preconceito da sociedade para com os homossexuais existe, tanto dentro de casa, quanto fora dela. O que identificamos de favorável é que os mais jovens começam a aceitar melhor a diversidade”, afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto Data Popular. “Essa tendência de aceitação pela população mais jovem parece ser resultado do crescimento do nível educacional e do aumento das discussões sobre o tema na mídia.”

Foram ouvidas 1.264 pessoas em todas as regiões brasileiras, no primeiro trimestre desse ano.

fonte: Terra

Gays na TV percorreram longo caminho até chegar em Félix de “Amor à Vida”

Félix (Mateus Solano) 02Félix, o vilão vivido por Mateus Solano em "Amor à Vida", não é um sucesso absoluto. Alguns comentaristas já apontaram as inconsistências do personagem: não faz muito sentido ele roubar o próprio pai, de quem é herdeiro, ou jogar o sobrinho recém-nascido numa lata de lixo.

Nem o trabalho do ator está passando incólume. Solano estaria exagerando nos trejeitos e se aproximando perigosamente da caricatura.

O malvado também prestaria um desserviço à causa LGBT. Por ser fútil, cruel e inescrupuloso, acabaria reforçando o preconceito que ainda existe contra os homossexuais. Como se no mundo só existissem bichas boazinhas.

O fato é que Félix já é, de longe, o mais importante personagem gay da teledramaturgia brasileira. Ele desempenha um papel central na trama de Walcyr Carrasco, e tem uma complexidade que seus antecessores jamais tiveram.

Desde os anos 60 que os gays são figuras frequentes na nossa TV (as lésbicas, bem menos). Mas, durante muito tempo, foram relegados a mordomos afetados nas novelas ou a tipos meio grotescos nos programas de humor.

O primeiro personagem a fugir do estereótipo foi Inácio Newman, interpretado por Dênis Carvalho em "Brilhante", de Glberto Braga, em 1981. Um rapaz rico que tinha sua homossexualidade reprimida pela família, mas que terminava feliz ao lado de um namorado. Só que essa história foi contada tão sutilmente, com tanta discrição e pudor, que um telespectador mais distraído nem teria percebido do que se tratava.

Inácio acabou sendo o paradigma da forma como gays e lésbicas foram retratados nas novelas durante quase três décadas: presenças marginais, pouco importantes para a trama principal. Muitos tiveram suas histórias abafadas, para não assustar o público conservador.

Foi o que aconteceu com Cecília e Laís, o casal de moças de "Vale Tudo". Ou com Sandrinho e Jefferson, de "A Próxima Vítima", que ainda carregavam o estigma de serem de raças diferentes. Destino pior tiveram Leila e Rafaela, de "Torre de Babel" que foram rejeitadas pela audiência, morreram na explosão de um shopping.

Nos últimos anos surgiu a polêmica do beijo gay. Diversas vezes prometido, ele jamais deu as caras numa novela da Globo: o caso mais famoso foi no final de "América", em que a cena chegou a ser gravada, só para ser cortada antes de ir para o ar.

Mas, de uns tempos para cá, assim como na vida real, os homossexuais passaram a ter maior visibilidade na TV. E também maior diversidade: do chamativo Clô de "Fina Estampa" aos discretos namorados Hugo e Eduardo de "Insensato Coração", passando pela inesquecível escrivã Jô feita por Thammy Miranda em "Salve Jorge".

Temas como a violência homofóbica, a saída do armário e a aprovação da sociedade foram tratados com sensibilidade, e bem aceitos pela maioria do público. Mas ainda falta o contato físico e neste ponto, o Brasil está atrás de países como Estados Unidos ou Argentina, onde o tema deixou de ser tabu.

Agora temos nosso primeiro grande vilão homossexual, que refreia seus impulsos para ganhar o amor do pai. Numa época em que a absurda "cura gay" é discutida a sério no Congresso, não deixa de ser bom que um personagem apareça sofrendo as consequências da repressão no programa de maior audiência do país.

Félix é um avanço na representação dos gays na TV brasileira. Mas claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Quando teremos, por exemplo, um protagonista gay? Talvez Giovanna Antonelli, que fará uma lésbica na sucessora de "Amor à Vida", a ser escrita por Manoel Carlos?

Tomara. E com direito a muitos beijos.

fonte: F5

App polêmico promete ‘curar’ gays em 60 dias e revolta ativistas

Door of HopeBatizado de ”Door of Hope”, o novo aplicativo está levantando uma grande polêmica entre usuários de smartphones e tablets. O programa promete fazer com que uma pessoa consiga deixar de ser homossexual em apenas 60 dias causando assim, uma grande revolta da comunidade gay.

O “Door of Hope” foi desenvolvido pela Setting Captives Free e trata-se de um curso que utiliza preceitos bíblicos para convencer o homossexual que ele tem um problema e precisa de ajuda para encontrar a liberdade deste “pecado”. “Você pode ser libertado da escravidão da homossexualidade através do poder de Jesus Cristo e da cruz”, afirmam.

Em resposta, a comunidade gay criou uma petição virtual pedindo a retirada do aplicativo que estava disponível tanto no App Store quanto no Google Play. A petição alega que este tipo de tratamento oferecido pelo aplicativo pode causar terrível dano ao homossexual por tentar mudar quem ele é ou quem ele ama.

A petição ganhou força na rede e até o momento da publicação deste artigo já contabilizava pouco mais de 61 mil assinaturas. Como resultado, o aplicativo foi retirado do App Store em menos de 24h e, logo em seguida, do Google Play.

Apesar de não estar mais disponível no Google Play e no App Store, o curso pode ainda ser acessado através da página oficial da Setting Captives Free que disponibiliza diversos outros cursos on-line que prometem ajudar a vencer o pecado habitual.

fonte: TechTudo

Chef Alex Atala promove “Gaylinhada” na véspera da Parada Gay de São Paulo

Gaylinhada Alex AtalaO chef Alex Atala, um dos mais renomados do mundo com seus restaurantes DOM e Dalva e Dito, resolveu demonstrar seu apoio à causa lgbt e promove uma edição especial da sua tradicional Galinhada de sábado.

Neste final de semana ela vai se chamar "Gaylinhada" e a partir de meia-noite com a participação da banda Farufyno e DJ Ad Ferreira.

serviço: Gaylinhada Dalva e Dito
quando? 01/06, sábado, a partir de meia-noite
onde?  R. Padre João Manuel 1115 - Jardins, São Paulo
quanto? R$59

fonte: MixBrasil

São Paulo: Com shows e 80 tendas, feira LGBT movimenta público gay antes da Parada

A 13ª Feira Cultural faz parte do Mês do Orgulho LGBT e visa atrair turistas

feira LGBT São Paulo 01O Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, é palco, nesta quinta-feira, de uma extensa programação voltada para o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A 13ª Feira Cultural faz parte do Mês do Orgulho LGBT e visa dar visibilidade para o evento que atrai milhares de turistas todos os anos para São Paulo. A Parada do Orgulho LGBT acontece no próximo domingo, a partir das 12h, na avenida Paulista. Depois de passar pela rua da Consolação, tem o encerramento na Praça da República, região central de São Paulo.

Um dos estandes da feira pertence à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. Lá, são distribuídos folhetos sobre a Lei 10.948, que pune administrativamente discriminação em função de orientação sexual e identidade de gênero. A tenda apresenta ainda trabalhos desenvolvidos pelas coordenadorias da Secretaria da Justiça, entre eles o de combate ao racismo e da prevenção às drogas.

A parada deste ano terá como tema central a luta contra o "retrocesso". Com o mote "para o armário nunca mais", os organizadores pretendem atrair a atenção para o que eles chamam de ação de "segmentos religiosos fundamentalistas", que estariam agindo no legislativo brasileiro.  Um dos alvos será o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara, a quem os manifestantes reservaram  um dos trios elétricos da parada como forma de protesto.

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No domingo, a Polícia Militar de São Paulo irá utilizar 1,8 mil integrantes de seu efetivo para fazer a segurança da Parada Gay e do seu entorno. A principal recomendação para aqueles que vão participar do evento é para não ostentar objetos pessoais de valor, principalmente celulares. Nesta quinta-feira, a segurança já era reforçada no Vale do Anhangabaú e a presença de policiais militares em plataformas sobre as bases móveis da polícia foram testadas. Será uma das novidades desta edição para a segurança do público.

