terça-feira, 19 de julho de 2011

Vocalista do Scissor Sisters compõe trilha para musical gay

Jake Shears and John GardenJake Shears, o tresloucado vocalista da banda Scissor Sisters, decidiu investir no teatro. O cantor compôs as músicas para o espetáculo musical "Tales of the City", atualmente em cartaz nos Estados Unidos.

Jake conduziu o trabalho ao lado de John Garden (com ele na foto), tecladista do Scissor nas turnês do grupo. A trilha sonora foi composta especialmente para o espetáculo, que tem direção de Jason Moore - responsável pelo antológico musical politicamente incorreto "Avenue Q" - e texto de Jeff Whitty.

"Tales of the City" nasceu primeiramente como obra literária. Escrita por Armistead Maupin, gay assumido, hoje com 67 anos, foi lançada em uma série de oito livros, entre 1978 e 2010. Em Portugal, a série foi traduzida como "Histórias de São Francisco".

Mas foi mesmo com o título original de "Tales of the City" que a obra tornou-se conhecida, e virou série de TV em 1994, com continuações em 1998 e 2001. A trama conta diversas histórias que se desenrolam em São Francisco, Califórnia, envolvendo personagens LGBT - um deles, uma transexual, Anna Madrigal (interpretada por Olimpia Dukakis na TV).

Jeff Whitty, também autor do texto de "Avenue Q", declarou que considera "Tales of the City" atual, embora o primeiro livro tenha sido lançado em 78. "É chocante como muito pouco mudou", disse ele. "Acho que existe algo de universal nesses personagens que querem encontrar uma família, e serem livres e assumidos".

O musical estreou em São Francisco em maio, no American Conservatory Theatre, e encerra temporada no próximo dia 31 de julho. Quem estiver por lá, deve conferir.

fonte: A Capa

São Paulo: Polícia prende suspeito de agredir pai e filho confundidos com gays

homem orelha decepada

Um homem foi preso nesta terça-feira (19) por suspeita de participar da agressão contra pai e filho em uma festa em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, na sexta (15). Durante a briga, a vítima, um autônomo de 42 anos, teve parte da orelha decepada. Segundo a polícia, o homem confessou o crime. Os policiais pediram que ele fosse preso, mas a solicitação foi negada por um juiz. Por isso, o suspeito foi liberado. Outros dois suspeitos já foram identificados, segundo a polícia, e são procurados.

A Polícia Civil investiga se câmeras de segurança instaladas na festa agropecuária realizada registraram o momento em que o autônomo foi atacado. O homem estava abraçado a seu filho de 18 anos quando um grupo os abordou e perguntou se eles eram gays. Mesmo diante da negativa, os dois foram atacados.

“Existe monitoramento interno lá. Então, a gente está tentando colher essas imagens para conseguir fazer uma filtragem e ver se a gente consegue, através delas, apurar o autor”, disse mais cedo o delegado Fernando Zucarelli, do 1º Distrito Policial de São João da Boa Vista, nesta terça-feira (19). “Estão sendo ouvidas testemunhas. A vítima foi ouvida e está sendo submetida a exames, tentando chegar à elucidação do fato.”

O autônomo vive na cidade vizinha de Vargem Grande do Sul e foi à festa com seu filho, que mora no ABC com a mãe, e com as namoradas dos dois. Ele contou ao G1 como foi atacado. “Elas foram no banheiro e nós ficamos em pé lá. Aí eu peguei e abracei ele. Aí passou um grupo, perguntou se nós éramos gays, eu falei: ‘Lógico que não, ele é meu filho’. Ainda falaram ‘agora que liberou, vocês têm que dar beijinho’. Houve um empurra-empurra, mas acabou, eles foram embora, achamos que tinha acabado ali”, contou a vítima.

Pouco depois, entretanto, o grupo voltou. “Não sei se eu tomei um soco, o que foi, veio de trás, pegou no queixo, eu acho que eu apaguei. Quando eu levantei, eu achei que tinha tomado uma mordida, eu senti, a minha orelha já estava no chão.”

