segunda-feira, 27 de maio de 2013

Grandes empresas ainda têm receio de associar marca ao público gay, dizem especialistas

por Rodrigo Bertolotto

São paulo GayAinda há um temor das grandes empresas no Brasil de associarem suas marcas ao mercado LGBT. Essa é a conclusão ao ouvir especialistas e a organização da Parada Gay de São Paulo, que acontece no próximo dia 2 de junho.

Nesta edição, a parada terá como maiores patrocinadores a Caixa Econômica Federal e a Petrobras, duas estatais – a única empresa privada é a fabricante de preservativos Olla.

"Nesse ano procuramos por quarenta agências e empresas que nos disseram 'não'. Cada vez com uma justificativa diferente. Temos que cobrar uma posição dessas empresas, fazer uso político do nosso consumo, exigindo uma postura de parceria, assumindo que estão do nosso lado", disse Fernando Quaresma, presidente da entidade que organiza a Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais).

A manifestação que parte da avenida Paulista está longe (não apenas no espaço) de suas similares de San Francisco (EUA) e Amsterdã (Holanda), que contam há anos com bancos, montadoras de carro, cervejarias e telefônicas entre seus "sponsors".

"Há muito receio e, sobretudo, falta de diálogo interno nas empresas sobre o tema. O apoio às Paradas e outros eventos da comunidade LGBT indicam isso, o que não acontece com as mesmas empresas presentes nos EUA. Em parte, a matriz das empresas com sede nos EUA tolera a omissão de suas filiais brasileiras", relata Reinaldo Bulgarelli, professor da Unicamp e FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Ferdinando Martins, coordenador do programa USP Diversidade, concorda com essa situação. "Há receio ainda das empresas em se associarem ao público gay. Alguns anos atrás, houve o caso de uma empresa automobilística que se comprometeu a apoiar a parada, mas na hora H mudou de ideia, deu o apoio financeiro, mas pediu para isso não ser divulgado", conta Martins.

Há vários bancos que oferecem produtos voltados para o público homossexual (como crédito imobiliário para casais do mesmo sexo), mas não associam sua marca a evento da comunidade.

"As empresas que temem esse mercado estão bobeando e perdendo uma chance de crescer", afirma Samy Dana, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas. Dana usa a expressão "homosexualis economicus" para esse gay que é primeiro reconhecido como consumidor antes de conquistar direitos como cidadão.

"Reduzir cidadania a consumo é algo empobrecedor, mas cidadania sem inclusão econômica, sem que o mercado enxergue e até considere aquele segmento específico, também é empobrecedor", argumenta em outras palavras Bulgarelli.

Para o organizador da Parada Gay de São Paulo, ela sairia mesmo sem a ajuda de patrocinadores e da prefeitura de cidade, que apoiou depois que viu o potencial turístico do evento (só perde em arrecadação para o GP de Fórmula 1). "A Parada em 1997 começou pela luta de seus militantes. Fazíamos cartazes com a ajuda de sindicatos, como dos trabalhadores na construção civil e costureiras, e ocupávamos a avenida Paulista. Se hoje não tivéssemos a ajuda dos órgãos governamentais, continuaríamos sendo movimento social e ocupando a Paulista.", afirma Quaresma.

A prefeitura, com órgãos como a SPTuris e a secretaria da Participação e Parceria, ajuda na logística da Parada, afinal, 40% dos participantes são turistas, gastando uma média de R$ 1.272 em aproximadamente quatro dias de estadia na cidade.

fonte: UOL

Mato Grosso do Sul: Universidade avalia postagem de professor contra “bichonas” e ele pode ser demitido

Kleber KruegerUm professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) causou polêmica ao publicar, em seu perfil do Facebook, uma mensagem em que chama os homossexuais de “viados” e defende o fechamento de “cursos de gente colorida” e “formadores de bichonas”.

O texto, publicado na última sexta-feira (24), já foi retirado da página. Nele, Kleber Kruger, 24, professor substituto do curso de ciência da computação e sistemas de informação, critica pichações feitas em paredes da universidade, que fica em Campo Grande.

“Hoje cheguei na Federal e encontrei algumas paredes dos cursos de computação e engenharia pichadas com frases como: ‘O amor homo é lindo’, ‘Homosexualismo é lindo!’, ‘Fora machismo’… aaah, se fu***, seus viados fila da p***!!!”, diz o texto publicado pelo professor.

Kleber Kruger facebook

Na mensagem, Kleber diz que “tá na moda defender homossexualismo” e que a onda de raiva aos homossexuais é provocada por eles mesmos. Em um comentário na própria postagem, o professor considera que a pichação das paredes da universidade foi uma “provocação”. “Depois eles tomam uma surra, morre um viado lá no Campus, sai no jornal e pronto!”, finaliza.