Nesta quinta-feira, até as 16h, nenhum incidente havia sido registrado pela polícia no local. No palco principal do evento estão programados shows da cantora Corona, da dupla Pepê e Neném e da escola de samba vencedora do carnaval de São Paulo, Mocidade Alegre.

fonte: Terra

Justiça Federal proíbe que se ofereça ‘cura da homossexualidade’

Psicólogos não podem tratar gays como doentes

A 5ª Vara da Justiça Federal do Rio negou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que fosse anulada resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) impedindo psicólogos de oferecer tratamento para a homossexualidade. A decisão do juiz federal Firly Nascimento Filho é passível de recurso, porém, de acordo com o MPF, o procurador que ajuizou a ação não informou se vai recorrer da decisão.

Para Cláudio Nascimento, superintendente da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, a decisão da Justiça restaura a posição do Conselho Federal de Psicologia. Segundo ele, a resolução do CFP é absolutamente coerente. “Vivemos em uma época de fundamentalismo que atrapalha a consolidação dos direitos de gays, lésbicas e travestis. A homossexualidade é uma expressão saudável da orientação sexual e não pode ser tratada como doença”, analisa.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), por sua vez, critica a decisão contra o pedido do MPF. “O homossexualismo é um comportamento como qualquer outro, sendo assim, pode ser mudado. Não vejo problema em um psicólogo oferecer tratamento para um homossexual que busca ajuda. A decisão deixa claro que a cultura gay tem falado mais alto”, argumenta.

A resolução do Conselho Federal de Psicologia tem a função de orientar as ações dos profissionais em todo o país. Segundo Clara Goldman, vice-presidente do conselho, o entendimento da entidade reguladora é que “homossexualidade não é uma doença e, portanto, não pode ser tratada como tal em consultório pelos profissionais”.

Conquista do casamento gay
Desde 1995, primeiro ano da parada gay no Brasil, que aconteceu em Copacabana, na Zona Sul do Rio, militantes do movimento encontram apoio em decisões da Justiça em favor da comunidade. Agora, fora do armário, homossexuais começam a ocupar na sociedade o lugar de direito que foi, durante anos, cerceado pelo preconceito.

No último dia 14, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que cartórios de todo o país façam o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Desde esta data, cartórios são orientados a celebrar a união civil, além de converter a união estável homoafetiva em casamento.

Embate entre política, Justiça e religião
O tema mistura ainda política e religião. A Resolução 001/99 do CFP proíbe psicólogos de tratar a homossexualidade como doença. Porém, desde 2011 é combatida em Brasília por meio do Decreto Legislativo 234, proposto pelo deputado federal João Campos (PSDB-GO), presidente da frente parlamentar evangélica.

Contra a ideia da homossexualidade como doença, a psicanalista Débora Mello defende a decisão da Justiça Federal. “Por parte do psicanalista não deve existir posicionamento moral sobre a homossexualidade. Quem define o que isso significa, ou não, é o próprio sujeito”, diz.

fonte: O Dia

Seria bacana casamento gay no Brasil, diz ministro belga casado com brasileiro

O ministro de Educação belga, Pascal Smet, 46 anos, é casado com um brasileiro de Goiânia; a Bélgica permite a união gay desde 2003

Pascal Smet​Se a mesma história tivesse ocorrido no Brasil, o então advogado belga do partido socialista, Pascal Smet, 46 anos, ainda teria o estado civil de "solteiro". Há 18 anos o hoje ministro da Educação, Juventude e Igualdade da Bélgica conheceu seu marido por acaso em um encontro de amigos em comum em Bruxelas. Lá estava um cidadão brasileiro, de Goiânia, que vinha à capital belga visitar a irmã. A diferença é que depois do namoro, o belga e o brasileiro puderam se casar na Bélgica, o segundo país do mundo a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. 

Discreto, Smet diz que não sofreu preconceito para fazer carreira política na Bélgica, que iniciou com apenas 22 anos no conselho municipal de Beveren-Waas. Em 2009 assumiu a pasta de Educação do governo flamengo. "Nós temos um primeiro-ministro gay, um ministro da educação gay e desde que as pessoas vejam que você faz o seu trabalho bem, que você é como todo mundo, não há discussão", resume Smet.

fonte: Terra

Piauí: Jovem apoia pastor Feliciano durante 'Marcha para Jesus' em Teresina

Vendedor exibia cartaz com a frase 'Não ao Casamento Gay'. Robson Luís, 25 anos, manifesta apoio ao pastor Marcos Feliciano.

Robson LuísO vendedor Robson Luís, 25 anos, chamou atenção ao exibir cartazes de apoio ao pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, durante a Marcha para Jesus, realizada nesta quinta-feira (30) em Teresina. Um dos cartazes dizia ‘Não ao casamento gay’.

“Nós homens estamos indo contra a vontade de Deus. A mulher foi feita para o homem e o homem para a mulher”, disse o manifestante.

Robson é contra a união homoafetiva. O casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outubro de 2011. Na semana passada o Partido Socialista Cristão (PSC), do deputado Marcos Feliciano, pediu a derrubada da regulamentação do casamento gay e acusou o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Joaquim Barbosa, de abuso de poder.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara vem sendo alvo constante de críticas por parte de ativistas que defendem a união entre pessoas do mesmo sexo.

fonte: G1

São Paulo: Nº de casamentos gays sobe 78% após 3 meses de sua liberação

Norma da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo foi estendida pelo CNJ a todo o Brasil em maio

Três meses após a regulamentação dos casamentos homoafetivos instituída pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo (CGJ-SP), o número de cerimônias nos cartórios aumentou 78% na capital paulista, apontou balanço realizado pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP) junto aos 58 cartórios de registro civil da cidade de São Paulo.

Ao todo foram realizados 171 casamentos desde que a norma que autoriza os cartórios a celebrarem diretamente estes matrimônios, sem a necessidade de autorização judicial, passou a vigorar. No mês de março, quando ocorreu a regulamentação, foram realizados 41 casamentos homoafetivos. Já em abril o número de celebrações chegou a 57, atingindo o ápice no mês de maio, com 73 matrimônios entre pessoas do mesmo sexo. Nos meses de janeiro e fevereiro, antes da norma paulista, a média de casamentos gays na cidade de São Paulo era de 11 celebrações.

Antes da edição da alteração promovida pelas Normas de Serviço da CGJ-SP, que regem os trabalhos dos 836 cartórios do Estado, o casamento entre pessoas do mesmo sexo deveria passar por um juiz, que poderia autorizar ou não o processo. Em caso negativo, o casal poderia recorrer à segunda instância do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) e ter seu pedido atendido. No mês de maio, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução n° 175, estendeu este entendimento a todo o País.

Na capital paulista, o cartório que mais realizou casamentos entre pessoas do mesmo sexo nos últimos três meses foi o 21º Subdistrito, localizado no bairro da Saúde, com 10 celebrações, seguidos pelas unidades de Cerqueira César (9), Santa Cecília (8), Bela Vista (7) e Tucuruvi (7), e Itaquera (6). No levantamento completo, realizado desde a primeira celebração gay na capital em 2012, o cartório de Cerqueira foi o que mais realizou celebrações, 19 no total, seguido pelas unidades da Saúde (15), Itaquera (14), Butantã (12) e Santa Cecília (11).

O primeiro casamento gay realizado na cidade de São Paulo ocorreu no dia 18 de agosto de 2012 no cartório de Itaquera, após autorização da Vara de Registros Públicos, órgão responsável pela fiscalização dos cartórios na cidade.

fonte: Terra

Sergipe: Gays roubam a cena em quadrilha junina e são ovacionados em Aracaju

Vânio se transformou em Waleska e brilhou como dama. Já Rodrigo que é conhecido como Lohanna foi cavalheiro.

irmãos gay quadrilhaOs irmãos Vânio e Rodrigo Félix, foram as sensações da quadrilha junina Mandacarú, do município de Pirambu, durante a apresentação na 4ª etapa classificatória do Concurso de Quadrilhas Juninas da TV Sergipe, o Levanta Poeira, na noite desta quinta-feira (30) no Ginásio de Esportes da Escola de Ensino Fundamental Roberto Simonsen localizado no bairro 18 do Forte, na Zona Norte da capital.

Gays assumidos, Vânio se transforma em Waleska e é dama na quadrilha ao lado do seu ex-namorado Wander. Enquanto Rodrigo que assumiu a identidade de Lohanna recusa se vestir de mulher e faz sucesso como cavalheiro.