Segundo médicos, foi usado um objeto cortante. Não foi possível reimplantar o pedaço retirado.

Depoimentos
De acordo com o delegado responsável, o depoimento das testemunhas coincide com o que foi relatado pela vítima. “As testemunhas viram somente a agressão. A principio disseram não conhecer o agressor, mas o depoimento delas converge para o mesmo fato, o mesmo agressor, a mesma situação”, afirmou. Segundo ele, apenas uma pessoa agrediu o pai e cortou sua orelha, enquanto outra pessoa atacou o filho, que também ficou ferido.

Segundo o delegado, apesar de os depoimentos apontarem que a confusão começou porque pai e filho estavam abraçados, ainda não é possível dizer que se trata de um caso de homofobia. “Estamos apurando. A princípio, pelo que ouvimos até agora, isso não está bem claro. Só mesmo com o decorrer da apuração a gente vai poder dizer”, afirmou.
Além da agressão, os jovens poderão responder também por discriminação. As vítimas disseram não conhecer os suspeitos.

fonte: G1

Abaixo-assinado pede cassação da deputada Myrian Rios

Campanha na internet pede impeachment da deputada católica

mirian-rios-deputadaApós suas infelizes declarações relacionando homossexualidade e pedofilia, a deputada estadual fluminense Myrian Rios (PDT) está sendo alvo de um abaixo-assinado que pede a cassação de seu mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O documento virtual já conta com pelo menos 2.165 assinaturas e pode ser acessado clicando aqui.

A descrição do abaixo-assinado virtual diz que Myrian é “uma pessoa incapaz de se manter no cargo de deputada estadual pois sua postura homofóbica e preconceituosa não é condizente ao momento político em que vivemos”, completando ainda que “sua permanência no cargo é um retrocesso para o desenvolvimento intelectual de uma nação”.

O documento deve ser encaminhado à presidência estadual do PDT do Rio de Janeiro. O protesto ganhou também uma página no Facebook. “Uma Vaia para Myrian Rios” já tem pelo menos 16.269 adeptos.

fonte: MixBrasil

Minas Gerais: Companheiro de professor da UFMG ganha na Justiça direito a pensão

Seis anos depois de brigar pelos direitos a pensão por morte de professor, com quem mantinha relação estável, paisagista irá receber da UFMG valores corrigidos desde 2004

Uilian dos Anjos Oliveira GonzalesA Justiça Federal concedeu decisão favorável ao companheiro de um professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que requereu à instituição o benefício de pensão por morte. A juíza da 12ª Vara Federal, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Rosilene Maria Clemente de Souza Ferreira, reconheceu a união de 17 anos e determinou que a UFMG faça os depósitos a partir de agosto com valores corrigidos desde a data da morte do professor Fernando César Cabral, da Faculdade de Ciências Econômicas, aos 69 anos, em julho de 2004. A sentença foi divulgada em 11 de julho.

Há seis anos, o paisagista Uilian dos Anjos Oliveira Gonzales, de 38 anos, faz da saudade o combustível para lutar por seus direitos. Os dois se conheceram quando Uilian ainda era um adolescente e a paixão por barcos fez surgir uma grande amizade. No veleiro Pukulo, comprado na década de 90, Fernando e Uilian experimentaram seus melhores momentos e aproveitaram a vida, em companhia do schnauzer Tuila Tarpe Guido III, carinhosamente chamado de Binha. Em outubro de 2003, Fernando descobriu um câncer de pulmão, que o levou à morte nove meses depois.

“Esse era o desejo do Fernando, mas a doença foi muito repentina e não deu tempo de cuidar de nada que não fosse a saúde dele. Os médicos disseram que Fernando ainda teria cinco anos pela frente, mas a última vez que saímos juntos foi no dia do meu aniversário. Ele se sentiu mal e, em vez de irmos ao shopping, o levei para o hospital. Dias depois, ele morreu e meu mundo acabou. Escolhemos um ao outro para formar uma família, viver em paz e correr o mundo juntos. Sinto muito a falta da companhia dele e das conversas que tínhamos, mas fico feliz com essa decisão, não pelo dinheiro, mas porque houve o reconhecimento daquilo que eu já sabia e precisei provar”, disse o paisagista.

