sábado, 24 de abril de 2010

Estudantes repudiam jornal feito por colegas da USP que incita a homofobia

Publicação de alunos do curso de Farmácia sugere agressão aos gays. Defensoria Pública vai investigar o caso.

Uma nota no jornal feito por um grupo de estudantes da Faculdade de Farmácia da USP prega a discriminação e a agressão contra homossexuais. Nes te sábado (24), os alunos de Farmácia da USP comentaram o artigo preconceituoso publicado pelo jornal que circula entre os estudantes. Eles mostraram repúdio à proposta inserida no jornal, sugerindo o desafio de jogar fezes em um homossexual e em troca receber, de graça, um convite para uma festa da faculdade. O artigo é assinado com um pseudônimo.

"Ninguém vai fazer isso e seguir o que eles falaram, realmente não precisava", afirma a estudante de Farmácia, Isadora de Barros. "Foi um total mau gosto", diz o estudante de Farmácia, Gustavo Luna.

"Eu acho que a intenção não foi essa. Com certeza foi um ato discriminatório. O pensamento em uma universidade é livre. Eu acho que é isso que se prega", conclui o estudante de Farmácia, Samuel Shitara.

O jornal "O Parasita" é feito por estudantes da própria faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e publicado de seis em seis meses. A distribuição aos universitários é feita pela internet e foi na última edição, publicada este mês, que os alunos foram encintados a atacar os gays.

A proposta está na página dois: o autor diz que a faculdade vem sendo palco de cenas que ele classifica como inadmissíveis.

"Um rapaz teria mandado via e-mail para os alunos. O jornal é sempre no sentido de trazer informações cômicas, engraçadas de eventos que acontecem dentro da universidade. Foi sempre no sentido de diversão, nunca de agredir alguém".

Pela internet, alunos que reprovaram a publicação começaram a denunciar o preconceito. O assunto chegou a defensora pública, Maíra Coraci Diniz, que vai pedir uma investigação.

"Foi aberto um pedido para que a polícia investigue os autores dessa infração, bem como uma denúncia no âmbito da lei estadual de homofobia".

O Centro Acadêmico da faculdade de farmácia, que representa os alunos, disse em nota que não apóia atitudes homofóbicas ou que expressem qualquer tipo de preconceito.

O próprio jornal "O Parasita" cita um outro caso de homofobia na USP. Em 2008 um casal gay foi expulso de uma festa da faculdade de veterinária porque estava se beijando. Em 2005, duas estudantes da USP chegaram a ser presas porque namoravam no campus da zona leste de São Paulo.

Um projeto de lei, aprovado recentemente na Câmara, transforma em crimes a discriminação e o preconceito contra homossexuais. As penas vão de multa à prisão por até três anos. Ainda falta a votação no Senado.

"Ser tratado de forma diferente as pessoas vão achar que é normal incitar e agir com violência, deboche em relação ao cidadão homossexual, um cidadão igual a qualquer outro, sem nenhum distinção", afirma a defensora pública.

A diretoria da Faculdade de Ciências Farmacêuticas diz que tomará as medidas jurídicas cabíveis para reprimir esse tipo de publicação. A reitoria da USP informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

fonte: G1

Única revista lésbica da China volta a ser editada

“Les Plus” parou de circular há 10 meses por pressão das autoridades

revista lesbica china A revista chinesa “Les Plus”, dirigida ao público lésbico, voltou a circular. Há 10 meses, devido a pressão das autoridades do país, a publicação teve que parar de ser editada.

De acordo com a imprensa local, o governo acusava os editores da revista de não possuírem um número ISSN, que identifica todas as publicações, e também porque ela era vendida por 12 Yuan, quando, na verdade, era anunciada de graça.

Os editores explicaram que esse dinheiro era usado para pagar a distribuição. A nova edição da revista traz uma matéria sobre arte para lésbicas ao redor do mundo e uma coluna sobre lesbiandade na história chinesa.

Surgida em 2005, a “Les Plus” tem uma tiragem de 3 mil exemplares e, antes de ser fechada, era distribuída em 50 cidades do país.

fonte: Dykerama

Estados Unidos: Adolescente lésbica sofre tentativa de homicídio

Polícia prendeu duas amigas que tentaram sequestrar e matar a jovem

As agressoras Corinne Schwab e Ashley Sams A polícia do estado de Kentucky, EUA, prendeu duas adolescentes que tentaram sequestrar e matar uma colega de escola, lésbica assumida.

Corinne Schwab e Ashley Sams, ambas de 18 anos, acompanhavam Cheyenne Williams, 17, a uma entrevista de emprego quando, no caminho, tentaram empurrar a colega de um penhasco.

