quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Estados Unidos: Hétero é brutalmente atacado após defender amigo gay

Ryan LangeneggerRyan Langenegger, hétero, foi brutalmente atacado por três homens que provocaram seus dois amigos gays. De acordo com reportagem do canal de TV WOWT 6, Ryan e seus dois amigos, Josh Foo e Jacob Gellinger, jantavam em um restaurante em Omaha, no estado americano de Nebraska. Na ocasião, Gellinger estava vestido como drag queen.

“Nos estávamos comendo e esses três caras estavam nos observando, até que um deles chegou perto e disse: ‘Devo?! Devo?!’”, contou Langenegger. Nessa hora, Gellinger confrontou os agressores. “Eu sei que sou um cara em um vestido”. Kellenegger disse que, então, os homens insultaram Gellinger. “Sim, você é nojento e outras palavras de baixo calão, insintindo em fazer comentários depreciativos em relação aos meus dois amigos”.

Apesar do grupo ter deixado o restaurante para evitar confronto, os três agressores os seguiram. Langenegger interveio quando um dos agressores chamou seu amigo drag queen de “nojento” outra vez, para logo em seguida levar um soco brutal no rosto.

Langenegger ficou com o rosto ensanguentado, teve dentes lascados e vários hematomas. “É triste. Não faz sentido hoje em dia coisas assim acontecerem nas ruas”. Apesar do soco, ele diz que valeu a pena ter defendido seus amigos, que ele chama de sua “família”.

No Facebook, o outro amigo gay, Josh Foo, escreveu sobre a atitude corajosa de Langenegger. “O que o Ryan fez significou muito para mim e eu agradeço ele por ter defendido seus amigos e aceitado eles pelo que eles são em todas as formas. Ele é um grande amigo e o mundo precisa de mais gente como ele”, desabafou.

fonte: Pheeno

Chile: Principal acusado pela morte de jovem gay é condenado à prisão perpétua

Daniel Zamudio, de 24 anos, morreu depois de 24 dias em coma em março do ano passado

Daniel Zamudio 02Um tribunal chileno condenou Patricio Ahumada à prisão perpétua pelo assassinato do jovem gay Daniel Zamudio, e a penas de 7 e 15 anos outros três envolvidos no crime. Zamudio, de 24 anos, morreu depois de 24 dias em coma, em março do ano passado, num crime que gerou grande polêmica no país.

- É uma pena exemplar, eles vão apodrecer na cadeia - disse Iván Zamudio, pai da vítima, após a divulgação da sentença.

Os quatro já haviam sido declarados culpados em outubro, depois que a justiça determinou que eles tiveram responsabilidade no brutal ataque sofrido por Zamudio em um parque no centro da capital Santiago, segundo a investigação judicial. Ahumada, que depois de 20 anos poderá pedir benefícios carcerários, foi considerado o líder do grupo que golpeou o jovem até provocar sua morte. A defesa dos condenados tem 10 dias para recorrer da sentença.

Patricio AhumadaO jovem foi encontrado por um guarda na manhã do dia 3 de março de 2012. O segurança declarou que “nunca havia visto uma agressão tão brutal”. Zamudio levou chutes, socos, cortes e queimaduras, teve suásticas desenhadas pelo corpo com cacos de vidro e a perna direita fraturada com uma pedra de oito quilos. A comoção causada pelo crime levou à aprovação de uma lei contra a discriminação, que leva o nome de Zamudio.

fonte: O Globo

Rio de Janeiro: Universidade Federal aprova uso de nome social para servidores trans

trans nome socialUm grande avanço para a luta LGBT, principalmente para as transexuais e travestis. A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) aprovou a utilização do nome social, forma como pessoas que não se identificam com seu gênero biológico gostam de ser chamadas, por seus servidores no ambiente de trabalho. A medida foi tomada após o seminário “Identidade e Gênero: uma questão da UFRJ”, ocorrido entre 20 a 23 de maio de 2013, no campus da Ilha do Fundão, que ativou a discussão sobre essa questão dentro da comunidade trans da universidade.

