segunda-feira, 7 de junho de 2010

Diretor técnico da Argentina promete sexo com autor do gol do título mundial

Carlos Bilardo superou Maradona que é candidato a ficar nu

carlos_bilardo Se Maradona vai andar pelado pelas ruas centrais de Buenos Aires, caso a seleção argentina seja campeã, o diretor técnico Carlos Bilardo fará sexo com o autor do gol que garanta o título aos hermanos.

O ex-treinador fez a promessa durante entrevista à emissora "Telefe".

O apresentador perguntou se, assim como Maradona, Bilardo planejaria fazer algo do gênero caso a Argentina se consagrasse campeã.

"Eu faria sexo com o jogador que fizesse o gol do título mundial" disse Bilardo. O apresentador achou que fosse brincadeira e refez a pergunta.

"Veja, eu não faria, mas deixaria que fizessem comigo" ressaltou o diretor técnico.

O dirigente ressaltou também que vai sentir muita dor pela decisão de fazer sexo com um jogador.

"Sim, mas vai doer muito. Já fiz exame contra câncer de próstata e sei como é" explicou Bilardo.

fonte: Toda Forma de Amor

Brasileiro obtém visto humanitário para viver com marido nos Estados Unidos

Genesio Oliveira havia deixado o país em 2007, após perder recurso. Ex-presidenciável John Kerry pediu a governo que reavaliasse o caso.

O brasileiro Genesio Oliveira Junior (esq) e o americano Tim Coco conversam por videoconferência (Foto: Elise Amendola/AP)Com apoio do senador democrata e ex-presidenciável americano John Kerry, o brasileiro Genesio Januário de Oliveira Junior conseguiu um visto humanitário para retornar esta semana aos Estados Unidos para viver com o publicitário Tim Coco, com quem está casado desde 2005.

“Nunca perdemos a esperança. Começamos a fazer planos de talvez morar na Europa, mas o pessoal [do escritório] do John Kerry sempre estava ali se comprometendo de que iam me trazer pra casa. Ele entrou no caso como se fosse algo pessoal”, contou Oliveira por telefone ao G1 de Haverhill, no estado americano do Massachussets, onde vive com Tim.

Ele e o publicitário estavam separados há dois anos e 9 meses, desde que Oliveira teve que retornar ao Brasil em 2007 após ter negado pela Justiça um pedido de asilo para permanecer nos EUA. O brasileiro se casou com o americano em 2005, quando ainda tinha apenas o visto de turista, depois que eles se conheceram em um bar em Boston.

O estado de Massachusetts permite o casamento homossexual, mas a lei federal não garante a um estrangeiro que ele possa permanecer no país legalmente. O caso ganhou repercussão após a entrada do ex-candidato à presidência dos EUA. No ano passado, o procurador-geral Eric Holder não respondeu ao pedido de asilo do brasileiro por razões humanitárias.

O visto atual, conta o brasileiro, foi concedido após uma conversa de Kerry com a secretária de Segurança Nacional americana, Janet Napolitano, e tem duração de um ano. “É um visto temporário, muito raro. Não chegam a ser concedido nem 350 por ano. Mais foi só o primeiro passo, corrigiu o erro maior que era separar nós dois. Agora vamos trabalhar para ver se eu consigo o asilo”, explica Oliveira.

“Obviamente nós vamos trabalhar por uma solução permanente, mas por ora não poderíamos estar mais felizes de que o sistema tenha funcionado e que Tim e Junior estajam reunidos novamente”, disse o senador John Kerry à agência de notícias Associated Press. “Este é um momento muito especial, um pouco atrasado, mas mais especial ainda porque eles viram que a espera valeu a pena.”

O americano e o brasileiro durante visita a Salvador (Foto: Álbum de família) Para Oliveira, o apoio do democrata foi decisivo, além da repercussão do caso na mídia americana. “No início, chegamos a colocar um anúncio no ‘Washington Post’ com uma foto nossa rasgada ao meio ao lado da frase "Make it right" [algo como "Faça do jeito certo"]. Hoje, soubemos por uma congressista que até a [presidente da Câmara dos Representantes] Nancy Pelosi sabe do nosso caso”, conta.

