domingo, 20 de março de 2011

Aplicativo que promete 'cura gay' no iTunes gera protestos contra a Apple

Um grupo anti-homossexuais está se gabando de que a Apple aprovou na semana passada o seu aplicativo criado para promover a 'cura gay' entre os usuários homossexuais. O software da Exodus Internacional está disponível gratuitamente na loja do iTunes, liberado para crianças acima de quatro anos.

Na descrição do aplicativo a Exodus (criadora do serviço) se apresenta como a maior instituição do mundo de ajuda para indivíduos e famílias afetados pelo homossexualismo.

O grupo propõe uma terapia reparadora para quem utiliza o serviço e uma de suas características mais marcantes é a penetração nas mídias sociais. A Exodus criou plataformas para a divulgação de eventos, blog, podcasts, Twitter e uma página no Facebook onde são apresentados casos reais de cura do homossexualismo. É possível ainda fazer doações financeiras para a causa, que conta com mais de dois mil fãs no Facebook.

No iTunes, o aplicativo tem sido mal recebido e a Apple virou alvo de críticas de usuários. Alguns apontam os fundamentos religiosos envolvidos no projeto e chamam os criadores de fanáticos.

"Está é mais uma iniciativa de fanáticos religiosos com a intenção de fazer lavagem cerebral em gays e lésbicas", escreveu um usuário da Apple Store. "Estou desapontado, a Apple permitiu esse grupo de ódio a homossexuais oferecer seus serviços para iPhone e iPod", completou.

A Apple está numa situação difícil em relação ao sistema, que parece inofensivo. O Exodus aplicativo agrupa uma série de artigos e informações sobre como as pessoas que se sentem infelizes com sua homossexualidade podem lutar contra isso e obter 'ajuda'. Entretanto, fundadores da Exodus já se envolveram em escândalos, acusados de atos de violência contra gays e lésbicas nos Estados Unidos.

Grupos LGBT já criaram petições on-line para pressionar Steve Jobs a retirar do ar o aplicativo da Exodus, que foram endossadas por mais de 20 mil pessoas. A empresa ainda não se manifestou sobre o impasse, mas o executivo pode ter que em breve que escolher entre encarar a ira de seus clientes cristãos ou de seus clientes gays.

fonte: Extra

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