sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Estados Unidos: Gay recebe diagnóstico de ‘doença homossexual crônica’

Médica discutiu assunto com naturalidade como se homossexualidade ainda pudesse ser tratada

Um homossexual recebeu no início deste ano o diagnóstico de “doença homossexual crônica” nos Estados Unidos e resolveu divulgar agora para que outras pessoas também denunciem retrocessos como esse vindos de profissionais da saúde.

Matthew Moore conta que após realizar exames de rotina em uma clínica na Califórnia recebeu os resultados afirmando que ele estava com colesterol e pressão altos e “comportamento homossexual”, que veio até com o código da “doença”: 302.0.

“No começo, eu meio que ri e pensei, ‘eis outra maneira de os gays serem diminuídos e se sentirem menos do que são’”, disse Matthew. Mas logo a irritação tomou conta dele e o paciente foi questionar a médica.

Moore perguntou à profissional como poderia ser tratado o comportamento homossexual já que ele não é considerado uma doença desde 1973 e ela respondeu que “ainda estava em debate” e que ser gay “ainda está sendo pensado como uma doença”.

O plano de saúde devolveu a eles os 30 dólares gastos com os procedimentos e um pedido de desculpas formal afirmando que não consideram a homossexualidade como doença e não usam mais o código 302.0.

Moore decidiu não processar a médica. Mas ficou preocupado. “Se eu fosse um adolescente de 14 anos de uma pequena cidade de Indiana, de onde eu vim, e um médico dissesse a mim ou aos meus pais que eu estava doente, porque eles achavam que eu era gay, isso seria muito prejudicial”.

fonte: Pheeno

Inglaterra: Associação de Futebol criminaliza homofobia dentro dos campos

futebol inglaterraA Associação de Futebolistas Profissionais da Inglaterra adotou uma medida protetora e educativa para os jogadores de lá. Segundo carta enviada pelo chefe executivo da AFP, Gordon Taylor, nesta terça-feira (06/08), com o “Programa do Jogador Sênior pela Diversidade e Igualdade” não será mais tolerado nenhum tipo de insulto e discriminação de origem racial ou sexual no ambiente de trabalho.

A campanha contará com palestras de conscientização e de incentivo aos atletas para lutarem contra a prática de insultos em campo e nos vestiários. O plano ainda prevê que, futuramente, os contratos entre os clubes e os jogadores venham com cláusulas que acarretem em punição ou demissão do jogador em caso de condutas discriminatórias.

“Estamos lançando este programa baseado na igualdade e na natureza da lei deste país. Por isso, não há desculpa para não cumprir essas leis”, advertiu Gordon. A declaração do chefe executivo pode ser associada aos recentes avanços da comunidade LGBT inglesa, como a aprovação do casamento igualitário. A nova determinação será válida para todos os clubes pertencentes às ligas oficiais, que abrangem cerca de 92 times britânicos.

fonte: Pheeno

Barbudos geram prejuízo às fabricantes de barbeadores

barbudoSer barbudo está na moda, mas tem gente que não curte muito essa ideia! A tendência hipster que dominou várias tribos começa a preocupar as empresas produtoras de barbeadores. As líderes do mercado Procter & Gamble, fabricante da linha de produtos da Gillete, e Energizer, produtora dos aparelhos de barbear Schick, revelaram queda nas vendas das lâminas para os homens. A Gilette fez mistério quanto ao número, mas revelou um decréscimo nas vendas entre os países mais ricos, enquanto a Energizer divulgou queda de 10% no total.

O movimento é mesmo para preocupar as fabricantes. Uma pesquisa feita pelo site Manhunt, em fevereiro de 2013, já mostrava que, na comunidade gay, os homens preferem parceiros com pelos, tanto no rosto quanto no restante do corpo, a companheiros depilados ou raspados. Páginas na internet, como o Tumblr Instabeards e a fan page “Faça Amor, Não Faça a Barba”, divulgam ainda mais o estereótipo do homem sexy e barbudo. Só na fan page, são mais de 70 mil apoiadores da “barba por fazer”.

barbudos famosos

A saída para essas marcas é se adaptar ao novo gosto do consumidor. Para a Euromonitor, empresa de inteligência de mercado, as empresas precisam investir em alternativas dentro do mundo dos homens de barba, como, por exemplo, o bigode, cavanhaque e outros estilos. De acordo com Nicole Tyrimou, analista de beleza e cuidados pessoais da empresa, o mercado da barba também precisa de investimentos e inovações, como melhores aparadores elétricos, descolorantes, condicionadores, shampoos e gel.

