quinta-feira, 31 de março de 2011

Deputado Marco Feliciano vê ‘podridão’ em gays e diz que há 'maldição' sobre africanos

Pastor da Assembleia de Deus, Marco Feliciano está em primeiro mandato. Ele diz que não aceita homossexuais e que 'maldição' de africanos é bíblica.

deputado federal Pastor Marco FelicianoO deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), 38 anos, disse nesta quinta-feira (31) pelo microblog Twitter que africanos "descendem de ancestrais amaldiçoados por Noé" e afirmou que gays têm "podridão de sentimentos" que, segundo ele, "levam ao ódio, ao crime e à rejeição".

Pastor da Assembleia de Deus há oito anos, Feliciano é deputado em primeiro mandato. Ele disse que costuma dar pelo Twitter respostas a perguntas de caráter religioso, postadas no microblog por ele e por assessores.

"Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, aids. Fome... Etc", escreveu o deputado no microblog. Noutro post, disse que "a maldição q Noe lança sobre seu neto, canaã, respinga sobre continente africano, dai a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!"

twitter deputado Marco Feliciano

Segundo o deputado, as afirmações que fez sobre africanos têm fundamento teológico. "Não tem nada de comentário racista. É um comentário teológico que está na Bíblia. Infelizmente, concordou com o que o deputado Bolsonaro estava falando, mas é apenas um comentário teológico."

Ele se refere ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que nesta semana, foi alvo de polêmica ao responder a uma pergunta da cantora Preta Gil em um programa de televisão. Ela indagou como ele reagiria se um filho namorasse uma negra. O deputado respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja". Depois, Bolsonaro disse que não compreendeu a pergunta e que entendeu que a cantora se referia a gays.

Marco Feliciano afirmou que não é amigo de Jair Bolsonaro e disse não concordar com as declarações do colega. "Se tudo o que foi postado sobre ele é verdade, tem meu repúdio também. Nenhuma minoria pode ser prejudicada. Ninguém pode ser humilhado por nada", declarou.

Apesar disso, ele disse que reafirma o que escreveu no Twitter. "Mantenho porque não é racismo. É puramente teológico", declarou.

O deputado disse que não pode ser chamado de racista porque tem descendentes africanos e a igreja em que atua mantém missionários na África. "De jeito nenhum sou preconceituoso ou racista. Sou um discípullo de Deus", afirmou.

Sobre homossexuais, Feliciano diz que respeita "porque meu patrão Deus respeita, mas aceitar é uma questão de foro íntimo, e eu não aceito". "Não quero que minha filha veja dois homens se beijando porque isso é imoral", declarou. "Não prego o ódio, mas não aceito."

"A podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição", escreveu Marco Feliciano no Twitter. Segundo ele, a mensagem foi uma resposta a ataques que diz sofrer de grupos defensores da causa dos homossexuais.

Embora tenha se negado a mencionar o nome, Feliciano disse que um deputado do Rio de Janeiro "levanta todos os homoafetivos contra a bancada evangélica. Tudo que escrevo eles fazem virar notícia ruim contra mim", afirmou.

"Bora cristãos! Mostremos nossa união e nossa força. Retuitem isso: Amamos os homossexuais mas abominamos suas praticas promiscuas!", escreveu Feliciano no microblog.

fonte: G1

“Não admito apologia ao homossexualismo,” diz Bolsonaro

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) fez mais declarações polêmicas nesta quinta-feira. Em entrevista à rádio Estadão-ESPN, Bolsonaro afirmou que não admite "apologia ao homossexualismo", ao criticar o que ele chama de "kit gay" --vídeos anti-homofobia que o Ministério da Educação estuda distribuir às escolas.

Para o deputado, a "briga" entre ele e a comunidade gay não tem nenhuma relação com homofobia. "Atenção pais: os seus filhos vão receber um kit que diz que é pra combater a homofobia, mas que na verdade estimula o homossexualismo. Para mim isso é grave. Eu não admito você fazer apologia ao homossexualismo, idolatrar o homossexual", disse Bolsonaro.

Questionado pela rádio sobre como seria se ele tivesse um filho gay, o deputado disse acreditar que homossexualismo é uma questão de educação. "Eu não corro esse risco, eduquei muito bem meus filhos. Nós somos produto do meio. Eu sou contra a adoção por casais homossexuais. Se qualquer um de nós for criado por um homossexual, com toda certeza vai ser um homossexual", afirmou.