Assumir a orientação sexual nunca foi problema para eles que revelaram que são de uma família ‘moderna’, apesar de viver em uma cidade pequena no interior de Sergipe. “Além de nós, existem mais três gays na família e isso sempre foi encarado com naturalidade, desde muito pequeno já sabia a minha sexualidade e sempre me aceitei, isso nunca foi um problema”, explica Vânio.

“A família nunca interferiu. Os amigos, vizinhos, colegas de colégio e trabalho sempre nos trataram com muito respeito. Somos tratados sempre como pessoas queridas e divertidas”, completa Rodrigo.

De acordo com eles, o preconceito sempre existiu, mas nunca foi problema. “A gente finge que não vê, esse tipo de gente não merece atenção”, garante Vânio que dança em quadrilhas juninas há 10 anos e agora inovou como dama.

Quadrilha Mandacaru gay“Sempre fui cavalheiro nas apresentações e em um ensaio da quadrilha faltou uma mulher. Tive a ideia de ter essa experiência e logo me ofereci para ser a dama. Foi muito divertido e me identifiquei bastante, acho as roupas mais glamurosas e posso ficar mais a vontade. Sinto-me uma estrela e brilhei durante a apresentação desta noite”, diverte-se.

O público foi ao delírio quando percebeu que entre as damas estava Vânio. “As torcidas das quadrilhas se uniram e aplaudiram muito a ‘Waleska’ pela coragem, ousadia e alto astral dela”, elogia a professora Ana Sampaio.

Já Rodrigo, que gosta de ser chamado de Lohanna, preferiu se apresentar como cavalheiro. “Não me sinto a vontade de vestido, mas foi muito divertido”, explica. Questionado se toparia fazer par com o irmão na quadrilha, Rodrigo descartou a possibilidade. “A gente se admira muito mas nunca dançamos juntos, acho que não vai funcionar porque existe o charme e encanto nas apresentações e entre irmãos não seria bacana”, justifica.

Sucesso com a plateia, mas não com jurados
Apesar do sucesso, Vânio não foi o primeiro gay que se destacou como dama em quadrilha junina, na abertura do Levanta Poeira, na sexta-feira (24) em Salgado, Erinaldo dos Santos se transformou em Érica Campel e fez sucesso na quadrilha Xodó da Vila.

Mas a quadrilha que a dupla se apresentou não agradou os jurados e ficou na última colocação da noite com apenas 240 pontos e foi eliminada do concurso. Foram classificadas Unidos em Asa Branca que conquistou as maiores notas dos jurados e foi a grande campeã da noite com 338,6 pontos e Luiz Gonzaga que obteve 298,7 pontos. Foram eliminadas também, s quadrilhas Asa Branca, com 292 pontos e Arryba Saia com 248,4.

A quadrilha Mandacarú se apresentou com o tema ‘Encontrei minha paixão, com ajuda da simpatia de São João’. Fundada em 2006, o grupo participou do Levanta Poeira pelo segundo ano consecutivo. “O enredo retratou uma história apaixonante onde Rosinha pede a São João que lhe mostre o nome de sua paixão através da simpatia, a qual será realizada, os dois se conhecem e juntos desfrutam desta paixão junto com toda junina Mandacaru em comemoração a esta união”, conta o presidente Saulo Silva.

fonte: G1

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Nigéria: Parlamento aprova lei ‘antigay’

Projeto torna crime o casamento homossexual e até adesões a grupos de direitos gays

A Câmara dos Deputados da Nigéria aprovou nesta quinta-feira, 30, por unanimidade, uma lei que torna crime o casamento gay, "relacionamentos amorosos" entre pessoas do mesmo sexo e mesmo a adesão a grupos de direitos gays, desafiando a pressão das potências ocidentais para respeitar os direitos de gays e lésbicas.

O projeto de lei, que contém penas de até 14 anos de prisão, passou no Senado da Nigéria no final de 2011, mas o presidente Goodluck Jonathan deve aprová-lo antes que se torne lei. Dois projetos de lei semelhantes foram propostos desde 2006, mas esta é a primeira vez que foi aprovado pela Assembleia Nacional.

"As pessoas que entram em um contrato de casamento do mesmo sexo ou união civil cometem um crime e são passível de condenação a uma pena de 14 anos de prisão", diz o projeto de lei. "Qualquer pessoa que se registre, opere ou participe em clubes gays, sociedades e organizações ou faz, direta ou indiretamente, demonstração pública de relacionamento amoroso de mesmo sexo na Nigéria comete um delito, devendo cada um ser passível de condenação a uma pena de 10 anos de prisão."

Um porta-voz da presidência não respondeu a um pedido de comentário. Como em grande parte da África subsaariana, o sentimento antigay e a perseguição a homossexuais são comuns na Nigéria, de modo que a nova legislação deve receber apoio popular.

Sob a atual lei federal nigeriana, a sodomia é punida com prisão, mas esta lei caminha para uma repressão mais ampla sobre os homossexuais.

A Grã-Bretanha e outros países ocidentais têm ameaçado com o corte de ajuda internacional os países com esse tipo de projeto. Isso tem contribuído para retardar ou inviabilizar a aprovação de legislações em países dependentes, como Uganda e Malawi.

fonte: Estadão

Atriz de ‘Avenida Brasil’ chora ao relembrar preconceito que sofreu por ter pais homossexuais

Ana Karolina LannesA atriz Ana Karolina Lannes, 13, que interpretou Ágata, a filha da Carminha em “Avenida Brasil”, conversou com o porta UOL e se emocionou ao lembrar do dia em que ouviu no rádio um apresentador criticar sua condição como filha criada por um casal homossexual.

"Ele falou que ia abordar o assunto na rádio sobre mim e sobre meus pais. E me magoou muito", disse ela, que continuou: "Falou que eu ia ser uma criança frustada, com problemas psicológicos, porque não era normal uma criança ter pais homossexuais. E que seria prejudicial pra minha saúde tanto psicológica, quanto física".

Ana Karolina Lannes e os paisDurante bate-papo, Ana Karolina ainda lembrou que o tal apresentador afirmou que seria inevitável ela se tornar lésbica. "Mas era uma coisa que ele não entendia do que ele tava falando, ele não tinha o direito de falar da minha vida. E foi uma das poucas vezes que me magoou com algum assunto sobre meus pais".

Bastante emocionada, a atriz mirim relembrou: "era um programa as 9 da manã, e todo mundo ouvia. Então tinham bilhões de pessoas ouvindo o que ele estava falando".

Karol perdeu a mãe, que morreu vítima de um AVC, quando tinha apenas 4 anos. Em seguida, ela, que nunca conheceu seu pai biológico, foi morar com seu tio Fábio, irmão de sua mãe. Hoje, a menina vive com o tio e com o companheiro dele, o dermatologista João Paulo Afonso, 30.

fonte: Yahoo

Filme com Glória Pires no papel de lésbica ganha trailer

Longa conta a história de poetisa americana que se envolve com arquiteta brasileira

Glória PiresO trailer de “Flores Raras”, filme de Bruno Barreto em que Glória Pires interpreta uma lésbica, já está na web. No longa, a atriz interpreta a arquiteta Lota de Macedo Soares, que se envolve com a poetisa norte-americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto).

Baseada em fatos reais, a produção se passa no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1950 e 1960.  O longa foi bastante aplaudido no último Festival de Berlim e tem estreia prevista para o Brasil para 16 de agosto.

fonte: ParouTudo

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ana Carolina mergulha no pop em novo disco e diz ser contra levantar bandeira gay

Para deixar de lado a imagem de cantora de baladas, Ana Carolina "mergulhou" fundo no pop. Com o novo disco "#AC", ela solta o vozeirão característico em cima de uma programação eletrônica misturada com percussão. "Queria fugir do que eu fiz até então. Tentar fazer pop à minha maneira. Eu tinha ficado muito conhecida como cantora de balada", avalia. Ainda assim, é a mesma Ana. As baladas são poucas, mas estão ali, assim como sua posição em não levantar a bandeira do movimento gay  ("é um preconceito ao contrário").

Ana Carolina #AC

Em entrevista, ela comentou sobre a repercussão do casamento de Daniela Mercury com uma mulher, sua popularidade e a nova parceria com o músico Edu Krieger, que propôs a mistura no novo trabalho. "O eletrônico não parece tão quadrado com a percussão misturada. Formam uma boa dupla. Achei a ideia do Edu ótima. Modernizar de alguma maneira, tentar fazer algo diferente, isso alimenta a carreira. Esse é um disco do groove", explica.