Violência
No pedido de asilo, Junior e Tim relatam que o brasileiro sofreu abusos quando era adolescente no Brasil e argumentam temer que ele sofra novos atos de preconceito no país por ser homossexual. Em 2008, os dois chegaram a enviar uma carta relatando o caso ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Junior diz ter juntado ao pedido recortes de matérias do Grupo Gay da Bahia sobre a violência praticada contra homossexuais brasileiros. “Nunca foi meu objetivo difamar o país. Eu amo o Brasil, mas acontece que temos que olhar a realidade. Se você for pesquisar, vai ver que o ano passado foi o pior em crimes contra homossexuais. A cada dois dias, um homossexual morre no Brasil pelo simples fato de ser homossexual.”

O brasileiro agora pretende recuperar o tempo perdido e retomar os estudos no curso de artes que abandou quando teve de voltar ao Brasil. Os dois não se viam desde 2008, quando passaram o réveillon juntos em Londres. “Tudo ainda parece surreal”, diz.

fonte: G1

Kylie Minogue anima a noite dos gays ao fazer show em boate de Nova York

A cantora australiana Kylie Minogue anima a noite dos gays que assistiram à sua apresentação na boate Splash Bar, em Nova York Havia rumores, mas isso não impediu que o público da boate gay Splash, em Nova York, tivesse uma ótima surpresa ao ver Kylie Minogue no local na sexta-feira 3. Ela estava lá sim e iria se apresentar. Sob muitos gritos, a cantora fez um pequeno show com os gogo boys da casa, alguns com a bunda de fora e com dinheiro na cueca (colocado por clientes, algo comum nos EUA).

Bem falante, sentindo muito calor, mas bem à vontade, a cantora apresentou trechos de várias músicas do álbum Aphrodite, que chega às lojas em 5 de julho. Ao cantar All the Lovers, o público a acompanhou com estusiasmo e mostrou o quanto o som e a mensagem da música já conquistaram os gays. Ah, já é um hino nosso!

A cantora australiana Kylie Minogue anima a noite dos gays que assistiram à sua apresentação na boate Splash Bar, em Nova York

Assista ao um video da festa na Splash Bar:

fonte: ParouTudo.com

Miley Cyrus exibe performance sensual em boate gay

Depois de se retratar por beijo lésbico, Miley Cyrus faz show em clube gay

miley cyrus 2 Estrela teen da Disney, a atriz e cantora norte-americana Miley Cyrus, mais conhecida pela personagem Hannah Montana, tem feito a alegria do público gay. Pouco depois de beijar uma bailarina numa apresentação do Britains Got Talent, no dia 4 de junho, ela apareceu cheia de ousadia em um show para uma clube gay de Londres.

Miley se apresentou com vestido curto, decotado e justo, que acentuavam suas curvas. Ela também não se intimidou em fazer coreografias sensuais, animando e surpreendendo os inúmeros fãs, que não esperavam por tamanha mudança desde a última personagem adolescente.

miley cyrus Sobre o beijo lésbico no mesmo estilo de Madonna, Aguilera e Britney, a atriz enfrentou uma saia-justa e, depois da repercussão negativa, esbarrou em frases com interpretações preconceituosas.

“Supostamente beijei uma mulher e estalou o escândalo. Juro que não a beijei. Espero que os meus fãs não tenham ficado decepcionados. Não fiz nada de mal”, escreveu.

fonte: MixBrasil

Presidente Lula decreta o Dia Nacional de Combate à Homofobia

Por decreto, Lula institui 17 de maio como o Dia Nacional de Combate à Homofobia

Lula: decreto nacional contra a homofobia O presidente Luis Inácio Lula da Silva assinou na última sexta-feira, 4, véspera da Parada LGBT de São Paulo, um decreto instituindo no Brasil todo o dia 17 de maio como o Dia Nacional de Combate à Homofobia. O decreto foi publicado na edição desta segunda-feira, 7, na Seção 1, página 5, do Diário Oficial da União.

O decreto atende ao pedido da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) feito por ofício no dia 29 de março. Para o presidente da Associação, Toni Reis, “o decreto é o reconhecimento governamental de que há homofobia no Brasil e que é preciso ter ações concretas para diminuir ou acabar com o preconceito, a discriminação e o estigma contra a comunidade LGBT”.