Na entrevista, Bolsonaro fala ainda sobre um suposto aumento do número de gays atualmente. Para ele, há mais gays hoje por conta de "consumo de drogas, promiscuidade, o meio em que ele [o jovem] acaba vivendo, achando que tudo democrático é bacana, tudo é culpa da ditadura". O deputado aproveitou o espaço também para "saudar" os militares pelo 31 de março, data do golpe militar de 1964.

fonte: Folha.com

Site de Preta Gil é derrubado por crackers alinhados com o pensamento de Bolsonaro

Ela vem sendo criticada por eleitores alinhados com o deputado

O site oficial da cantora Preta Gil foi tirado do ar na tarde desta quinta-feira por um grupo de crackers autodenominado "Command Tribulation". Preta vem sendo criticada por eleitores alinhados com o pensamento do deputado Jair Bolsonaro, desde que anunciou que irá processá-lo por racismo. No programa CQC que foi ao ar nesta segunda-feira, na Band, o deputado, respondendo a uma pergunta dela, disse que seu filho não se envolveria com uma negra porque foi criado longe da "promiscuidade".

Internautas conseguiram capturar a mensagem que foi deixada na página principal antes que o site fosse totalmente derrubado: "Site hackeado. Abaixo a lei da homofobia. Abaixo a PL 122". A PL 122, ou Projeto de Lei 122, está tramitando no Congresso Nacional e tem como objetivo criminalizar a homofobia.

fonte: Veja

Ministro do Supremo, Carlos Ayres Britto conclui processo sobre união civil homossexual

Matéria deve ir a plenário em 15 dias. Ele è favorável!

ministro do supremo Carlos Ayres BrittoNo dia 28 de março, segunda-feira, o Ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto conclui a ação ADPF no. 132, com sete volumes de texto. O ADPF no. 132 é a sigla do processo movido pelo governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral que se aprovado permitirá a união civil entre homossexuais no Brasil. Agora o texto do relator Ayres Britto irá para a mesa do presidente da Casa, ministro Cezar Peluzo, que deve marcar a votação em plenário em duas semanas. O relatório do Ministro Carlos Ayres Britto sobre o 132 ainda não está disponível no site do Supremo.

Na últimas duas semanas, a CNBB e outras 16 entidades entraram com uma petição chamada de “AMICUS CURIAE” (amigo da corte) _um instituto que permite que terceiros passem a integrar a discução de teses jurídicas que vão afetar a sociedade como um todo, incluindo-se, dessa forma, quando admitidos, os limites do tema, no caso, a união civil gay. Mas não há resposta do Supremo para esse pedido ainda. Se o Supremo acatar  o pedido, a CNBB e das outras 15 entidades aliadas, elas poderão discutir em plenário do Supremo suas posições a respeito da União civil Homossexual.

Por outro lado, a ABGLT já se reuniu com Carlos Ayres Britto, além da Senadora Marta Suplicy e da Ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, que formam as lideranças favoráveis à aprovação do projeto ao lado da Advocacia Geral da União e da Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, todos muito empenhados.
O trecho do relatório do ministro Carlos Ayres Britto que o Mix já teve acesso afirma que a “discriminação gera ódio e que esse sentimento materializa-se em violência física e psicológica”. O relatório do ministro é bastante favorável ao pedido do governador Sergio Cabral.

Os Prós
Integrantes da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro estão em Brasília e marcam conversas com os ministros e distribuem memorandos com detalhes da ação. Luiz Fux já foi visitado pela procuradora Rosa Filomena Schmitt de Oliveira e Silva, enquanto Marta Suplicy e Maria do Rosário estão agendadas com todos eles para discutirem o tema. Ministros como Luiz Fux, Ellen Grace e Dias Toffoli já se manifestaram publicamente a favor ao caso. Mas o que vale mesmo será a votação em Plenário, que aguarda agenda. Dos 11 ministros do Supremo, avalia-se que nove votarão a favor da união civil entre homossexuais. A "avaliação" é baseada em declarações a respeito da pauta dada pelos atuais ministros, ou decisões deles sobre esse tema enquanto eram ministros ou juízes de instância inferiores ao Supremo.

