terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Igreja deverá pagar R$ 50 mil por caso homossexual de padre com jovem

news-graphics-2007-_442549a A Igreja Católica foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a pagar indenização de R$ 50 mil à mãe de um jovem gay. O imbróglio que resultou na condenação da Igreja em segunda instância começou quando a mulher, ao ficar sabendo que seu filho adotivo de 18 anos estava tendo um caso homossexual, procurou o Padre Terra, da Igreja São João Bosco, para pedir que "orientasse" o jovem.

O que a mãe, que é ex-noviça, não esperava era que o padre engatasse um relacionamento amoroso com o rapaz. De acordo com a mãe, o affair causou constrangimento à família e agravou os distúrbios de personalidade e problemas de saúde já enfrentados pelo jovem.

No acordão que deu ganho de causa à mãe, o desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro considerou que o a relação homoafetiva entre o padre e o rapaz representa falta de decoro e quebra de confiança por parte do religioso. "A católica buscou o sagrado e encontrou o profano, procurou a virtude e encontrou o vício", diz o acórdão.

Ainda segundo a decisão judicial, a Igreja sabia das tendências sexuais do padre e não lhe impôs nenhuma consequência disciplinar.

fonte: Mix Brasil

Gâmbia vai caçar militares gays e lésbicas em seu exército

Presidente de Gâmbia, Yahya Jammeh Localizada na África Ocidental, a Gâmbia está seguindo os passos de seus irmãos africanos Uganda e Ruanda e decidiu fazer uma verdadeira caça às bruxas contras os homossexuais no país. Agora o governo quer que os militares de seu Exército fiquem atentos aos seus colegas para que nenhum deles seja “suspeito” de ser gay ou lésbica.

A ordem partiu da autoridade máxima da ex-colônia inglesa de maioria islâmica, o presidente Yahya Jammeh, querendo evitar essa companhia “diabólica”. Ele declarou nesta semana que expulsará “qualquer soldado suspeito de ser gay ou lésbica”, completando que “não precisamos de homossexuais em nossas Forças Armadas”.

Yahya já é conhecido por sua tolerância zero à diversidade sexual. Em 2008 ele chegou a dizer quer iria decapitar todos os gays e lésbicas do país. A Gâmbia pune a homossexualidade masculina e feminina (esta desde 2005) com 14 anos de prisão.

fonte: Mix Brasil

A série religiosa “Sagrado” da Rede Globo aborda a homossexualidade

NVE00115 Como as relações homossexuais são vistas por sua religião? Essa é a pergunta que norteia esse epsódio da série “Sagrado”, exibido pela Rede Globo, no dia 30 de dezembro de 2009. Assista ao vídeo:









fonte: Globo.com

Boninho revela no Twitter: há uma lésbica na casa do 'BBB'

Boninho, diretor do programa global BBB O diretor do "BBB", Boninho, revelou em sua página do Twitter que há uma lésbica dentro da casa. Ao receber a pergunta de uma fã do programa - cara, cadê as sapas (sapatão)? Só botou viado nesse #BBB10. Ficamos sem representante na casa" -, o diretor respondeu: "Está lá, é uma das mulheres".

Segundo o famoso blogueiro Hugo Gloss, Elenita seria homossexual. "A Elenita é a lésbica. Ou bi. Nao sei em que fase ela está", disse ele, que teria tido aulas com a moça. No orkut, Elenita é dona da comunidade "Homofobia Já Era", que tem quase 64 mil membros. no entanto, a professora também faz parte da comunidade "Hétero bem-resolvido".

reprodução do site oficial do BBB 10
A casa tem também um homossexual assumido e uma drag queen. Em sua página no Formspring, Sérgio, mais conhecido como Sr. Orgastic, revela sua opção sexual. "Não me privo totalmente de ficar com garotas, mas não me considero bissexual, sou bem resolvido nesse aspecto".

fonte: EGO

Sérgio do 'BBB 10', conhecido como Sr. Orgastic, é homossexual assumido

Sérgio com a transsexual Amanda Lepore em clube paulista O paulista Sérgio Francischini, de 20 anos, um dos integrantes da 10ª edição do "BBB", é mais conhecido na noite paulistana por outro nome: Sr. Orgastic.O apelido foi adotado por causa de uma festa chamada Orgastica, no clube Atari, em São Paulo.

