sexta-feira, 24 de maio de 2013

Austrália: Falso médico é preso por perseguir jogador e inventar orgia gay

Alex RanceUm falso médico usou o Facebook para fazer uma amizade com um jogador de futebol australiano, mas acabou preso depois de perseguir o atleta e ameaçá-lo dizendo que tinha organizado uma orgia gay na casa da vítima.

Scott Raymond Thomas, 35 anos, vai ficar na prisão por um ano e ainda pegou uma multa de quase 4 mil reais. A decisão foi da justiça de Melbourne, na Austrália.

A vítima foi o jogador Alex Rance, 23, do Richmond Football Club (The Tigers) em Melbourne.

Com um perfil falso e se passando por modelo esportivo o acusado começou a assediar o jogador e o enganou desde 2011. Depois, os dois marcaram um encontro e Thomas ofereceu um teste para um reality show da MTV que não existia.

Ao perceber o assédio o jogador reduziu o contato e passou a ser ameaçado. O falso médico então disse que tinha organizado uma orgia gay na casa da família do atleta e quis deturpar a sexualidade do jogador.

fonte: Toda Forma de Amor

Singapura: Menino de 12 anos faz vídeo pedindo fim ao bullying homofóbico contra ele

Theo Chen, um garoto de 12 anos que mora em Singapura, na Ásia, fez um vídeo falando sobre o bullying que sofre dentro e fora da escola e pedindo, por favor, que o aceitem como ele é, afinal, ele nem sabe se é gay ainda. Ele tem outros vídeos publicados em seu canal no YouTube, e por dançar em alguns vídeos, tem sido chamado de gay e bicha pelos amigos da escola e pelas amigas da irmã. Além disso, vários comentários anônimos em seus vídeos também são carregados de homofobia e bullying. Todo esse contexto o motivou a criar esse apelo.

Teria tudo para ser mais um vídeo de alguém pedindo respeito, exceto se esse alguém não tivesse apenas 12 anos! O que ele não esperava, é que o vídeo fosse viralizar e ter mais de 200 mil visualizações! Hoje (24), é um dos vídeos mais compartilhados nas redes sociais.

Na descrição do vídeo, ele escreveu: “Eu não fiz isto por fama, eu fiz para dar minha opinião, e honestamente eu não esperava mais de 100 visualizações disso, eu não sabia que explodiria, e não fiz para ser cumprimentado por isso. Eu não estou vivendo no meu próprio mundo, eu só quero por um fim nisso.”

fonte: GOnline

Minas Gerais: Polícia Militar descobre esquema de aliciamento de travestis em Contagem

Mulher e travesti são suspeitos do crime. Eles viviam em situação precária.

aliciamento travesti ContagemA Polícia Militar (PM) descobriu um esquema de aliciamento de travestis, na noite desta quinta-feira (23), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a PM, a prática era comandada por uma mulher de 32 anos e por um travesti de 29. Eles são suspeitos de aliciar outros cinco travestis, um deles adolescente, na cidade deAracaju, em Sergipe, para fazer programas em Belo Horizonte.

De acordo com a PM, ao chegar à capital eles foram alojados em condições precárias e acumularam dívidas com diárias que sempre aumentavam. “É um local apertado, muito simples. Não foi como ela falou lá na minha casa. Um quartinho. Três camas pra cinco travestis”, contou um travesti.

“Se não pagasse, ela multava, brigava, dizia que ia pegar a identidade para gente não ir embora. Ela já chegou a dizer que se a gente fosse embora, saísse da casa dela pra ficar ia mandar matar a gente, roubar, coisas assim. E já mostrou a arma pra gente”, disse outro.

A casa onde os travestis moravam fica em uma favela, em Contagem. Segundo a PM, o esquema foi descoberto por acaso quando os policiais foram ao local para tentar prender suspeitos de ter assassinado um militar, há uma semana.

“Nós fomos solicitados por elas que contaram essa situação toda. Trabalho escravo, que estavam sendo escravizadas lá. Contaram que só podiam sair da casa escoltada por marginais da região”, falou a cabo Vaneza Pereira. 

Segundo a polícia, um travesti ajudou na fuga dos assassinos. Ele também é suspeito de estelionato. 

Os suspeitos de aliciamento e os cinco travestis foram para a delegacia para prestar depoimento. A Polícia Civil vai investigar o caso.

fonte: G1

Senado tem que ter coragem para debater projeto que criminaliza homofobia, afirma Paulo Paim

Plenário do SenadoEm pronunciamento nesta sexta-feira (24) o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que o Senado deve ter coragem para debater o projeto que inclui a homofobia entre os crimes punidos pela lei de racismo. Essa norma já criminaliza a discriminação por religião, etnia e procedência nacional. Paim é o relator na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 que trata do tema.