fonte: Pheeno

São Paulo: Professora chama aluno de ‘Félix da novela’, e mãe faz BO em Piracicaba

Personagem vivido por Mateus Solano em 'Amor à Vida' é homossexual. Diretoria de Ensino disse que fará encontro de conciliação entre envolvidos.

estudante PiracicabaA mãe de um aluno de 11 anos de uma escola estadual em Piracicaba (SP) fez boletim de ocorrência contra a professora que chamou o garoto de 'Félix', personagem de sucesso da atual novela das 21h da Rede Globo "Amor à Vida". A docente, que ensina geografia, disse em sala de aula que o menino se parecia com o administrador gay de um hospital, interpretado pelo ator Mateus Solano na trama. O boletim de ocorrência foi registrado como injúria.

O caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (7), na Escola Estadual Professora Juracy Neves de Mello Ferracciú, no bairro Noiva da Colina.

Mateus Solano 07Bullying?
Segundo a mãe, o garoto retornou das férias com óculos depois de ir ao médico. Foi então que a professora, ao notar a diferença no visual, disse em sala de aula que o garoto se parecia com alguém, mas que ela não podia dizer o nome, ainda de acordo com relatos da mãe, uma despachante de 36 anos. "Foi quando um dos colegas de classe disse que sabia quem era e disse o nome do personagem", afirmou.

Os alunos começaram a rir e a professora confirmou a semelhança. "Ela falou que era verdade, que ele se parecia com o Félix da novela", afirmou a mãe. O garoto começou a chorar e a professora pediu desculpas a ele, dizendo que foi apenas uma brincadeira.

A mãe do estudante chegou em casa, encontrou o filho chorando e foi à escola questionar a coordenação, que disse a ela que tudo não passava de brincadeira e que a professora era muito competente. "Eu não julgo a qualidade dela em ensinar, mas não é função dela dizer com quem meu filho parece ou não", disse a mãe.

estudante Piracicaba 02Ainda de acordo com a mãe, não haveria problema e preconceito caso o filho dissesse que é homossexual. "Ele é apenas uma criança, mas continuaria o amando da mesma forma se ele fosse gay", disse a despachante que afirmou na sequência que "o garoto já tem até namoradinhas".

O dia seguinte
Mesmo incomodado com a situação, o estudante foi à escola na tarde desta quinta (8). A mãe do estudante disse que iria à Diretoria de Ensino de Piracicaba para contar o que aconteceu e, na segunda-feira (12), terá uma reunião com a diretoria da escola. "Isso não pode ficar assim, temos que denunciar casos como esse", afirmou.

Resposta do Estado
A Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba, por meio da assessoria de imprensa, informou que lamenta o mal entendido registrado na unidade e afirmou ainda que foram tomadas as providências para que o caso seja esclarecido.

Escola Estadual Professora Juracy Neves de Mello FerracciúA administração regional, informou também, que se reuniu nesta quinta com a mãe do estudante e agendou para a próxima segunda-feira (12) um encontro de conciliação entre aluno, a responsável, a professora e a direção da escola. "Os colegas de sala também participarão de uma atividade que tem como objetivo esclarecer o mal entendido e reforçar a importância do respeito mútuo", finalizou a nota.

fonte: G1

Espírito Santo: Cariacica tem o primeiro Conselho Municipal LGBT do estado

Vereadores votaram pea criação do conselho nesta quarta-feira (7). Projeto de Lei foi uma sugestão do prefeito do município, Juninho.

O município de Cariacica, na região Metropolitana do Espírito Santo, criou o primeiro Conselho Municipal de Enfrentamento à Discriminação LGBT e Promoção de Direitos do estado. A Câmara Municipal da cidade aprovou, nesta quarta-feira (7), o Projeto de Lei nº 020/2013, proposto pelo prefeito Juninho. Foram 10 votos a favor e seis contra. Segundo militantes, a sessão foi tumultuada e grupos religiosos tentaram intimidar vereadores.

A coordenadora do Fórum Estadual pela Cidadania LGBT do Espírito Santo, Déborah Sabará, contou que antes da sessão os militantes tiveram uma conversa com o presidente da Câmara para sensibilizar sobre a importância da criação do conselho para o município. Déborah também relatou que, no intervalo, alguns grupos religiosos presentes pediram para que os vereadores votassem contra o projeto.