O rapaz é assumidamente homossexual. Em sua página pessoal no Formspring, ele revela: "Não me privo totalmente de ficar com garotas, mas não me considero bissexual, sou bem resolvido nesse aspecto. Mas, se a garota me agradar e me despertar vontade, por que não? Os pais sempre sabem, no meu caso nunca houve uma conversa. Meu lado homossexual sempre foi bem acentuado desde de pequeno... Não tinha muito o que falar, eles sabiam e eu sentia isso. Falei o necessário e aí veio o apoio em seguida, um apoio mais reforçado, porque apoio sempre tive".

O estudante tem um dos fotologs mais acessados da internet e vários vídeos no Youtube - um deles tem mais de 350 mil visitas. Por causa de seu sucesso na internet, ele já foi até entrevistado por Adriane Galisteu.

rerpodução do site oficial do BBB 10 
Em seu fotolog, Sérgio se apresenta como modelo fotográfico e diz que pretende se formar em design de moda.

O rapaz também mantém uma conta no Twitter. No último dia 3, ele avisou por lá: "Hoje é o dia", sem mais detalhes. Será que foi a hora em que ele foi "capturado" pela produção do "BBB"?

fonte: EGO

Grupos querem referendo sobre homossexualidade no Malaui

Grupos de direitos civis no Malaui pediram nesta terça-feira um referendo sobre a legalização da homossexualidade, após a prisão na semana passada do primeiro casal gay a se casar no conservador país africano.

Um tribunal do Malaui negou na segunda-feira o pagamento de fiança aos dois homens, detidos por indecência pública após um casamento simbólico em um país onde a homossexualidade é ilegal.

O magistrado Usiwausina disse que a decisão tem por objetivo proteger os homens presos pois "o público está bravo com eles".

Na terça-feira, o Centro para o Desenvolvimento de Pessoas (Cedep), que trabalha com homossexuais, disse que o Malaui deveria realizar um referendo para expressar a opinião do país sobre o tema.

"Não podemos fugir do fato de que temos homossexuais entre nós", disse o diretor-executivo do Cedep, Gift Trapeze.

A polícia disse que os dois homens foram submetidos a exames médicos para verificar se tiveram relações sexuais. Se condenados, podem enfrentar a pena máxima de 14 anos de prisão.

fonte: G1

Dimmy Kieer está no BBB 10

dimmykier3 A drag queen Dimmy Kieer está na décima edição do Big Brother Brasil, que se inicia na próxima terça-feira 12. O blog do programa confirma o maquiador Dicesar, de 44 anos, como um dos participantes do Big Brother Brasil 10. Dicesar é o primeiro nome de Dimmy Kieer.

A top drag tem várias passagens pelo DF e já lançou, inclusive, um CD. Se depender de sua estadia por lá, prepare-se para um show de talento, garra e muita descontração. Os internautas estão em polvorosa, já que outra figura pública, a publicitária Tessália, mais conhecida como Twittess, também foi confirmada.

 reprodução do site do BBB 10

site: bbb.globo.com
fonte
: ParouTudo.com

Editora não quer trama gay em possível sequência de "Sherlock Holmes"

sherlock-holmes-movie A editora americana Andrea Plunket, que detém os direitos autorais da obra de Sir Arthur Conan Doyle nos Estados Unidos, já avisou que não pretende autorizar uma sequência do filme sobre Sherlock Holmes se houver o interesse de retratá-lo como gay.

Em entrevista recente ao apresentador David Letterman, Robert Downey Jr., que interpreta o famoso detetive no filme dirigido por Guy Ritchie, sugeriu que o personagem e seu fiel ajudante Dr. Watson (interpretado por Jude Law) teriam um relacionamento homossexual.