O jornalista Guilherme Cavalcante, 27, que é aluno de mestrado na UFMS, afirma que ficou surpreso ao ler o texto e considera que a mensagem publicada por Kleber revela despreparo do professor. “Espero que ele reflita sobre o que falou, que entenda que o mundo é diverso e que o professor também tem uma função social”.

Demissão
Na internet, uma petição virtual recolhe assinaturas para pressionar a UFMS a demitir o professor, que tem um contrato temporário com a instituição. O documento, direcionado à reitora Célia Maria Silva Correa Oliveira, alega que “nenhum estudante gay deve continuar a ser submetido ao constrangimento de ter aulas e de ser avaliado por pessoa homofóbica”.

A petição pede o afastamento do profissional e substituição “por um professor mentalmente equilibrado”. O documento virtual foi criado no domingo (26) e já foi assinado por 318 pessoas.

A assessoria de comunicação da UFMS informou que o conteúdo da mensagem publicada pelo professor será analisado pela administração superior, que vai decidir se abre um procedimento administrativo ou encaminha o caso para a comissão de ética da universidade.

As penalidades vão desde uma advertência até o rompimento do contrato e afastamento do professor. Não há prazo definido para a conclusão dessa análise.

Arrependimento
O professor disse que está arrependido e que lamenta o que considera ter sido um “mal entendido”. “Foi um momento em que não pensei para falar. Estou envergonhado e muito arrependido”.

Kleber explicou que a mensagem foi um desabafo pessoal contra as pessoas que picharam as paredes da universidade e comparou os xingamentos às reações de torcedores que agridem verbalmente os adversários. “É como se eu, que sou são paulino, xingasse um corintiano depois de perder um jogo”.

Kleber também fez questão de deixar claro que não fez o comentário como professor da UFMS e garantiu não ter preconceito contra homossexuais. “Sei de pessoas que sofrem muito com isso, que têm pais que não aceitam”.

Surpreso com a repercussão causada pelo texto, o professor disse que, se tivesse oportunidade, pediria desculpas às pessoas que se sentiram ofendidas.

fonte: Lado B

Rio de Janeiro: Igreja evangélica de Cabo Frio reconhece a homoafetividade

Teologia inclusiva é conhecida por não discriminar a relação homoafetiva. Fiéis se reúnem aos domingos em busca da fé em Deus.

Ministério Incluir em CristoAs igrejas evangélicas recebem diversas denominações. Existe a assembleia, metodista, batista, entre tantas outras. Mas uma nova vertente, a chamada Ministério Incluir em Cristo, trouxe um novo panorama para Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Fundada nos Estados Unidos pelo pastor Troy Perry há pelo menos 40 anos, inúmeras igrejas que seguem a teologia inclusiva estão espalhadas em mais de 40 países, principalmente ocidentais. Com o passar do tempo, diversas denominações que seguem a política da inclusão foram surgindo. A de Cabo Frio é uma delas. Foi fundada há seis meses, no bairro Itajurú, sob o comando do pastor Alexandre Costa, de 34 anos. Apesar de ter inaugurado a igreja no município, o contato com a teologia inclusiva já havia acontecido há 10 anos.

"Passei a minha adolescência na igreja metodista e presenciei a exclusão de homossexuais. Isso me fez perceber que eu também não seria aceito naquele lugar. Daí eu saí dessa igreja e conheci um pastor de uma igreja tradicional que me apresentou a teologia inclusiva. Não aceitei a nova ideia de imediato porque era tudo desconhecido, mas com base em estudos, eu notei a presença de Deus e entrei para uma igreja no Rio de Janeiro", relembra Alexandre Costa.

Por não ter nenhuma instituição religiosa na cidade que entenda o comportamento homossexual, há 10 anos os adeptos à 'nova' teologia reunia os fiéis nas chamadas células até o dia em que Deus teria revelado uma missão para os dirigentes da futura igreja. "Por duas vezes eu estava em igreja evangélica em Duque de Caxias (Baixada Fluminense) e fui surpreendido por revelações que diziam que eu iria para uma região de muitas águas e que o meu rebanho seria de pessoas diferentes, distantes do entendimento da própria pessoa que Deus usou para falar comigo. Daí eu vim para Cabo Frio para passear, me apaixonei pela cidade e decidi morar aqui, mas sem nenhuma pretenção de abrir igreja", conta o pastor auxiliar Alessandro Brittes, de 40 anos de idade.