Documentos
À época do requerimento administrativo à universidade, Uilian apresentou documentos, fotos, correspondências e testemunhas que confirmassem o relacionamento estável e duradouro, mas a instituição alegou que não havia amparo em seu estatuto para conceder a pensão por morte e sugeriu que ele recorresse à Justiça comum. Fernando foi professor da UFMG por 25 anos, lá se aposentou e, a partir daí, velejou por toda a costa brasileira com o companheiro. A doença interrompeu o sonho de dar a volta ao mundo e deixou Uilian submerso na depressão. Há cerca de três anos ele foi à Justiça.

“Lidar com uma doença terminal é uma das piores experiências que se pode ter na vida. Em meio ao tratamento de quimioterapia, eram 15 dias no hospital e dois em casa. Passei todo o tempo com ele, tínhamos uma relação pura, verdadeira e simples. Fernando tinha os olhos azuis que irradiavam alegria. Ele me incentivava, suas conversas me instruíam, me educavam. Ele era um empreendedor e me deixou isso. Às minhas próprias custas, me formei em administração. Fiz por mim e por ele também, que acreditava que eu ia conseguir. Foram muitos anos juntos e por isso é difícil ter que provar a sua história”.
A universidade informou que vai se pronunciar quando for formalmente comunicada sobre a decisão. Para o advogado de Uilian, Hermann Wagner Fonseca Alves, que acompanhou a entrevista, a pedido do paisagista, o “pensar social” mudou muito. “Essa resistência vai ficando fora de moda. Serão mais dois ou três anos com questões deste tipo e o assunto vai ser encerrado porque a Justiça já analisa de outra forma”.

Caso semelhante em 2004
Esta não é a primeira vez que a Justiça determina pagamento de pensão a companheiros de funcionários da universidade. Em fevereiro do ano passado, a UFMG teve que incluir o companheiro de um professor aposentado como beneficiário da pensão civil vitalícia, prevista na Lei 8.112/90. Os dois viviam em união homoafetiva há mais de 20 anos e a decisão foi do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A universidade alegou ausência de previsão legal e sustentou que para a caracterização da união estável era necessária a diversidade de sexos.

Para comprovar a relação homoafetiva, o requerente anexou ao processo notas de despesas domésticas, seguros de vida, testamentos recíprocos, contrato de firma de engenharia para construção da casa deles, conta bancária conjunta e pedido de antecipação de restituição do Imposto de Renda em nome dos parceiros.Desde 5 de maio, decisão do Supremo Tribunal Federal estabelece que os casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira já estabelece para os casais heterossexuais. Assim, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo passou a ser permitido e as uniões homoafetivas a ser tratadas como um novo tipo de família. O julgamento do Supremo, que aprovou por unanimidade o reconhecimento legal da união homoafetiva, tornou praticamente automáticos os direitos que já eram obtidos com dificuldades na Justiça e põs fim à discriminação legal dos homossexuais.

As uniões homoafetivas passaram a ser colocadas, com a nova norma, ao lado dos três tipos de família já reconhecidos pela Constituição: a família convencional formada com o casamento, a família decorrente da união estável e a família formada, por exemplo, pela mãe solteira e seus filhos. E como entidade familiar, as uniões de pessoas do mesmo sexo passam a merecer a mesma proteção do Estado. O que implica reconhecimento ao direito de receber pensão alimentícia, acesso à herança de seu companheiro (ou companheira) em caso de morte, inclusão como dependentes nos planos de saúde, adoção de filhos e o registro em seus nomes, entre outros direitos.

fonte: Estado de Minas

Estados Unidos: Banco de sangue não permite que rapaz doe sangue por “parecer” gay

Aaron PaceAaron Pace, 22 anos, morador de Gary, no Condado de Lake, Indiana nos EUA, foi ao banco de sangue Bio-Blood Components Inc e, durante o processo de triagem, foi informado que não podia doar porque parecia ser homossexual.

