sábado, 18 de junho de 2011

Ator de '30 Rock' cumpre promessa e visita centro gay em Nova York

Tracy MorganConforme prometeu no início da semana, o ator Tracy Morgan, da série de comédia 30 Rock, visitou nesta sexta-feira (17) um centro para homossexuais adolescentes sem-teto em Nova York, EUA. O encontro foi organizado pela Aliança Contra a Difamação de Gays e Lésbicas (Glaad) uma quinzena depois da apresentação em que ele contou piadas de forte conteúdo homofóbico em uma apresentação de stand-up realizada em Nashville, no Estado do Tennessee.

Morgan também anunciou que voltará à cidade onde ocorreu o episódio e garantiu um pedido de desculpas pessoalmente a todos os membros da plateia que se sentiram ofendidos com frases como, "se meu filho fosse gay, eu o esfaquearia", ditas por ele.

A presidente da Glaad, Jarret Barrios, elogiou a atitude do ator, afirmando ser importante conscientizar as pessoas em um Estado que continua aprovando leis anti-homossexuais. "Voltar ao Tennessee e se desculpar é um passo importante para Tracy mostrar que realmente entendeu o peso de suas palavras. É mais importante do que nunca fazer a população do Estado entender que não há espaço para a homofobia nem dentro, nem fora do palco".

O chefe de entretenimento da rede NBC, a produtora de 30 Rock, concordou com Barrios - "fico satisfeito em vê-lo se desculpar por suas observações homofóbicas" -, assim como Tina Fey, criadora, roteirista e atriz da série.

fonte: Terra

Itália: Justiça obriga casal a se separar após marido mudar de sexo

A Justiça italiana obrigou um casal da cidade de Bolonha a se separar contra a própria vontade, depois que o homem trocou de sexo e se tornou mulher.

Alessandro Bernaroli, 40 anos, se submeteu a uma operação de troca de sexo em 2009, quatro anos após ter se casado no civil e no religioso. Ele passou a se chamar de Alessandra e não tinha a intenção de se separar da mulher.

Em outubro do ano passado, um tribunal de Modena, cidade onde foi celebrado o casamento, reconheceu que o casal tinha o direito de permanecer unido legalmente.

Agora, uma sentença do tribunal de apelação de Bolonha, onde eles moram, impôs o divórcio, alegando falta de diversidade sexual entre os cônjuges.

fonte: Cena G

Rio de Janeiro terá o maior casamento gay coletivo do mundo

Cinquenta casais vão se unir em matrimônio no dia 22 de junho

O Rio de Janeiro será pioneiro na luta pela igualdade de direitos a gays, lésbicas e transexuais no Brasil. No dia 22 de junho, o Programa Rio Sem Homofobia promove o maior casamento gay coletivo do mundo, unindo 50 casais. Dois terços das uniões estáveis homoafetivas serão celebradas entre mulheres.

Os secretários de Cultura, Adriana Rattes, e do Ambiente, Carlos Minc, serão padrinhos dos casais, que poderão convidar até cinco familiares para o evento. Além de coquetel, bolo com champanhe e bem-casados, o evento terá trilha sonora especial com pocket show de Leila Maria, que cantará canções próprias, e de Jane Di Castro, interpretando os maiores sucessos de Roberto Carlos. Drag queens caracterizadas com figurinos inspirados na Belle Époque recepcionarão os convidados.

As uniões serão oficializadas pelo ex-desembargador Siro Darlan e registradas no 6º Ofício de Notas no auditório do 7º andar do prédio da Central do Brasil, no centro, às 17 horas. Uma equipe do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública, que também apóia o evento, estará presente para conceder isenção àqueles que atestarem impossibilidade financeira de pagamento das taxas de cartório.

