quinta-feira, 27 de junho de 2013

Alexandre Frota diz que já “namorou” deputado Marco Feliciano

Alexandre Frota participou do 'Morning Show'

Alexandre FrotaAlexandre Frota participou do programa Morning Show desta quinta-feira (27), na RedeTV!, e falou sobre o pastor e deputado Marco Feliciano, que preside atualmente a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e muito criticado pela aprovação do projeto da "cura gay".

"Eu o conheço bem, ele foi meu namorado. Teve um relacionamento de dois anos comigo e eu fico surpreso com as coisas que ele fala, porque não era isso que ele falava quando estava comigo na cama", brincou o ator.

Frota ainda mandou um recado para o deputado: "amor, estou estranhando essa sua posição. Eu te chamava de 'Dundun'. Por tudo que nós vivemos, por tudo que você me falou ao pé do meu ouvido, eu esperava mais de você. Quando puder me liga, tá bom?".

Alexandre Frota também falou sobre sua orientação sexual. "Eu sou pentassexual. Eu era bi, depois fui tri e agora sou penta. Eu vou tentar o hexa", afirmou. "Trabalhei durante muito tempo com o corpo, com a sedução, voltado para um público consumidor gay. Sempre acreditei e acredito que não pudesse fazer qualquer tipo de trabalho em que não colocasse a alma. Eu fiz cinco capas da revista G Magazine e eu não quis fazer a revista sentado numa piscina, como a maioria das revistas saem. Eu roteirizei aquilo de uma maneira que eu sabia que chocaria o público, que seria discutido e que público consumidor final, o público gay, iria comprar", disse.

fonte: Terra

Rapazes dão beijão em frente ao Congresso Nacional durante protesto contra ‘cura gay’

beijo gay congresso 01O amor estava no ar durante a manifestação que se instalou em frente ao Congresso Nacional, nesta quinta-feira, em Brasília. Jovens da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira de Estudantes Secundarista (Ubes) se reuniram para protestar. Dois rapazes protagonizaram uma cena que chamou a atenção até dos policiais que acompanhavam o ato: um beijo daqueles, digno de cinema.

Os estudantes que estavam por lá aplaudiram e vibraram com a cena. Eles pediam mais recursos para a educação e protestavam contra o projeto conhecido como “cura gay”, aprovado neste mês pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, presidida pelo polêmico deputado Marco Feliciano. Os manifestantes, a maioria estudantes de instituições públicas, também pediam o passe livre estudantil.

fonte: Extra

Presidente Câmara diz que vai trabalhar para enterrar “cura gay”

Henrique Eduardo Alves 02Em conversa com representantes de movimentos que tomam as ruas do país, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se comprometeu hoje a trabalhar para "enterrar" o projeto conhecido como "cura gay".

Essa é uma das principais demandas dos protestos que ocorrem em vários Estados. No encontro, Eduardo Alves afirmou que a derrubada do projeto que permite aos psicólogos oferecer tratamento para a homossexualidade não depende dele, mas que vai movimentar a Casa nesse sentido.

Alguns líderes estão recolhendo assinaturas para levar o projeto diretamente para votação em plenário. A ideia encontra resistência de lideres alinhados com as bancadas religiosas e do próprio Feliciano que passou a procurar colegas e pedir apoio contra a manobra.

O presidente da Câmara, no entanto, explicou que não pode assumir o compromisso de tirar Feliciano do comando da comissão nem pressionar para que as representações contra ele por quebra de decoro parlamentar sejam aceleradas na Casa.

Eduardo Alves recebeu um grupo de 20 representantes dos movimentos. A reunião ocorreu minutos antes do início da chegada de centenas de manifestantes no gramado central do Congresso.

Foram recebidos representantes da da chamada Marcha do Vinagre e de grupos como Juntos, Marcha contra Corrupção, Acorda Brasil e Anel. Representantes do governo do Distrito Federal também participaram.

Eles entregaram uma carta de reivindicações, com 10 propostas, entre elas o arquivamento do projeto que transforma manifestação em ato terrorista durante os grandes eventos esportivos, aprovação do projeto que transforma corrupção em crime hediondo, fim do voto secreto, mais investimentos para saúde e fim do foro privilegiado.

O presidente da Câmara se comprometeu a realizar uma nova reunião com os manifestantes em agosto para avaliar o andamento das demandas.

fonte: Folha Press

Obama defende direitos gays na África

Presidente americano declarou que gays e lésbicas deveriam ser tratados como iguais na África, onde a homossexualidade é ilegal em muitos países

Barack Obama e o presidente do Senegal, Macky SallO presidente Barack Obama declarou nesta quinta-feira que os gays e lésbicas deveriam ser tratados como iguais na África, onde a homossexualidade é ilegal em muitos países.

"Minha opinião é que, independente da raça, da religião, do gênero e da orientação sexual, no que diz respeito à lei todos deveriam ser tratados como iguais", declarou em Dacar.

Neste sentido, Obama também elogiou a decisão da Suprema Corte americana sobre o casamento gay.