Os Contras
No site do Supremo, onde é possível acompanhar os detalhes da Ação, há o pedido da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outras 16 entidades manifestando-se contrárias ao pedido de reconhecimento de uniões homoafetivas. Segundo o advogado João Paulo Amaral Rodrigues, que representa a CNBB no caso, a Constituição Federal define como família a união conjugal entre mulher e homem, dando dessa forma amparo ao casamento. “Assim, acolher os pedidos constantes das ações seria declarar como inconstitucional a própria Constituição Originária, o que obviamente não é cabível`, afirma o advogado da CNBB”.

Segundo a desembargadora aposentada Maria Berenice Dias da Silva, a maior articuladora do tema dos direitos civis de homossexuais no Brasil (ela vai presidir a Comissão da Diversidade Sexual da OAB recém criada), já são 1.026 decisões favoráveis a uniões gays no Brasil, em tribunais de primeira e segunda instância. É muita coisa. E o Supremo tem a grande chance de unificar essas decisões e numa tacada só aproximar homossexuais e heterosseuxais na questão dos direitos civis.

fonte: MixBrasil

“Bolsonaro, não se mete comigo que coloco teu nome na macumba”, avisa filho de Cristina Mortágua

"Não se meta comigo", pediu o filho da ex-modelo, Alexandre Mortágua

Alexandre MortáguaDepois de ofender Preta Gil, o deputado Jair Bolsonaroirritou Alexandre Mortágua, filho da ex-modelo Cristina Mortágua e do ex-jogador Edmundo.

Em entrevista a uma emissora de rádio nesta quinta-feira (31), o deputado teria dito que a orientação sexual do estudante de moda teria sido determinada pelo ambiente em que ele cresceu.

“Ele mesmo falou que para ele foi tudo muito fácil, porque, desde criança, todas as amizades da mãe dele eram gays e só conversavam sobre homem, e ele disse que participava dessas conversas e acabou experimentando’”, teria dito.

Em seu Twitter, Alexandre respondeu ao comentário do deputado.  "Bolsonaro, não se mete comigo que coloco teu nome na macumba. Quem diz que gay não é homem, devia experimentar. Tem que ser muito macho. Me excluo disso, porque sou virgem e só farei sexo depois do casamento", afirmou.

O estudante também aproveitou para deixar seu apoio a Preta, que processará o deputado. "Sou a favor da sua causa e torço muito pra dar tudo certo e aquele animal do Bolsonaro ser preso! Sucesso, preta!", escreveu.

Pouco após se manifestar via Twitter, a assessoria de imprensa de Alexandre enviou uma nota à imprensa falando sobre o caso. Veja a íntegra abaixo, exatamente como foi enviada:

"O estudante Alexandre Mortagua, filho do jogador Edmundo e da ex-modelo Cristina Mortagua, rebate o comentário do deputado Jair Bolsonário (PP/RJ) a respeito de sua sexualidade e criação. Durante uma entrevista à Rádio Eldorado-ESPN, de São Paulo, Bolsonaro afirmou que foi o meio em que o garoto viveu que o transformou em homossexual: "Ele mesmo falou que para ele foi tudo muito fácil porque, desde criança, todas as amizades da mãe dele eram gays e só conversavam sobre homem, e ele disse que participava dessas conversas e acabou experimentando’”.

Alexandre ao saber da declaração rebateu: "Não disse que foi o meio que me fez experimentar. Ele disse que não entendeu a pergunta do CQC e por isso fez aquela infeliz declaração provando o quanto é racista e preconceituoso. Agora eu acho que ele tem sérios problemas com interpretação de texto", disse. "Falei que em casa tudo aconteceu naturalmente. Não foi por causa das conversas da minha mãe. Essas conversas quebraram o tabu sobre a homossexualidade. Virou um assunto fácil de conversar, de se lidar", afirmou.