"Eu espero que esse seja um exemplo do senso de humor negro do Sr. Downey. Seria uma medida drástica, mas eu retiraria a permissão para a produção de mais filmes se o foco principal fosse esse no futuro. Eu não tenho nada contra os homossexuais, mas sim contra aqueles que querem fugir do espírito dos livros", disse Plunket.

Nos EUA, o longa do ex- marido da cantora Madonna já arrecadou mais de US$ 100 milhões nas bilheterias desde a sua estreia, no Natal. No Brasil, "Sherlock Holmes" chega às telonas nesta sexta-feira (08/01).

fonte: A Capa

Jogador sai em revista gay com camisa do Napoli e irrita cartola

datolo O meia Jesús Dátolo, ex-Boca Juniors, está em maus lençóis com a diretoria do Napoli. Tudo por conta de um ensaio fotográfico para revista gay italiana “Romeo Mag”.

De acordo com a imprensa Argentina, o presidente do clube do sul da Velha Bota, Aurelio De Laurentis, não teria gostado do fato do ex-jogador do Boca ter posado em algumas fotos com a camisa do Napoli.

- Violaram os direitos de imagem que são propriedade exclusiva do Napoli - teria dito o dirigente. No entanto, rumores em sites argentinos dão conta de que De Larentis teria ficado revoltado mesmo é com o fato de ver um jogador de sua equipe em uma publicação homossexual.

Jesus Datolo 
Aos 26 anos, Dátolo chegou ao clube italiano no ano passado. O jogador vem sendo regularmente convocado por Maradona para a seleção argentina.

fonte: Globoesporte.com

Herdeira lésbica da Johnson & Johnson é encontrada morta

Casey Johnson A herdeira da Johnson & Johnson, Casey Johnson, namorada da celebridade Tila Tequila, foi encontrada morta, na segunda, 04 de janeiro.

Ela tinha 30 anos e estava em sua casa na cidade de Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos.

A causa da morte ainda não foi esclarecida e a polícia também não sabe quanto tempo antes da chegada das equipes à casa ela tenha morrido.

Casey Johnson era abertamente lésbica e desfilava ao lado da namorada.

As primeiras investigações indicam que ela tenha morrido de causas naturais.

Logo depois das primeiras notícias sobre a morte da herdeira, a namorada dela Tila Tequila falou da morte da companheira no Twitter. "Eu amo você demais e estaremos juntas quando eu a encontrar no paraíso" escreveu Tequila.

fonte: Toda Forma de Amor

Parceiro de Freddie Mercury morre aos 60 anos

Jim Hutton e Freddie Mercury em foto família O companheiro irlandês do cantor Freddie Mercury, Jim Hutton, foi enterrado, no domingo 03, em sua cidade natal Carlow.

Ele morreu de câncer, apenas três dias antes de completar 61 anos. Hutton trabalhou também como cabeleireiro de Mercury e morreu no dia 01 de janeiro.

Jim Hutton viveu com Freddie Mercury durante os últimos seis anos antes da morte do cantor e estava ao lado de Mercury quando ele morreu em Londres, no dia 24 de novembro de 1991.

O cantor deixou para Hutton uma quantia em dinheiro de mais de 1 milhão de reais assim como uma propriedade com uma casa. O resto dos bensdo cantor foi deixado para sua namorada Mary Austin.

fonte: Toda Forma de Amor

Confirmada presença de uma Drag Queen no BBB10

boninho Depois de negar que um dos participantes do BBB10 será um travesti, Boninho abriu o jogo no Twitter: na verdade, haverá um homem que se veste de Drag Queen.

Nesta segunda, 4, o diretor usou o microblog para comentar a coluna “Zapping”, do jornal “Agora São Paulo”. Segundo Boninho, a publicação acertou um perfil, mas errou outros dois. “Na coluna Zapping, um acerto já divulgado e dois furos inventados, artista plástica e administrador de Goiânia fakes!”, escreveu. No link colocado pelo próprio diretor, a coluna afirmava que haveria um artista plástico, um administrador e um homem que se veste de Drag Queen.

