quarta-feira, 16 de junho de 2010

Estados Unidos: Igreja rejeita time por causa de treinadora lésbica

Equipe de softball foi proibida de integrar a liga feminina

Igreja rejeita time de softball por causa de treinadora lésbica Uma equipe de softball (conhecido como uma versão mais "light" do baseball) nos Estados Unidos foi proibida por uma igreja de integrar a liga feminina porque a treinadora é lésbica.

Jana Jacobson disse ao jornal “The Commercial Appeal” que integrantes da igreja batista de Belleveue rejeitou seu estilo “desviante”, proibindo o time de competir.

O fato ocorreu depois que a treinadora pagou uma taxa de afiliação à igreja e de participar de uma reunião com seus integrantes. Na equipe de Jacobson, há jogadoras lésbicas e heterossexuais.

O direito de comunicações da igreja, Jim Barnwell, disse que não comentaria sobre o caso. Jacobson afirmou não querer que a igreja se desculpe e confirmou que seu time não mais participará da liga.

fonte: Dykerama

Marina Silva diz ainda não ter opinião sobre adoção por gays

Candidata do PV à presidência reafirma ser contra o casamento gay

Marina Silva Marina Silva, candidata do PV à presidência da República, participou nesta quarta-feira, 16, de uma sabatina realizada pelo jornal "Folha de S. Paulo". Mais uma vez, a ex-senadora deixou clara suas ressalvas com relação a direitos gays.

Sobre adoção de crianças por casais formados por pessoas do mesmo sexo, Marina reafirmou "não ter opinião formada", apesar de se dizer "a favor da criança e contra a criança ficar abandonada". No que tange ao casamento gay, a candidata novamente disse ser contra, porém favorável à união civil.

"Tenho sido muito criticada, mas sempre apoiei Gabeira e Marta, embora apoiem essas posições. Não estamos elegendo o padre do País. O Estado é laico e não deve discriminar qualquer pessoa."

fonte: MixBrasil

Personagem de ‘Glee’ sairá do armário para namorar Kurt

Nova fase de Glee terá personagem saindo do armário

Assumido, Kurt ganhará par romântico em próxima fase de Glee O seriado mais que friendly Glee ficará ainda mais gay na segunda temporada. Nesta semana produtores da atração, que no Brasil é exibido pela Fox, deram detalhes da nova fase, que estreia em setembro. Entre as novidades está o outing de um dos personagens, que vai sair do armário e engatar um namoro com Kurt, o fofo interpretado por Chris Colfer.

Além disso, o belo ator Jonathan Groff, que fez participações em Glee vivendo Jesse, pode entrar no elenco fixo. E já tem gente dizendo que a decisão de manter Groff na atração é uma resposta às críticas feitas por uma colunista da revista Newsweek, para quem o ator não consegue interpretar um jovem hétero pelo fato de ser gay assumido.

fonte: MixBrasil

Chatroulette quer impedir exibição de pênis de usuários

Site de bate-papo em tempo real irá bloquear usuários que mostrarem órgãos genitais na webcam

chatroulette Por essa os caçadores de sexo via web não esperavam. O site Chatroulette, que virou febre entre gays por permitir que internautas peladinhos vejam uns aos outros, poderá bloquear a exibição de partes íntimas.

Pois é, com cerca de um milhão de visitas diárias, o site pretende voltar ao seu propósito inicial, que era o de possibilitar conversas sem pornografia. A exigência para vetar a exibição de pênis estaria vindo de potenciais investidores.

Para tanto o Chatroulette está estudando uma maneira de, em tempo real, filtrar e bloquear imagens de pênis. Shawn Fanning, criador do Napster (lembra dele?) está dando consultoria para que o site encontre uma forma de impedir a exibição de órgãos sexuais masculinos, segundo o TechCrunch.