Ricardo Souza, de 40 anos, é um dos recém frequentadores da igreja. Como os pastores, o agente de turismo sempre esteve envolvido com a religião, mas nunca se sentiu bem em uma igreja por causa do preconceito. "Eu frequento igrejas evangélicas desde quando eu era criança, e há dois meses venho aqui e fui muito bem acolhido. Cresci com outras referências bíblicas mas não tive nenhum problema para me adaptar ao novo olhar para a religião. Estou feliz aqui, é como se fossemos uma família", comentou com satisfação.

Lidando com o preconceito
Conseguir um espaço para chamar de 'casa de Deus', não uma das tarefas mais simples. Apesar da cidade ter eventos voltados para o público homossexual e reunir um grande número de pessoas todos os anos, abrir uma igreja com um olhar diferenciado das demais não foi tão simples. "Antes mesmo de ter a igreja, alguns pastores da região estiveram na Câmara Municipal para nos criticar e que usaria a inflência política para impedir o nosso trabalho. O preconceito ainda existe, as opiniões contrárias também, mas conquistamos o preconceito de outros líderes religiosos ainda que eles não concordem com a nossa visão", disse Alexandre Costa.

Mas apesar de hoje terem uma igreja que respeita o homossexual, o número de frequentadores ainda é pequeno. "As pessoas ainda têm medo de sofrer preconceito ao dizer frequenta a nossa igreja porque a homofobia no interior é maior. Por isso, muitos acompanham o nosso trabalho pelas mídias sociais, ou por telefone, além dos que vêm aqui. A média de frequentadores é de 20 pessoas, e nem todas são homossexuais", ressaltou o pastor.

Diferença para outras igrejas
Por terem base em um estudo evangélico que não aponta a discriminação, surgem as dúvidas quando o assunto é a homossexualidade. Nas demais igrejas que seguem o evangelho, a questão gay é vista como um pecado, como sugere a passagem bíblica "Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação".

Em entrevista, Alessandro Brittes afirma. "O antigo testamento mostra diversas coisas que seriam proibidas, como comer camarão, ou o fato da mulher ser isolada no período menstrual, e até mesmo a morte aos filhos rebeldes. Essas escrituras são antigas e, por isso, é preciso voltar no tempo para contextualizar e aplicar nos tempos atuais. Cristo não recrimina ninguém, pelo contrário, diz que é preciso nos entender como pessoas diferentes, sem condenação. As pessoas interpretam o texto da forma como é mais conveniente para elas", rebateu.

Com a orientação sexual fora da 'lista de pecados', o pastor Alexandre Costa reafirma a ideia de que o Ministério Incluir em Cristo segue os mesmos mandamentos de Deus e que as atitudes pecaminosas são as mesmas vistas por outras igrejas. "Não temos uma relação do que pode, ou não pode. As pessoas precisam ser conscientes do que é certo ou errado para não cometer erros. O mau caratismo, por exemplo, é um pecado. Mas como pode uma relação homossexual, com amor, respeito, fidelidade, ser um exemplo de algo ruim? Não há nada na bíblia que afirma a homoafetividade como pecado, mas a forma como as pessoas conduzem a sua vida afetiva, com promiscuidade etc", garantiu o pastor.

fonte: G1

França: Extremistas veem a mão da Maçonaria em favor do casamento gay

por Luiz Felipe de Alencastro

protesto FrançaA manifestação francesa deste domingo (26) contra o casamento gay ocorreu num clima de tensão. Houve, na véspera, o esfaqueamento de um soldado francês por um desconhecido no metrô parisiense.

Embora as autoridades não tenham feito ligações com o bárbaro assassinato de um soldado inglês por dois islamistas nas ruas de Londres, a imprensa sublinhou o perigo de ressurgirem na França ataques de fanáticos isolados.

A manifestação contra o casamento gay acabou em briga entre a polícia e um pequeno grupo, que iniciou um quebra-quebra. Não se trata de um ato isolado e nem foi isso que caracterizou o evento.

Há duas semanas, os festejos da vitória do PSG no campeonato francês de futebol também tumultuaram as ruas da capital francesa. De um modo geral, a crise econômica e social vem gerando enfrentamentos urbanos em várias cidades europeias, incluindo até as capitais da Suécia e da Suíça, considerados dois dos mais países pacíficos do continente.

De fato, há vários dias registram-se incidentes nas ruas de Estocolmo, e o recente desfile carnavalesco em Berna acabou em pancadaria.

