quarta-feira, 30 de março de 2011

Presidente da Câmara envia à Corregedoria pedidos de investigação contra Bolsonaro

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), encaminhou à Corregedoria da Casa nesta quarta-feira novas representações apresentadas pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), por suas declarações feitas durante o programa "CQC" . Na terça-feira, foram protocolados dois pedidos de investigação pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e pela Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ). O ex-ministro da Seppir, deputado Edson Santos (PT-RJ), também pediu abertura de processo por quebra de decoro parlamentar. Segundo assessorias da Câmara, são quatro representações já feitas. A Procuradoria da Mulher da Câmara também encaminhará outro pedido.

A representação da Seppir, órgão vinculado à Presidência, foi encaminhada pelo seu ouvidor, Carlos Alberto Júnior. Além de juntar notícias públicadas pela imprensa sobre a entrevista de Bolsonaro, o ouvidor da Seppir pe de que "sejam procedidas as consultas de estilo, bem assim envidadas as providências adequadas".

A OAB do Rio de Janeiro pede que a Câmara "instaure procedimento para apuração de quebra de decoro parlamentar, bem como, ao final, respeitado o devido processo legal, sejam aplicadas as sanções que reputar cabíveis à hipótese". O pedido é assinado pelo presidente da OAB no Rio, Wadih Damous.

Já o deputado Edson Santos (PT-RJ) disse que a atitude de Bolsonaro "incorre em flagrante atitude racista". Já havia sido apresentado um pedido por vários parlamentares da Comissão de Direitos Humanos.

Bolsonaro dá 'parabéns' a Marco Maia por enviar pedido de investigação à Corregedoria
Bolsonaro parabenizou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), por enviar para Corregedoria da Casa pedido para investigação de comportamento sobre suas declarações ao programa CQC, da TV Band. Ao ser indagado sobre o assunto, Bolsonaro respondeu:

- Muito bom, meus parabéns (a Marco Maia)! Podemos esclarecer isso logo.

O deputado voltou a negar que tenha agido de forma racista, ou que seja racista. Disse que houve um problema de edição do programa e que ele apenas não entendeu a pergunta. O parlamentar voltou a fazer críticas contundentes contra homossexuais e disse que vai continuar lutando contra o kit gay (kits que serão distribuídos pelo Ministério da Educação, para orientar alunos das escolas públicas sobre o preconceito contra homossexuais.).

- Estão criando cota para homossexuais. Nossos filhos agora terão que ser gays para ter esse direito? Alguém vai ter orgulho de ter um filho gay?

O deputado disse que não teme ser investigado e que não sairá da Comissão dos Direitos Humanos.

O deputado participou do velório do ex-presidente José Alencar no Palácio do Planalto. Sem saber direito onde se posicionar, chegou a furar a fila de populares no velório, mas depois foi até o local das autoridades cumprimentar familiares e seguiu para a frente do caixão, onde ficou por alguns minutos. Bolsonaro evitou dar declarações sobre a polêmica no Salão Nobre. Limitou-se a dizer que tinha ido prestar homenagem a Alencar por que foi o único ministro da Defesa do governo Lula que fez algo em favor das Forças Armadas, segundo ele, o auxílio invalidez.

fonte: O Globo

“Desta vez ele não vai escapar”, diz Jean Wyllys sobre afirmações racistas de Bolsonaro

O atual deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou ao UOL Notícias nesta quarta-feira (30) que acredita na punição do também deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por suas afirmações de cunho racista feitas durante entrevista ao programa de televisão CQC.

“Historicamente, o deputado vem fazendo ofensas sistemáticas e odiosas, de escárnio e de deboche e nada. Ele está habituado a abusar da imunidade parlamentar (...). A estratégia dele é não assumir que é racista. Desta vez, ele não vai escapar. Ele foi racista e racismo é crime”, avaliou o ex-BBB, que é homossexual e integrante da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais).

Wyllys é um dos integrantes do grupo de 22 deputados federais que apresentou cinco ações contra Bolsonaro. As representações foram encaminhadas para o Ministério Público Federal, a Corregedoria da Câmara dos Deputados, o Conselho de Promoção da Igualdade Racial, o Conselho de Defesa da Pessoa Humana e para o próprio PP –partido que o parlamentar representa.

Para o deputado do PSOL, Bolsonaro estaria “apavorado e recuando” da posição que havia defendido e, “como estratégia voltaria a atacar apenas o ‘elo mais fraco’: os homossexuais. Mais cedo, Bolsonaro afirmou que "está se lixando" para o movimento gay.

“As declarações do Bolsonaro só alimentam ódios esquecidos, adormecidos de parte da sociedade”, alertou Wyllys. De acordo com ele, levantamento do GGB (Grupo Gay da Bahia) mostra que cerca de 200 gays são mortos por ano no país vitimas de ações homofóbicas.

fonte: UOL

Daniel sobre terceiro lugar no ‘BBB’: ‘A decepção já passou. Foi falta de sorte’

'O pior foi sair e perder, o resto foi maravilhoso', disse o ex-BBB

daniel bbb hotelTerceiro lugar do "Big Brother Brasil" que terminou nesta terça, 29, Daniel disse que a decepção por não vencer o programa já passou. "Foi falta de sorte", disse ele ao EGO enquanto tomava o café da manhã depois de quase não dormir, no hotel em que os ex-BBBs estão hospedados no Rio. "Fiquei muito agitado essa noite", disse.

Daniel falou sobre a briga com Maria, que teria sido encarada como uma "traição" e supostamente minado suas chances de vencer o programa. "Foi falta de sorte. Essa briga com a Maria foi uma bobagem, não tem mágoa nenhuma, foi só um momento de estresse", disse ele.