“Fui humilhado e envergonhado. Não é justo que moradores de rua possam doar sangue e homossexuais não. E eu nem sou homossexual.”

Por quase 30 anos, homens que tiveram relações sexuais com outros homens, em qualquer momento desde 1977, foram impedidos de doar sangue devido a um suposto alto risco de transmissão de HIV.

Aaron pretende processar a instituição.

fonte: Cena G

Estados Unidos: Nova York fará sorteio para dar conta de pedidos de casamentos gays

Lei que permite uniões de pessoas do mesmo sexo entra em vigor domingo. Cidade recebeu 2.661 pedidos para o dia e anunciou sorteio de 764 casais.

parada gay nyPor causa do excesso de pedidos de casamentos entre gays para domingo próximo, data da entrada em vigor da lei que permite essas uniões, Nova York anunciou nesta terça-feira (19) um sorteio para designar o matrimônio de 764 casais, um recorde para a cidade.

O estado de Nova York tornou-se, no dia 24 de junho passado, o sexto estado americano, e de longe o maior, a autorizar o casamento entre gays. Nova York, a cidade mais populosa dos Estados Unidos, conta com mais de 8 milhões de moradores.

Os pedidos recebidos desde o dia 5 de julho indicam que o número de pessoas que desejavam se unir legalmente no dia 24 de julho "poderia ser quatro vezes mais elevado que o recorde jamais observado na Big Apple, em um dia", informou o prefeito Michael Bloomberg em comunicado.

A cidade recebeu 2.661 pedidos de casamento para o dia, entre eles 1.728 de casais homossexuais, precisou a prefeitura.

Recorde
Tendo em vista a afluência, 764 casais serão sorteados. Mesmo assim, o dia será, no entanto, único nos anais de núpcias da cidade: até agora, o recorde foi estabelecido em 14 de fevereiro de 2003, dia de São Valentim, com 621 uniões legalizadas, seguido de 610 matrimônios, em 8 de agosto de 2008, devido ao simbolismo da data 08/08/08.

"Vemos escrever a história neste domingo, todo o país terá os olhos voltados para Nova York", declarou Michael Bloomberg.

Os casais que desejavam casar-se no final da semana precisavam se inscrever no site www.nyc.gov ou telefonar para o número 311. As inscrições começaram ao meio-dia desta terça-feira, hora local (16h GMT), e serão encerradas ao meio-dia de quinta-feira. Os escolhidos vão receber comunicação por e-mail ou por telefone até a meio-dia de sexta-feira, na antevéspera das cerimônias.

Cinco circunscrições de Nova York - Manhattan, Bronx, Brooklyn, Queens e Staten Island - organizam cada uma um sorteio, e cada casal deve indicar em qual deseja se casar - apenas uma escolha será autorizada.

Manhattan vai celebrar o maior número de uniões, 400 no total, vindo em seguida Brooklyn (sudeste) e Queens (leste) com 112 cerimônias cada; Bronx (norte), com 98, e Staten Island (sudoeste), com 42.

A prefeitura aconselha os escolhidos a "chegar bem cedo".

Multirão
No dia 6 de julho passado, Michael Bloomberg e a presidente do Conselho municipal Christine Quinn - uma homossexual militante -, haviam anunciado a abertura, domingo, de todos os serviços municipais.

Mais de 60 magistrados, voluntários dos tribunais da megalópole, vão, além disso, se ocupar de examinar os pedidos, num período normal de 24 horas exigido pela lei para as verificações da identidade dos futuros esposos e da legitimidade de sua demanda.

"Fizemos todo o possível, de acordo com a capacidade dos funcionários. Não queremos que os casais fiquem esperando durante horas e saiam exasperados naquele que deverá ser o dia mais bonito de suas vidas", disse Michael Bloomberg.