"Creio que é uma vitória para a democracia americana", enfatizou.

A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou na quarta-feira uma controversa lei federal que definia o casamento como a união entre um homem e uma mulher, garantindo assim benefícios federais para o casal e abrindo caminho para a união gay na Califórnia, uma grande vitória para os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

fonte: Exame

Casos de violência contra homossexuais crescem 46% em 2012

Denúncias sobem 166%

Segundo Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil com dados referentes a 2012, divulgado nesta quinta-feira (27) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), os casos de violações (que inclui violência física, psicológica e discriminação) contra homossexuais no Brasil cresceram 46,6% no ano passado.

No ano de 2012, houve 9.982 casos de violações contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Em 2011, esse número foi de 6089 casos. Por dias foram registrados 27,3 casos de violações.

O relatório também mostrou um aumento considerável no número de denúncias: 166%. De 1.159 denúncias no Disque 100 (da Secretaria de Direitos Humanos) e Disque 180 (da Secretaria de Política para as Mulheres) em 2011, o valor saltou para 3.084.

O perfil dos denunciantes também mudou de 2011 para 2012. No ano retrasado, a maioria das denúncias foi feita pela pessoa agredida. No ano passado, quem mais denunciou foram pessoas desconhecidas das vítimas e agressores.

VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS

9.982
casos de violações contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais

166%
aumento no número de denúncias

71%
das vítimas eram homens

51%
dos agressores eram conhecidos das vítimas

310
homicídios de homossexuais foram noticiados pela imprensa

Entre as vítimas, a grande maioria ainda é do sexo masculino (71%), gay (60,44%) e com idade entre 15 e 29 anos (61,33%). Em relação aos agressores, a maioria é conhecida da vítima (51%). Os atos realizados dentro da casa da vítima contabilizaram 38% do total, enquanto agressões nas ruas foram 30% do total.

Também foram divulgados casos coletados na mídia pelo relatório. No ano passado, foram noticiados 511 casos de violação contra homossexuais. Casos de homicídio foram 310 (o que resultou em um aumento de 11,51% em relação a 2011). A região Nordeste foi a que mais teve casos noticiados na mídia (0,31 por 100 mil pessoas). Em relação aos Estados, Paraíba e Alagoas foram os que mais tiveram agressões por habitantes.

"Constituímos uma possibilidade de comparar um período com outro. Descobrimos qual trabalho poderemos realizar", afirmou a ministra da SDH, Maria do Rosário. A ministra também disse que os dados precisam ser analisados com calma: "O número de denúncias pode não significar o aumento da violência. Mas o aumento de homicídios noticiados na mídia pode".

Para Eleonora Menicucci, ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, os números mostram que houve um aumento de confiança nos sistemas de denúncia. "O relatório mostra que a população LGBT sente mais apoio para denunciar", disse. Menicucci ressaltou a importância das denúncias: "Precisamos reafirmar que nenhum criminoso é punido se não houver denúncia", falou.

Sistema de enfrentamento à violência
Depois da apresentação dos dados, a SDH lançou o Sistema Nacional de Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais. O programa visa integrar políticas públicas estaduais e municipais contra violência aos homossexuais.

De acordo com Gustavo Bernardes, presidente do Conselho Nacional Contra a Discriminação LGBT, o relatório vai servir como base para o alinhamento do sistema. "Os dados dos relatórios de 2011 e 2012 vão dar o foco para o sistema. Vamos criar as prioridades e apresentar para a adesão dos estados", diz.

Maria do Rosário destacou a importância do sistema para poder agir com os dados contra violência. "Esperamos que a denúncia mova uma rede de proteção e atendimento. Hoje ainda não temos estabelecidos qual é a rede ideal de atendimento para esses casos. A homofobia não pode ficar impune", afirmou.

Durante o lançamento, uma representante do Ministério da Saúde afirmou que na ficha de identificação de agressões irá constar o item que verifica se a violência foi contra homossexual. Os dados entrarão no próximo relatório.

"Cura gay" é pauta de comissão sob "intervenção fascista"
Durante o lançamento do Sistema Nacional de Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) afirmou que o projeto de lei que autoriza a prática da chamada "cura gay" é obra de uma comissão que está sob "intervenção fascista".

"Esse projeto é uma tentativa de hierarquização do ser humano. E tudo que nós não queremos é o fogo inquisitório pós-moderno da Comissão de Direitos Humanos", afirmou a deputada, que é uma das grandes opositoras do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) dentro da comissão.

Kokay pediu que as pessoas se manifestem nas ruas contra o projeto. "As ruas têm que gritar contra isso. Temos esperança que vamos derrotar a cura gay. Precisamos focar não na cura gay, mas sim na cura da homofobia. Ovo de serpente precisa ser destruído. Porque depois pode nos colocar em cerceamento da liberdade", afirmou.

A ministra Maria do Rosário endossou a opinião de Kokay. "A homossexualidade não pode ser tratada como doença. Precisamos derrotar essa estrutura no século 21", afirmou a ministra da Secretaria de Direitos Humanos.

fonte: UOL

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