Confira abaixo o decreto:

DECRETO DE 4 DE JUNHO DE 2010

Institui o Dia Nacional de Combate à Homofobia.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos II e VI, alínea "a", da Constituição,
D E C R E T A :
Art. 1º Fica instituído o dia 17 de maio como o Dia Nacional de Combate à Homofobia.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 4 de junho de 2010; 189º da Independência e 122º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

fonte: MixBrasil

Candidatos à presidência dão as costas à Parada Gay

Candidatos a Presidência e ao governo de São Paulo dão de costas para a Parada Gay

José Serra na Parada Gay de 2009. Esse ano ele pulou... Essa foi uma Parada bem mais tranquila e segura que a de 2009, que acabou com um assassinato e a explosão de uma bomba caseira que machucou cerca de 30 pessoas na dispersão. Em 2010 foram "apenas" 10 pessoas presas, todas por furtos e tráfico de drogas. Rolaram brigas aqui e ali também, uma pena, mas nada muito grave. Muito porque o Decradi, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, coibiu a ação de grupos neonazistas de forma eficaz desta vez. Se de fato a Parada foi menos violenta que no ano anterior, faltou o reconhecimento por parte dos políticos em relação ao poderio desta massa humana nas próxima eleições.

O fato de presidenciáveis e candidatos ao governo virarem as costas para a Parada (só Marta foi, como sempre) mostra que eles, os políticos, tão nem aí para o voto da comunidade. Ou melhor: eles querem mesmo o voto evangélico e sabem que se fossem à Parada dariam uma indicação clara para esse eleitorado que são aliados de temas mais que espinhosos _como o casamento gay e a lei anti-intolerância. Esses dois temas desagradam sobremaneira a nação evangélica, da mesma forma que a pesquisa com células tronco embrionárias e o direito ao aborto assistido afugentam os católicos mais arraigados.

Serra e Dilma não foram porque seus marqueteiros falaram para eles não irem. Os riscos seriam maiores que os possíveis ganhos que teriam caso fossem. E nem explicações eles deram. Poderiam dizer que estavam em uma festa junina de Caruaru; ou que tinham compromisso com uma quermesse de São José do Rio Preto. Que nada. Não foram, não explicaram. Deram as costas. E nem aí.

Serra já esteve na Parada, diga-se, quando era governador de São Paulo. Marina não iria, claro. Mas essa pelo menos já se mostrou contrária aos direitos civis LGBT.

É claro que em algum momento Serra e Dilma deverão responder a essas questões. As sabatinas dos jornais começam em breve e TODOS os veículos vão perguntar aos candidatos o que eles acham da descriminalização da maconha, da lei do aborto assistido, casamento gay, adoção de crianças por homossexuais e da lei anti-homofobia. São temas quentes. Até lá seus marqueteiros vão inventar alguma resposta possível, bem em cima do muro, para que os candidatos não percam votos entre gays e héteros arejados mas que também não desagradem os conservadores cristãos.

Eu imagino qual seja: vão dizer que apoiam o direito a herança, previdência e renda conjunta para casais gays; mas vão fugir da palavra "casamento gay", verdadeiro horror dos conservadores. O caminho seria (dirão) a possibilidade de um contrato social de parceria civil registrada (como na França). Sobre a lei anti-homofobia, vão dizer que ela é positiva se vier com mudanças, como reconhecer o direito de liberdade e discurso religioso (isso é, que os pastores poderão continuar pregando contra a homossexuailidade dentro de suas igrejas mas que o pedreiro da esquina não vai mais poder te chamar de viado); sobre aborto vão falar que cada caso é um caso e que o tema deve ser discutido pela sociedade antes de mudar a lei; bem como sobre a liberação da maconha; já sobre a adoção de crianças por homossexuais _que praticamente já está permitida pela Justiça_ vão dizer, bem, que é um assunto que está sendo tratada no Poder Judiciário e que cabe a ele agir neste sentido.

Para os candidatos, o MURO é o novo ARMÁRIO.

fonte: MixBrasil

Portugal: Duas mulheres realizam o primeiro casamento gay

Portugal Helena Paixão, de 40 anos, e Teresa Pires, de 33, celebraram nesta segunda-feira, em Lisboa, o primeiro casamento homossexual realizado em Portugal, uma semana depois da entrada em vigor da lei que permite o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo.

