sexta-feira, 7 de junho de 2013

Força Aérea Brasileira reconhece como dependente marido de sargento homossexual

Militar de 29 anos entregou certidão de união estável com companheiro. Aeronáutica não confirma se é 1ª união homoafetiva militar reconhecida.

A Força Aérea Brasileira reconheceu o casamento homossexual de um sargento de 29 anos que trabalha no Recife e aceitou o pedido dele para cadastrar como dependente o marido, um vendedor de 35 anos.

O reconhecimento foi publicado em 22 de abril no boletim interno ostensivo número 75 do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 3), no Recife, onde o militar, L.A.O.N., trabalha há 7 anos como controlador de voo. O casal procurou um cartório do Recife para oficializar a união de mais de 3 anos em 4 de fevereiro deste ano.

A pedido do militar, a reportagem omite os nomes dele e do marido e o endereço do casal, que estão publicados no boletim da FAB. A Aeronáutica não o autorizou a falar sobre o assunto.

FAB registro

Segundo a FAB, o reconhecimento ocorreu após o sargento apresentar uma escritura pública declarando união estável com o companheiro de mesmo sexo em 2 de abril deste ano.

A Aeronáutica diz que não pode confirmar se este é o primeiro reconhecimento de uma união homossexual na Força porque não há uma separação nos registros entre casais heterossexuais dos casais do mesmo sexo.

Ao ser reconhecido como marido de L., que é sargento de carreira da FAB, o vendedor A. terá direito a benefícios de saúde da Aeronáutica e também a uma pensão e outros benefícios em caso de morte do companheiro, com o qual mora há 3 anos.

Outro benefício é o de moradia, garantido para famílias militares. O sargento poderá ingressar em um cadastro e solicitar uma casa para morar, sob um desconto em seu pagamento.

A FAB informou que não faz distinções e que o nome do companheiro e o endereço residencial do sargento homossexual foram publicados no boletim ostensivo como é procedimento padrão para todos os casos de pedido de reconhecimento.

Em 2012, um major médico do Exército, que atua em São Paulo, casou-se com seu companheiro, mas até o momento não havia pedido o reconhecimento do matrimônio e o reconhecimento de seu companheiro como dependente. O Exército não informou quantos casais homossexuais já tiveram o direito de união estável homoafetiva reconhecido internamente.

Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays.

Em maio de 2013, uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.

fonte: G1

Israel: Milhares celebram Parada do Orgulho Gay de Tel Aviv

Festa ocorre na cidade pelo 20º ano. Cidade se define como pluralista e defensora dos direitos de homossexuais.

Parada Gay Tel Aviv 2013 01Milhares de pessoas participaram nesta sexta-feira (7) da Parada do Orgulho Gay de Tel Aviv, um encontro de gays e lésbicas que reúne todos os anos pessoas do mundo inteiro.

Este é o vigésimo aniversário da organização desta manifestação por parte da prefeitura da cidade.

"Tel Aviv é uma cidade pluralista que defende os direitos dos homossexuais", disse Mira Marcus, do serviço de comunicação de Tel Aviv.

Desde sua primeira edição, em 1998, a Parada do Orgulho Gay de Tel Aviv se tornou uma das datas chave no cenário homossexual mundial.

fonte: G1

Segundo site, o ator Rock Hudson teria saído do armário para a esposa

Rock HudsonA confissão gay de Rock Hudson para sua mulher, em uma conversa gravada há mais de 50 anos, foi revelada como uma parte do arquivo secreto divulgado pela família do detetive particular Fred Otash.

Em 1958, a mulher de Hudson, Phyllis Gates, confrontou o astro de Hollywood sobre ser gay, de acordo com o site Hollywood Reporter. Esse confronto foi secretamente gravado pelo detetive Fred Otash, investigador que tinha ‘podres’ de gente como Marilyn Monroe e Judy Garland. Foi a própria Gates que contratou o detetive para manter uma olho em seu marido.

“Rock, sua velocidade comigo, sexualmente falando. Você também é assim com meninos?!”, questionou Gates a Hudson, de acordo com um transcrito de uma discussão obtida de uma fita do acervo mantido pelo família de Otash. “Bom, é uma conjunção física”, ele respondeu. “Meninos não combinam. É por isso que dura mais”.

