quinta-feira, 23 de junho de 2011

Em “Insensato Coração", Sueli não aceita que seu filho Eduardo seja gay

sueli e eduardoEmbora se dê bem com os homossexuais que frequentam seu quiosque na praia, Sueli (Louise Cardoso) irá surpreender a todos ao se mostrar contrária ao relacionamento de Eduardo (Rodrigo Andrade) com um homem nos próximos capítulos de "Insensato Coração".

Assim que a empresária descobrir que o filho está namorando Hugo (Marcos Damigo), ela o proibirá de ver o professor. "Filho gay eu não admito", dirá Sueli segundo informa a jornalista Patrícia Kogut.

Mais tarde, Hugo irá ao quiosque tomar satisfações de Sueli e ouvirá inúmeros desaforos dela. Ela pedirá que o rapaz se afaste de Eduardo imediatamente. O rapaz, na hora, irá rebater afirmando que esperava a atitude de qualquer mãe exceto dela e ainda a acusará de homofônica: "Você nos suporta enquanto nós gastamos nosso dinheiro aqui, mas dentro da sua casa nem pensar, né?".

Hugo irá embora indignado e Sueli terá que lidar com a ira de Xicão, garçom de seu quiosque. Ele também se chateará com a patroa e pedirá demissão.

fonte: Cena G

RJ: 43 casais gays oficializam união

Casal de Goiás, que chegou a ter primeiro registro anulado, posa cerimônia no Rio

Casal Goias no RioA cerimônia coletiva de união homoafetiva marcada para esta quarta-feira no Rio de Janeiro iniciou pontualmente, conforme o previsto, às 17h e reuniu 43 casais no auditório da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos. Participaram do evento como padrinhos dos casais o secretário do Ambiente e ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e a subsecretaria do Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Maria Célia Vasconcellos.

A cerimônia também foi utilizada pelo casal de Goiás - o jornalista Léo Mendes, 47 anos, e o estudante Odílio Torres, 21 anos - para oficializar, pela segunda vez, sua união, já que a primeira chegou a ser anulada pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas. Decisão que, na terça-feira, foi cancelada pela corregedora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), desembargadora Beatriz Figueiredo Franco.

Mendes afirma que o sentimento que teve com a anulação foi de muita frustração e descrédito no judiciário de Goiás. "Registramos novamente nossa união aqui. O Rio é um Estado sem homofobia. Somos vítima em Goiás de uma homofobia religiosa com respaldo legal", disse.

O estilista e coordenador da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, Carlos Tufesson, relata que ainda não é casado, mas mora com outro homem há 16 anos. Ele diz que os homossexuais são a última tribo urbana que luta pelo direito de amar e ter suas relações de amor reconhecidas. "Não queremos que a nossa cidadania seja limitada. Depois de 16 anos morando junto, chamo isso de casamento".

Tufesson diz ainda que quer sua relação reconhecida pela lei, da mesma forma que os héteros. "Muitos homossexuais (ainda) se sentem à margem da sociedade. Igualdade dos diretos só virá com o casamento, com a união civil. Só isso que dará realmente o direito de igualdade previsto no artigo 5º da nossa Constituição", afirmou.

O casamento ainda contou com um show da drag queen Jane Di Castro, que interpretou clássicos do Roberto Carlos e canções internacionais. Entre elas, New York, New York, de Frank Sinatra, que inspirou Carlos Minc a dançar entre os casais.

STF decide a favor de união gay
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 5 de maio de 2011 pelo reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo. Todos os dez ministros aptos a votar foram favoráveis a estender a parceiros homossexuais direitos hoje previstos a casais heterossexuais - o ministro Dias Toffoli se declarou impedido de participar porque atuou como advogado-geral da União no caso e deu, no passado, parecer sobre o processo.

Com o julgamento, os magistrados abriram espaço para o direito a gays em união estável de terem acesso a herança e pensões alimentícia ou por morte, além do aval de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência. Após a decisão, os cartórios não deverão se recusar, por exemplo, a registrar um contrato de união estável homoafetiva, sob pena de serem acionados judicialmente. Itens como casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança, porém, não foram atestados pelo plenário.

fonte: Terra

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