- É um tema que o Brasil está discutindo e nós temos que ter coragem de fazer esse bom debate. Eu sei da polêmica, mas eu disse para mim mesmo: eu tenho que ter coragem de enfrentar esse debate, de  construir uma redação que combata a homofobia, que combata a intolerância, que combata o ódio, que combata a violência, porque todos concordam com isso  – disse.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) observou que as diferentes manifestações religiosas têm o direito de concordar ou não com a união homoafetiva, mas jamais tentar proibir o casamento de pessoas do mesmo sexo ou pregar o preconceito. Para o parlamentar, lamentavelmente o tema ainda é polêmico.

- O que o Estado tem haver com o que duas pessoas adultas querem fazer no que se refere ao seu patrimônio, a sua coabitação e a sua relação em todos os sentidos, inclusive sexual? Nada. O Estado não pode dizer o que é pecado, mas religião não pode dizer o que é crime – afirmou, observando que cabe ao Parlamento deliberar sobre o que é crime.

Adoção
Da tribuna do Plenário, Paim defendeu ainda a adoção de crianças por casais homoafetivos e exaltou o pluralismo e a diversidade crescente das famílias brasileiras. O senador lembrou que em 25 de maio é comemorado o Dia Nacional da Adoção e disse que é necessário facilitar e agilizar processos com esse propósito. Adotar, disse Paim, é, sobretudo, um gesto de amor.

- É lamentável tanta burocracia. De um lado, temos crianças desejando ter um lar, querendo fazer parte de uma família. De outro, temos adultos ansiosos em acolher, em abraçar, em compartilhar amor – disse o senador.

fonte: Agência Senado

Bahia: Deputado homofóbico quer que PSB ajoelhe com ele e peça perdão

Aberração da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado pode ser expulso do partido

deputado estadual Isidório de Santana (PSB-BA)O deputado estadual e pastor Isidório de Santana (PSB-BA) afirma que só se retratará de suas declarações homofóbicas se a presidente estadual do partido, senadora Lídice da Mata, se ajoelhar junto com ele em uma praça pública pedindo perdão entre si.

“Me advertir por quê? Por não ser viado? Imagine você, eu vou estar sendo advertido por não ser mais viado, por ser contra casamento homossexual”, afirmou o homofóbico.

O pastor afirmou que “A viadagem da África, quando viu dois cabras bons, bonitos, musculosos, saiu atrás. (…) O pastor Marco Feliciano falava que por causa do pecado lá naquela região onde a pele é mais negra aconteceu a maldição”. Isidório, que se diz “ex-gay”, também diz que não pode ficar perto de outro homem porque “a carne é fraca”.

O pastor deve enfrentar processo disciplinar e pode ser expulso do partido.“Ninguém pode dizer que é normal a forma como ele vem se referindo na imprensa, usando termos chulos e agressivos”, afirmou a senadora.

fonte: ParouTudo

Ceará: Professor critica decisão sobre casamento gay em site da UFC

Instituição informa, em nota, que texto não reflete opinião da faculdade, mas não retira artigo do ar. No artigo, Glauco Magalhães Filho afirma que omissão do Congresso sobre tema é manifestação da vontade popular, "que não deseja mudar o conceito de família"

Texto foi publicado na página da Faculdade de Direito UFCA resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga cartórios brasileiros a celebrarem casamentos gays representa uma ameaça mais ostensiva à democracia do que certos atos camuflados do governo militar. A opinião é de um professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), a mais tradicional do estado, e pode ser lida em um artigo publicado no site da instituição universitária. O teor do texto provocou protestos na internet e fez com que a universidade emitisse nota sobre o episódio.

No artigo intitulado “Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ‘Casamento’ homossexual e o fim da democracia”, o professor de Hermenêutica Jurídica Glauco Barreira Magalhães Filho incita a população, as igrejas e os cartórios a protestarem e resistirem à decisão do CNJ, baseada em julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucional a distinção de tratamento legal entre uniões estáveis homoafetivas.

“O STF (Joaquim Barbosa em particular) ganhou a fama de ‘justiceiro’ ao condenar os implicados no mensalão, o que todos aplaudimos. No entanto, a continuidade disso é um golpe de Estado em andamento, pois o CNJ (presidido por Joaquim Barbosa), contrariamente à Constituição, determinou que os cartórios celebrassem casamento homossexual. Como, entretanto, um órgão de fiscalização pode legislar? Onde estão as noções de vontade geral, soberania parlamentar e legitimidade democrática?”, afirma o professor em um trecho do texto.

Em outro trecho, o professor critica o STF e o CNJ pelo argumento de "legislar" por causa da omissão do Congresso Nacional. Segundo ele, a omissão do Congresso é uma manifestação de vontade, "no caso, da vontade de manter a legislação vigente, que não contempla o casamento homossexual. A omissão do Congresso é o reflexo da vontade popular, que não deseja mudar o conceito de família".

Nas linhas finais, o professor também menciona o fato de a decisão ter sido tomada em maio, mês das mães. “Talvez, o próximo passo seja acabar com o dia das mães, pois esse conceito (mãe) logo estará ultrapassado. Essa ‘coincidência’ é para que cada um caia em si e veja que a família (maternidade, paternidade, etc) está sendo destruída.”

