sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Rio Grande do Sul: 18 travestis que eram explorados por quadrilha são recolhidos

Dezoito travestis que eram explorados sexualmente por uma quadrilha em Caxias do Sul (RS) foram recolhidos durante uma operação do Ministério Público nesta quinta-feira (3). O promotor Adrio Rafael Paula Gelatti, que coordenou a ação, explicou que uma quadrilha explorava a prostituição dos travestis.

“Fizemos um mapeamento dos pontos de prostituição de travestis em Caxias do Sul e identificamos também quem eram essas pessoas. A partir disso, identificamos a rede que explorava os travestis”, disse Gelatti. Segundo ele, muitos eram de outras cidades do estado, além de Santa Catarina e até de São Paulo.

Após a identificação da chefe da quadrilha, o promotor entrou com uma ação civil pública contra essa pessoa e solicitou à Justiça que a operação fosse realizada em três locais que funcionavam como pensionato. “Eram lugares subdivididos em diversos quartinhos em situação totalmente insalubre. Essa organização acolhia e alojava esses travestis e explorava a prostituição. Eram cobradas taxas pelo alojamento, pelo serviço de água, luz e qualquer coisa dentro do quarto. Um dos locais servia como ponto para recebimento de clientes e o travesti também tinha de pagar uma taxa para utilizá-lo”, afirmou Gelatti.

Os locais foram interditados por funcionar ilegalmente como pensionato. Os travestis foram acolhidos por funcionários da Secretaria de Assistência Social do município e levados, junto com seus pertences, para abrigos da prefeitura. Os travestis também tinham a opção de receber passagens para retornar para seus locais de origem.

A chefe da quadrilha foi identificada. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência dela e foram apreendidos computadores. A Justiça determinou ainda a interdição dos bens da responsável. “Ela foi informada que, caso seja encontrado outros travestis residindo nos locais interditados, será imediatamente presa”, disse Gelatti.

Ainda de acordo com o promotor, ela responderá por trafico interno de pessoas e violação de direitos humanos.

A operação teve a participação da Polícia Civil, Brigada Militar, Fundação de Assistência Social e Secretaria Municipal de Urbanismo, além de oficiais de Justiça que cumpriram mandados judiciais.

fonte: Cena G

OAB vai discutir direitos gays em congresso nacional

Congresso Nacional de Direito Homoafetivo já está com inscrições abertas

Já estão abertas as inscrições para o Congresso Nacional de Direito Homoafetivo, que será realizado entre os dias 23 e 25 de março na Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Rio de Janeiro (OAB/RJ). O evento é uma realização da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB/RJ e vai ser coordenado por Maria Berenice Dias, nome mais que conhecido dentro do Direito Homoafetivo.

A programação será aberta às 18h do dia 23 com as presenças de Wadih Damous, presidente da OAB/RJ; Raquel Castro, presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/RJ; e Rodrigo da Cunha Pereira, presidente do Instituto Brasileiro de Direito de família (IBDFAM). Às 19h tem início uma palestra com Maria Berenice Dias.

A OAB do Rio fica na Avenida Marechal Câmara, 150, 9º andar – Castelo. A programação completa e a inscrição você confere clicando aqui.

fonte: MixBrasil

Darren Criss se diz orgulhoso por interpretar gay em "Glee" (vídeo)

Darren CrissDarren Criss, que interpreta o personagem gay Blaine na série "Glee", foi ao programa de Ellen DeGeneres na última quarta-feira (02). O ator entrou no palco animadíssimo, dando saltos.

Entre outras coisas, Darren declarou que se sente orgulhoso por fazer um papel gay adolescente, e falou sobre a sensação de cantar "Teenage Dream", o hit de Katy Perry, no seriado - na famosa cena em que Kurt (Chris Colfer) se interessa por Blaine.

"Tem sido uma montanha-russa", comentou Darren. "Antes de Glee, eu estava fazendo peças musicais, e tudo o mais, e agora as coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, e eu tentando me equilibrar".

"É muito especial para mim", disse o ator. "É um privilégio". Darren se disse ainda muito confortável com sua sexualidade, pois é "o homem hétero interpretando um personagem gay". Sim, ele se declarou hétero.