"Para mim, preconceito é retardo mental de um nível absurdo onde a pessoa não tem condições de assumir um cargo político ou uma posição de tamanha importância na política nacional", dispara Alexandre. Sobre o episódio envolvendo Bolsonaro e Preta Gil, Mortagua apoia a decisão da cantora em processar o político. "Ele foi infeliz, não merece o cargo para o qual foi eleito. Eu desejo que o filho dele se descubra gay e se apaixone por um gay negro e decida se casar com ele. Assim, esse senhor vai sentir na pele todo o mal de pessoas preconceituosas como ele. Enquanto a pedra é atirada no teto do vizinho, a gente esquece que todos temos telhado de vidro!", disse."

twitter: http://twitter.com/amortagua

fonte: Quem

Rihanna diz que gosta de apanhar na hora do sexo

Rihanna S&MA cantora Rihanna deu uma entrevista ao site “NME” e disse que gosta de apanhar durante as relações sexuais.

“Gosto de ser espancada e acho divertido ser amarrada. Gosto de manter isso como algo espontâneo”, declarou.

A cantora declarou que essas práticas são divertidas e que ela gosta de ser submissa.

No clipe da música “S&M”, de Rihanna, há uma série de referências eróticas ao sadomasoquismo e, por conta disso, o “Youtube” censurou-o. Apenas usuários maiores de idade podem assisti-lo.

Vale lembrar também que Rihanna se separou de Chris Brown, em 2009, quando ele deu uma surra nela.

fonte: Cena G

Idosos homo e bissexuais têm mais estudo porém vivem mais sós que os héteros

Segundo pesquisa da Universidade da Califórnia, idosos homossexuais têm maior nível de escolaridade do que os idosos héteros, porém vivem mais sozinhos.

Um levantamento com mil homossexuais e bissexuais com mais de 60 anos mostrou que 50% deles moravam sós. Dentre os héteros, esse número é de apenas 13,4%.

O estudo também indicou que os profissionais de saúde devem se tornar mais abertos a atender homossexuais idosos e que os benefícios de seguros saúde devem ser estendidos a casais homossexuais de forma a não tornar mais caro o tratamento de parceiros do mesmo sexo.

fonte: G.Online

Filho de Bolsonaro: ‘Que pai tem orgulho de filho gay?’

Em entrevista ao site da revista Alfa, vereador do Rio sai em defesa do pai, acusado de racismo e intolerância após fala ao CQC

vereador Carlos BolsonaroO vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PP) defendeu o pai, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), durante entrevista publicada ontem no site da revista Alfa, das acusações de racismo e intolerância contra o movimento gay.

O deputado se tornou tema de polêmica desde que foi entrevistado no programa CQC, da TV Bandeirantes, quando, entre outras declarações, disse que não corria risco de ver os filhos namorando uma mulher negra – porque “foram muito bem educados”.

A pergunta foi formulada pela cantora Preta Gil. Na mesma entrevista, o deputado também disse que sempre foi um pai atento e que, por isso, os filhos não correriam o “risco” de se tornarem gays.

Na entrevista, o vereador declarou que nenhum pai tem orgulho de um filho gay e criticou políticas públicas voltadas para o movimento.

“Que pai tem orgulho de ter um filho gay? Acho que nenhum pai tem orgulho disso. Quando você tem 18 anos, faz o que quiser da sua vida, mas querer ensinar para uma garoto de seis anos”, declarou o vereador, para quem o movimento gay tenta “enfiar goela abaixo o que pensam, sem levar em consideração o que nós também pensamos”.

Carlos Bolsonaro negou também que o pai tenha dado uma declaração racista – “ temos amigos e funcionários que são isso (negros)” – e disse que o vídeo teve problemas de edição. “É uma injustiça acusá-lo de racista diante de uma sociedade totalmente tolerável. Nunca tivemos problemas com cores, qualquer que seja. A íntegra da fita do programa CQC foi pedida em Brasília. Vamos ver se existiu algum tipo de corte ou outro tipo de pergunta que motivou aquela resposta”.

O vereador, que hoje – aniversário do golpe militar de 1964 – a parabenizou as Forças Armadas pelo aniversário do regime militar democrático brasileiro, defendeu também a posição da família em defesa da ditadura, que, segundo ele, nunca existiu no Brasil. “A ditadura tem paredão. No Brasil não houve isso”, defendeu.

fonte: Último Segundo

Estados Unidos: Rapaz gay é vítima de ataque homofóbico em Nova York

Damian FurtchNo último final de semana, Damian Furtch, de 26 anos, e um amigo foram atacados por dois agressores dentro de uma lanchonete da rede McDonald´s que fica na Sexta Avenida, em em Nova York, nos Estados Unidos.