O site também está desenvolvendo uma espécie de "lista negra", para onde vão usuários que teimarem em baixar as calças em frente à webcam. Quer insistir em se mostrar será impedido de acessar o Chatroulette.

site: http://www.chatroulette.com

fonte: MixBrasil

Argentina terá fim de semana de esqui para gays

Esquiadores gays em festeiros em geral se encontram em pioneiro evento argentino

A cidade de Bariloche, na Argentina, sediará um evento bem peculiar (e divertido) no fim de semana do feriado de 7 de setembro: uma semana de festas e eventos ligados ao esqui para turistas gays. São esperados meninos do Brasil, Austrália, EUA e Argentina. Serão 7 dias em Bariloche, mais uma esticada opcional em Buenos Aires.

A programação da semana conta com muito esqui durante o dia e festas a noite, claro. O povo vai ficar concentrado no resort Vila Sofia, que é bem confortável e funciona mesmo como spa. Os pacotes já estão a venda e começam a mil dólares. Você pode ver todas as informações no site do evento.

site: http://www.barilochegayskiweek.com

fonte: MixBrasil

Mariah Carey fará show na Festa do Peão de Barretos

Cantora de "Obsessed" se apresentará na Festa do Peão de Barretos

Mariah cantará em Barretos Mariah Carey pode vir ao Brasil em breve para realizar um show no interior paulista. Empresários do evento estão em negociações avançadas para que a cantora se apresente na Festa do Peão de Barretos, que será realizada entre 19 e 29 de agosto.

Caso se confirme, a apresentação de Mariah deve rolar no dia 21, no palco principal da festa. Caso as negociações fracassem, a Festa do Peão deve buscar outra atração gringa, já que a pré-programação do evento divulgou a realização de um show internacional.

Há 10 anos a popular festa não traz cantores de fora do país. A-HA e Gloria Gaynor estão entre os artistas internacionais que já se apresentaram na Festa do Peão.

fonte: MixBrasil

São Paulo: Aloizio Mercadante festeja apoio do homofóbico Carlos Apolinário

Aloizio Mercadante (PT) Aloizio Mercadante é candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Historicamente, PT e DEM (Democratas) são adversários na cidade, e a candidatura de Mercadante tenta derrubar uma hegemonia tucana que governa o estado há 16 anos.

Mas, para a surpresa de todos, o senador comemorou em seu Twitter o controverso apoio que recebeu do vereador evangélico e homofóbico Carlos Apolinário (DEM). Para Mercadante, o apoio de Apolinário é "importante". "Recebi importante apoio do líder do DEM na Câmara Municipal/SP, Carlos Apolinário, à minha candidatura ao gov. do Estado", escreveu Mercadante em seu microblog.

Os Democratas estudam expulsar o vereador do partido por conta de suas declarações. Vale lembrar que Carlos Apolinário tem feito ataques sistemáticos a qualquer política de apoio às questões gays. Foi contra a distribuição de camisinhas e gel na Parada Gay; é contra a Parada na avenida Paulista e também se posicionou publicamente contrário à criação do Centro de Informações Turísticas GLS. O vereador disse ainda que o movimento gay e a gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) querem transformar a cidade de São Paulo numa "metrópole gay".

Carlos Apolinário (DEM) Recentemente, a vereadora Mara Gabrilli, que é do PSDB, partido aliado ao DEM na Câmara Municipal de São Paulo, concedeu entrevista exclusiva ao site A Capa. Gabrilli disse que Apolinário tem uma "visão limitada das pessoas" e afirmou que não pode ser "aliada" de alguém que é "contra a diversidade".

Duas perguntas ficam no ar: Será que Mercadante vai convidar Carlos Apolinário para subir em seu palanque nas eleições? Já que o senador considera "importante" o apoio de Apolinário, será que compartilha das opiniões do vereador a respeito das políticas gays?

fonte: A Capa

Robert Pattinson aparecerá nu em novo filme

Vampiro de Crepúsculo fará cenas de nudez em filme sobre vida de alpinista social

Robert Pattinson como Georges Duroy: pagando bundinha Depois de aparecer em cenas quentes ao lado de Javier Beltrán no filme "Little Ashes", Robert Pattinson vai aparecer sem roupas em uma nova produção. O ator que interpreta o vampiro Edward Cullen de "Crepúsculo" contou à MTV que quem conferir o longa "Bel Ami" vai ter a chance de ver detalhes de sua anatomia. "Acho que vai ter um pouco de nudez. Vai aparecer bastante da minha bunda", revelou.

