domingo, 20 de março de 2011

Novela mais gay de todos os tempos acaba sem beijo

Ti-ti-ti Juninho e OsmarNesta edição do programa Zapping, o colunista Alberto Pereira Jr., faz um balanço da novela "Ti-ti-ti", da Globo, que terminou na sexta-feira (11).

Alberto afirma que a novela é a produção mais gay já realizada pela emissora, que nesta semana lançou um seriado que também aborda o mundo homossexual.

Julinho (André Arteche) e Osmar (Gustavo Leão) eram par romântico na trama das 19h; novela termina sem beijo

Escrita por Fernanda Young e Alexandre Machado, a série "Macho Man" contará a história de um cabeleireiro gay, que após um acidente, vira heterossexual.

Mesmo mostrando cada vez mais personagens e produtos que abordam a temática gay, a Globo ainda está longe de romper o tabu do beijo entre homens.

fonte: Folha.com

Aplicativo que promete 'cura gay' no iTunes gera protestos contra a Apple

Um grupo anti-homossexuais está se gabando de que a Apple aprovou na semana passada o seu aplicativo criado para promover a 'cura gay' entre os usuários homossexuais. O software da Exodus Internacional está disponível gratuitamente na loja do iTunes, liberado para crianças acima de quatro anos.

Na descrição do aplicativo a Exodus (criadora do serviço) se apresenta como a maior instituição do mundo de ajuda para indivíduos e famílias afetados pelo homossexualismo.

O grupo propõe uma terapia reparadora para quem utiliza o serviço e uma de suas características mais marcantes é a penetração nas mídias sociais. A Exodus criou plataformas para a divulgação de eventos, blog, podcasts, Twitter e uma página no Facebook onde são apresentados casos reais de cura do homossexualismo. É possível ainda fazer doações financeiras para a causa, que conta com mais de dois mil fãs no Facebook.

No iTunes, o aplicativo tem sido mal recebido e a Apple virou alvo de críticas de usuários. Alguns apontam os fundamentos religiosos envolvidos no projeto e chamam os criadores de fanáticos.

"Está é mais uma iniciativa de fanáticos religiosos com a intenção de fazer lavagem cerebral em gays e lésbicas", escreveu um usuário da Apple Store. "Estou desapontado, a Apple permitiu esse grupo de ódio a homossexuais oferecer seus serviços para iPhone e iPod", completou.

A Apple está numa situação difícil em relação ao sistema, que parece inofensivo. O Exodus aplicativo agrupa uma série de artigos e informações sobre como as pessoas que se sentem infelizes com sua homossexualidade podem lutar contra isso e obter 'ajuda'. Entretanto, fundadores da Exodus já se envolveram em escândalos, acusados de atos de violência contra gays e lésbicas nos Estados Unidos.

Grupos LGBT já criaram petições on-line para pressionar Steve Jobs a retirar do ar o aplicativo da Exodus, que foram endossadas por mais de 20 mil pessoas. A empresa ainda não se manifestou sobre o impasse, mas o executivo pode ter que em breve que escolher entre encarar a ira de seus clientes cristãos ou de seus clientes gays.

fonte: Extra

São Paulo: Boate faz festa com futebol de drag queens em evento anti-homofobia

Evento acontece neste domingo em comemoração a aniversário de boate. Prefeitura irá distribuir material informativo sobre a homofobia.

futebol de drags 1Dois times entrarão na tarde deste domingo (20) em uma quadra de futebol improvisada na Rua Brigadeiro Galvão, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, para disputar uma partida de futebol. Mas, no lugar de calções e chuteiras, os jogadores vestem saias rodadas e salto alto. O "Futebol de Drag Queens" está previsto para começar às 15h e deve reunir cerca de 2 mil torcedores, segundo a organização.

O evento acontece anualmente em comemoração ao aniversário de uma boate gay que fica na mesma rua. A partida envolve, além das drag queens e de transformistas, funcionários da casa noturna. Quem irá apitar o jogo será a transformista Silvetty Montilla. “É uma grande brincadeira. Futebol mesmo é um pouco raro”, afirmou.

futebol de drags 2Além do futebol, funcionários da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual, da Prefeitura, irão distribuir material informativo sobre a campanha "Sampa na luta contra a homofobia" – ação realizada para informar sobre o preconceito contra gays na cidade de São Paulo e sobre a importância das denúncias de atos homofóbicos.

fonte: G1

Por defender união gay, Jean Wyllys recebe ameaça de morte

Jean WyllysO deputado federal Jean Wyllys (PSOL - BA) sofreu três ameaças de morte nesta sexta-feira (18) pelo Twitter. Professor e ex-participante do Big Brother Brasil, ele atribui os ataques a fanáticos religiosos que se opõem a ele por defender no Congresso a aprovação da união civil homossexual. Wyllys também e é a favor da distribuição de material didático anti-homofobia (chamado pejorativamente de "kit gay") nas escolas.

Uma das mensagens direcionadas ao deputado nesta tarde dizia: "é por ofender a bondade de Deus que você deve morrer", conta Wyllys. A segunda ameaçava: "cuidado ao sair de casa, você pode não voltar". E, por fim, outro recado na rede social afirmava que "a morte chega, você não tarda por esperar". O baiano respondeu avisando que denunciaria os casos a delegacia de crimes virtuais.

Esta não é a primeira vez que o parlamentar - assumidamente homossexual - se envolve em polêmicas na internet. Ele já entregou a seu advogado material que conseguiu guardar de dois perfis do Twitter que defendiam o assassinato de gays. Um dos internautas defendia ideias neonazistas, relata. Outro misturava ataques com pregações evangélicas.

"São fanáticos, são pessoas doentes", afirma. "Não posso minimizar a responsabilidade dos pastores evangélicos nisso, porque eles conduzem as pessoas demonizando minorias".

Wyllys é favorável ao PLC 122, projeto de lei desarquivado pela senadora Marta Suplicy (PT - SP), que trata da união homoafetiva. Ele afirma que também foi alvo de críticas por conta de discursar a favor do polêmico "kit gay". Esse foi o "apelido" dado pelo deputado evangélico Jair Bolsonaro (PP - RJ) a cartilhas e vídeos sobre preconceito e bulliyng que o Ministério da Educação quer distribuir em escolas públicas.

Exposição
Quando primeiro se envolveu com ofensas a homossexuais na internet ainda este ano, o deputado conta que não havia sido atacado diretamente. Ele nega, porém, que a atitude de levar os dois primeiros casos à polícia tenha provocado retaliações. "Só reagi porque estavam incitando a morte de homossexuais". Wyllys acredita que tenha se tornado alvo fácil também pela status de "celebridade" conquistado com a participação no reality show da TV.

fonte: Jornal do Brasil

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