Após a agressão, Furtch ficou com hematomas na região dos olhos e inúmeros arranhões. A polícia não descarta que esse tenha sido um crime de ódio e tenta neste momento localizar os criminosos.

fonte: Cena G

Senadora Marta Suplicy atua no Supremo, no Senado e no Governo Federal para aprovar união civil gay

Marta Suplicy disposta a aprovar união gay a qualquer custo

senadora Marta SuplicyA senadora Marta Suplicy está disposta a aprovar a união civil entre homossexuais e para isso atua em diferentes frentes. No Senado, no Congresso, em atos públicos como o da Paulista e da USP, recentemente, e nos gabinetes dos Ministros do Supremo. Além disso, na tarde desta terça-feira, 29, ela fundou ao lado do deputado Jean Wyllys a Frente Parlamentar LGBT e já virou líder dela no Senado. Ah sim, TODAS as reuniões da Frente serão realizados no Gabinete da Vice-Presidência do Senado, que atualmente é ocupado por Marta.

Depois de conseguir em tempo recorde (um dia apenas) as 27 assinaturas de Senadores para desengavetar o PLC 122 _projeto que quando aprovado irá criminalizar atos de homofobia no Brasil_ Marta passou a marcar reuniões com cada um dos 11 ministros do Supremo para mostrar o quão importante são os dois projetos que tramitam por lá e que podem garantir a união civil para homossexuais brasileiros.

Sua primeira audiência foi com o Ministro Carlos Ayres Britto. O encontro de Marta com Ayres ocorreu no dia 15 de fevereiro no gabinete dele no Supremo. Marta esteve no STF para saber a quantas anda o processo movido pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pedindo que casais homoafetivos possam se unir judicialmente. Funcionários homossexuais do Estado do Rio de Janeiro passariam a ter direito à união estável e, consequentemente, acesso a direitos garantidos a casais heterossexuais.

O próprio Ministro já havia sinalizado a possibilidade de aprovação desta matéria no Supremo. Conhecido por sua discrição, ele deixou sub-entendido que o o pedido tem grandes chances de ser aprovado no Supremo, já que em decisões recentes e isoladas, o Tribunal sinalizou ser favorável à causa. "É um caso em que não tenho prognóstico. Quem sabe teremos uma bela surpresa?”, disse Carlos sobre o assunto. E mais: “se a tese _da união gay_ for consagrada, pega todo mundo”. Neste caso ele estava se referindo à amplitude da decisão do Supremo, que  não se restringiria apenas aos funcionários do Rio de Janeiro, já que a Procuradoria Geral da República protocolou pedido a esse processo para que ele seja válido para todos os brasileiros.“A negativa do caráter familiar à união entre parceiros do mesmo sexo representa uma violência simbólica contra os homossexuais”, escreveu Deborah Duprat, enquanto vice-procuradora geral da República.

Depois do encontro com o Ministro Ayres Britto, Marta encontrou-se a Ministra Ellen Gracie com o mesmo propósito. Ellen é a relatora do ADI 4277, protocolado pela Procuradoria Geral da República, órgão ligado à Presidência da República, em julho de 2009. Para a Procuradoria, o artigo 1723 do Código Civil (que limita o direito a união estável apenas para casal formado por homem e mulher) seria inconstitucional por não reconhecer o direito dos casais LGBT à união estável homossexual, entendida por ela como entidade familiar. A Procuradoria pede que o artigo seja revisto.

Interessante saber sobre esse processo é que quando se trata de uma ADI, é praxe que o Ministro-relator busque o Congresso para que ele opine sobre o processo. A Ministra Ellen Gracie pediu a opinião do Senado e recebeu texto assinado pelo presidente da Casa José Sarney. Ele mostra que Sarney não é muito simpatizante. “Ainda que uma união homoafetiva se configure na convivência pública, contínua e duradoura, com a intenção de constituir “família”, tal conjunção não é caracterizada como entidade familiar (...) a união homoafetiva sequer encontra-se prevista no nosso ordenamento como situação jurídica a ser amparada, mas – e neste ponto acertam os tribunais – como sociedade de fato”. Isso é: Sarney, enquanto presidente do Senado, acha que tudo deve continuar como está. Já a vice Marta Suplicy luta pelo exato oposto. Vem briga boa por aí.

fonte: MixBrasil

Índia fica furiosa com livro que descreve Gandhi como bissexual

A Índia pode aprovar uma legislação para prender qualquer pessoa que insulte Mahatma Gandhi, enquanto governos estaduais estão tomando medidas para proibir a venda de uma biografia que, de acordo com resenhistas, indica que o 'Pai da Nação' teria sido bissexual.

