segunda-feira, 15 de julho de 2013

Reino Unido: Casamento gay é aprovado pelo Parlamento

Lei deve ser assinada pela Rainha Elizabeth II ainda nesta semana

Esta segunda-feira, 15, tornou-se um dia histórico para os LGBT da Inglaterra e do País de Gales. Após várias semanas de debates, a Câmara dos Lordes (Câmara Alta) aprovou a lei do casamento gay na terceira leitura e sem precisar de votação.

Uma emenda garantindo direitos de pensão e de parceria civil para casais heterossexuais foi adicionada ao projeto de lei nos momentos finais. A Rainha Elizabeth II deve assiná-lo até o final de semana. Ainda não se sabe se entrará em vigor ainda este ano ou em 2014.

Peter Tatchell, ferrenho defensor britânico dos direitos arco-íris, exaltou a importância da lei. “Esta votação é uma derrota para o preconceito e uma vitória para o amor e o casamento. Acabar com a discriminação contra casais do mesmo sexo vai derrubar o último grande discriminação legal contra lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros na Grã-Bretanha”, revelou ao site ”Gay Star News”.

fonte: ParouTudo

Paris ilumina Torre Eiffel com as cores da bandeira gay e gera polêmica

Torre EiffelNesse último domingo (14) os franceses celebraram a Queda da Bastilha. Como em todos os anos, um show de luzes e fogos de artifício tomou conta da Torre Eiffel, em Paris.

Mas, por conta da iluminação desse ano, a festa virou motivo de polêmica. Isso porque a Torre foi iluminada com as cores da bandeira do arco-íris, o que muitos consideraram uma homenagem ao movimento gay.

A ala conservadora do país não gostou nada da história e disse que a data não deve ser usada para transmitir mensagens políticas ou ideológicas.

O prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, que é gay assumido, negou qualquer intenção de defender o movimento homossexual.

Segundo ele, o espetáculo foi montado para homenagear Nelson Mandela e a África do Sul, que é conhecida como o país arco-íris.

Bertrand já está há três mandatos como prefeito da capital francesa. Esse é seu último ano no poder e ele não vai concorrer às próximas eleições.

fonte: A Capa

Argentina: União gay faz três anos com marca de sete mil registros civis

Lei foi elaborada pelo Partido Socialista e aprovada com ajuda da oposição. Após décadas de preconceito, Buenos Aires se tornou cidade gay-friendly.

Há exatamente três anos, o parlamento argentino aprovou a lei de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Segundo dados da organização Comunidade Homossexual Argentina, sete mil cerimônias foram realizadas nos registros civis desde então. Quando a lei elaborada pelo Partido Socialista foi aprovada, com respaldo de parte do governo da presidente Cristina Kirchner e de parte da oposição, a Argentina se tornou o primeiro país da América Latina, o segundo das Américas (atrás apenas do Canadá) e o décimo do mundo a oficializar este tipo de união.

Até a virada do século, a sociedade argentina havia sido intolerante com os homossexuais, especialmente as autoridades. Em 1946, o general Domingo Mercante, governador peronista da província de Buenos Aires, proibiu por decreto que os eleitores votassem em candidatos homossexuais por questão, segundo ele, de dignidade. O decreto só foi revogado em meados da década de 1980, nos primeiros anos da volta à democracia.

Em 1951, uma emenda ao Código Militar proibia expressamente que homossexuais fossem admitidos nas fileiras do exército. Se um homossexual fosse descoberto nas Forças Armadas, seria punido com degradação, destituição e prisão. A proibição foi eliminada apenas em 2006.

A crise econômica e política de 2001 ajudou a mudar muitos paradigmas sociais no país, entre eles os velhos preconceitos contra os homossexuais. Os comerciantes viram no público gay um excelente nicho de mercado e criaram bares, boutiques, hotéis e livrarias. De olho no crescimento dos negócios, os preconceitos diminuíram e Buenos Aires se tornou uma cidade gay-friendly.

fonte: Globo News

Rapper Bushido é processado por letra que ameaça matar prefeito gay de Berlim

BushidoO prefeito assumido de Berlim, Klaus Wowereit, foi alvo de ameaças em uma das letras do rapper Bushido. O músico, de origem tunisiana, diz que, por conta da homossexualidade, Wowereit deve ser torturado e morto.

A canção que apresenta a letra homofóbica é "Stress ohne Grund" (Estresse sem motivo) e está último trabalho do rapper.

"Você, homossexual, vai ser torturado e morto. Acabará com mais buracos do que um campo de golfe", diz Bushido em um trecho da música.

Conhecido na Alemanha por abordar temas agressivos e ter tido problemas com a Justiça, por insultos, lesões físicas e ligações com o crime organizado, Bushido já é alvo de processos não só pelo prefeito de Berlim como também por outros líderes parlamentares que receberam ameaças semelhantes.

fonte: A Capa

Islândia: País pode cortar laços com Rússia por causa de lei homofóbica

A Rússia por sofrer sua primeira punição internacional após o presidente Vladimir Putin assinar lei que proíbe ”propaganda homossexual” no país, o que inclui o veto a qualquer manifestação de direitos LGBT.

Jón Gnarr, prefeito da capital islandesa, Reykjavik, sinalizou que pretende revisar o acordo entre sua cidade e a capital russa, Moscou.

Uma declaração do conselho da cidade afirma que “de acordo com o desenvolvimentos dos assuntos a respeito dos LGBT que têm ocorrido na Rússia ao longo dos últimos meses, o Departamento de Direitos Humanos, o Gabinete do prefeito de Reykjavík e a cidade de Reykjavík propõem alterações ou a rescisão do acordo de colaboração entre Reykjavík e Moscou, em cooperação com o Ministério das Relações Exteriores.”

Em junho, Gnarr enviou uma mensagem para a prefeitura de Moscou pedindo-lhe para incentivar as autoridades a não proibir o Orgulho Gay da cidade. Em 2010, Gnarr causou polêmica ao se vestir de drag queen durante a parada gay de Reykjavík.

fonte: ParouTudo

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