As mulheres, ambas divorciadas e mães, cada uma, de uma filha, viviam juntas há oito anos. Em 2006 haviam apresentado um pedido de oficialização de seu caso, num país de forte tradição católica.

A permissão de casamento havia sido rejeitada pelo registro civil mas, ao final de um longo périplo judicial, foi validada pela Corte Constitucional.

Em consequência, o poder legislativo aprovou, em fevereiro, uma lei que suprime da definição de matrimônio, do código civil, a menção "sexos diferentes", autorizando de fato as uniões homossexuais.

fonte: G1

São Paulo: Bares cobram até R$ 3 para usar banheiro durante a Parada Gay

banheiros O gerente de um bar na rua Pamplona,Emanuel Pontes, estava animado com o movimento deste domingo. Por causa da realização da Parada Gay na avenida Paulista, esperava aumentar em mais de 100% seu faturamento.

O gerente implantou em seu estabelecimento um sistema de cobrançapara utilizar o banheiro pelo valor de R$ 2.  Ele garante que nunca teve nenhum outro tipo de problema durante a Parada, fora asujeira.

O gerente diz que a melhora no movimento é perceptível ao longo de toda a semana.

Diversos comércios na região da Paulista cobravam, para o uso dos banheiros, entre R$ 2 e R$ 3.

Existem à disposição do público 900 banheiros químicos espalhados durante todo o percurso. No entanto, os banheiros ficam muito sujos e o forte odor de urina pode ser sentido à distância.

Sem dinheiro ou apertadas, muitas pessoas acabam urinando nas ruas. Algumas, improvisam e fazem xixi agachadas atrás de sombrinhas que abrem no meio da multidão.

fonte: Cena G

“Estamos vivendo numa ditadura gay”, afirma o vereador Carlos Apolinario

vereador de São Paulo, Carlos Apolinário Em artigo publicado hoje na Folha de S.Paulo, o vereador e ex-deputado Federal Carlos Apolinário criticou a realização da Parada do Orgulho LGBT na av. Paulista. “Estamos vivendo numa ditadura gay”, escreveu. Leia o texto a seguir:

A ditadura gay
Eu não concordei com a Prefeitura de SP quando ela proibiu as manifestações na avenida Paulista, mas lá manteve a Parada Gay.

De alguns anos para cá, muito se tem falado sobre gays e lésbicas. Em todas as Casas Legislativas, e também no Executivo, têm sido aprovadas leis a esse respeito - e ainda existem muitos projetos em tramitação.

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a lei nº 10.948/ 2001, que determina: se alguém for acusado de discriminar um gay em uma empresa, além da multa e do processo penal, o estabelecimento poderá ter cassada a licença de funcionamento. Ou seja, se a empresa tiver 200 funcionários e sua licença for cassada, todos serão punidos com a perda do emprego.

O movimento gay faz um intenso lobby para que o Congresso Nacional altere a lei nº 7.716, que define os crimes de racismo.

O objetivo das lideranças gays é que a legislação passe a punir também aqueles que têm uma opinião divergente das suas.

Se alguém falar contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou disser que não concorda com a adoção de crianças por homossexuais, poderá ser processado.

E mais: caso essa lei seja alterada, não poderei falar da Parada Gay, nem mesmo fazer o discurso contra a instalação da Central de Informação Turística GLS pela Prefeitura de São Paulo, como fiz na Câmara Municipal. E não poderia nem escrever este artigo.

A Constituição Federal assegura o direito à liberdade de expressão.

Podemos criticar divórcio entre héteros, sindicatos, empresários, políticos, católicos, evangélicos, padres e pastores, mas, se falarmos contra o pensamento dos gays, somos considerados homofóbicos e nos ameaçam, até com processos.

Punir alguém por manifestar opinião divergente é próprio das ditaduras. Eu tenho a convicção de que já estamos vivendo numa ditadura gay, pois, na democracia, qualquer pessoa pode discordar.

Eu não concordei com a Prefeitura de São Paulo quando ela proibiu as manifestações na avenida Paulista, mas lá manteve a Parada Gay. A Paulista é uma via de acesso aos principais hospitais da cidade.

Por esse motivo, foi proibida a realização de eventos, entre eles a comemoração do Dia do Trabalho promovida pela CUT e a Marcha para Jesus. Não faz sentido manter a Parada Gay na Paulista.