Paralelamente às cerimônias legais, a cidade se prepara há semanas para a explosão desses casamentos. Hotéis, restaurantes, floristas e empresas de coquetéis em domicílio se rivalizam, enquanto que o Central Park prevê um gigantesco dia de núpcias em massa para domingo.

fonte: G1

Rio Grande do Sul: Soldado é violentado em quartel em Santa Maria

Parque Regional de Manutenção de Santa MariaUm rapaz de 19 anos foi violentado por outros quatro soldados no quartel do Parque Regional de Manutenção de Santa Maria, Rio Grande do Sul, na noite do dia 17 de maio. O rapaz que cumpria detenção por não se apresentar em um plantão foi agarrado, teve a boca tapada e foi violentado por outros quatro soldados, que o ameaçaram para não contar o ocorrido. Na manhã seguinte, após passar mal, o rapaz denunciou o ocorrido a um sargento e foi conduzido ao Hospital de Guarnição de Santa Maria, onde ficou internado por seis dias. Os militares negam que houve violência e pediram mais 20 dias para finalizar o inquérito militar que será apresentado em agosto. Tendo havido violência ou não, os militares serão julgados segundo o Código Militar, que proíbe sexo na caserna, informou o General Etchegoyen, segundo relatório do parlamentar Jeferson Fernandes (PT).

Quando o soldado estava internado, um militar que fazia sua escolta chegou a dizer que ele iria “se ferrar” por conta da repercussão do caso. Por vergonha, o jovem não contou a família do ocorrido, sua mãe foi informada por terceiros dos fatos e procurou um advogado. Os advogados da defesa denunciaram à Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) sobre a violência e silêncio por parte dos militates. A Comissão de Direitos Humanos da ALRS denunciou o fato e emitiu relatório escrito pelo deputado petista.

Segundo versão de KPK, o jovem violentado, ele cumpria o primeiro dos 10 dias de detenção por ter faltado a uma vigília na semana anterior. O rapaz alegou que freqüentemente era vítima de bullying por outros soldados e não sabe o que motivou a agressão. Apenas um dos quatro agressores não participou do ato sexual contra o rapaz que nega ser homossexual. O fato ocorreu no alojamento, e o crime foi de conhecimento de ao menos outros 15 militares que estava no local e não socorreram o rapaz. Um tenente teria dito à família que o jovem era homossexual, enquanto os pais visitavam o filho no hospital. Agora, KPK está sob licença médica e não participou da cerimônia de entrega da boina – quando um soldado é incorporado ao corpo do exército.

O crime está sendo julgado pelos militares, por ter ocorrido dentro de um quartel. A família teme que os militares neguem e a violência. O laudo médico do rapaz aponta a presença de escoriação anal mas os militares negam que isto seja suficiente para dizer que houve violência e chegam a dizer que a relação foi consensual. O inquérito militar preliminar chegou a apontar o ocorrido como uma “brincadeira corporal entre colegas”.

Com a denúncia na Assembléia Legislativa gaúcha, outros casos de violência sexual dentro de instituições militares começaram a aparecer, segundo assessoria do deputado Jeferson Fernandes.

fonte: Lado A

Santa Catarina: Itajaí registra quarto casamento civil gay do Brasil

O Brasil já conta com mais um casamento civil gay. Já é o quarto desde que o Supremo garantiu o reconhecimento de uniões homoafetivas. O último deles aconteceu em Itajaí, Santa Catarina, na última sexta-feira. O casal de mulheres Sônia Maria Mazzetto Moroso e Lílian Regina Terres. As duas vivem juntas há dois anos e haviam registrado a união estável. Neste caso, houve incorporação dos sobrenomes. Assim ficou: Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres e Lilian Regina Terres Moroso.

A decisão partiu do juiz Roberto Ramos Alvin: “É preciso respeitar as pessoas que tenham essa opção. Acredito que, depois dessa sentença, muitos outros casais procurem a Justiça em Itajaí para oficializar a união”, disse.

fonte: MixBrasil

São Paulo: Datafolha contesta números inflados de participantes da Parada Gay

Datafolha joga números da Parada Gay para baixo: 1,5 milhão é o máximo de gente que cabe no trajeto

O institudo de pesquisas Datafolha investigou os números de participantes dos grandes eventos de São Paulo, em especial a Parada Gay e a Marcaha para Jesus e chegou a consclusão que seus organizadores divulgam números bem inflados e acima da capacidade.