A cerimônia será realizada em comemoração à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer, no dia 5 de maio, a igualdade de direitos entre uniões homoafetivas e heterossexuais, a partir de ação proposta pelo governador do estado, Sérgio Cabral. Para o coordenador da Superintendência de Direitos Individuais Coletivos e Difusos, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, o casamento coletivo dará visibilidade aos direitos conquistados pelos homossexuais.

fonte: Bem Paraná

Estados Unidos: Senado de Nova York adia votação sobre casamento gay

Um impasse provocou o adiamento da votação da proposta de legalização do casamento gay no estado de Nova York, prevista para esta sexta-feira.

O placar dos votos declarados apontava um empate — 31 a 31 —, mas os senadores estaduais republicanos, que são a maioria, citaram preocupações com a liberdade religiosa para evitar colocar o texto em votação. Nova York seria o sexto estado americano, além do Distrito de Columbia, a aprovar o casamento de homossexuais.

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos Católicos dos EUA e arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, aumentou ontem a pressão dos religiosos em entrevista a uma estação de rádio na qual definiu o casamento homossexual como injusto, imoral e “uma violação das leis naturais”.

— Somos realistas, sabemos que as forças que empurram esse projeto são muito fortes, muito bem azeitadas, bem financiadas. Mas o jogo não está decidido. Há uma boa chance de que a lei não passe este ano — disse.

O projeto de legalização do casamento gay, apresentado pelo governador Mario Cuomo, foi aprovado na quarta-feira na Assembleia Legislativa, onde os democratas são maioria. No Senado estadual, no entanto, os republicanos têm o controle, e alegam não estar preparados para votar devido à preocupação com problemas que poderiam ser causados para instituições religiosas, como efeito colateral da legalização do casamento gay. A tese é que as igrejas poderão ser processadas por casais homossexuais que se sintam discriminados por não poderem oficializar sua união também na instituição religiosa. Levado ao extremo esse argumento, a liberdade religiosa — garantida pela Constituição dos EUA — estaria em risco.

— As pessoas precisam estar confortáveis com o que estão votando, precisam estar seguras de que não haverá consequências não pretendidas com esta lei — disse o senador estadual Dean Skelos, líder da maioria republicana, ao anunciar que a votação não ocorreria na sexta.

Legislativo de NY só tem mais um dia antes do recesso
O Legislativo de Nova York terá na segunda-feira seu último dia de trabalho antes do recesso de verão, a menos que o governador faça uma convocação extraordinária. Mas o democrata Tom Duane, único senador assumidamente gay de Nova York, ainda se dizia otimista.

— Acredito que haverá senadores republicanos que votarão a favor, outros mais além dos dois que já tiveram a coragem de anunciar isso. Vamos conseguir responder às preocupações deles com a religião. Acho que vamos alcançar a igualdade no casamento este ano — disse.

Nos corredores do Senado, havia uma sensação de frustração entre os defensores da causa do casamento homossexual. Para os ativistas do movimento gay que compareceram a Albany para pressionar os parlamentares, a reabertura do debate sobre a questão religiosa foi uma manobra da oposição para atrasar a votação.

— Eles só estão querendo ganhar tempo. Se o problema fosse realmente mudar a redação do projeto para proteger as igrejas, eles teriam oferecido uma redação alternativa — disse Ron Zacchi, diretor-executivo da ONG Marriage Equality.

Outros acreditam que a proteção para as igrejas já está garantida na legislação.

— Nenhum clérigo é obrigado a casar duas pessoas, mesmo um casal heterossexual. Um casal católico nunca teria o direito de ser casado por um rabino, e vice-versa — disse Robert Voorheis, que se casou no Canadá com Michael Sabatino, seu companheiro há 33 anos.

— O casamento é um contrato com o Estado, não com a Igreja — disse Sabatino.

Jake Goodman, integrante do grupo Queers Rising, disse que a organização está preparada para ações de protesto.

— Somos os pitbulls deste movimento. Todas as opções estão sendo consideradas. Somos defensores da desobediência civil, mas sem violência — disse Goodman.

fonte: Extra Online

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