Gandhi liderou a campanha para pôr fim ao governo colonial britânico, mas legisladores dizem que sua reputação está sendo denegrida por uma nova biografia que sugere que ele tenha tido um caso homossexual com um fisiculturista alemão.

'Mahatma Gandhi é venerado por milhões de pessoas, não apenas na Índia mas em todo o mundo. Não podemos permitir que qualquer pessoa faça inferências negativas sobre figuras histórias e as denigre. A história não nos perdoaria', disse o ministro do Direito, M. Veerappa Moily, ao jornal Indian Express.

Uma emenda proposta à Lei da Honra Nacional, de 1971, pode fazer com que Gandhi, a Constituição e a bandeira nacional sejam protegidos, de modo que quaisquer insultos a Gandhi sejam passíveis de pena de prisão.

A biografia escrita pelo autor premiado com o Pulitzer Joseph Lelyveld, 'Great Soul: Mahatma Gandhi and His Struggle with India' (Grande Alma: Mahatma Gandhi e sua Luta com a Índia), detalha a correspondência trocada em 1908 entre o combatente pela liberdade e Hermann Kallenbach, um fisiculturista judeu alemão.

Resenhistas de jornais americanos e britânicos citaram uma carta em que Gandhi escreve a Kallenbach sobre 'quão completamente você tomou posse de meu corpo' como sendo prova da bissexualidade do líder indiano.

O crítico Andrew Roberts escreveu no Wall Street Journal que a biografia mostra que Gandhi era 'um ser sexual bizarro'.

Lelyveld nega que seu livro diga que Gandhi era bissexual.

A alta corte de Délhi, em um julgamento importante em julho de 2009, decretou que a atividade sexual gay não é crime, mas a legislação da era colonial que criminaliza o sexo homossexual não foi revogada, e os relacionamentos entre casais gays ainda são tabu na Índia.

O Estado de Gujarat, onde Gandhi nasceu, proibiu na quarta-feira a venda e distribuição da biografia. A imprensa local informou esta semana que o Estado de Maharashtra também está tomando medidas para proibir o livro.

'A população de Gujarat jamais vai tolerar esse insulto a Gandhi', disse o ministro chefe Narendra Modi, que lidera o partido nacionalista hindu Bharatiya Janata em Gujarat.

O livro de Lelyveld não é o primeiro a ser vítima de pressão política ou religiosa na Índia. Em outubro um romance de Rohinton Mistry, 'Such a Long Journey' (Uma viagem tão longa), foi tirado do currículo da Universidade de Mumbai, depois de o autor ter sofrido ameaças do grupo político de extrema direita Shiv Sena.

Maqbool Fida Husain, o pintor mais famoso da Índia, vive no exílio em Dubai desde que grupos nacionalistas hindus o ameaçaram por ter feito pinturas de deusas hindus que mostram nudez.

fonte: G1

Alagoas: Adolescente assume homossexualidade e é vítima de bullying na escola

Um adolescente de 15 anos passou a ser vítima de bullying dentro da Escola Estadual Gentil de Albuquerque Malta, após assumir que é homossexual, em Mata Grande, Alagoas.

Ele foi apelidado de Lady Gaga pelos colegas e chegou a ser agredido fisicamente por um colega de turma.

O fato foi filmado com um celular e repassado para outros celulares da cidade. No fim, a agressão foi divulgada no Youtube.

O caso foi parar na Justiça depois que os pais da vítima procuraram o Conselho Tutelar e o Ministério Público.

O diretor da escola informou que o aluno que agrediu e o que filmou a agressão foram suspensos.

fonte: Cena G

Matthew Morrison sobre rumores de ser gay: ‘Não ligo, sei a minha verdade’

Professor do seriado 'Glee' diz entender as especulações sobre sua sexualidade, mas garante que gosta de mulher.