No final da entrevista, Darren interpretou uma canção ao violão, em homenagem a Ellen. Fofo.

fonte: A Capa

Uganda: Jardineiro confessa assassinato de ativista gay

David Kato 2A polícia de Uganda afirmou nesta sexta-feira que o jardineiro Enock Nsubuga, 22, confessou ter matado a marteladas o ativista gay David Kato em 26 de janeiro passado.

Nsubuga disse ter cometido o crime por desavenças pessoais com Kato e a polícia descartou relação com o ativismo de Kato. Na Uganda, a homossexualidade é crime.

A polícia deteve Nsubuga na tarde de quarta-feira (2), mas disse seguir sua pista há dias. Ele é um ex-prisioneiro e trabalhava no jardim da casa de Kato na época do crime.

Depois de detido, Nsubuga admitiu ter matado Kato. Segundo o relato da polícia, Nsubuga explicou que Kato havia oferecido dinheiro para que mantivessem relações sexuais, mas nunca pagou. Ele disse então que pegou o martelo do banheiro da casa e atingiu o ativista.

A polícia descartou então crime de ódio, como especulado, e disse que dinheiro foi a motivação primária.

Nsubuga tem uma longa ficha criminal e sua última prisão foi por roubar um celular. Ele foi visto por testemunhas na casa de Kato na noite do dia 25 de janeiro, horas antes do crime.

Testemunhas disseram à polícia que um homem entrou na casa de Kato aproximadamente a 1h de 26 de janeiro de 2011, bateu duas vezes na sua cabeça e fugiu em um veículo. Kato morreu a caminho do Hospital Kawolo.

Revista
O nome de Kato apareceu ao lado de outros gays em um artigo do jornal ugandense "Rolling Stone", no ano passado, sob o título "Enforque-os". Muitas pessoas relataram ter sofrido agressões após a publicação de seus nomes e fotos e Kato chegou a dizer à rede de TV CNN que temia por sua vida.

No começo de janeiro, um juiz da Alta Corte de Uganda determinou que órgãos de imprensa do país não podem publicar a identidade de pessoas que eles consideram ser homossexuais.

Atos homossexuais são ilegais em Uganda, e ativistas dizem que os gays vivem sob ameaça no país africano. A perseguição aos gays foi manchete em todo mundo quando o Parlamento de Uganda tentou aprovar uma lei que previa pena de morte para homossexuais "reincidentes".

No ano passado, o jornal "Rolling Stone" publicou listas de pessoas que, segundo o jornal, eram gays. Kato e outros dois ativistas entraram com processo contra a publicação, que teve que pagar 1,5 milhão de xelins ugandenses (R$ 1.070) de indenização e as despesas legais.

Giles Muhame, 22, editor do jornal, disse à agência de notícias Reuters que condena o assassinato e que o jornal não quer que os gays sejam atacados. "Se ele foi assassinado, isso é ruim e nós rezamos por sua alma", disse Muhame, acrescentando que o pedido de enforcamento é para o governo mate quem promove a homossexualidade. "Nós dizemos que eles têm que ser enforcados, não apedrejados ou atacados", defende.

fonte: Folha.com

Espanha: Zapatero diz que o maior feito de seu governo foi a aprovação da união civil gay

José Luis Rodrígues ZapateroO primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodrígues Zapatero, disse, em entrevista, que considera a mudança do Código Civil que permitiu as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo como um de seus principais feitos.

"Sempre recordo, por exemplo, que com a lei do matrimônio gay muitas pessoas homossexuais me dão as suas graças", declarou.

fonte: Cena G

Homossexual brasileiro consegue asilo nos Estados Unidos

Rômulo CastroO imigrante brasileiro Rômulo Castro, 34 anos, pensou em comparecer à sua audiência de asilo em Rosedale, Queens (NY), vestido de “Fidela Castro”, um travesti trajando sapatos altos, saia verde clara e peruca cor de morango. No final, Castro optou pelo o que ele considera discrição: sombra cor de rosa nos olhos, blusa gola V cor de rosa e muitas lágrimas, segundo o diário The New York Times.