A influência mais eletrônica também está no dia-a-dia. Ana batizou o disco pensando nas redes sociais. "#AC", com a hashtag característica do Twitter, reflete o vício da cantora com a internet. "Fico conectada não sei quantas horas por dia, almoço com o computador na minha frente, vou para o estúdio, canto com o laptop. Não escrevo com caneta e papel há um bom tempo. Estou completamente vitimizada pela internet", diz, aos risos.

Da vida moderna, adaptou as agruras de um relacionamento na música "iPhone". "Os benefícios e os probleminhas que o iPhone traz, não é? Essa coisa da pessoa que liga, você não atende e ele retorna bloqueado só para você atender. As mensagens que pulam na tela e todo mundo na mesa vê", brinca.

As canções "Un Sueño Bajo El Agua", com participação de italiana Chiara Chivello, e "Leveza da Valsa", com Guinga, contrapõem o clima eletrônico do disco com, como ela mesma descreve, "harmonias sofisticadas". Ambas foram lançadas antes do disco ficar pronto e ganharam clipes dirigidos pela própria cantora. Nos futuros shows, no entanto, elas também podem cair na pista: "Estou pensando em fazer um show só com DJ. Uma balada rítmica", comenta.

Os tempos podem ser modernos, mas Ana ainda goza de uma popularidade que a acompanha desde o finzinho da década de 90. O disco, liberado para streaming no iTunes, na terça-feira (28), já tem duas canções nos folhetins globais "Amor à Vida" (com o novo single "Combustível") e "Flor do Caribe" ("Luz Acesa").

"Me considero uma cantora popular. Até por estar na novela, que é um publico grande. Se existe uma coisa que mantém a música popular brasileira sendo ouvida, é a telenovela. Você não tem exatamente um programa musical na TV. Sua música toca 10 segundos na novela e tem milhões de pessoas ouvindo. É um absurdo", avalia.

“Não gosto dessa coisa de levantar bandeira”
Desde que foi capa da revista "Veja", em 2005, com os dizeres gritantes "Sou Bi e Daí?", Ana passou a ser, involuntariamente, uma musa inspiradora para muitos fãs – gays ou não .

À esteira do casamento gay de Daniela Mercury, ela elogia a colega, mas se mantém contrária ao mesmo pensamento que teve na época: levantar bandeira "é um preconceito ao contrário".

"Não gosto disso. Fica essa coisa de 'nós gays contra os heteros'. Isso é preconceito ao contrário. Acho legal a Daniela estar casada e a postura que ela teve, influencia aquela pessoa babaca, ignorante, que gosta da Daniela. Ele pensa: 'Talvez eu esteja errado'. Fico um pouco assim com as pessoas que levantam bandeirinha, mas fica puta se o filho for gay. Não precisa levantar bandeira. É só agir de maneira honesta e respeitosa", explica.

Ana prefere também não comentar as declarações polêmicas  do presidente da Comissão de Direitos Humanos, o pastor Marco Feliciano. "Esse cara não merece que eu fale sobre ele. Mas, de alguma forma, ele ajudou a levantar a discussão".
Sobre a influência sobre as fãs – que gritam por Ana, show após show -, ela culpa sua música, mas não perde a chance: "Imagina se eu fosse gostosa tipo Juliana Paes?", gargalha.

fonte: UOL

Letícia Spiller encarna drag queen em novo filme

Atriz afirma que é "um filme engraçado de forma profunda"

Letícia SpillerLetícia Spiller deixa de lado a sofrida Antonia de “Salve Jorge” e vira a alto-astral Rochanna, no longa “O Casameto de Gorete”, do diretor Paulo Vespúcio Garcia.

A atriz, que também produz o filme, demorou mais de uma hora para virar a drag durante as filmagens em Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro. “Esse filme é sobre um amor incondicional. É uma comédia sobre diferenças, porque somos todos diferentes”, contou ao “UOL”.

O longa, ainda sem data de estreia, conta a história de uma radialista travesti (vivida por Rodrigo Sant’Anna) que para receber uma herança do pai é obrigada a se casar. O ator, que faz a Valéria do programa “Zorra Total”, disse que o personagem tem mais drama que todos os seus outros personagens.

“É uma comédia para toda a família, com bastante humor, mas é um filme engraçado de forma profunda”, contou Letícia.

fonte: ParouTudo

Distrito Federal: Travesti joga sangue em servidor público que não quis dar dinheiro

Suspeito, supostamente com HIV, se cortou e ainda mordeu um funcionário. Caso ocorreu na manhã desta terça, em Planaltina; polícia procura suspeito.

Um travesti de 40 anos, supostamente portador do vírus HIV, se cortou e ameaçou contaminar servidores da administração de Planaltina, no Distrito Federal, que se negaram a dar dinheiro para que ele almoçasse, segundo a Polícia Civil. O suspeito também agrediu uma pessoa com mordidas, segundo a corporação.

A reportagem tentou contato com a administração de Planaltina, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.

Segundo a Polícia Civil, o travesti estava no local para receber atendimento na área social. Durante a conversa com uma servidora, ele pediu dinheiro para poder almoçar e ameaçou transmitir HIV caso não fosse atendido.

O travesti chegou a quebrar seus óculos de sol e se cortar. O sangue atingiu um dos funcionários. A polícia informou que o travesti fugiu. O caso está sendo investigado pela 16ª DP, em Planaltina.

fonte: G1

“Se eu tivesse um filho gay, aceitaria”, diz atriz Denise Fraga

Denise FragaDenise Fraga é conhecida por papéis leves e cômicos na TV, mas, agora, o público tem a opurtnidade de ve-la em uma trama onde exige o seu lado mais contido, sério. É assim a personagem da atriz no novo filme de Tata Amaral, já em cartaz, em que Denise interpreta a protagonista.

Além dos cinemas, a atriz está no ar com a série "3 Terezas", do GNT. Em entrevista, Denise falou além de seus trabalhos sobre sua vida pessoal.  Aos 48 anos, a atriz é casada com o diretor Luiz Villaça, com que tem dois filhos, Nino, de 15 anos, e Pedro, de 13.

Ao ser questionada de como lidaria com um filho gay, Denise afirma que não teria problemas. "A gente evoluiu muito. Se eu tivesse um filho gay, aceitaria. Tenho muitos amigos gays. Ainda existe muito preconceito, mas caminhamos a passos largos, declarou.

A atriz diz ainda que sua geração escolheu ter filhos, diferente da geração anterior que o filho fazia parte do casamento. "Nós nos apropriamos dessa escolha e viramos pais obcecados, deslumbrados com a maternidade. Queremos ser legais. E pagamos o preço de ser amigos dos filhos, porque, uma hora, eles vão querer que você dê limites", concluiu.

fonte: A Capa

França: País celebra 1º casamento gay sob forte segurança

Cerca de 200 agentes de segurança ficaram em alerta contra uma eventual interferência de conservadores. Cerimônia foi realizada na prefeitura da cidade de Montpellier, no sul do país.

Vincent Autin e Bruno BoileauVincent Aubin e Bruno Boileau são os primeiros homossexuais a se casarem na França depois de o país aprovar a legalização da união gay. Sob aplausos, os dois entraram juntos no salão da Prefeitura de Montpellier, que abrigou o evento na tarde desta quarta-feira. Minutos antes, cerca de dez manifestantes conservadores protestaram contra o evento, mas foram expulsos por seguranças e jornalistas. Segundo autoridades, cerca de 200 agentes de segurança ficaram em alerta contra uma eventual intervenção.

A prefeita da cidade, Helene Mandroux, celebrou a cerimônia, ao lado de uma foto do presidente François Hollande, que assinou a lei. A socialista e ministra francesa dos Direitos das Mulheres, Najat Belkacem, também compareceu ao casamento.

- É com grande prazer que eu vos declaro casados pela lei - anunciou Helene, com grande comemoração da plateia de ao menos 500 pessoas.

Havia planos para transmitir a cerimônia em um telão e servir bebidas para que pessoas em uma praça próxima pudessem brindar ao casal. No entanto, a ideia foi abandonada pelo temor de protestos de conservadores contrários ao casamento.

Para compensar, a própria prefeitura disponibilizou uma transmissão ao vivo pelo site da cidade no sul da França. Aubin e Boileau estão juntos há seis anos, desde que se conheceram em um fórum de música na internet. A França se tornou este mês o 14° país a autorizar casamentos homossexuais, numa medida atraiu acalorados protestos de conservadores, católicos e ultradireitistas.