Na realidade, o fator mais marcante da manifestação do domingo em Paris foi a reiteração das posições políticas de uma direita dura e renitente. Os fatos são conhecidos. Depois do voto dos meses de fevereiro e abril do Parlamento francês e do julgamento favorável do Conselho Constitucional do país, o presidente François Hollande promulgou no dia 18 de maio a lei autorizando o casamento homoafetivo.

Apesar de todos esses trâmites democráticos e legais, a oposição da direita continuou forte, provocando o ressurgimento de velhas teorias conspiratórias.

Assim, certos meios mais extremistas e mais tacanhos veem --como a direita francesa e europeia dos séculos 18 e 19-- a mão da Maçonaria por trás da campanha em favor do casamento homoafetivo.

A França é o 8° país europeu e o 14° país do mundo a adotar essa medida, e o ministro do interior, Manuel Valls, condenou a radicalização da direita, ironizando o reacionarismo dos manifestantes de domingo.

Estrela ascendente do governo Hollande, Valls observou que a manifestação se desenrolava no momento em que o Festival de Cannes premiava o filme francês "La Vie d"Adèle", do realizador franco-tunisino Abdellatif Kechiche.

Fazendo alusão ao fato de que o filme conta uma paixão entre duas jovens mulheres, Valls argumentou que uma página estava virada: "Cada um deve poder viver tranquilamente o seu amor…está fora de questão que seja posta em causa a vontade de homens ou de mulheres de se casar [entre sí]".

No campo da oposição gaullista, há setores que marcam sua inquietação com os efeitos políticos e eleitorais da radicalização da direita em torno de posições reacionárias e anticonstitucionais.

Ex-primeiro ministro da presidência de Nicolas Sarkozy, o deputado François Fillon e muitos de seus seguidores mais moderados, recusaram-se a participar da manifestação de domingo.

fonte: UOL

França: Popularidade do presidente avança após defesa de gays

A taxa de aprovação do presidente da França, François Hollande, apresentou uma ligeira melhora neste mês em relação a abril, segundo pesquisa divulgada neste domingo (26).

O levantamento, realizado pelo Ifop para o jornal francês Le Journal du Dimanche, mostra que 29% dos entrevistados estavam satisfeitos com Hollande em maio, um aumento de quatro pontos porcentuais em relação ao mês passado.

Por outro lado, a pesquisa indicou que 71% dos franceses continuam insatisfeitos com o desempenho do presidente francês, que está há pouco mais de um ano no cargo.

Apesar da modesta melhora, o grau de aprovação de Hollande é o segundo menor desde que ele assumiu como presidente, de acordo com o jornal.

A pesquisa apontou que a determinação de Hollande em aprovar a recente lei que autoriza o casamento de pessoas do mesmo sexo e aparições públicas mais convincentes estão por trás do pequeno avanço de popularidade.

A sondagem foi realizada entre 16 e 25 de maio e envolveu 1.901 entrevistados. As informações são da Dow Jones.

fonte: Agência Estado

“Eu nunca nem entrei no armário”, diz Daniela Mercury

Daniela Mercury 04“Sair do armário” virou gíria para “assumir a homossexualidade” e poderia servir para resumir o caso da cantora Daniela Mercury, que tornou público seu relacionamento com uma mulher, a jornalista Malu Verçosa, em março. No entanto, em entrevista ao portal UOL, a cantora alerta: “Eu nunca nem entrei no armário.”

“Eu não sou mulher de armário. Sou mulher de falar tudo”, acrescenta. É com esse espírito que a cantora deve participar da 17ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, mais conhecida como Parada Gay, que acontece na capital paulista no próximo domingo (2). Coincidência ou não, o tema da parada deste ano é “Para o armário, nunca mais!”.

“Não é uma doença ser gay. É maravilhoso ser gay. É uma delícia. É uma opção a mais”, Daniela Mercury, sobre a ideia de “cura gay”

Em entrevista concedida no Dia Internacional de Combate à Homofobia (17 de maio), Daniela Mercury falou sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo, cura gay e homofobia.  A cantora também afirmou que acredita que um mal estar com a própria sexualidade é o que provoca o preconceito, e defendeu a prisão para os homofóbicos.

No início de maio, a cantora foi homenageada pela APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo) no 13º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, na categoria Ação Cultural.

Acompanhada da mulher, Daniela criticou a postura do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), pastor evangélico e atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, defensor de ideias como a 'cura gay'.