Algumas ações serão desenvolvidas pelo conselho. Entre elas estão o enfrentamento à homofobia na escola, no serviço público, o respeito ao nome social, empregabilidade, cultura, entre outras. “A gente pede que o poder público não ceda à pressões religiosas. Nós somos a população, nós votamos. Os vereadores tem que entender que é preciso ter projetos que atendam à toda a sociedade. As políticas do município serão levadas para o conselho. As demandas da população LGBT de Cariacica vão ser ouvidas”, afirmou a coordenadora.

De acordo com o projeto de lei, o conselho tem como principais objetivos propor, deliberar, contribuir na normatização, acompanhar e fiscalizar políticas relativas aos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Além disso, o conselho vai lutar contra a discriminalização por orientação sexual e identidade de gênero.

fonte: G1

Pernambuco: Justiça manda Exército reconhecer companheiro de sargento gay

É o primeiro caso de união homoafetiva na Força reconhecido judicialmente. Exército ainda não foi notificado; procurador diz que União não recorrerá.

Sargento do Exército e companheiroA Justiça Federal de Pernambuco determinou que o Exército reconheça como dependente o companheiro de um sargento de 40 anos, com quem o militar possui união estável há mais de três anos. O sargento atua no Centro de Telemática, em Recife (PE). É o primeiro caso de união homoafetiva na Força reconhecido judicialmente. O Exército afirma que ainda não foi notificado da decisão.

O sargento J.E.S. era casado com uma mulher até 2000, quando se separou para namorar o estudante A.E.V.S., de 21 anos. Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2011, que equiparou casais homossexuais aos heterossexuais, ele teve o pedido negado, e o processo está parado no Exército desde 2012. O sargento precisou recorrer à Justiça para que o companheiro fosse incluído no cadastramento previdenciário e no sistema de saúde militar.

A decisão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (PE) foi tomada, por unanimidade, no último dia 18 de julho. Em fevereiro, o juiz Roberto Wanderley Nogueira, da 1ª Vara Federal, negou, em primeira instância, o reconhecimento. Ele alegou que inexistia na legislação militar "disposição legal que estenda direitos ao companheiro homoafetivo".

Segundo a advogada do militar, Laurecília de Sá Ferraz, a União tem 30 dias para recorrer da decisão. "Passado este período, a decisão é considerada transitada em julgado e publicada no Diário Oficial da União, sendo o Exército e as partes notificadas para cumpri-la", disse ela.

O procurador regional da União Rodrigo Veloso, da 5ª Região, afirmou que Advocacia Geral da União (AGU) não vai recorrer da decisão. "Não iremos recorrer, pois a possibilidade de reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar para fins de pensão já está pacificada no âmbito tanto do STF, quanto do Superior Tribunal de Justiça, havendo até parecer da AGU e despacho do consultor geral jurídico sobre o tema", afirmou ele, que é advogado da União.
Na quarta-feira (6), contudo, a PRU-5 entrou com embargos de declaração, pedindo que a Justiça se manifeste sobre como isso deve ser feito dentro do regime de servidores e reclamando da multa advocatícia.

Segundo o Exército, há um outro pedido de cadastro homoafetivo sob análise, de um militar de outro estado. Em junho, a Força Aérea Brasileira reconheceu o casamento homossexual de um sargento de 29 anos que trabalha como controlador de voo em Recife e aceitou o pedido dele para cadastrar como dependente o marido, um vendedor de 35 anos. O reconhecimento garante benefícios, como moradia à família.

Sargento do Exército e companheiro 02'Ele foi corajoso'
O estudante A.E.V.S. elogiou a luta do parceiro pelo reconhecimento da união. "Ele foi corajoso em lutar por nossos direitos. Ainda há muito tabu no meio militar de que macheza representa honra. Em todos os quartéis por onde ele passou, sempre é muito querido, respeitado e não expõe nossa relação".
Os dois são de famílias religiosas e dizem ter enfrentado problemas devido à rejeição e ao preconceito, tanto de outros militares quanto de parentes. A pedido deles, os nomes não são divulgados. O sargento não tem autorização para dar entrevistas.

A batalha judicial
O primeiro pedido de reconhecimento do companheiro, que cursa sistemas de informação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi feito pelo sargento ao Comando Militar do Nordeste em 8 de março de 2012.