O BBB10 está programado para estrear no dia 12 de janeiro e os participantes devem ser anunciado há poucos dias do início do confinamento.

fonte: Abril.com

Novo álbum de Britney Spears pode ter 'mãos' de David Guetta

Britney Spears e David Guetta É quente os comentários de que o novo álbum de Britney Spears tenha a participação do francês David Guetta.

O DJ e produtor, famoso em todo mundo como um dos mairoes representantes do House, iria produzir pelo menos uma das faixas de seu novo ábum, previsto para março.

fonte: Terra

Jornalista divulga declarações polêmicas de Tiger Woods

Tiger Woods na capa da revista Vanity Fair Como se já não bastasse o recente escândalo de adultério, agora Tiger Woods vai ter de lutar contra o próprio passado.

Em entrevista à edição italiana da revista Vanity Fair de fevereiro, Buzz Bissinger, vencedor do prêmio Pulitzer, trouxe à tona declarações do jogador de golfe, 33, quando ainda tinha 21 anos de idade.

Segundo Bissinger, Woods fez uma "série de comentários profanos" sobre mulheres, sexo e atletas que agora "dão uma prova substancial de quem é o verdadeiro Tiger Woods".

"Não consigo entender como tantas mulheres atraentes saem com jogadores de basquete e de baseball. É porque, você sabe, as pessoas sempre dizem que homens negros têm o p... grande", disse Tiger em entrevista à Bissinger, publicada pela revista QG em 1997.

Woods, a quem Bissinger chama de "viciado em sexo", também falou na ocasião sobre o fato de lésbicas serem "mais rápidas" no sexo do que homens gays, uma vez que mulheres "sempre optam pelo 69".

Para Bissinger, essa foi a única entrevista honesta de Woods até hoje, já que depois, o jogador sempre teve o controle rígido de sua assessoria de imagem, I.M.G.

fonte: Terra

Em Uganda, nova frente luta pelos direitos dos homossexuais

ugandaflag Em março de 2009, três cristãos evangélicos norte-americanos, cujos ensinamentos sobre a "cura" do homossexualismo foram amplamente desacreditados nos Estados Unidos, chegaram a Kampala, a capital de Uganda, para uma série de palestras.

O tema do evento, de acordo com Stephen Langa, seu organizador ucraniano, era "a agenda gay - aquela agenda obscura e sinistra" -, e a ameaça que os homossexuais representam para os valores dispostos na Bíblia e a família tradicional africana. Por três dias, de acordo com participantes e gravações, milhares de ugandenses, entre os quais policias, professores e políticos de projeção nacional, ouviram atentamente as palestras dos norte-americanos, apresentados como "especialistas" em homossexualidade. Os visitantes discutiram sobre como fazer com que homossexuais se tornassem heterossexuais, sobre a sodomização de garotos adolescentes por homossexuais, e sobre como "o movimento gay é uma instituição malévola", cujo objetivo é "destruir uma sociedade cuja base é o casamento e substitui-la por uma cultura de promiscuidade sexual".

Agora, os três pregadores se viram colocados na defensiva, e alegam que não tinham a intenção de ajudar a promover a espécie de ira que pode conduzir ao que aconteceu em seguida: um projeto que prevê a imposição de pena de morte para casos de homossexualidade.

Um mês depois da conferência, um político ugandense até então desconhecido que se gaba de ter amigos evangélicos no governo dos Estados Unidos apresentou um projeto de lei de combate ao homossexualismo que ameaça os gays de morte por enforcamento e, como resultado, colocou Uganda em rota de colisão com as nações ocidentais.

Os países doadores de assistência, entre os quais os Estados Unidos, estão exigindo que o governo ugandense abandone a proposta, alegando que ela viola os direitos humanos, ainda que o ministro da Ética e Integridade de Uganda (que já havia ameaçado proibir minissaias) tenha declarado recentemente que "os homossexuais podem se esquecer dos direitos humanos".