Pattinson será o personagem central de "Bel Ami", que contará a história de Georges Duroy, um oportunista que se aproveita de sua inteligência e poder de sedução para ascender socialmente na França do século 19.

fonte: MixBrasil

Lady Gaga pode estar em edição brasileira do Rock In Rio

Lady GaGa brasil O Rock in Rio é um festival de música idealizado pelo empresário brasileiro Roberto Medina e foi realizado pela primeira vez em 1985. Originalmente organizado no Rio de Janeiro, de onde vem o nome do evento, o Rock in Rio tornou-se um evento de repercussão mundial e, em 2004, teve a sua primeira edição internacional em Lisboa, Portugal.

Ao longo da sua história, o Rock in Rio teve oito edições, três no Brasil, quatro em Portugal e uma em Espanha. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madrid.

A proxima edição do Rock in Rio será realizada em 2011 na cidade do Rio de Janeiro como anunciado pelo Fantástico da Rede Globo e uma das atrações mais esperadas é a cantora Lady Gaga que virou um fenômeno no mundo e anda tomando o lugar de Madonna como a mais nova rainha da música pop.

E para apimentar ainda mais o rumor da vinda da cantora a nosso país um dos empresários do projeto postou a seguinte mensagem no twitter:

@acorreiabastos Olá gente , estamos confirmando o projeto ainda do RIR , vamos entrar em contato com a produção da Gaga , nada confirmado ainda !

fonte: RD1 Audiência

Ex-BBB Fernando protagoniza cena de nu e beijo gay em peça

Fernando Bacalow, o Justin do BBB7, está na peça Três Possibilidades.

O ex-BBB Fernando Bacalow junta-se a Camila Hage e Tiago Pessoa em Três Possibilidades Depois de temporadas de sucesso em Brasília, Salvador, Belo Horizonte e no teatro paulistano Ruth Escobar, o espetáculo "Três Possibilidades" reistreia no Bibi Ferreira dia 19 com novo ator no elenco. Agora a quente história dos amigos Alexia, Vinícius e Leo está sendo encenada por Camila Hage, Tiago Pessoa e Fernando Bacalow, mas conhecido como “Justin” do BBB7.

A peça, inspirada livremente na obra "3 Formas de Amar", de Andrew Fleming, começa com os personagens masculinos dividindo um apartamento. Vinicius é o estereótipo do hétero pegador, enquanto o outro ainda tem dúvidas sobre a própria sexualidade e não raro surpreende-se observando o companheiro de casa com outros olhos.

A rotina dos rapazes é sacudida com a chegada de Alexia (em ótima atuação de Camila Hage), moça acelerada que logo de cara se encanta com Leo. O trio passa então a tentar administrar o desejo que um sente pelo outro, morrendo de medo que a amizade termine sendo afetada.

fernando justin

Com cena de nu protagonizada pelo delicioso Fernando Bacalow e de beijo entre os rapazes, a peça é uma boa pedida para quem está em São Paulo.

fonte: MixBrasil

'Glee' estimula jovens a assistir espetáculos da Broadway

Glee Em uma cena na comédia universitária Garota Sinal Verde (1985), John Cusack -tanto hoje quanto na época, um avatar do descolado moderno e despreocupado- entra num carro que deveria fazê-lo atravessar o país até Los Angeles. Ele não conhece o casal de estudantes que lhe dá carona, já que meramente respondeu à mensagem deles no quadro de caronas do campus. Eles acabam sendo seu pior pesadelo.

"Conhecem alguma música de show", pergunta a garota. "Que ótima ideia!", gorjeia o garoto (interpretado, incidentalmente, por Tim Robbins). E, imediatamente, eles disparam um dueto de cabaré melodramático da canção Aquarius, de Hair, seguido de uma execução ainda mais devastadora do velho clássico da fofura Button Up Your Overcoat. O desespero no rosto de John Cusack diz tudo: os tipos do teatro musical são perdedores.