Por defender essa posição, sou acusado de ser homofóbico.

Também sou acusado de homofobia por me manifestar contrariamente à participação da prefeitura na criação da Central de Informação Turística GLS no Casarão Brasil, sede de uma ONG gay.

Não é correto usar o dinheiro público para dar privilégio a um grupo. O ideal é criar um serviço que atenda a todos os segmentos sociais, já que a Constituição diz que todos somos iguais perante a lei.

Respeito o gay e a lésbica, pois, como cristão, aprendi o significado e o valor do livre-arbítrio, mas discordo da exclusividade que o poder público dá à comunidade gay.

Essas medidas tornam os homossexuais uma categoria especial de pessoas. Do jeito que as coisas vão, daqui a pouco alguém apresentará um projeto transformando São Paulo na capital gay do país.

CARLOS APOLINARIO, vereador em São Paulo pelo DEM, é líder do partido na Câmara Municipal. Foi deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e deputado federal.

fonte: Agência de Noticias da Aids

Delegada ‘inimiga’ de neonazistas diz que gays são vulneráveis

Margarette Barreto, da Decradi, fala sobre trabalho anti-homofóbico. Ela estará à frente de operação contra ataques na Parada Gay de SP.

Poucos sabem, mas além de negros, judeus e homossexuais, grupos neonazistas que atuam em São Paulo decidiram incluir nas suas listas de “inimigos” uma delegada branca e heterossexual que combate o racismo, xenofobia e homofobia no estado. Margarette Barreto, de 42 anos, responsável pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), já teve sua foto estampada em um site de uma violenta gangue que prega a intolerância a gays e também chegou a receber diversas ameaças por causa de seu trabalho.

Neste domingo (6) , ela será uma das responsáveis pela operação policial de combate a qualquer ação homofóbica ou violenta que possa ser praticada por esses movimentos radicais na 14ª edição da Parada do Orgulho Gay. Segundo os organizadores, a estimativa é que 3 milhões de pessoas participem da festa, que neste ano tem o tema “Vote contra a homofobia, defenda a cidadania”.

Duas pessoas já morreram por conta de agressões praticadas por neonazistas durante e após a parada. Em junho de 2009, o chefe de cozinha Marcelo Barros morreu aos 35 anos em decorrência de um traumatismo craniano causado por integrantes do Impacto Hooligan. A mesma facção também é suspeita de ter detonado uma bomba que feriu mais de dez pessoas na área de dispersão. Suspeitos foram presos. Em 2007, o turista francês Grégor Erwan Landouar, na época com 35 anos, também foi morto após ser atacado por um punk em junho, logo após a festa.

“Vamos ficar de olho em toda pessoa que for suspeita de integrar esses grupos de intolerância. Pessoas com coturno, cabeças raspadas”, afirma a delegada Margarette Barreto. A equipe conta ainda com um álbum e diversas fotos cadastradas de integrantes das gangues que já tiveram passagem pela polícia.

Em mensagem ao G1, a delegada afirma que a comunidade homossexual é uma das mais vulneráveis da sociedade. Segundo ela, a comunidade LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros) “passou por momentos de perseguições motivadas por dogmas religiosos e também por discriminações advindas da consideração da homossexualidade como doença, ou desvio sexual, pois até pouco tempo atrás, figurava como tal, no Código Internacional de Doenças (CID). Os estigmas sociais impostos a tal comunidade, muitas das vezes, empurram seus atores a marginalidade, seja na economia informal, seja como profissional do sexo, trazendo ainda mais vulnerabilidade ao segmento.”

Margarette ressalta ainda a desconfiança com que este público tem em relação à polícia. “Não podemos deixar de registrar que a comunidade LGBTTT vê com desconfiança o aparato policial, em razão de muitas vezes ter sido discriminada durante as ações policiais. Se faz necessário aos policiais conhecer esta realidade, pois o profissional de segurança pública é um dos atores mais visíveis do Estado, sendo interlocutor direto e frequente com os diversos tecidos sociais.”

fonte: G1

São Paulo: PM registra prisões por furto e tráfico de drogas na Parada Gay

São dez presos até as 20h; uma mulher mordeu um policial. Ao todo, são 11 ocorrências registradas nas delegacias.