O casamento de Gates com Hudson, celebrado em 1955, eventualmente deteriorou, como ela descreveu em seu livro, ‘Meu Marido, Rock Hudson’. A vida sexual deles foi “curta e rápida”, e ele, segundo consta, disse a ela que “todas as mulheres eram sujas”. Ela disse que ele frequentemente recebia ligações de jovens rapazes que diziam ser fãs, ao mesmo tempo em que Rock desaparecia por horas. Violência doméstica também foi citada.

Ela pediu o divórcio em 1958, citando “crueldade mental”.

Rock Hudson, que morreu de AIDS em 1985 aos 59 anos, nunca saiu do armário publicamente, apesar da constante fofoca entorno de sua sexualidade. A autora Sarah Davidson, que escreveu a biografia autorizada do ator, disse que enquanto Hudson pode ter sido discreto em relação a sua sexualidade, ele estava sempre em busca do amor.

“Ele era um homem muito romântico. Ele era como uma mulher. Corria para os amigos para contar quando encontrava alguém por quem estivesse apaixonado. Ele sempre acreditava que existia só uma pessoa certa para ele, e ele sempre procurava por essa pessoa, e sempre encontrava”, contou Davidson em entrevista ao jornalista Roger Ebert.

fonte: ParouTudo

Feliciano lamenta adiamento da votação da “cura gay” e diz que LGBTs não são doentes

Votação do projeto foi adiada na terça-feira, mas pastor insiste que ele está sendo erronemanete chamado pela mídia

deputado Marco Feliciano (PSC-SP)Felizmente, caminha a passos lentos na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) o projeto que permite a chamada “cura gay”, com parecer favorável de seu relator, o deputado federal Anderson Ferreira (PR-PE). De autoria do deputado federal João Campos (PSDB-GO), a Proposta de Decreto Legislativo (PDC) 234/11 estava em pauta para ser votada já na última terça-feira, 4 de junho, mas teve sua votação adiada.

O adiamento se deu com pedido conjunto de vistas dos deputados Simplício Araújo (PPS-MA) e Marcos Rogério (PDT-RO). “Eu vejo que há um conflito muito grande. Não existe uma sintonia em torno do projeto. Portanto, eu não me senti seguro e preferi adiar essa votação”, afirmou Simplício, segundo a Agência Câmara.

O deputado considera que seu pedido de vista não foi um truque para adiar a votação pela quarta vez e acredita que é “um desrespeito falar em manobra, pois qualquer deputado tem o direito de pedir vista de qualquer projeto que esteja em qualquer comissão dessa Casa”.

Presidente da Comissão, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) garantiu que o projeto será votado imediatamente após o prazo de duas sessões, previsto no Regimento Interno da Câmara. Segundo Feliciano, os psicólogos estão perdendo o registro profissional quando atendem pessoas que querem deixar de ser homossexuais.

“O projeto foi tratado de maneira maliciosa e desonrosa até. O projeto não tem nada a ver com o nome maligno que deram a ele de 'cura gay', porque ele não cura nada, até porque isso não é doença, isso é uma orientação sexual”, afirmou o deputado. Na avaliação dele, o projeto “protege os direitos da pessoa que quer aliviar a sua angústia interior e protege o profissional que quer atuar com liberdade e isso hoje não acontece”.

fonte: MixBrasil

“Segredo é morar no Rio”, diz Porchat sobre personagens gays

Fabio PorchatMuito elogiado por suas imitações de mulheres e homossexuais nas esquetes do Porta dos Fundos, canal de humor do YouTube, Fábio Porchat revelou qual o segredo da sua interpretação. “É só morar na cidade mais gay do Brasil, o Rio de Janeiro”, disse em entrevista no Tas ao Vivo, talk show comandado por Marcelo que vai ao ar pelo Terra, na manhã desta sexta-feira (7).

No programa, Porchat contou como descobriu a sua vocação para o humor. “Estava fazendo faculdade de administração na ESPM, em São Paulo, e um dia fomos assistir à gravação do Programa do Jô. Eu já fazia várias imitações e pedi para ir lá na frente fazer uma imitação da série Os Normais. Aí o Jô me chamou, eu fui, a plateia começou a rir, o Jô começou a rir, a banda começou a rir e, quando tava todo mundo rindo, eu percebi que era aquilo que eu queria da minha vida”, lembrou. 