- É um momento estressante para Victor e Bruno. Há pessoas que tentam marcar esse dia simbólico com palavras de ódio - disse Elodie Brun, coordenadora da Associação do Orgulho Gay local, que Aubin dirige.

O ministro do Interior da França, Manuel Valls, advertiu no domingo que não iria tolerar interferências de opositores ao casamento gay nas primeiras cerimônias a serem celebradas nesta semana.

- É intolerável que pessoas queiram atacar aqueles que estão realizando um ato importante de suas vidas. Distúrbios contra a ordem pública não serão tolerados - forçou o ministro.

fonte: O Globo

Tribalistas lançam música de apoio ao casamento gay

TribalistasJoga arroz! Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte criaram uma música especialmente para a campanha do Casamento Civil Igualitário, idealizada pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).

O revival dos Tribalistas tenta sensibilizar políticos e a sociedade brasileira frente ao novo modelo de família que já é realidade no Brasil.

"Seu juiz já falou, que o coração não tem lei. Pode chegar, pra celebrar o casamento gay!", diz o início da faixa.

"Maria com Antonieta, Sansão com Barlomeu", brinca a letra da música de autoria do trio. Abaixo você confere a faixa. Aumenta o som e dá o play!

fonte: A Capa

Itália: Membro do partido de Berlusconi propõe lei por união civil de gays

Projeto vai permitir parcerias civis entre casais homossexuais

Italia ManifestantesUm membro do partido conservador de Silvio Berlusconi PDL (Povo da Liberdade) vai apresentar a legisladores um projeto de lei que permite com que casais homossexuais adquiram a união civil. A inovação da centro-direita italiana, liderada pelo senador Giancarlo Galan, acontece após a publicação em um jornal nacional de uma carta de um jovem de 17 anos. Na mensagem, ele faz um apelo por tolerância e igualidade e descreve o esforço como sua “última alternativa antes do suicídio”.

Sob a grandiosa sombra do Vaticano, a Itália está muito aquém da igualidade ideal para homossexuais, sem nenhuma legislação que permita a união ou medidas para deter a violência homofóbica e a discriminação na área trabalhista.

A carta publicada no “La Repubblica”, em 25 de maio, fez com que a porta-voz do movimento de centro-esquerda no Parlamento, Laura Boldrini, fizesse um apelo por uma legislação pela igualidade. Ela também pediu para conhecer o jovem, que se identificou na mensagem como David Tancredi. Alguns parlamentares conservadores também se manifestaram, dizendo que a falha da Itália em melhorar os direitos civis para lésbicas e gays não é mais aceitável.

Entre esses conservadores está Galan, senador do PDL que afirma ter se sentindo tocado pelas palavras de David Tancredi. Ele vai apresentar um projeto de lei para garantir que casais do mesmo sexo possam se registrar em união que garanta a eles os mesmos direitos legais, financeiros, e hereditários que heterossexuais casados. O projeto não propõe direitos de adoção para gays, mesmo que Galan tenha dito que apoia a causa e espera que a medida não tarde a ser sugerida.

Ele diz que sente-se confiante em conseguir apoio de colegas do PDL. Outros alto membros da legenda, incluindo os ex-ministros Sandro Bondi e Mara Carfagna, também já demonstraram apoio à aprovação de parcerias civis para homossexuais.

fonte: O Globo

Estados Unidos: Cresce o número de crianças transgêneros e escolas tentam se adaptar

Desde a pré-escola, escolas tentam se adaptar para incluir todos os alunos. Em 2012, mudar de identidade de gênero deixou de ser 'doença' no país.

RyanPara incluir e tratar igualmente todos os alunos e alunas, inclusive os que se identificam com gêneros diferentes aos seus biológicos, escolas dos Estados Unidos estão aprendendo empiricamente a se adaptar a uma realidade longe do branco e preto que definem que roupas, brinquedos e atitudes são de meninos ou de meninas. O assunto foi tema de longa reportagem da agência de notícias Associated Press. O G1 publica abaixo um resumo com os principais trechos da reportagem da AP:

A presença de crianças e adolescentes que adotam outra identidade de gênero é pequena nas escolas, mas tem crescido. No distrito escolar da cidade de São Francisco, por exemplo, o gerente de programas de saúde escolar Kevin Gogin afirmou à reportagem que, de acordo com uma pesquisa com os estudantes, 1,6% dos alunos de ensino médio e 1% dos alunos dos anos finais do ensino fundamental se identificavam como transgênero ou variante de gênero.

As crianças dos anos iniciais não foram incluídas na pesquisa, mas Gogin disse à AP que o distrito já havia identificado alunos e alunas nesta situação nestes anos.

Com Ryan, que hoje cursa o quarto ano do fundamental em um subúrbio da cidade americana de Chicago, a adoção de outro gênero aconteceu ainda mais cedo. Desde os dois anos de idade, ela mostrava atração pela cor rosa e usava as calças do pijama para improsivar uma peruca de cabelos compridos. Na época, ela foi diagnosticada com disordem de identidade de gênero, e os pais começaram a incentivar atividades e objetos típicos de meninos. Quando a estratégia não deu certo, passaram a proibir qualquer menção ou brincadeira tipicamente feminina. Ao perceberem que o efeito da repressão não seria benéfico, decidiram aceitar as escolas da filha.

Desde 2012, a "disordem de identidade de gênero" foi removida da lista de doenças de saúde mental, e outros pais de crianças que não se encaixam no padrão polarizado de meninos e meninas recebem o apoio de médicos e especialistas que não enxergam mais esse fenômeno como algo a ser consertado.

Para alguns deles, a evolução da percepção sobre pessoas transgênero (em suas várias formas, desde que quem se identifica com o gênero oposto até quem se considera parte homem e parte mulher) vai evoluir da mesma forma como a visão a respeito da homossexualidade, que há cerca de 40 anos deixou de ser considerada uma doença mental.

Contra o bullying na escola e na família
Ainda no jardim de infância, ela decidiu, com o apoio dos pais, abandonar a rotina de vestir roupas de menino na escola e trocá-las, assim que chegava em casa, por saias e uma blusa combinando. No primeiro dia da mudança, a mãe dela, Sabrina, foi à sala de aula explicar aos coleguinhas que Ryan gostava de se vestir como menina e fazer coisas de menina.

Algumas crianças contaram suas próprias histórias que quando vestiram roupas indicadas a outros gêneros por motivos variados, e o grupo superou a notícia. As crianças do ensino fundamental, porém, começaram a perseguir Ryan na hora do recreio. Para evitar aborrecimentos, a diretoria da escola garantiu a aplicação da política de intolerância ao bullying.

O processo, porém, não foi totalmente fácil, segundo contou a mãe da criança, Sabrina, à reportagem da AP. Antes da escola, Ryan começou a vestir roupas convencionalmente atribuídas a meninas em parques, no bairro e com a família.

Algumas pessoas não aceitaram a mudança, criticaram o apoio dos pais por acharem Ryan nova demais para saber o que queria, ou simplesmente pararam de reconhecer a criança. "Era como se ela não existisse mais", disse a mãe. A posição dela e do pai foi, além de mudar de bairro e buscar uma escola que parecesse mais aberta, enfrentar o problema de frente e com uma posição clara: eles reuniram os parentes e lhes informaram que estariam do lado da criança.

"Nosso compromisso é que nossos filhos estejam em um ambiente acolhedor e amoroso, e se alguém não concorda com isso, então não vai estar por perto", explicou o pai de Ryan, Chris.

criança trans Estados UnidosA tolerância na prática
"Por uma margem grande, a maioria dos educadores quer fazer a coisa certa e quer saber como tratar todas as suas crianças igualmente", afirmou à reportagem da AP Michael Silverman, diretor-executivo do Fundo de Defesa Legal e Educação Transgênero da cidade de Nova York. Segundo ele, atualmente 16 estados americanos e o Distrito de Columbia (capital dos EUA) já contam com leis que garantem os direitos de pessoas transgêneros. Mas, mesmo nos estados que não contam com essa legislação, os distritos escolares estão geralmente abertos à orientação para a diversidade.

O problema, porém, é que as práticas de aceitação e tolerância à diversidade ainda não são muito difundidas. Entre as perguntas mais comuns estão a definição de qual banheiro a criança vai usar, onde ela vai se trocar para a aula de educação física e que pronome os professores e colegas devem usar para chamar a criança transgênero.