A 15ª Parada Gay, ocorrida no dia 26 de julho, divulgou que 4 milhões de pessoas passaram pelo evento durante suas seis horas. Já a Marcha para Jesus, que aconteceu na quinta-feira anterior da Parada Gay, divulgou números ainda maiores: 5 milhões.

Para o Datafolha, a Marcaha para Jesus reuniu no máximo 1.15 milhão de pessoas, e a Parada Gay não passou de 1,5 milhão.

O Datafolha usa em seu cálculo “a quantidade máxima de pessoas que os três principais espaços a sediar eventos do tipo - avenida Paulista, praça Campo de Bagatelle e vale do Anhangabaú- têm condição de abrigar. Mesmo com estimativas bastante generosas, é possível afirmar: não cabe tudo isso de gente”.
Para o Datafolha, 1,5 milhão de pessoas é a lotação máxima do trecho Paulista-Consolação, caminho que a Parada Gay percorre. Isso se considerar que sete pessoas dividem cada metro quadrado do trecho. Para o Dtalafolha, “se todos os espaços fossem preenchidos tanto na Paulista como na Consolação ao mesmo tempo, de calçada a calçada, 1,5 milhão de pessoas estariam grudadas umas às outras e praticamente imóveis durante a Parada Gay”.

"Esses eventos mobilizam milhares de pessoas em temas de grande apelo político, econômico e ideológico. É claro que existe interesse de quem divulga em inflar os números", explica Alessandro Janoni, diretor de pesquisa do instituto. "Com essa medição, é provável que, nos próximos eventos, eles, sabendo que existe um limite, pensem duas vezes antes de divulgar."

A PM deixou de divulgar os números oficiais da Parada Gay a partir de 2007, sobrando apenas as estimativas dos organizadores do evento. Mas a Folha conseguiu apurar os núemros de 2011. Para a PM, às 16h30, a Parada Gay tinha 1,1 milhão de participantes contados do Masp, ponto de início do desfile, até a rua da Consolação, na altura da praça Roosevelt. O horário é, segundo o capitão Emerson Massera, o auge do evento.

fonte: MixBrasil

Senador Magno Malta, líder da Bancada pela Família, defende lei Alexandre Ivo

Texto da lei Alexandre Ivo é defendida pelo senador evangélico

magnomaltaA Lei Alexandre Ivo _o substitutivo do PLC 122 que está sendo preparado no Senado e Câmara_ foi defendido por um dos maiores opositores do antigo PLC 122, o senador Magno Malta, líder da Frente em Defesa da Família do Congresso.

Magno, senador pelo Espírito Santo e evangélico, disse: "Estão confundindo a opinião pública. Homofobia é violência física, assassinato, crueldade, barbaridades, já o texto apresentado pela senadora Marta Suplicy, também com novo nome, agora, batizado de Lei Alexandre Ivo, é uma tentativa de enfrentar a intolerância, o preconceito e a discriminação no mais amplo sentido e não apenas em favor dos homossexuais, mas também na questão racial, estética, social, religiosa e contra o machismo que humilha as mulheres".

Para Magno Malta não se deve priorizar uma ou outra minoria de foirma isolado, mas fazer leis que abracem o maior número de possíveis vítimas da intolerância. "Devemos ter ações para enfrentar os preconceitos étnico-racial, o social – de rico contra pobre – estético – principalmente as crianças obesas que sofrem bullying, em relação à sexualidade, a intolerância a religiosidade, a discriminação contra o idosos, o excepcional e a cruel violência contra a mulher", disse.

fonte: MixBrasil

Globo proíbe apologia homossexual em “Insensato Coração”

logo-insensato-coracaoA Globo resolveu esfriar de vez a história dos homossexuais Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) em Insensato Coração. Além do corte das cenas, os autores foram instruídos a pararem de fazer apologia pela criação de uma lei que puna a homofobia.

A Globo disse, através da sua assessoria, que a televisão é um veículo de massa que precisa contemplar todos os seus públicos e faz parte do papel da direção zelar para que isso aconteça.

fonte: Cena G

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