Matthew MorrisonMatthew Morrison, o professor do seriado “Glee”, já apareceu aos beijos com mulheres, vive dizendo que está solteiro, mas não consegue se livrar das especulações em torno da sua sexualidade.

“Sempre cantei e dancei para viver e existe essa conotação associada a mim. Não ligo, sei a minha verdade”, declarou o ator ao “Daily Mirror”.

“Se isso torna mais difícil pegar mulher? Não. Facilita. Meu tempo de Broadway foi o melhor. Tinha um monte de dançarina linda - e ser um dos únicos héteros ... Eu tinha muitas opções.”

fonte: EGO

Rio de Janeiro: Gangue já espancou 15 travestis

Bonde do Terror já espancou 15 travestis em São Gonçalo

Está sendo chamado de “Bonde do Terror” um grupo que já agrediu 15 travestis na cidade de São Gonçalo, Rio de Janeiro. Todas as travestis foram espancadas na Rua Presidente Kennedy, no centro da cidade. Segundo as agredidas, eram jovens e estavam em um pálio de cor escura e usam pedaços de pau.

fonte: MixBrasil

Estados Unidos: Estado de Indiana bane o casamento entre pessoas do mesmo sexo

Nos Estados Unidos, dos 50 estados que compõem a nação, 30 estados proíbem expressamente o casamento homossexual em suas legislações.

Recentemente, o estado de Indiana entrou para a lista dos que banem também a união civil.

O Senado local aprovou a medida por 40 votos a 10. Se a Assembleia Geral do estado fizer o mesmo em 2013 ou 2014, a medida entrará em definitivo na nova constituição local.

fonte: Cena G

“Fui injustamente agredida”, diz Preta Gil sobre Bolsonaro

Cantora foi escolhida para ser a rainha da 15ª Parada Gay de São Paulo. 'Sou negra, gay e feliz', afirmou no lançamento oficial da Parada.

Preta Gil musa

A cantora Preta Gil afirmou, durante lançamento oficial da 15ª Parada Gay de São Paulo na noite desta quarta-feira, que foi injustamente agredida pelas declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

"Passei nos últimos dias por um terror. Fui injustamente agredida por um político que não só me agrediu, mas a todos que são negros, gays ou que são os dois. Eu, no meu caso, sou uma mulher negra, gay e feliz", disse a cantora.

No quadro "O Povo Quer Saber", do programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido na segunda-feira (28), Preta Gil fez uma pergunta, previamente gravada, sobre qual seria a reação dele se seu filho se apaixonasse por uma negra.

O parlamentar, que tem um extenso histórico de polêmicas relacionado a direitos civis e humanos, respondeu: 'Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu.'

Bolsonaro alegou não ter tido a intenção de fazer nenhuma declaração racista. Disse que, na realidade, pensou que a pergunta se referisse a um relacionamento gay. "Essa se encaixa na resposta que eu dei. Para mim, ser gay é promíscuo, sim".

Na noite da última terça-feira (29), deputados protocolaram uma representação para que o deputado seja investigado pela Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar, por causa dos comentários supostamente racistas.

A representação também será encaminhada ao Ministério Público e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Ao passar pelo velório do ex-vice-presidente José Alencar, na tarde de hoje, Bolsonaro voltou a fazer ataques a homossexuais, à cantora e até ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

"Eu estou me lixando para esse pessoal aí", disse ele, referindo-se a quem o chama de homofóbico. "Agora criaram a Frente Gay [na Câmara]. O que esse pessoal tem para oferecer? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer pra vocês, que são jovens, que se tiverem um filho gay é legal, vai ser o orgulho da família? Esse pessoal não tem nada para oferecer", disse ele.

Bolsonaro voltou a dizer que a declaração sobre Preta Gil ocorreu por ele não ter entendido a pergunta. "Eu fui entrevistado por um laptop, respondi a um laptop", disse.

Perguntado se é homofóbico, o deputado disse que não tem nada "pessoal" contra gays. "Cada um faz o que quer com esse corpinho cabeludo entre quatro paredes".

Bolsonaro Folha

Ao falar da cantora Preta Gil e de uma possível ação dela na Justiça, Bolsonaro citou publicações do blog da artista. "Que exemplo ela tem de vida para dar para todos nós para falar de ética?", afirmou.

fonte: Folha.com

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