Dados recentes mostram que a falta de informação e socialização entre os estudantes transgêneros podem ter resultados alarmantes.

Um pesquisa nacional feita em 2010, feita em conjunto entre o Centro Nacional pela Igualdade Transgênero e pela Força Tarefa Gay e Lésbica Nacional, mostrou que 41% das pessoas transgêneros entrevistadas no país admitiram que já tentaram cometer suicídio. Mais da metade (51%) delas afirmou que sofreu bullying, assédio, agressão ou expulsão da escola por serem transgêneros.

Scott Morrison, que mora no estado de Oregon há três anos, e há dois fez a transição de menina para menino, afirma que o apoio da família, dos amigos e de sua nova escola, inclusive da ajuda de um conselheiro escolas, fez toda a diferença no processo, inclusive evitando que ele considerasse tirar a própria vida.

"A identidade de gênero é provavelmente a parte mais importante de mim, é a descoberta mais importante que fiz sobre mim mesmo", disse o formando do ensino médio à AP.

Para Eli Erlick, uma aluna transgênero que vai terminar o ensino médio neste ano em Willits, uma pequena cidade no norte da Califórnia, a transição de menino para menina começou aos 8 anos. Na época, há cerca de dez anos, a sensação que ela descreveu à agência era de ser "a única pessoa desse jeito". Além de ser ridicularizada em público pelos próprios professores, a aluna não tinha permissão para usar o banheiro das meninas. Para contornar o problema, ela fingia alguma doença para poder ser liberada e usar o banheiro de casa.

Em geral, porém, ela afirma ter notado uma mudança geral nas atitudes em relação às diferenças entre identidades de gênero. Hoje, Eli coordena uma organização que treina e orienta escolas a lidar com pessoas como ela, além de ter ajudado seu próprio distrito escolar, além de outros na Califórnia, a definir políticas sobre o tema.

A inclusão escolar na Justiça
Ainda que haja mais conscientização, nem todas as relações entre alunos transgêneros e suas escolas são pacíficas, e algumas já foram parar na Justiça. Michael Silverman, de Nova York, representa a família de Coy Mathis, uma garota transgênero de seis anos do estado de Colorado.

O motivo do processo foi o fato de a escola ter definido que a criança seria obrigada a usar um banheiro separado das demais meninas.

"Se fosse só um banheiro, então a opção neutra estaria bem. Mas é sobre realmente ser aceita", disse a mãe de Coy, Kathryn Mathis. "O que acontece agora é que eles te chamam de garota, mas você não é realmente uma garota, então não te deixam agir como uma. E isso faz um estrago incrível."

A reportagem da Associated Press procurou a escola de Coy, mas ela não se pronunciou.

Os precedentes abertos nos últimos anos e a evolução da posição de especialistas sobre a condição de pessoas transgêneros têm feito com que as crianças e adolescentes que se identificam com um gênero diferente do biológico possam viver mais abertamente e com maior apoio.

"Essas crianças estão começando a ter uma voz, e acho que isso é o que tem feito as coisas interessantes e desafiadoras --e difíceis, às vezes--, dependendo da família, da criança ou da escola", afirmou à AP Roberto Garofalo, diretor do Centro de Gênero, Sexualidade e Prevenção de HIV do Hospital Infantil Lurie, de Chicago.

No caso de Ryan, sua integração escolar tem tido, até agora, poucas consequências negativas. Uma de suas colegas do quarto ano do fundamental resumiu tudo com uma frase: "A maioria das pessoas esqueceu que um dia ela já foi um menino", disse a garota.

fonte: G1

Rio de Janeiro: ‘Quem fez isso tem que pagar’, diz irmã de homossexual morto após ser espancado

Luiz será enterrado na tarde desta quarta-feira em Jacarepaguá. Morte será investigada como homofobia, diz polícia.

Luiz Antônio de Jesus 02Familiares e amigos estão inconformados com a morte de Luiz Antônio de Jesus, de 49 anos, agredido em uma casa noturna na Zona Oeste do Rio na madrugada de domingo (26). O caso será investigado como crime de homofobia, segundo a Polícia Civil.

> Morre homem agredido em boate gay de Jacarepaguá
> Após dois casos de agressão, boate gay será interditada

"Quem fez isso tem que pagar pelo crime! Queremos justiça", declarou a irmã da vítima, Angelina de Jesus. "Ele era uma pessoa tranquila, muito amiga, muito alegre. Não é de caçar confusão. Com certeza alguma coisa muito ruim aconteceu porque ele não é de confusão com ninguém", garantiu a amiga Inês Rocha.

Ele foi encontrado desacordado no banheiro da Boate Queen, em Jacarepaguá e morreu nesta terça-feira (28), no Hospital Lourenço Jorge, na Barra, segundo Secretaria Municipal de Saúde.

Luiz estava internado em estado gravíssimo com traumatismo craniano, com ferimentos no rosto e no pescoço. O corpo foi encaminhado ao IML no fim da tarde desta terça e ele será enterrado nesta quarta-feira (29), às 16h, no Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

Câmeras
De acordo com o delegado titular da 32ª DP (Taquara), Antônio Ricardo Lima, que inicialmente estava investigando o caso, seguranças, funcionários e parentes da vítima já prestaram depoimento, as imagens do estabelecimento já estão sendo analisadas e o local passa por perícia.

Segundo a polícia, as imagens podem ajudar a esclarecer o caso. Conforme mostrou o Bom Dia Rio desta quarta-feira (29), das 12 câmeras instaladas na boate, uma fica em frente ao banheiro do estabelecimento.

De acordo com Rosalina, a dona da boate informou que o local possui 40 câmeras no circuito interno de segurança, mas o equipamento do banheiro não estava funcionando no momento do incidente.

Segundo a Polícia Civil, "o caso foi encaminhado para a Divisão de Homicídios (DH) e está sendo investigado como crime de homofobia, seguindo a portaria 574 criada em 9 de fevereiro de 2012, pela chefia de Polícia Civil. O documento determina entre outras providências, a inclusão do nome social de travestis e transexuais no registro de ocorrência, bem como a inserção do termo homofobia no campo referente ao motivo presumido do crime."

Procurada pelo reportagem, Rosalina da Silva Jesus de Brito, jornalista em um jornal comunitário, informou que o irmão Luiz Antônio, que é homossexual, estava muito feliz no domingo e resolveu sair para dançar. Ele pediu à sobrinha levá-lo até a boate em Jacarepaguá, por volta de 1h.

Como o cabeleireiro não voltou para dormir em casa e não avisou nada, a família ficou preocupada e foi até a casa noturna para saber alguma informação. Segundo Rosalina Brito, a dona do estabelecimento, Jade Lima, informou para a filha e para a irmã que Luiz Antônio foi encontrado passando mal e vomitando no banheiro e foi levado pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, por volta das 3h. Rosalina contou ainda que elas viram manchas de sangue na porta do banheiro, mas a proprietária disse que a sujeira era antiga. “Ela [Jade] ficou tentando despistar elas.”

Jade Lima confirmou em um site de relacionamento que na madrugada de sábado (25) para domingo um cliente foi encontrado caído em um dos banheiros do estabelecimento. Segundo ela, “havia no momento do ocorrido algumas pessoas na fila, que ouviram o barulho da queda e foram elas que acionaram o staff da casa para socorrer esse cliente. Não houve qualquer tipo de agressão”. O G1 tentou entrar em contato, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Rosalina Brito informou que a família encontrou Luiz Antônio com o rosto muito machucado. “Debaixo do queixo tem um corte de um lado para o outro. Ele está com o rosto desfigurado, está cheio de ponto, com o pescoço roxo, parece que enforcaram ele”, contou.

Outro cliente prestou queixa
Segundo informações do RJTV desta terça, outro cliente da boate procurou a 32ª DP no domingo (26) para relatar uma agressão de um suposto agente de segurança da boate. Sobre o segundo caso, Jade Lima disse também em uma rede social que no domingo um cliente foi convidado, pelos seguranças da casa, a se retirar da boate por estar importunando outros clientes.

"Também não houve agressão nesse caso, entretanto o cliente, decidiu dar queixa na delegacia por se sentir ofendido por tal acontecido", explicou a proprietária.

A jornalista contou que todos os outros irmãos estão empenhados para resolver o caso. “Não podem ter feito isso com ele porque ele era gay, ninguém merece passar por isso.”