O pedido foi negado e colocado como "sobrestado" pelo comandante da unidade, general Odilson Sampaio Benzi, até que, segundo o documento, houvesse trânsito em julgado da decisão do Supremo e uma manifestação do Ministério da Defesa e do Comando do Exército sobre como proceder nestes casos.

O casal possui uma escritura pública de união homoafetiva, assinada em cartório em 13 de janeiro de 2012, e procurou a Justiça estadual de Pernambuco para confirmar o casamento.
Em 21 de junho do mesmo ano, a juíza Andrea Epaminondas Tenorio Brito declarou como existente a união, alegando que o relacionamento entre os dois é reflexo de uma "manifestação pública e notória, lastreado numa existência respeitável e duradoura".

A magistrada afirmou que o "reconhecimento e qualificação da união homoafetiva como entidade familiar" é "posição consagrada na jurisprudência" e alegou que os "direito da busca da felicidade" e o "direito da busca de qualquer pessoa de constituir família" como base na decisão.

Contudo, o juiz federal Roberto Wanderley Nogueira, a quem o casal pediu o cadastramento do estudante como dependente, não atendeu o pedido. Na sua decisão, em 5 de fevereiro de 2013, ele afirma que a Constituição e a Código Civil entendem como família o casamento entre um homem e uma mulher mas que, apesar de já haver legislação recente sobre isso, a lei que trata da assistência médica de servidores militares e as normas administrativas das Forças Armadas consideram como dependentes apenas a "esposa" e o "companheiro (a) – pessoa do sexo oposto ao do militar".

O juiz afirmou que estava em viagem e não que não se lembrava da decisão, mas que, em tese, "a Lei Orgânica da Magistratura Nacional proíbe qualquer comentário adicional além do conteúdo da própria sentença". Segundo Nogueira, o magistrado "vai sempre precisar de referências as quais estão pautadas exclusivamente pelas normas jurídicas vigentes".

Vitória na apelação
A defesa do sargento recorreu e conseguiu reverter a decisão por unanimidade em decisão da 3ª turma do TRF da 5ª região. O texto argumenta que a "união homoafetiva merece tratamento isonômico" e que "a inexistência de regra que contemple a possibilidade da percepção de benefício previdenciário por companheiro em relação homoafetiva de servidor público não pode ser considerada como obstáculo para o reconhecimento da existência de um fato para o qual a proteção jurídica é reclamada".

"Não iremos recorrer, pois a possibilidade de reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar para fins de pensão já está pacificada no âmbito tanto do STF, quanto do Superior Tribunal de Justiça, havendo até parecer da AGU e despacho do consultor geral jurídico sobre o tema", afirmou o advogado da União Rodrigo Veloso, que é o procurador regional da União na 5ª região (PE).
"Com certeza, esta é uma vitória muito importante nas nossas vidas. Vamos poder utilizar os mesmos serviços prestados aos  casais heterossexuais", disse o estudante, companheiro do sargento.

"Para uma instituição firme e democrática como o Exército, o reconhecimento da garantia de direitos é um grande diferencial. Esta decisão irá ajudar a muitos outros casais que querem assumir e também precisam destes direitos", afirma ele.

Em 2012, um major médico do Exército, que atua em São Paulo, casou-se com seu companheiro, mas até o momento não havia pedido o reconhecimento do matrimônio e o reconhecimento de seu companheiro como dependente.

fonte: G1

Em “Sangue Bom”, Filipinho assume para a mãe que é gay

Filipinho ganhará apoio da mãe após revelação

Josafá Filho 02Na semana passada vimos o outing de Félix (Mateus Solano) em “Amor à Vida”. Em breve, é o momento de mais uma saída do armário, só que em “Sangue Bom”.

Ao contrário do vilão da trama das oito, que foi arrastado para fora do armário pela mulher, Filipinho (Josafá Filho) tomará a decisão de esclarecer tudo com sua mãe, Rosemere (Malu Mader).

“Não quero ouvir! Não vou ouvir!”, diz Rosemere. “Mãe, você já sabe”, afirma Filipinho. “Você não é! Você não é isso que está pensando! Isso é uma fase, filho! É normal, muita gente passa por isso”, responde a garçonete. “Isso não é uma fase. Eu sou gay, mãe!”, diz Filipinho, enquanto a mãe começa a chorar e a gritar.