Parada Gay tem prisões por furto e tráfico Ao menos dez pessoas foram presas neste domingo (6) durante a 14ª Parada Gay, em São Paulo. O G1 fez um levantamento em todas as delegacias que compõem o trajeto feito pelos participantes do evento. O balanço é até as 20h. A Parada terminou oficialmente por volta das 18h15.

Segundo o coronel Renato Cerqueira Campos, comandante do policiamento da região central da cidade, ao todo, 11 ocorrências foram registradas no 3º DP (Campos Elíseos), no 4º DP (Consolação), no 5º DP (Aclimação) e no 78º DP (Jardins), a maioria de furtos.

Sete pessoas foram presas em flagrante após furtos de celulares e documentos. Outras duas pessoas foram levadas ao 3º DP por suspeita de tráfico de drogas, após serem flagradas com envólucros de cocaína. Uma mulher foi presa após morder um policial e foi levada ao 4º DP.

Mulher é presa após morder policial no evento (Foto: Kleber Tomaz/G1)Houve ainda uma ocorrência de desacato a um guarda municipal. Um participante do evento não quis ser revistado.

Segundo a delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), não foi registrado nenhum tipo de crime relacionado a homofobia. Ela diz que os policiais atenderam apenas casos envolvendo embriaguez no local

Sensação de segurança
Apesar das ocorrências registradas, turistas ouvidos pelo G1 apontaram uma melhora no policiamento neste ano.

"É a terceira ou quarta vez que venho. Achei que houve uma melhora no policiamento. A Parada me pareceu mais tranquila neste ano", afirmou o analista de sistemas Julio Gonalves, de 28 anos, que saiu de Uberlândia (MG).

O professor de inglês Leo Veiga, de 33 anos, concordou. "No ano passado houve muita briga, mas neste ano está mais tranqilo. Acho que melhorou bastante com relação à segurança", afirmou.

Pernambucano diz que Parada foi tranquila (Foto: Letícia Macedo/G1) "Eu não vi nenhuma briga até agora", disse o enfermeiro Antônio Beltrão, que mora em Jaboatão dos Guararapes (PE) e foi pela primeira vez à Parada Gay.

Pela manhã, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse que 600 guardas municipais, mais de mil PMs e 400 seguranças particulares foram mobilizados para o evento.

fonte: G1

Milhões de pessoas protestam contra homofobia na Parada Gay de São Paulo

paradagaysp02 A Parada do Orgulho Gay de São Paulo levou hoje milhões de pessoas às ruas da capital paulista para protestar contra a homofobia e reivindicar direitos para os homossexuais.

Segundo os organizadores, 3,2 milhões de pessoas desfilaram atrás dos 18 carros de som nas quais entidades oficiais, ONGs e empresas privadas se manifestaram a favor da liberdade de gênero.

Nesta 14ª edição, a organização trocou a tradicional bandeira arco íris, símbolo da diversidade, pelo preto e branco usado em propagandas e mensagens institucionais contra a homofobia.

paradagaysp05 No início da parada os participantes assobiaram para os políticos contrários às políticas a favor da comunidade homossexual, em um chamado para que a população "vote com consciência" nas eleições de outubro.

Com o lema "Vote contra a homofobia, defenda a cidadania", no ano eleitoral, a parada voltou a ter mais uma vez como principal tema o combate contra os delitos cometidos contra homossexuais.

A caminhada começou ao meio-dia na Avenida Paulista e terminou com uma concentração na Praça da República.

paradagaysp04Uma obra em preto e branco do artista plástico Otavio Donasci, na fachada do edifício Conjunto Nacional, um dos monumentos arquitetônicos da cidade, marcou o ponto de partida da caminhada.

A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo dispuseram 1,3 mil soldados, que contaram com o apoio de agentes de segurança privada, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Cruz Vermelha e de voluntários para fazer a segurança da passeata.

paradagaysp07 As autoridades reportaram um grande número de roubos, em sua maioria de carteiras, câmaras fotográficas, telefones celulares e dinheiro, situação que começa a preocupar a organização, da mesma forma que os focos de grupos neonazistas que no ano passado atacaram alguns participantes.

A Prefeitura de São Paulo dispôs de um orçamento de RS$ 1 milhão para a caminhada deste ano, quase o dobro de 2009, enquanto a economia da cidade espera um impacto de US$ 200 milhões por causa do evento.

fonte: G1

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