Anos após tentar esconder sua preferência sexual no Brasil, onde “Fidela” nunca apareceu publicamente, Castro foi instruído por seu advogado de imigração que “assumir” era sua melhor arma contra a deportação.

“Eu fui perseguido por ser afeminado, gordo, bicha; sentia-me como um monstro”, disse Rômulo, que alegou ter sido estuprado aos 12 anos de idade por um tio, abusado sexualmente por 2 policiais e agredido por desconhecidos antes de buscar refúgio nos Estados Unidos em 2000. “Aqui, ser homossexual foi a minha salvação. Então, soube que tinha que realizar o melhor papel da minha vida”.

Em meio a protestos gerados por artigos sobre a República Tcheca que realiza “testes de veracidade” em solicitantes de asilo ao instalar monitores em seus órgãos sexuais que alertam ereções quando eles assistem filmes pornográficos; alguns refugiados homossexuais e seus defensores em New York denunciam que eles não podem ser penalizados por não “demonstrarem” sua homossexualidade. Apesar de os solicitantes de asilo e grupos de defesa dos direitos civis expressarem alívio que o “detector de mentiras erótico” seja quase impossível de existir nos EUA, alguns lamentaram em entrevistas recentes que aqui também, os homossexuais que buscam asilo correm o risco de não serem considerados “homossexuais o suficiente”.

A noção de “homossexual o suficiente” ou provar a sexualidade de alguém através da aparência, trajes e gestos pode ser ofensivo. Além disso, a crescente moda andrógena e a tendência social conhecida como “metro sexualidade” diluiu as barreiras de identidade na mente das pessoas.

“Juízes e agentes de imigração estão criando novos quesitos nos casos de asilo solicitados por homossexuais em que a homossexualidade dos solicitantes deve ser socialmente visível”, disse Lori Adams, advogada do Human Rights First, um grupo sem fins lucrativos que aconselha pessoas que buscam asilo baseados na sexualidade. “A lógica é que, se você não parece obviamente gay, você pode voltar para casa e esconder a sua sexualidade e, então, não precisa se preocupar em ser perseguido”.

O Departamento de Serviços de Imigração & Cidadania recebeu 38 mil aplicações de asilo entre outubro de 2009 e setembro de 2010, entretanto, o órgão não especifica quantas delas foram apresentadas por gays ou lésbicas. As pessoas qualificam para silo se conseguir provar perseguições passadas ou medo fundamentado de perseguições futuras baseado na pertinência a um determinado grupo social; em 1994, a lei foi ampliada para incluir especificamente os homossexuais.

Os imigrantes ilegais que buscam asilo são entrevistados por agentes de imigração, que podem aprovar suas aplicações ou encaminhá-los a um juiz de imigração. Os solicitantes homossexuais devem apresentar evidências de sua orientação sexual e o risco de perseguição, como declarações de parceiros ou relatórios médico e policial de abusos. Entretanto, especialistas alertam para a dificuldade de provar em lugares como a Arábia Saudita ou Irã, onde a homossexualidade é passível de morte e, por isso, é perigoso para gays denunciarem qualquer caso de abuso ou países conservadores no Ocidente que não toleram a homossexualidade.

Ativistas alertaram que a situação piorou em virtude da crise econômica e alto nível de desemprego, citando ressentimento contra os imigrantes e o desespero de alguns estrangeiros heterossexuais que fingem ser homossexuais na esperança de conseguir asilo.

Castro, filho de oficial das Forças Armadas e criado em uma família católica praticante, disse que foi alertado por advogados de imigração em New York e Washington para sequer aplicar para asilo, pois ele era natural do Brasil, país que conquistou a reputação de abrigar desfiles gays, Carnaval e travestis.

Em 1999, Castro foi abordado por 2 policiais depois de deixar um clube noturno gay em São Luís, Maranhão, segundo a sua aplicação de asilo. Ele disse que os policiais o forçaram a fazer sexo oral. Quando ele começou a chorar, um dos policiais mostrou-lhe um pacote com cocaína e o ameaçou de prisão.