“Não é preconceito, filho! Eu juro! É que só de imaginar que você vai sofrer, que você vai ser discriminado. Tanta gente ruim e ignorante que tem nesse mundo! Não quero que você sofra, você me entende?”, tenta explicar a mãe.

“Eu não escolhi, mãe. A única escolha que eu tenho é entre ser quem eu sou e fingir ser o que eu não sou, pra não incomodar as pessoas ruins e ignorantes que existem por aí!”, esclarece Filipinho.

Segundo o jornal “Extra”. o pai, Perácio (Felipe Camargo), vai ouvir a revelação e pergunta se ele sempre soube que era gay. O rapaz responde ele responde virando para a mãe. “Tinha medo de pensar nisso. Medo de decepcionar você. De fazer você chorar, como tá chorando agora. Era tudo o que eu não queria. Desculpa, mãe, mas…”, pede Filipinho.

Rosemere abraça o filho. “Não tem nada que pedir desculpa. Você é o melhor filho que uma mãe podia ter. Eu te amo muito e, agora, ainda mais! Te amo, muito, muito!”, declara.

fonte: ParouTudo

Comitê Olímpico Internacional pede explicações à Rússia sobre lei contra apologia gay

A Rússia precisa explicar como irá implementar uma polêmica nova lei que proíbe a apologia da homossexualidade, além de detalhar qual será o impacto da legislação sobre a Olimpíada de Inverno de 2014, em Sochi, disse nesta sexta-feira o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge.

O COI quer esclarecimentos apesar de já ter recebido dos organizadores do evento garantias de que atletas e outros participantes não serão afetados, segundo Rogge.

A lei foi aprovada em junho, levando alguns grupos a proporem um boicote à Olimpíada de Inverno. O presidente dos EUA, Barack Obama, manifestou preocupação com as restrições, e o porto-riquenho Richard Carrion, candidato a presidente do COI, criticou duramente a legislação.

Rogge foi a Moscou, que a partir de sábado recebe o Mundial de Atletismo, para uma reunião do Comitê Executivo do COI com dirigentes da Iaaf, entidade máxima do atletismo mundial. O dirigente belga disse que o COI precisa de esclarecimentos sobre a tradução da lei para o inglês.

"Recebemos todas as garantias por parte do sr. Dmitry Kozak, encarregado de organizar os Jogos em Sochi. Pedimos confirmação por escrito dessas garantias", disse Rogge, ao lado do presidente da Iaaf, Lamine Diack, em entrevista coletiva.

"Nós as recebemos ontem, as estudamos nesta manhã, mas ainda há incertezas e decidimos pedir mais esclarecimentos até hoje. Então estamos esperando esse esclarecimento antes de termos um julgamento final sobre tais garantias."

Na quinta-feira, o ministro russo dos Esportes, Vitali Mutko, e Diack disseram não haver motivo para achar que a nova lei afetará de alguma forma o Mundial de Atletismo, de 10 a 18 de agosto.

Mutko disse que "é claro que é preciso respeitar as leis do país onde você está", mas afirmou que a Constituição do país se sobrepõe à lei ao garantir a privacidade das pessoas.

Críticos dizem que a lei na prática impedirá marchas do orgulho gay e poderá ser usada para punir quem manifestar apoio aos homossexuais. O governo de Vladimir Putin também proibiu a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.

Rogge disse que as dúvidas restantes dizem respeito "a uns dois parágrafos", o que atribuiu a "uma dificuldade na tradução". "Não acho que seja uma questão fundamental, mais uma questão de tradução", insistiu Rogge, que deixa o cargo em setembro.

fonte: G1

Santa Catarina: Vereador gay assume presidência da Câmara de Florianópolis

Eleito em 2012, Thiago Silva ficará no comando da Câmara de Vereadores por um mês

vereador Tiago SilvaCom a ausência do presidente da Câmara, Cesar Faria, o vereador Tiago Silva assume o comando do Legislativo de Florianópolis entre 22 de agosto e 15 de setembro. Segundo o “Diário Catarinense”, Faria estará viajando.

Homossexual assumido, Tiago Silva foi o vereador mais votado nas eleições municipais de 2012 com quase 3% dos votos válidos. Ele também é um dos idealizadores da Parada da Diversidade de Florianópolis, que este ano vai para sua 8ª edição em 8 de setembro.

fonte: ParouTudo

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