O governo ugandense, diante da ameaça de perder milhões de dólares em verbas assistenciais estrangeiras, agora está indicando que recuará, ainda que apenas parcialmente, e alterará a cláusula que previa pena de morte, substituída por uma versão que envolveria prisão perpétua para alguns homossexuais. Mas a batalha está longe do fim.

Em lugar disso, Uganda parece ter se transformado em um campo de batalha remoto para as guerras culturais dos Estados Unidos, com grupos norte-americano das duas alas, os evangélicos e os ativistas gays, investindo dinheiro e dedicando apoio cada vez maior ao debate sobre o homossexualismo na África.

"É uma luta pela vida dessas pessoas", disse Mai Kiang, diretora da Astraea Lesbian Foundation for Justice, uma organização de Nova York que canalizou quase US$ 75 mil para os ativistas ugandenses pelos direitos dos homossexuais, e espera ampliar essa quantia.

Os três norte-americanos que participaram da conferência - Scott Lively, autor de diversos livros de combate ao homossexualismo, entre os quais um que ensina pais a protegerem seus filhos contra o "recrutamento gay"; Caleb Lee Brundige, que se descreve como ex-homossexual e que trabalha como promotor de "seminários de cura"; e Don Schmierer, membro do conselho da Exodus International, uma organização cuja missão declarada é a de "mobilizar o corpo de Cristo e ministrar sacramentos e a verdade a um mundo abalado pela homossexualidade" - estão agora tentando se distanciar da proposta legislativa.

"Sinto que fui usado", disse Schmierer, argumentando que havia sido convidado a falar sobre "como tratar os filhos" para famílias em que haja filhos homossexuais. Ele reconheceu ter informado às audiências como homossexuais poderiam ser convertidos ao heterossexualismo, mas declarou que não tinha ideia de que alguns ugandenses estivessem pensando em propor a pena de morte para os gays.

"Isso é horrível, completamente horrível", ele disse. "Algumas das melhores pessoas que conheço são homossexuais".

Lively e Brundige fizeram declarações semelhantes, em entrevistas ou por meio de comunicados divulgados pelas organizações que integram. Mas os organizadores ugandenses da conferência admitiram que ajudaram a redigir o projeto de lei, e Lively admitiu ter se reunido com legisladores de Uganda a fim de discutir a proposta. Ele chegou a escrever em seu blog, em março, que alguém havia comparado a campanha em que esteve envolvido a uma "bomba nuclear contra a agenda homossexual em Uganda". Mais tarde, quando confrontado com críticas, Lively se declarou muito decepcionado com a severidade das propostas.

Defensores dos direitos humanos em Uganda afirmam que a visita dos três norte-americanos ajudou a colocar em ação um ciclo que pode se provar muito perigoso. Os homossexuais de Uganda já estão descrevendo uma situação de constante chantagem, ameaças de morte como "morra, sodomita!" pichadas nas paredes de suas casas, constante perseguição, agressões físicas ocasionais e até mesmo casos do chamado "estupro corretivo".

"Agora temos de realmente viver na clandestinidade", disse Stosh Mugisha, uma ativista dos direitos homossexuais que diz ter sido agarrada em um pomar de goiabas e estuprada por um lavrador que desejava curá-la de sua atração por mulheres. Ela diz que foi infectada por HIV, mas que a reação da avó dela ao caso foi simplesmente dizer: "Você é teimosa demais".

A despeito de ataques como esses, muitos homens e mulheres homossexuais ugandenses disseram que as circunstâncias vinham melhorando antes do projeto, ao menos o bastante para que pudessem conceder entrevistas coletivas e defender publicamente os seus direitos. Agora, estão preocupados com a possibilidade de que o projeto encoraje linchamentos.

Multidões já espancaram até a morte pessoas apanhadas cometendo até mesmo pequenas infrações, como o roubo de um par de sapatos.