A família fez um apelo para qualquer pessoa que tenha informações sobre o caso ligue para o Disque-Denúncia pelo telefone 2253-1177.

fonte: G1

Estados Unidos: Admissão de escoteiros gays afasta grupos religiosos

Porta-voz de igreja pentecostal prevê desfiliação em massa nos Estados Unidos

escoteiros Estados UnidosA decisão de aceitar abertamente a participação de escoteiros homossexuais, tomada na semana passada pelo conselho americano dos 'boy scouts', pode provocar a desfiliação em massa de grupos religiosos, responsáveis por 70% do patrocínio à entidade. Algumas instituições mais conservadoras já comunicaram sua rejeição à medida.

“Nós acreditamos que a mudança da política dos escoteiros levará a um êxodo, já que muitas igrejas não podem apoiar uma organização que permite a entrada de homossexuais”, afirmou ao jornal The Washington Post Roger Oldham, porta-voz do comitê executivo da Convenção Batista do Sul, um grupo pentecostal que apoiava os escoteiros.

Com ou sem êxito, já existem várias alternativas religiosas ao oficial grupo de escoteiros, conhecido como BSA (Boy Scouts of America): os Desbravadores (adventista), os Embaixadores Reais (batista) e os Guardas Reais (das assembleias de Deus), entre outros. Somente o programa batista está presente em 3.000 igrejas nos Estados Unidos.

Decisão histórica
A medida tomada pelo conselho dos escoteiros foi aprovada com mais de 60% dos votos. Participaram da consulta, realizada no Texas, mais de 1.400 representantes do país inteiro.

A decisão é considerada histórica para uma organização símbolo do tradicionalismo americano. Mas não aplaca as divisões internas que marcaram anos de debate sobre o tema. Para os críticos, a medida tomada pelo conselho é uma "vitória vazia" dos militantes da causa gay, uma vez que foi mantida a proibição aos adultos homossexuais de servirem como líderes dos escoteiros.

fonte: Veja

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ministro do Supremo nega pedido do PSC que pedia suspensão de casamento gay

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux negou nesta terça-feira (28) o pedido do PSC (Partido Social Cristão) para suspender a decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento gay.

Fux determinou que o processo seja arquivado porque entendeu que o partido usou um instrumento inadequado para questionar a resolução. A legenda apresentou um mandado de segurança quando deveria ter sido uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). O ministro argumenta que a resolução do conselho "qualifica-se como 'lei em tese', razão por que não se submete ao controle jurisdicional pela via do mandado de segurança".

O partido, do qual faz parte o deputado federal Marco Feliciano (SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, alegava que a resolução do CNJ não tem validade porque não passou pelo devido processo legislativo.

Segundo o PSC, o presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, que exerce também a presidência do STF, agiu com "abuso de poder" ao impedir que parlamentares debatessem o assunto.

Pela decisão do CNJ, os cartórios não podem se recusar a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo nem a converter união estável homoafetiva em casamento, como ainda acontecia em alguns casos.

Para Barbosa, que é autor da proposta, a medida tem como objetivo dar efetividade à decisão de 2011 da Suprema Corte que autorizou união estável homoafetiva.

Segundo o conselho estava "removendo obstáculos administrativos de uma decisão do Supremo que é vinculante [válida para as demais esferas do Judiciário]".

fonte: UOL

Rio de Janeiro: Morre homem agredido em boate gay de Jacarepaguá

O que aconteceu, afinal, com o cabeleireiro no banheiro da Queen?

Luiz Antônio de JesusMorreu às 15h desta terça-feira, 28, no Rio de Janeiro, o cabeleireiro Luiz Antônio de Jesus, de 49 anos. Ele foi encontrado no banheiro da boate gay Queem, no bairro de Jacarepaguá, na madrugada de domingo 26, com ferimentos no rosto e no pescoço. Jesus estava internado em estado grave com traumatismo craniano.

A boate foi interditada pela polícia nesta terça por falta de documentação adequada para funcionar. À irmã de Luiz Antonio, a dona do estabelecimento, Jade Lima, contou uma história que não lhe pareceu crível.

Quando Rosalina da Silva Jesus de Brito percebeu que o irmão não dormiu em casa, foi procurá-lo na boate. Lá, a dona da Queen disse que ele foi encontrado passando mal no banheiro e que havia sido levado para o hospital às 3h da manhã.

Rosalina afirmou ao “G1″ que viu manchas de sangue na porta do banheiro, e que Jade Lima disse que eram marcas antigas. “Ela (Jade) ficou tentando despistar elas”.

“Debaixo do queixo tem um corte de um lado para o outro. Ele está com o rosto desfigurado, está cheio de ponto, com o pescoço roxo, parece que enforcaram ele”, afirmou a moça à reportagem.

A família do cabeleireiro procura pistas, já que a dona da boate afirmou que há 40 câmeras por lá, mas que a do banheiro estava desligada (coincidência, não?)

Rosalina pede para que qualquer pessoa que tenha informações sobre o caso ligue para o Disque-Denúncia pelo telefone (21) 2253-1177.

fonte: ParouTudo

Lauryn Hill é acusada de homofóbica em nova canção

Cantora deve cumprir três meses de prisão a partir de julho

Lauryn HillLauryn Hill não passa por bons momentos. A cantora, vencedora de 5 Grammys, foi condenada, no começo do mês, a três meses de prisão por sonegação fiscal. Além disso, ela, agora, ganha o ódio dos LGBT.

Sua nova música, “Neurotic Society”, lançada três dias antes da condenação, parece nos culpar pelos males da sociedade. Nada muito diferente do que já fazem evangélicos, católicos e muçulmanos ortodoxos e conservadores xiitas.

Na letra, ela elenca exemplos de coisas que estariam fazendo a sociedade ao seu redor desmoronar e cita “travestimo social”, “drag queen” e ainda usa o termo “girl men”. Para Lauryn, eles são tão ruins quanto “traficantes” e “criminosos em série”. Várias entidades arco-íris já manifestaram seu repúdio quanto ao conteúdo da canção.

A julgar pelas várias citações a deus e o ao diabo na música, dá para vislumbrar de onde vêm esses novos versos da cantora.

fonte: ParouTudo

Santa Catarina: “Ninguém admite que foi homofobia”, diz vítima de agressão após beijo gay

André Barbosa, 22, viu sua vida mudar depois de ser espancado por dois seguranças em uma boate no Balneário Camboriú, em Santa Catarina, após beijar outro homem. Em depoimento ao portal UOL às vésperas da Parada Gay de São Paulo, que terá protestos contra violações dos direitos conquistados pelos homossexuais,  Barbosa afirma que seu caso é visto como conduta inadequada e não como um crime de homofobia. "O que me deixa chateado são as justificativas de alguns políticos e dos donos da casa noturna e de muita gente da cidade: 'Ah, ele estava pegando na genitália do outro jovem', ou então 'ele teve comportamento inadequado'".

André Barbosa antes e depois da agressão

O jovem diz que não houve excesso em sua conduta. "Foi um beijo normal, nada explícito, sem 'pegação' nem nada. Senti um cutucão no ombro e quando me virei já levei uma cotovelada no peito. O agressor tinha um crachá de funcionário da casa noturna", diz.

A agressão ocorrida na boate 2ME no começo de abril fez com que sua família o orientasse a adiar o início do curso de arquitetura e urbanismo, previsto para começar no segundo semestre, para esperar "a poeira baixar". Na cidade, Barbosa diz que ficou conhecido como "a bichinha que apanhou".

Na época, a 2ME divulgou um comunicado oficial que afirma que "o club não tem nenhum tipo de preconceito com seus clientes, sempre recebemos a todos independentemente de cor, credo ou orientação sexual. Todos são muito bem vindos no club". A nota diz que "o fato de sexta-feira (6 de abril) não tem qualquer conotação relativamente a opção sexual, como algumas pessoas tem conduzido o assunto, mas sim a uma situação gerada em razão da conduta inapropriada por um grupo de clientes, promovendo agitação, empurra-empurra e gerando incômodo em vários clientes."

Uma audiência de conciliação está marcada para agosto. André estuda processar a casa noturna pela agressão. Os seguranças estão em liberdade. A reportagem não conseguiu entrar em contato com os funcionários.