Considerado um dos melhores humoristas da nova geração, ele fez uma comparação entre o humor paulista e o humor carioca. "Existe uma diferença. O stand up em São Paulo é levanta, corta, levanta, corta. No Rio, a gente conta uma historinha. O carioca é mais contador de história e o paulista é mais direto", explicou.  Mas fez uma crítica ao humor brasileiro: "o brasileiro de um modo geral só gosta de rir do outro. O americano já aprendeu a rir de si. O Barack Obama vai no Saturday Night Live e se sacaneia". 

Porchat e Tas ainda ironizaram a pergunta que, de uns tempos para cá, tem sido feita a todos os humoristas. "Vou fazer uma pergunta muito importante", anunciou o apresentador. "Qual é o limite do humor?", completou. "O limite do meu humor é essa pergunta. Virou uma moda falar disso. Mas será que perguntavam qual era o limite do humor para o Chico Anysio, por exemplo? Hoje em dia o Rafinha Bastos virou especialista desse tema", respondeu Porchat.

Chamado por Tas de "Roberto Marinho da internet brasileira", o humorista disse que hoje o Porta dos Fundos tem "importância total" na sua vida. "Hoje sou mais reconhecido pelo Porta dos Fundos do que pelo meu trabalho na Grande Família. Tem muita gente que sabe os textos das esquetes, e nós já temos mais de 120 esquetes. Já fui reconhecido até no exterior", contou.

Sem muitos pudores, Porchat ainda criticou a série O Dentista Mascarado, protagonizada por Marcelo Adnet. "É ruim, não tem graça. O Adnet é genial, a Fernanda Young e o Alexandre Machado foram as pessoas que me inspiraram a fazer humor, com Os Normais, o Alvarenga é um diretor ótimo, mas simplesmente não rolou. É um problema de texto, eles partiram para um escatológico total que não tem nenhuma graça", opinou.

fonte: Terra

PSC entra com nova ação no STF contra casamento gay em cartório

Fux mandou arquivar processo anterior por uso do tipo errado de ação. Resolução do CNJ obriga cartórios de todo o país a realizar casamento gay.

O Partido Social Cristão (PSC) entrou com uma nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a suspensão da resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.

Na semana passada, o ministro Luiz Fux determinou o arquivamento de outro processo, um mandado de segurança, por entender que o instrumento usado para questionar a regra não é válido. Desta vez, o partido ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.

O PSC é o partido do deputado federal Marco Feliciano (SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e alvo de protestos desde que assumiu o comando da comissão por falas supostamente homofóbicas e racistas.

O PSC apresentou os mesmos argumentos, de que caberia ao Congresso Nacional decidir sobre o tema. Na nova ação, o partido diz que o CNJ cometeu "abuso de poder".

"Uníssono que o Conselho Nacional de Justiça, na pessoa de seu ministro presidente, buscou legislar, e, data máxima vênia, com abuso de poder, apropriando-se de prerrogativas do Congresso Nacional", afirma a ação.

De acordo com o processo o conselho não tem competência para criar uma regra do tipo.

"A inovação do CNJ no ordenamento jurídico ao tratar de uma matéria estranha a sua competência, o que fatalmente extrapola os limites encartados na Constituição da República, indica ofensa ao postulado nuclear da separação de poderes e de violação ao princípio da reserva constitucional de competência legislativa."

Na decisão que rejeitou a primeira ação, Fux entendeu que o CNJ tem, sim, competência para regular o tema em relação aos cartórios. O magistrado citou outra norma imposta pelo CNJ, a que proíbe o nepotismo no Poder Judiciário. "É inelutável a sua competência [do CNJ] para regular tais assuntos."

Decisão do CNJ
Pela decisão do CNJ, que começou a valer no dia 16 de maio, os cartórios não poderão rejeitar o pedido, como acontece atualmente em alguns casos. Segundo o presidente do CNJ e autor da proposta, Joaquim Barbosa, que também é presidente do STF, a resolução visa dar efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo, que liberou a união estável homoafetiva.

Conforme o texto da resolução, caso algum cartório se recuse a concretizar o casamento civil, o cidadão deverá informar o juiz corregedor do Tribunal de Justiça local. "A recusa implicará imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para providências cabíveis."

Para Joaquim Barbosa, seria um contrassenso esperar o Congresso analisar o tema para se dar efetividade à decisão do STF.

"Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso."

fonte: G1

Filhos de pais gays são mais saudáveis, revela pesquisa

filho de pais gaysSempre que surge a discussão sobre a adoção de crianças por casais gays, a ala conservadora se rende aos mesmos argumentos, aquele velho papo sobre a saúde emocional dos filhos. Só que os medos não passam de mitos. E, mais uma vez, a ciência volta à cena para derrubar preconceitos e mostrar as vantagens de ser criado numa família homossexual.

Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, estudaram a vida de 500 crianças, com faixa etária entre 1 e 17 anos. E perceberam que os filhos de pais gays, com idade entre 5 e 17 anos, goleavam os filhos de casais convencionais no quesito saúde – em todas as classes sociais, essas crianças ficavam menos doentes. Ah, e mais: a autoestima dos filhos de pais gays não perdia em nada para as crianças criadas por casais heterossexuais. Ou seja, eram tão felizes quanto qualquer outra criança.

Os pesquisadores ainda não sabem explicar por que essas crianças são mais saudáveis, mas acreditam em algumas hipóteses. “Por causa da situação, as famílias de mesmo sexo geralmente desejam conversar e se aproximar mais dos problemas que as crianças têm na escola, como bullying. E essa abertura tende a tornar seus filhos mais resilientes. Essa seria nossa hipótese”, diz Simon Crouch, um dos autores da pesquisa.

É, um tapa na cara da homofobia. Aliás, vocês se lembram da história da atriz Ana Karolina Lannes? Dá uma olhada no vídeo:

fonte: Superinteressante

São Paulo: Projeto de Leci Brandão amplia aplicação da lei anti-homofobia no Estado

Leci BrandãoPioneira no Brasil, a Lei paulista 10.948/2001, que pune a homofobia em estabelecimentos comerciais e em órgãos públicos, ganhou um reforço em sua atuação por meio de uma proposta da deputada estadual Leci Brandão (PCdoB). Na última terça-feira, 5 de junho, foi aprovado o projeto de Lei nº 727/2011, que permite a firmação de convênios municipais parta aplicação da lei.

O artigo 5º diz que “A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, para cumprir o disposto nesta lei e fiscalizar o seu cumprimento, poderá firmar convênios com os Municípios, com a Assembleia Legislativa e com as Câmaras Municipais”. Isso quer dizer que prefeituras também poderão receber e analisar denúncias baseadas na lei 10.948.

Em sua justificativa, a deputada atenta que “com a formalização de acordos com municípios do Estado, a aplicabilidade da Lei 10.948/01, de combate à discriminação homofóbica, terá eficácia mais abrangente, vez que a denúncia do cidadão poderá ser acompanhada próximo da sua localidade”.

fonte: MixBrasil

Estados Unidos: Pesquisa indica que 3 de 4 consideram casamento gay 'inevitável'

Quase três de quatro americanos consideram a legalização do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo algo 'inevitável', independentemente de serem a favor ou contra, segundo uma pesquisa do instituto americano Pew publicada nesta quinta-feira.

A pesquisa foi realizada por telefone com 1.504 pessoas nos Estados Unidos durante os primeiros cinco dias de maio, um mês antes de a Suprema Corte dos Estados Unidos se pronunciar sobre o tema.

No total, 72% dos consultados acreditam que a legalização do casamento gay é 'inevitável'. E entre aqueles que se opõem ao matrimônio homossexual, 59% acreditam que esta mudança é 'inevitável'.

Quase nove em cada dez americanos conhece um gay ou uma lésbica (contra 6 de 10 em 1993). Dentro deste grupo, composto em sua maioria por mulheres e jovens urbanos pouco religiosos, um terço conhece homossexuais que criam filhos e dois terços apoiam o casamento gay.

'No entanto, a oposição ao matrimônio gay continua sendo grande', disseram os pesquisadores do Pew. Entre os americanos, 45% acreditam que o homossexualismo é um pecado (contra 55% em 2003).

Embora 51% dos americanos sejam a favor do casamento gay, 40% dos consultados disseram que é difícil, e 19% consideram muito difícil, aceitar ter um filho gay.

O matrimônio entre pessoas do mesmo sexo é legal em 12 estados do país e na capital federal, Washington. As constituições de 31 estados de 50, e em nível federal, definem o casamento como a união entre um homem e uma mulher.

O Pew publicou os resultados de sua pesquisa no site: www.pewcenter.org

fonte: G1

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