"O que eles fizeram foi atear um incêndio que não poderá ser apagado", disse o reverendo Kapya Kaoma, de Zâmbia, que viveu seis meses na clandestinidade a fim de registrar o elo entre o movimento africano de combate ao homossexualismo e os evangélicos dos Estados Unidos.

Kaoma esteve na conferência e disse que os três norte-americanos "subestimaram a homofobia dos ugandenses", e "o que significa para os africanos quando se fala de determinado grupo como culpado de tentar destruir seus filhos e famílias". "Ao falar assim", ele disse, "eles levam os africanos a lutar até a morte".

Uganda é um país muito fértil, majoritariamente rural, no qual grupos cristãos conservadores exercem imensa influência. Afinal, é esse o país em que há propostas de conceder bolsas de estudo a alunos que se mantenham virgens, canções sobre Jesus recebem os visitantes no aeroporto, adesivos nas portas do Legislativo que definem Uganda como abençoada e uma primeira dama evangélica que sugeriu um censo sobre virgindade como forma de combater a Aids.

Durante o governo Bush, funcionários da administração dos Estados Unidos elogiaram Uganda por suas políticas de defesa da família e investiram milhões de dólares em verbas de assistência para programas de abstinência sexual.

Uganda se tornou um polo para grupos evangélicos norte-americanos. Algumas das personalidades cristãs norte-americanas mais conhecidas passaram por aqui recentemente, muitas das quais para difundir mensagens de combate ao homossexualismo, entre as quais o reverendo Rick Warren, que visitou Uganda em 2008 e comparou homossexualidade a pedofilia.

(Warren recentemente criticou o projeto de lei de combate à homossexualidade, tentando corrigir o que definiu como "mentiras, erros e falsas informações" sobre sua participação na concepção da proposta.) Muitos africanos consideram a homossexualidade como uma importação imoral do Ocidente, e o continente tem muitas leis severas de repressão à homossexualidade. No norte da Nigéria, gays podem ser sentenciados à morte por apedrejamento. Fora da África, alguns países muçulmanos, como o Iêmen e o Irã, também aplicam a pena de morte contra homossexuais. Mas muitos ugandenses dizem que isso seria ir longe demais. Alguns até defenderam os gays.

"Eu posso defendê-los", disse Haj Medih, taxista muçulmano que atende a muitos passageiros homossexuais. Medih disse que os gays não representam ameaça para ele e que em lugar disso teme a polícia e o governo. Eles é que podem prender alguém e confiná-lo, e para gente como eu não existe advogado que ajude.

fonte: Terra

Líder da Igreja Ortodoxa russa condena discriminação contra gays

KirilO líder da Igreja Ortodoxa Russa (IOR), Kiril (espécie de papa da Rússia) encontrou-se com Thorbjorn Jagland, secretário geral do Conselho da Europa (órgão da União Europeia). Durante a reunião o representante religioso disse que os ortodoxos "aceitam qualquer escolha das pessoas, inclusive na esfera sexual, já que isso é assunto privado."

O encontro aconteceu na catedral moscovita de Cristo Salvador. O religioso disse ainda que os "pecados cometidos (relações gays) não devem ser castigados pela lei". Em seguida, afirmou que a Igreja Ortodoxa se opõe a qualquer "discriminação por conta de uma orientação sexual não tradicional (que não seja heterossexual)".

Ainda em sua declaração ao representante do Conselho da Europa, Kiril disse que, apesar de serem contra a discriminação a homossexuais, "a tradição religiosa dos povos praticantes testemunha que a homossexualidade é um pecado". Também ressaltou que não se pode colocar em pé de igualdade as relações gays com as héteros.

Vale lembrar que a Igreja Ortodoxa russa, a qual Kiril representa, é contra a legalização do matrimônio gay, contra a adoção por casais homossexuais e ferrenhamente contrária às Paradas Gays, manifestação que considera um "sacrilégio". As Paradas são proibidas na Rússia.

fonte: A Capa

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