Essa cena vem à mente porque está impressionantemente distante da mentalidade prevalecente da juventude de hoje. Algo estranho e profundo aconteceu nos quatro anos desde a primeira vez que o High School Musical original apareceu no Disney Channel e surpreendeu a todos, inclusive a Disney, com seu sucesso arrebatador: a linguagem do teatro musical reconquistou sua atualidade e está desfrutando do que talvez seja sua maior popularidade entre os jovens desde a era pré-rock. Estamos criando uma geração de bebês da Broadway.

O exemplo principal disso é Glee, o sucesso televisivo instantâneo da Fox, que acabou de terminar sua primeira temporada. A enganosa premissa do programa é que os membros do clube de coral da William McKinley High são socialmente excluídos, mas, claramente, eles são tudo, menos isso. A maioria dos adolescentes na América trocaria um ano de privilégios no Facebook para habitar o mundo de Rachel Berry e Finn Hudson, os colegiais de voz potente interpretados por Lea Michele e Cory Monteith.

E a Broadway tem conquistado uma audiência jovem vital. Passe pela saída do St. James Theater após uma apresentação de American Idiot, novo musical baseado no álbum do Green Day de mesmo nome, e você verá adolescentes se amontoando como as fãs do início de carreira de Frank Sinatra. O mesmo ocorre no revival deHair, no Al-Hirshfeld Theater, que encerra uma temporada surpreendentemente robusta, com mais de 500 apresentações, daqui a duas semanas.

"Sei de gente da minha geração que embarcaria nessa -estou na faixa dos 50", disse Oskar Eustis, diretor artístico do Public Theater, sob cujos auspícios o revival começou, em 2008, no Delacorte Theater, no Central Park. "Mas fiquei chocado em ver como isso imediatamente pegou entre os jovens. Existem jovens dedicados que retornam várias vezes. São sempre os primeiros a subir no palco no final. Eles se apelidaram de Hairballs". No último inverno, Eustis e seus colegas produtores sagazmente aproveitaram uma grande tempestade de neve em 10 de fevereiro, que fechou escolas da cidade inteira, para oferecer ingressos com grandes descontos a qualquer um com uma carteirinha de estudante.

Os bebês da Broadway não são mais aqueles jovens turistas passivos em excursão, que vão ver O Fantasma da Ópera ou A Chorus Line simplesmente porque é o que se faz quando se visita Nova York. Eles são verdadeiros adeptos, cujo amor por musicais traz felicidade, transcendência e, estranhamente, aceitação social.

Pergunte a Fred Hechinger, quarto-anista da Manhattan School for Children, quais shows ele viu no ano passado e sua resposta será muito semelhante ao guia da sessão de arte do New York Times: "Gypsy, South Pacific, Finian's Rainbow, A Little Night Music, Hair três vezes. Muita coisa Off-Broadway também". O hábito de frequentar o teatro de Fred tem o apoio de seus pais, Paul e Sarah, e, de forma mais surpreendente, de seus colegas de turma. "Quando eu tinha cinco, seis, sete anos, não tinha tanta criança assistindo aos shows, mas agora a maioria delas vai", disse. "Deve ter uns três garotos na minha escola que não gostam de teatro".

'Glee' faz bilheterias da Broadway aumentarem a procura
Minha filha de 14 anos também é do tipo que frequenta espetáculos. Ela já viu Hair quatro vezes. Ela passa os verões num acampamento de artes teatrais em Catskills, chamado Stagedoor Manor. Ela não só assiste a Gleeextasiada como também é suficientemente fluente em musicais para ter observado, "é uma união igual à deSpring Awakening!", quando o ator Jonathan Groff apareceu num episódio de abril como o novo interesse romântico de Rachel. (Groff e Michele estrelaram nesse show da Broadway ganhador de um Tony, que em retrospecto parece um presságio cultural tão importante quanto High School Musical.)