Deprimido e desiludido, Castro disse que pensou em ser padre e rezava todos os dias, além de tentar namorar moças. Um ano depois, ele decidiu viver nos Estados Unidos. Ele obteve um visto de turista, o qual venceu há 8 anos. Ano passado, o brasileiro, agora um terapeuta em massagens residente em Jackson Heights (NY), decidiu aplicar para asilo, pois não queria viver sob o medo da deportação. No dia de sua entrevista em 2009, ele disse que tremia. “Eu pensei, eles nunca vão me deixar ficar”, comentou. “Eu chorei”.

Castro disse que a princípio o agente da imigração parecia intimidador. “Eu achei que estava perdido”, comentou.

Ele apresentou uma declaração de seu irmão mais velho implorando aos Estados Unidos que mantivesse Rômulo “longe de nós para sempre”, para evitar que ele envergonhasse a família. Ele também apresentou uma carta de seu psiquiatra confirmando que ele tomava antidepressantes contra stress pós-traumático provocado pelo abuso vivenciado com os policiais. Além disso, Castro apresentou um dossiê grosso repleto de artigos detalhando episódios de perseguições aos gays no Brasil.

Em junho de 2009, ele conseguiu asilo. Castro recebeu o Green Card (Residência permanente) no verão passado.

fonte: Cena G

Ex-namorado de Ariadna pode posar nu para revista

Publicação estuda pedidos para ter João Gabriel sem roupa.

ex ariadnaA transex Ariadna foi para o "BBB", mas quem faz sucesso aqui fora é seu ex-namorado, João Gabriel Marques Silva. Se depender dos leitores da "G Magazine", em breve ele poderá vir a mostrar mais do que a tatuagem que traz no braço em homenagem a sister. Os fãs da publicação destinada ao público gay querem ver João sem roupa.

A revista confirmou ao EGO que a redação vem recebendo muitos emails de leitores pedindo que João faça um ensaio nu para a publicação.

"São muitos pedidos para ele posar nu. Os leitores gostaram muito dele", informou o editor de casting da publicação, Kilft Pugini, que faz mistério e não confirma se atenderá ao pedido dos leitores.

fonte: EGO

Marta Suplicy consegue as 27 assinaturas para tirar PLC 122 da gaveta

Vice-presidente do Senado, petista consegue apoio para desarquivar PLC 122

Marta SuplicyO primeiro ato da Senadora Marta Suplicy no Senado foi conseguir as 27 assinaturas necessárias para desengavetar o PLC 122, projeto de lei que quando aprovado tornará crime atos homofóbicos e discriminatórios contra homossexuais no Brasil. O PLC 122 foi arquivado no dia 02 de janeiro pelo regimento do Senado, que obriga o aquivamento de todo projeto de lei que já tramite por oito anos sem ter sido votado em plenário.

O PLC 122 encontra forte resistência dos setores evangélicos do Senado e Câmara dos Deputados. Além das 27 assinaturas, é necessário que o PLC 122 ganhe nova relatoria, já que Fatima Cleide, que era a relatora do Projeto de Lei, não foi reeleita. Marta vai assumir essa função. Estes atos eram promessa de Marta.

Toda rápida, Marta Suplicy já conseguiu o número mínimo necessário de assinaturas para desarquivar o projeto. Ela teria 30 dias, segundo o regimento da casa, mas conseguiu todas as assinaturas em apenas um dia. Na noite desta quinta-feira, 3, ela apresentou as assinaturas para a Mesa diretora e pediu seu desarquivamento.

Próximo passo
Eleita vice-presidente da casa, Marta disse que a discussão sobre essa lei será feita "sem pressa e com amplo espaço para o contraditório. Marta, que mal assumiu seu cargo no Senado já anunciou que estaria disposta a assumir a relatoria do PLC 122, justificou a importância do texto. Segundo ela, a questão é "proteger uma parcela da população que vive sob ameaça".

Uma vez desarquivado, o projeto volta para a Comissão de Direitos Humanos do Senado, onde tramitava antes de ir para a gaveta. Caso aprovado, ele segue para a Comissão de Constituição e Justiça antes de ser submetido à votação em plenário.

fonte: MixBrasil

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