Williams conseguiu escapar e encontrou ajuda. Mais tarde, as agressoras justificaram a ação dizendo que o que motivou a tentativa de homicídio foi a orientação sexual da colega.

O diretor da escola onde as três adolescentes estudam disse que nunca houve qualquer problema de relacionamento entre as alunas. A polícia investiga o caso.

fonte: Dykerama

Peru: Homossexuais protestam contra Igreja Católica por casos de pedofilia

Várias organizações peruanas de homossexuais fizeram hoje um plantão em Lima em frente à Nunciatura Apostólica do Peru para protestar contra as declarações de porta-vozes do Vaticano que associaram os delitos de pedofilia com o homossexualismo.

A atividade foi convocada pela Rede Peruana TLGB (Trans, Lésbicas, Gays e Bissexuais) e congregou a uma centena de ativistas em favor dos direitos humanos e contra a violência sexual, feministas, homossexuais e estudantes no distrito de Jesus Maria, onde se encontra a sede da Nunciatura na capital peruana.

Os manifestantes chegaram com cartazes e gritavam palavras de ordem contra os crimes de abuso sexual pelos quais bispos da Igreja foram acusados. Eles também criticaram as palavras do secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, que relacionou a homossexualidade com a pederastia em uma recente visita ao Chile.

"A pedofilia é um crime, o homossexualismo não", "Encobrir um delito também é um delito" e "Ninguém está acima da lei", eram alguns dos slogans que os manifestantes repetiam.

No entanto, o grupo encontrou uma reação de organizações católicas, que pediram a seus fiéis para ir, uma hora antes, rezar o rosário nos exteriores da sede do representante do Vaticano no país.

Assim, ao redor de 30 fiéis católicos se mantiveram rezando e lançando suas próprias proclamas a favor da Igreja, em uma espécie de concorrência com os manifestantes.

Em seu próprio chamado à reza, as organizações católicas "pró-vida" e "pró-família" pediram para proteger a Nunciatura para evitar atos similares aos que aconteceram na Argentina e no Chile que terminaram "com graves danos materiais e blasfêmias" nos templos.

No entanto, os homossexuais lhes responderam com o lema que "nem rezas nem oração deterão ao violador" e "não à impunidade".

A porta-voz da TLGB, Maribel Reyes, disse à Efe que se tratou de um protesto pacífico e que se evitou o confronto o tempo todo, inclusive quando um padre se aproximou deles para tentar benzê-los.

Reyes se queixou que os líderes católicos querem usar os homossexuais como bode expiatório de seus delitos e que o protesto é contra os abusos denunciados ao redor do mundo.

fonte: UOL

Primeiro filme gay indiano pode não ser exibido na Índia

cartaz de Dunno Y O filme está previsto para estrear nas próximas semanas na Índia, mas ninguém sabe se alguma sala vai abrir sua projeção para título tão polêmico no país. Trata-se de Dunno Y... Na Jaane Kyun, primeiro filme de Bollywood, a indústria de cinema indiana, com dois protagonistas gays. O longa já está sendo chamado de "o Brokeback Mountain da Índia".

A história é centrada em um modelo que viaja até Mumbai para conseguir uma carreira na indústria de entretenimento e termina se envolvendo com outro homem. Segundo o jornal inglês The Guardian, a história está pronta para ser exibida, mas os exibidores temem a reação do público e, por isso, não se sabe se o longa vai, ou não, estrear nas salas indianas.

fonte: Terra

Brasil ganha camisinha para alérgicos ao látex

Preservativo Unique dispensa borracha e promete maior sensibilidade na hora H

unique camisinha Todo mundo sabe que usar camisinha é fundamental. Mas se usar preservativo é para a maioria das pessoas algo rotineiro, para quem é alérgico ao látex pode se tornar um suplício. De acordo com estimativas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos EUA, entre 1% e 6% da população apresentam hipersensibilidade à proteína de borracha usada como matéria prima por grande parte das camisinhas.

Mas o mercado já conta com um produto capaz de resolver o drama. O preservativo Unique não tem látex e é fabricado com uma resina de polietileno chamada A-10. Fabricado pela Natural Sensation e distribuído pela Acme Brasil, o Unique é aprovado pela Anvisa e ainda promete uma sensibilidade extra na hora do "vamos ver". A embalagem é em forma de cartão de crédito, o que garantiria maior durabilidade do produto.

Quem quiser experimentar vai ter que desembolsar um pouco mais do que com preservativos tradicionais. A caixinha com três camisinhas custa em média R$ 15.

fonte: Mix Brasil

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