domingo, 2 de junho de 2013

Estados Unidos: Igreja Luterana elege primeiro bispo homossexual

Igreja já havia derrubado a proibição de gays e lésbicas em seu clero

Igreja Evangélica Luterana na América (ELCA)Quatro anos depois de revogar a proibição de homossexuais em seu clero, a Igreja Evangélica Luterana na América (ELCA, na sigla em inglês) ordenou seu primeiro bispo abertamente gay na história. O reverendo R. Guy Erwin foi eleito no sábado, 1, para comandar por seis anos a área que abrange a Grande Los Angeles.

“Eu sei que muitos vão ver a minha eleição como um marco significativo para as pessoas LGBT e os nativo-americanos, e eu rezo para que eu possa ser uma representação positiva para ambas as comunidades”, disse Erwin à Glaad (Associação Contra a Difamação de Gays e Lésbicas).

“Houve um tempo em que eu acreditava que eu não seria capaz de servir como pastor na ELCA. Nossa igreja agora reconhece que Deus deu dons e habilidades que as pessoas LGBT podem trazer para a denominação”, afirmou o novo bispo.

foto: ParouTudo

Goiás: Juíza volta atrás de sua própria decisão que proibiu casamento gay

Sirlei Martins da CostaJuíza Sirlei Martins da Costa da 1ª Vara de Família e Sucessões de Goiânia ao voltar atrás de sua própria decisão, proferida em junho de 2012, quando decidiu que dois homossexuais não poderiam se casar por falta de previsão legal.

Posicionamento anterior
Na decisão do ano passado, Sirlei da Costa afirmou que, apesar de não ver problemas no casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, somente lei aprovada pelo Congresso Nacional poderia autorizá-lo. Para isso, escreveu, seria necessária ampla discussão social sobre o tema. Já na sentença da última terça-feira, ela segue em outra direção: “inegável que ao cumprir seu dever precípuo de interpretar a norma, o julgador também produz norma”.

Em sua opinião, “não há como negar que o julgamento do STF (ADI 4277/DF e ADPF 132/RJ), o julgamento do STJ (RESP 1.183.378/RS) e até a Resolução 175 do CNJ sejam influenciadores da formação de convicção do julgador no sentido de permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo”. Uma das provas disso, segundo ela, é que após julgamento do STF, Corregedorias de Justiça de dez estados regulamentaram a matéria: Santa Catarina, Rio de Janeiro, Roraima, Paraná, Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Piauí, São Paulo e Rio de Janeiro.

Posicionamento atual
Agora, ela autorizou um casamento gay e recorreu ao artigo 3º da Constituição Federal, que define como um dos objetivos do país “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Sirlei argumentou que a limitação da possibilidade de exercer a intimidade sexual conforme o desejo atenta contra a dignidade da pessoa. E a garantia apenas ao casamento heterossexual é uma restrição de direito, apontou.

A juíza ainda destacou na sentença que a Resolução 175/2013, do Conselho Nacional de Justiça, vincula somente os cartórios a habilitarem o casamento gay. A norma obriga os cartórios a converter a união estável homossexual em casamento, se assim for o desejo do casal. Ao julgador, de acordo com ela, cabem os princípios determinados pelo artigo 93 da Constituição, que trata da prerrogativa de livre convencimento.

“Não encontro nenhum motivo para dizer que o casamento entre pessoas do mesmo sexo pode trazer qualquer prejuízo para a sociedade. A história mostra que o exercício da intolerância é que gera catástrofes. Em corolário a isso, podemos vislumbrar que o exercício e a prática da tolerância podem, quiçá, ser positivos no sentido de promover o desenvolvimento da sociedade.”

fonte: Identidade G

Parada Gay de São Paulo pretende ser mais política e menos carnavalesca

Segundo Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, parada não pode ser vista apenas como um carnaval fora de época

Parada do Orgulho LGBTMenos carnavalesca e mais política. Este é o tom da 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) que ocorre hoje (2) em São Paulo. Durante entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (2), Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT), disse que a Parada do Orgulho LGBT não pode ser vista apenas como um carnaval fora de época.

"A parada não é um carnaval fora de época. Mas sim o maior movimento de visibilidade massiva de uma parcela da comunidade que sofre diariamente preconceito e discriminação, violência, ódio e intolerância”, disse o presidente da APOGLBT. O tema da Parada do Orgulho LGBT deste ano é Para o Armário Nunca Mais! União e Conscientização na Luta contra a Homofobia.

Quaresma criticou o Congresso Nacional, dizendo que “o Poder Legislativo tem sido omisso no cumprimento de seu papel de fazer lei e garantir o fim da injustiça social”. Sem citar nomes, disse que alguns parlamentares - a quem se referiu como “fundamentalistas religiosos” - estão “atacando o Estado laico e os direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”. Segundo Quaresma, nos últimos 20 anos, mais de 3 mil pessoas morreram no país vítimas da intolerância social.

“A Comissão [de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados], que deveria cuidar dos direitos humanos e das minorias sociais do Brasil, é hegemonizada pelo deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) e outros fundamentalistas de plantão. Nesse sentido, nos preocupa a composição dessa comissão, que deveria lutar pelos direitos humanos e das minorias”, declarou.

Presente ao evento, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, também criticou a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. “Temos agora a tragédia grega que é na Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados. Atingimos o ápice da falta de respeito à comunidade e aos direitos humanos. É um acinte uma pessoa com um discurso homofóbico estar presidindo uma comissão que trata exatamente de combater a homofobia e tudo que é contra os direitos humanos”, disse.

fonte: Exame

Cantor do The Wanted diz na TV qual integrante do One Direction é gay

the wanted gay one directSe existe rivalidade entre o The Wanted e o One Direction ela chegou no campo da sexualidade. O cantor Max George, do The Wanted, disse, em entrevista para a TV, que Louis Tomlinson - integrante do One Direction - será o primeiro da banda a sair do armário. A declaração foi em resposta 'a pergunta do apresentador sobre qual cantor da banda rival assumiria e também sobre recente declaração do cantor Lance Bass (ex-N'Sync) de que "em toda boyband tem, no mínimo, um integrante gay". A troca de acusações entre os integrantes da banda começou pelo Twitter quando a sexualidade de Louis foi questionada por Tom Parker dizendo que o cantor estava no armário, apesar do namoro com a modelo Eleanor Calder.

fonte: Toda Forma de Amor

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