Como crítica àqueles que agem contra os direitos conquistados pelos homossexuais, o último trio elétrico a desfilar na Parada Gay vai ter protestos contra Feliciano, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o pastor evangélico Silas Malafaia, também conhecidos por declarações homofóbicas.

fonte: UOL

“Não existe mãe que não goste do filho gay”, diz Susana Vieira

Atriz interpreta Pilar, mãe dos protagonistas, em “Amor à Vida”

Susana VieiraNo ar desde a última segunda-feira, 20, como Pilar, a mãe que faz tudo por Félix (Mateus Solano) e ignora suas vilanias em “Amor à Vida”, Susana Vieira diz que representa todas as mães de homossexuais.

“Ela ama o Félix. Não existe mãe que não goste do filho gay. Todas apoiam, aceitam o marido dele dentro de casa, entendem o que eles passam, sofrem com o preconceito”, revelou ao “O Fuxico”.

No entanto, não há indícios ainda de que a mãe supõe que o filho seja gay, tampouco sobre o seu caráter. Vamos ver como Pilar se comportará com essas revelações no decorrer da trama.

fonte: ParouTudo

França: Primeiro casamento gay do país será celebrado na quarta-feira

Grande manifestação contra união gay aconteceu no domingo (26). Vincent Autin e Bruno Boileau vão se casar no Sul, na próxima quarta (29).

Vincent e Bruno FrançaO primeiro casamento gay da França será celebrado na próxima quarta-feira (29), em meio à tensão social que toma conta do país, após uma nova grande manifestação dos opositoresdo matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, promovida no último domingo.

Vincent Autin, de 40 anos, e Bruno Boileau, de 30, que vão dizer "sim" no salão de honra da prefeitura de Montpellier, no sul do país, aguardavam a aprovação da lei há muito tempo. Depois da decisão, Boileau fez questão de parabenizar "todos os militantes que lutaram por anos"..

A lei, uma das promessas de campanha do presidente socialista François Hollande, provocou uma imensa turbulência na França, com a multiplicação das manifestações no último mês. As ações são frequentemente marcadas por atos de violência, ameças e agressões homofóbicas.

No domingo, os adversários do casamento gay organizaram um grande protesto em Paris, que acabou com combates entre os policiais e membros de extrema-direita.

O primeiro matrimônio entre pessoas do mesmo sexo no país contará com a presença da ministra de Direitos das Mulheres e porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem, e da ministra da Família, Dominique Bertinotti. No total, 200 familiares e amigos do casal, 300 convidados de associações e grupos políticos e 130 jornalistas - ou seja, mais de 600 pessoas - vão participar da cerimônia.

"Nosso casamento é muito midiático, o que pode intimidar um pouco, mas estamos cuidando para que a sua finalidade não seja esquecida. O que queremos é a igualdade para todos, que todos possam se casar na prefeitura de suas cidades", declarou Bruno Boileau.

O casamento será celebrado em Montpellier devido à militância da prefeita da cidade, a socialista Hélène Mandroux. Em 2011, a prefeita casou, simbolicamente, dois homossexuais.

"Unidos pelo vínculo do patrimônio" "Não quero alvoroço, não sou famosa. Nesse momento deve prevalecer o respeito ao acontecimento", afirmou a prefeita.

A cerimônia será sóbria. Depois de perguntar aos dois se aceitam um ao outro como marido e escutar o "sim" de cada um, a prefeita dirá aos noivos: "Eu vos declaro unidos pelo vínculo do matrimônio".

fonte: G1

Filme lésbico leva a Palma de Ouro no Festival de Cannes

As atrizes do filme Lea Seydoux e Adele Exarchopoulos ladeiam o diretor Abdellatif Kechiche na entrega do prêmio

Lea Seydoux, Abdellatif Kechiche e Adele ExarchopoulosO filme de amor lésbico “La Vie d’Adèle” sagrou-se o grande vencedor do maior festival de cinema do mundo. O longa de Abdellatif Kechiche levou a Palma de Ouro neste domingo, 26.

Em entrevista coletiva após a premiação, o presidente do júri, Steven Spielberg, disse que a escolha do longa não foi política e que ele foi visto como uma grande história de amor com uma mensagem positiva.

No entanto, não há como não relacioná-lo à recente vitória do casamento gay na França, que dividiu a nação e ganhou ondas de intolerância homofóbica jamais vistas por lá. Cannes se dobra ao casal lésbico assim como os legisladores e o presidente do país, François Hollande, reconheceram a união homo e a adoção por casais de mesmo sexo.

O filme mostra a história de uma garota de 15 anos, Adèle (Adele Exarchopoulos) que começa a entender a sua sexualidade ao se apaixonar por Emma (Lea Seydoux). O longa foi descrito pelo jornal inglês “The Guardian” como tendo a cena de sexo lésbico mais longa, gráfica e intensa da história do cinema.

fonte: ParouTudo

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