UFC e Faculdade de Direito se pronunciam
Em resposta, a Universidade Federal do Ceará publicou uma nota em seu site, na qual afirma que o artigo não interpreta o pensamento da instituição, “arcando os autores dos textos opinativos com a responsabilidade por aquilo que publicam sob sua assinatura”. O texto informa também que as páginas dos centros, faculdades e departamentos da UFC são livremente administradas pelas próprias unidades. “Cabe igualmente destacar que a política editorial desta universidade privilegia o respeito à diversidade de orientação sexual, étnica, cultural, ideológica e religiosa, além de reconhecer demais princípios constitucionais de nosso país”, pontua a nota.

O diretor da Faculdade de Direito, Cândido de Albuquerque, também emitiu uma nota em que informa não admitir “qualquer forma de intolerância religiosa, racial ou sexual”, mas esclarece que “não exercerá qualquer tipo de censura, pelo que será assegurado à sua comunidade acadêmica a livre manifestação de pensamento, vedado o anonimato, ainda que a opinião expressada não reflita o sentimento dele ou a posição institucional da faculdade”.

Petição pública
Em resposta ao artigo, o coletivo Conteste! criou uma petição pública em repúdio ao texto. Até o começo da tarde desta sexta-feira (24), mais de 200 pessoas haviam assinado o documento. “Defendemos uma Faculdade Laica. Uma educação jurídica crítica, que não reproduza em sala de aula as opressões – racismo, machismo e homofobia – que se perpetuam no sistema capitalista. Defendemos uma educação superior que tenha por finalidade estimular o pensamento reflexivo (LDB, art. 43, I) e exercitar o respeito, a tolerância, a promoção e a valorização das diversidades de orientação sexual (PNEDH, a)”, diz o texto de apresentação da petição.

fonte: G1

França: Governo adverte que não tolerará violência em protesto contra casamento gay

O ministro do Interior francês, Manuel Valls, advertiu nesta sexta-feira que o governo de seu país não tolerará nenhuma ameaça nem violência 'antes, durante ou depois' da manifestação convocada para domingo em Paris em protesto contra a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Valls fez as declarações depois de se reunir em Madri com o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, para encerrar o IV Comitê de Planejamento e Coordenação estratégica de segurança dos dois países.

Perguntado sobre a polêmica gerada pela aprovação do casamento homossexual em seu país, o ministro francês lembrou que a lei foi ratificada pelo Tribunal Constitucional e que o direito de manifestação também é constitucional.

No entanto, advertiu que não serão toleradas as 'ameaças de morte' que personalidades que se pronunciaram a favor ou contra o casamento homossexual receberam.

Valls disse que o fato de que seu departamento se veja obrigado a proteger essas pessoas mostra que 'é um problema'.

O ministro também explicou que algumas dessas ameaças vêm de grupos de extrema de direita que 'estão desafiando as leis da República francesa'.

Em sua opinião, as ameaças das organizações que incitam a 'se sublevar' contra as instituições 'são inadmissíveis', assim como os atos homofóbicos e racistas.

'É um aviso muito claro: não vamos admitir nenhuma violência antes, durante ou depois da manifestação' de domingo, concluiu Valls.

fonte: G1

Estados Unidos: Escoteiros admitirão homossexuais, mas não como líderes das crianças

Grupo de escoteiros em acampamento em Nova JerseyOs Escoteiros dos Estados Unidos decidiram nesta quinta-feira eliminar de seus estatutos uma norma de 103 anos de existência que impedia jovens abertamente homossexuais de serem membros da organização, mas que seguirá vigente para os adultos encarregados de comandar as crianças.

Dos 1.400 membros que se reuniram hoje em Grapevine (Texas) para votar a respeito, mais de 60% apoiou a mudança de política.

'Não se pode negar a nenhum jovem a chance de participar dos Escoteiros dos Estados Unidos com base em sua orientação ou preferência sexual', dizia a emenda submetida à votação e aprovada.

A organização tinha atrasado sua decisão no último mês de fevereiro, quando após vários dias de deliberações, os membros não chegaram a nenhum acordo.

A política dos escoteiros foi reforçada após uma decisão do Supremo Tribunal dos EUA no ano 2000, que favoreceu a organização e aceitou o direito a proibir a entrada de homossexuais.

O grupo reafirmou a política no ano passado, mas sofreu com a diminuição de membros e patrocinadores corporativos por causa de sua posição contrária aos gays.

O número de membros se reduziu em quase um terço desde 1999, e agora 2,7 milhões de pessoas fazem parte da organização em nível nacional.

'Os pais, os adultos e os adolescentes na comunidade de escoteiros tendem a concordar que a juventude não pode ser impedida de desfrutar os benefícios da exploração. A resolução não trata de adultos, trata do que é melhor para os jovens', escreveu nesta quarta-feira o presidente dos Escoteiros dos EUA, Wayne Perry, no jornal 'USA Today'.

Por outro lado, grupos conservadores e algumas organizações religiosas se mostraram contrariadas com a mudança, alegando que diluirá a mensagem dos Escoteiros sobre a moral e potencialmente destruirá a organização.

Apesar dos protestos, a norma entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2014.

fonte: G1

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