Além de terem o nome social nos seus crachás, os beneficiados terão direito a ter o nome no contracheque e em atos e procedimentos administrativos. A solicitação de alteração para o novo nome deve ser feita através do site da UFRJ, mediante o preenchimento de um requerimento e entrega à seção de pessoal de cada unidade de trabalho.

fonte: Pheeno

Atriz Maria Zilda Bethlem se casa com a arquiteta Ana Kalil

Ana Kalil e Maria Zilda BethlemMaria Zilda Bethlem se casou com a namorada, a arquiteta e cenógrafa Ana Kalil. A atriz confirmou a união com a designer para a coluna “Retratos da Vida”, do jornal “Extra” desta terça-feira (29/10). A atriz está afastada das novelas desde 2011.

“É verdade, estamos casadas e felizes”, foi o que Ana Kalil se limitou a dizer para a coluna. Maria Zilda foi procurada, mas desligou o telefone “sem se despedir”, como o veículo publicou. Elas estão juntas desde meados de 2008 e sempre mantiveram a discrição da relação e são raramente fotografadas juntas. Segundo a publicação, nesta terça-feira (29/10) a atriz mudou seu status de relacionamento no Facebook para “casada”. Ela já foi casada com o conceituado diretor Roberto Talma e é mãe de Raphael e Rodrigo Bethlem. Este já foi vereador e é deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro pelo segundo mandato.

fonte: Pheeno

Ceará: “Vivia em um corpo que não era meu”, diz transexual constrangida no Enem

Aos 14 anos, a estudante Ana Luiza Cunha assumiu a transexualidade. Cearense tem apoio dos pais, quer mudar os documentos e fazer cirurgia.

Ana Luiza CunhaAna Luiza conta os dias para completar 18 anos e mudar o nome nos documentos oficiais. No RG aparece seu nome de registro, Luiz Claudio Cunha da Silva, fato que causou constrangimento durante a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desde 2011 ela resolveu mudar o que via no espelho e assumir como se sentia. "Sempre fui mulher por dentro, só não nasci assim. Vivia em um corpo que não era meu. Não aguentava me olhar no espelho com roupas de homem. Era doloroso", diz a jovem.

Até poder ser uma adolescente como tantas outras de 17 anos, vaidosa, que adora tirar fotos, redes sociais e cuidar dos cabelos, Ana Luiza teve de passar por um processo. Aos 14 anos, a estudante resolveu contar para os pais quem era. "Cheguei para minha mãe e disse: 'eu não me vejo como homem, não quero continuar a ser homem, estou vivendo uma realidade que não é minha, me ajuda'", afirma a adolescente.

A dona de casa e mãe de Luiza, Ana Claudia Cunha da Silva, lembra que passou noites acordadas pensando em como contar o caso para o marido, Fábio Luiz Ferreira da Silva. "Para mim foi muito difícil no começo. Foi uma pancada. Até porque eu não tinha conhecimento. Ele (Fábio) encarou melhor e disse logo 'vamos ter calma'". Mesmo com desinformação sobre transexualidade, o casal afirma que deu apoio incondicional à filha desde o início.

Ana Luiza Cunha familia"Isso não tem fórmula, não tem um livro que vai dizer como criar um filho assim. Só sei que tem que ter diálogo e amor. Isso nós temos", diz o pai, que não esconde o orgulho da inteligência e da coragem da filha 'Lu', como os familiares a chamam. Além da amizade dos pais, o irmão, João Flávio, é um dos maiores confidentes. "Sempre dizia tudo para ele. Ele foi o primeiro a saber. Até já pegou briga na escola por minha causa", diz a transexual.

Mudanças
Ana Luiza morava com a família em Barreiras, na Bahia. Quando os pais voltaram para Fortaleza, em 2011, viu a oportunidade de mudar. “Antes, era uma coisa bem neutra porque tinha muito medo de preconceito, mas nunca conseguia gostar de coisa de menino. Como morava no interior, todo mundo me conhecia e tinha medo”, diz.

Na capital cearense, Ana Luiza deixou o cabelo crescer e passou a vestir roupas de mulher. O nome social havia sido decidido em Barreiras. "Minha mãe sempre dizia que, se tivesse uma filha, seria Ana Luiza. Agora, ela tem a filha que sempre quis", afirma. E as mudanças devem continuar, a jovem que usa um truque com o sutiã para dar mais volume ao colo  conta que está com consulta marcada para dar início a um tratamento hormonal.