Cindy Samuelson, proprietária do Stagedoor Manor, disse que o número de inscrições para o acampamento nunca esteve tão alto, sem dúvida impulsionado pelo fato de Michele ser a última graduada que alcançou o sucesso, se juntando a uma lista que inclui Natalie Portman, Robert Downey Jr., Zach Braff e Mandy Moore. Mas, para Samuelson, a mudança mais significante é no público, com participantes vindo de 44 dos 50 Estados americanos e "de todo continente exceto a Antártica".

Além disso, a inscrição de meninos cresceu tanto que, dois anos atrás, o acampamento precisou colocar mais 20 camas no dormitório dos garotos.

Mickey Rapkin, cuja história do Stagedoor Manor, Theater Geek, acabou de ser publicada pela Free Press, observou que, na época da fundação do acampamento em 1975, "as crianças vinham para ser elas mesmas, porque não podiam fazer isso em casa. A grande diferença hoje é que as crianças do Stagedoor são elas mesmas o ano todo".

O que diferencia os bebês da Broadway do velho grupo de colegas de Cusack a que pertenço é o fato de eles abraçarem o teatro musical de corpo e alma, sem dissimulações apologéticas (The Music Man é uma exploração tão inteligente e intrincada da canção americana quanto Pet Sounds) ou ironias distantes ("Patti LuPone + Gypsy = nirvana louco").

Quando adolescente, secretamente mantinha sonhos de ser um letrista ou libretista, disciplinas que combinam minhas duas paixões, linguagem e música. Mas a ideia parecia fadada ao fracasso, tão viável e relevante quanto se tornar frenólogo ou reparador de tubo pneumático. Minha geração cresceu numa época mais tacanha, quando o rock era o modo predominante da expressão musical da juventude. Olhávamos com cautela para o teatro musical, considerando-o uma forma artística antiquada, mantida viva por suportes como novas montagens e um público envelhecendo.

O que mudou? Bem, por mais bobos que sejam, os filmes High School Musical condicionaram adolescentes impressionáveis a gostar de entretenimentos nos quais personagens jovens e cativantes se põem a cantar e dançar. American Idol também é um fator, legitimando a ideia de um jovem cantor se apresentar de forma dinâmica num contexto fora do rock e sem banda. "Existe uma relação mais porosa entre a música popular, o rock e os musicais", disse Eustis. "Todos estão se mesclando".

Mas a maior mudança de todas talvez seja um aumento na tolerância. "As crianças dessa geração têm maior aceitação de quem são e do que querem ser", disse Samuelson. E, eu acrescentaria, uma maior aceitação do que os outros são. Apesar de todos os horrores atribuídos às crianças modernas -ciberbullying, mensagens de texto sexuais, o penteado de Justin Bieber-, elas apoiam muito mais a diversidade e a diferença do que qualquer outra geração anterior.

Enquanto os colegiais da minha época não admitiam gostar de temas musicais com medo de parecerem gays, os de hoje não associariam as duas coisas e, além disso, o que há de errado em ser gay?

Por mais promissora que essa mudança de paradigma seja, ela ainda é em grande parte derivada de música reciclada. American Idiot é mais um musical jukebox -embora o espécime mais vivo e energético do gênero que a Broadway já conheceu- e os números de Glee são sobretudo sucessos do rock e do soul reconfigurados para rotinas de canto e dança. (Embora essa releitura seja por si só fascinante, ela é uma inversão de como Andrew Lloyd Webber, em um espetáculo como Jesus Christ Superstar, contorceu as convenções do musical para acomodar a crescente influência do rock.)

O que eu espero que aconteça é que as mãos jazzísticas da juventude cheguem à conclusão lógica: um ressurgimento sustentável dos bons e velhos shows originais, com livros originais, músicais originais, letras originais e sem relação nenhuma com filmes, álbuns, videogames ou quadrinhos pré-existentes.

Talvez seja o caso de esperar que os bebês da Broadway levem seu entusiasmo até a vida adulta, quando se tornarão compositores, letristas e coreógrafos. Mas, por enquanto, eles já fizeram uma mudança considerável: um "geek do teatro" parece ser um tipo de oxímoro hoje em dia, não?

fonte: Terra

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