Este é o relato da vítima:

Até o dia 6 de abril eu nunca tinha sido agredido, nem na escola. No máximo umas palmadas do meu pai quando criança. Eu também nunca tinha ido naquela casa noturna, a 2ME. Sabia que não era uma casa LGBT, apesar de ser frequentada por muitos gays. Conheci um jovem durante a balada, e certa hora ele me puxou de lado e me beijou.

Fiquei meio constrangido, sem jeito, porque sabia que era uma festa hetero. Mas pensando bem, é um espaço público né? Eu paguei para entrar, como qualquer um. Porque eu não poderia beijar quem quisesse?

Depois de um tempo esse menino veio se despedir de mim e nos beijamos novamente. Foi um beijo normal, nada explícito, sem 'pegação' nem nada. Senti um cutucão no ombro e quando me virei já levei uma cotovelada no peito. O agressor tinha um crachá de funcionário da casa noturna.

"Não quero mais ver você beijando aqui dentro!"  Fiquei chocado, pensei em abaixar a cabeça e deixar por isso mesmo. Meus amigos começaram a chamar o segurança de homofóbico.

O funcionário me pegou pelo pescoço e começou a me levar para fora. Pensei "ok, vou sair". Eu tenho 1,65 metro, o segurança tinha 1,80. Eu estava todo curvado, com as mãos para cima indicando que eu não ia reagir, e com a cara virada para o chão.

Não consegui nem pagar a comanda. Meus amigos tentaram me acompanhar, mas foram barrados no caixa.

Do lado de fora da casa dois seguranças me arrastaram para um jardinzinho na lateral da boate. Eu ainda estava preso pelo pescoço com a cabeça abaixada quando levei a primeira joelhada no rosto.

Tentei proteger a cara, mas não consegui. Eles só queriam bater no meu rosto, era soco e joelhada. Eles gritavam "viadinho de merda". Quando eu me curvava muito, um deles levantava minha cara puxando meu cabelo para o outro bater. Eu gritava: "Pelo amor de Deus! Pelo amor de deus! O que vocês estão fazendo!?"

Um amigo meu conseguiu pagar a comanda e veio correndo me socorrer. Ouviu de um dos seguranças que eu "estava beijando outro homem lá dentro, isso não se faz".

A polícia chegou, e fomos para a delegacia fazer o boletim de ocorrência. Queríamos que fosse registrado como tentativa de homicídio, mas a delegada disse que era apenas lesão corporal dolosa.  Não sei o que iria acontecer se meu amigo não viesse me socorrer. Eles tinham muita raiva, não paravam de me bater.

O que me deixa chateado são as justificativas de alguns políticos e dos donos da casa noturna e de muita gente da cidade: "Ah, ele estava pegando na genitália do outro jovem", ou então "ele teve comportamento inadequado".  Parece que ninguém consegue admitir que foi um crime de homofobia.

Sei que não devo me importar com o que os outros pensam, mas é difícil. Muita gente trata isso como se fosse algo engraçado, o que me põe muito para baixo. Fiquei conhecido na cidade como "a bichinha que apanhou."

Mas muita gente se solidarizou comigo, gays disseram que já foram agredidos, mas não tiveram coragem de prestar queixa.

A comunidade LGBT aqui é muito desunida, não querem lutar por uma causa. Frequentam as baladas voltadas para esse público e se contentam em ficar nessa espécie de gueto. Eu mesmo nunca me preocupei com os direitos gays até agora. Acho o casamento gay sensacional, mas aqui um casal gay não pode nem andar de mãos dadas sem ser xingado ou agredido.

fonte: UOL

Governo da Bahia patrocinará trio elétrico da Daniela Mercury na Parada de São Paulo

Daniela Mercury trio eletricoO órgão oficial de turismo da Bahia, Bahiatursa, vai patrocinar o trio elétrico da cantora Daniela Mercury na Parada Gay de São Paulo, que acontece neste domingo, dia 2 de junho. Além de comandar seu próprio trio elétrico, Daniela deverá cantar o Hino Nacional de abertura do evento.

O objetivo da Bahiatursa com a ação é divulgar o Estado da Bahia como destino gay friendly.

fonte: MixBrasil

Rio de Janeiro: Após dois casos de agressão, boate gay será interditada

Vítima está em coma.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga dois casos de agressão em uma boate gay na zona oeste da capital. Em um dos casos, a vítima está internada no Hospital Lourenço Jorge, em coma e em estado gravíssimo. A Boate Queen, em Jacarepaguá, onde os dois casos ocorreram, será interditada nesta terça-feira (28), de acordo com o delegado Antonio Ricardo Nunes, titular da 32ª DP (Taquara), que investiga o caso.

Nunes não descarta a hipótese de crime de homofobia, mas também apura se uma cantada mal sucedida pode ter sido o motivo das agressões. Segundo a assessoria da Polícia Civil, o suspeito seria um segurança da casa.

O caso começou a ser investigado na segunda-feira (27), quando a família do cabeleireiro Luiz Antonio Jesus, 49, denunciou o espancamento. Ele saiu para ir à boate no sábado (25) e não voltou, o que chamou a atenção das irmãs - ele mora no fundo do imóvel, em uma quitinete. 

"Minha filha o levou à boate. Ele disse que voltaria de táxi. Estava feliz, disse que queria dançar", disse Rosalina Brito, irmã da vítima. "Mas, domingo, na hora do almoço, fomos ver o que tinha acontecido porque ele não voltava. Fomos até a boate e nos disseram que ele tinha sofrido um 'acidente'."

Segundo ela, a proprietária da boate disse à família que Jesus havia caído no banheiro e que ele foi levado ao hospital Lourenço Jorge. No banheiro, segundo Rosalina, havia sangue na pia e na porta.

"Chegamos ao hospital e nem conseguimos identificá-lo. Ele está totalmente desfigurado. Com cortes por todo o rosto, a cabeça inchada e também com roxos no pescoço", disse a irmã do agredido. "Como alguém cai e fica assim? Ele foi espancado. Para que fazer isso?"

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde de Jesus é gravíssimo. Ele sofreu trauma encefálico, segundo o órgão, e está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Investigação
O delegado disse que não descarta a hipótese de crime de intolerância, mas não crê na força dessa suposição pois a boate é destinada ao público gay. Na noite anterior à da agressão a Jesus, outro caso de violência também ocorreu na boate. O suspeito foi identificado e pode ter participação nos dois crimes.

"Vou ouvir hoje a família do Luiz e amanhã devo ouvir o outro agredido e o suspeito", disse o delegado. Segundo Nunes, a casa será interditada nesta terça porque tem irregularidades administrativas relacionadas a autorizações dadas pela Polícia Civil, como a cautela de armas na entrada da boate. 

A reportagem tentou entrar em contato com a boate, mas ninguém atendeu aos telefonemas. Pelo Facebook, a boate reafirma que houve um acidente no banheiro no sábado, e não agressão. A casa também afirma que, no outro caso, um cliente foi convidado a sair por estar importunando clientes. Ele registrou o caso na 32ª DP. A boate também esclarece que vai informar à polícia que tem um circuito interno de câmeras e também controle de entrada e saída de clientes.

fonte: UOL

Prefeito de São Paulo participará da Parada Gay deste domingo

Data: 07/03/2012       <br />Editoria: Politica<br />Reporter: Cristiane Agostine Goncalves<br />Local: Diretorio municipal do PT, Sao Paulo, SP<br />Pauta: entrevista com o pre-candidato do PT a Prefeitura de Sao Paulo, Fernando Haddad.<br />Setor: Politica<br />Tags: entrevista, politico, intelectual, professor, candidatura, programa de governo, estrategias.<br />Personagem: Fernando Haddad, pre-candidato a prefeitura de SP e ex-ministro da Educacao, fotografado em sua sala durante a entrevista com o Valor.<br />Foto: Ana Paula Paiva/ValorA Parada Gay de São Paulo, marcada para o próximo domingo, dia 2 de junho, terá como participante o prefeito Fernando Haddad. Ele deve fazer o discurso de abertura do evento. A última vez que um prefeito da cidade fez o discurso de abertura foi durante a gestão de Marta Suplicy. Nos anos Serra-Kassab, os prefeitos estiveram na Paulista no dia da Parada mas não fizeram discurso.

Haddad deverá participar da coletiva de imprensa do evento, na manhã de domingo, e chegar à Paulista com sua família por volta de meio dia. O discurso de abertura está marcado para acontecer entre meio-dia e 12h30, logo antes do Hino Nacional que será executado pela Daniela Mercury. 

fonte: MixBrasil

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