Na escola, Ana Luiza passou a assinar as provas com o nome social em 2012. "Assinava 'Luiz Claudio' e, entre parênteses, coloca 'Ana Luiza'. Até que fui chamada na coordenação, perguntaram o que estava acontecendo. Eu tive aceitação total. Na chamada desse ano, nos documentos que vêm da escola para minha casa, todos vêm com Ana Luiza. Vendo que todo mundo me tratava assim, me sinto muito feliz e cada vez mais certa que sou mulher."

Para o pai, o ambiente escolar foi o primeiro teste do que Ana Luiza poderia enfrentar fora de casa. Como Luiz Cláudio, a relação com a escola era outra. "Não ia ao banheiro na escola, pedia para usar o banheiro dos professores", diz Luiza.

A estudante planeja cursar arquitetura e morar no Canadá. Ela também pensa em fazer cirurgias como a de mudança de sexo, mas sabe que precisa chegar aos 18 anos para fazer as intervenções. “Não sei se vou fazer pelo SUS (Sistema Único de Saúde) porque a fila é imensa. Sei que preciso de muitos laudos médicos, mas quero fazer. Vai ser quando vou ser mulher totalmente.” Os pais apoiam a decisão de Ana Luiza de fazer a cirurgia de mudança de sexo e, desde que souberam que a filha era transexual, a levaram para um acompanhamento psicológico.

Ana Luiza Cunha RGConstrangimentos
Quando realizou a prova do Enem no fim de semana, Ana Luiza foi levada a outra sala para que fiscais conferissem se a candidata era a mesma da identidade, que tem a foto dela ainda com aparência masculina. "Estou totalmente diferente da foto da identidade. Estava preparada para o que aconteceu. Mas, como na minha sala só tinha homem, fiquei com medo de fazerem chacota e piadinha. Tanto que deixei todos os documentos virados, não mostrei para ninguém, só para os fiscais. Acho normal o procedimento, não achei legal o fato de ser levada para outra sala”. A jovem não conferiu o gabarito das provas, mas disse que se saiu bem nas provas de humanas.

Luiza diz que esse episódio não foi o primeiro constrangimento como transexual. Ela conta que já foi barrada em provadores femininos quando tinha uma aparência masculina e impedida de entrar no cinema. “Quando compro meia e olham para minha carteira de estudante pensam que é de outra pessoa. Também evito ir para hospitais porque sempre chamam meu nome do registro em voz alta.”

Repercussão
Com a repercussão depois da prova do Enem, Ana Luiza diz que foi procurada nas redes sociais por pessoas com dúvidas sobre a sexualidade. "Quem vive uma situação como a minha tem de ter amor próprio e a vontade de realizar o sonho. No meu caso, eu tive apoio da família. Mas tem gente que não tem, ainda é uma realidade ser expulso de casa", diz.

Por meio de grupos na internet, ela soube de outras histórias de transexuais. "Tenho amigas que tiveram que ir ao caminho da prostituição por causa de rejeição. Porque não conseguiram emprego e apoio de ninguém”, lamenta.

Além de ajudar outras pessoas, desde a realização do Enem, a adolescente conta que o número de cantadas e pedidos de namoro aumentou. "Se me aceitarem do jeito que eu sou e eu estiver apaixonada, vou namorar. Muitos perguntam: 'Se eu gostar de você, eu sou gay?'", revela Ana Luiza. "Eu sou uma mulher. A maioria não entende. A questão do gênero é uma coisa. A questão de com quem eu quero me relacionar é outra."

fonte: G1

Campanha impactante mostra o que o mundo pensa sobre os gays

As peças fazem parte da campanha "Free & Equal", lançada pela ONU em julho deste ano

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Na semana retrasada, uma campanha da ONU Mulheres que exibia o que o recurso autocompletar do Google dizia sobre as mulheres rodou o mundo. Agora, a organização resolveu fazer o mesmo, mas dessa vez, exibindo as sugestões do site de busca quando a procura é sobre a comunidade LGBT.

Mais uma vez, o resultado é chocante. Se a frase escrita no campo de busca é "Os Gays devem", por exemplo, o site de buscas sugere "Os gays devem ser mortos", "Os gays devem morrer", entre outros absurdos. É sempre bom lembrar que o recurso funciona por recorrência. As sugestões aparecem devido à reincidência.

Free & Equal 02

Free & Equal 03

As peças fazem parte da campanha "Free & Equal", lançada pela organização em julho deste ano.

fonte: Exame.com

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