O ex-BBB, que ainda não falou com o namorado (ou ex?) que deixou fora da casa, disse que se pudesse participaria do programa outra vez. "Se precisar me inscrevo mais mil vezes no BBB e estarei lá BBB28”, brincou.

Álcool e festas
As bebeiras, que renderam algumas cenas constrangedoras como a que ele se masturba durante uma festa, foram apagadas da memória. “Vixe, teve isso? Nem me lembro”, disse. Outro momento marcante, quando ele chamava Rodrigão de “bichona” durante uma festa, também foi esquecido. “Não fui eu quem disse, foi a vodca”, brincou completando que não acha que o colega seja gay.

Do coqueirinho, que acabou se tornando mais um personagem do programa, Daniel diz sentir saudade: “Queria levar para casa, Mas nem tudo o que a gente quer, pode, né? Pedi à produção para colocar uma cercadinho para protegê-lo nas próximas edições e vou comprar um igual, tipo Fênix, para mim”, disse.

Para o Daniel, tudo o que ele viveu lá dentro foi tão intenso que as picuinhas perderam a importância: “Me apeguei mais a algumas pessoas e menos a outras, mas não tenho problema com ninguém. Foi muita história ali. Não me arrependo da nada. O pior foi sair e perder, o resto foi maravilhoso."

Entre as lições que Daniel tira do programa está ser corajoso. “Aprendi a ter coragem para enfrentar o que vier”, disse reconhecendo que foi “macho” em mandar Diogo e Maurício para o paredão. “Quem está no jogo é para jogar, mas é o publico quem decide. Da mesma forma que decidiu que eles deveriam sair, também decidiu que não deveria ser campeão”, disse com resignação.

Asilo em Recife
Um dos motivos que faz Daniel lamentar não ter levado o prêmio foi não ter conseguido ajudar o asilo de idosos, que mantém em Recife. “Dependemos de doação e tinha esperança de torna-lo independente. Mas morrer de fome ninguém vai. Vai aparecer alguma coisa, Se não aparecer também, vamos em frente”, disse.

Durante a entrevista ao EGO, Daniel se emocionou quando ficou sabendo que uma das idosas que ajuda em Recife morreu pouco depois de ele entrar no “BBB”. “Mas tenho certeza que ela estava torcendo onde estivesse”, disse com a voz embargada.

Sem muitos planos para o futuro – “Vou agarrar todas as oportunidades que aparecerem”, disse – Daniel diz que planeja 

fonte: EGO

‘Estou me lixando para esse pessoal’, diz Bolsonaro sobre movimento gay

Ele afirmou ainda que Preta Gil não tem ‘credibilidade' para falar em ética. Deputado associou, em TV, namoro com negras a 'promiscuidade'.

Jair BolsonaroO deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quarta-feira (30), durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, que está se “lixando” para os movimentos homossexuais. Ele se envolveu nesta semana em uma polêmica após associar, em um programa de televisão, namoro com negras a “promiscuidade”. O deputado explicou que queria dizer que namoro entre gays é promiscuidade.

No programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido na noite de segunda (28), Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra.

A pergunta, previamente gravada, foi apresentada no quadro do programa intitulado "O povo quer saber": "Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?" Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu."

“O que eu entendi ali da Preta Gil, por Deus que está no céu, era como eu reagiria no caso do meu filho tivesse um relacionamento com um gay. Foi isso que eu entendi”, explicou o deputado, em entrevista no Palácio do Planalto.

Questionando sobre o que achava dos movimentos homossexuais, que o acusam de homofobia, ele afirmou:

“Eu estou me lixando para esse pessoal. Criaram aí a frente parlamentar de combate à homofobia, frente gay aí. O que esse pessoal tem para oferecer para a sociedade? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer que se seus jovens, um dia, forem ter um filho, que se for gay é legal? Esse pessoal não tem nada a oferecer.”

Apesar das críticas, Bolsonaro afirmou não ter nada contra o que os homossexuais fazem "entre quatro paredes". "Não tenho nada a ver. Cada um faz o que quer com seu corpinho cabeludo entre quatro paredes. O que eles têm para me oferecer não interessa. Agora, eu não quero que o público LGBT crie currículo para as escolas públicas de primeiro grau."

Cotas
O deputado também criticou projetos de lei que estabelecem cotas para gays no ensino público. "A Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, lançou aí o Programa Nacional de Direitos Humanos para o público LGBT, que cria cotas para professor homossexual de primeiro grau. Cria bolsa de estudos para jovem homossexual. Cria estágio remunerado para jovem homossexual. Agora, além das cotas mais variadas que temos hoje, vai ter cota para homossexual", disse.

O deputado também criticou a cantora Preta Gil dizendo que ela não tem “credibilidade” para falar em ética. Após a exibição do programa em que Bolsonaro responde a uma pergunta sobre namoro com negras, Preta Gil postou no Twitter que processaria Bolsonaro: "Advogado acionado, sou uma mulher Negra, forte e irei até o fim contra esse Deputado, Racista, Homofóbico, nojento".

“Todo mundo que quiser entrar com processo é justo. O caminho para resolver os problemas é na Justiça. Agora, que exemplo ela tem de vida para cobrar ética? Se você entrar no blog dela, está escrito lá que ela já participou de atos sexuais com outras mulheres, participa de suruba”, afirmou.

Bolsonaro disse não temer perder a cadeira na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "Quem manda na minha cadeira é o líder do meu partido", afirmou, dizendo ainda que não vai parar de defender suas ideias. "Soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é covarde. Estou aqui para defender minhas ideias. (...) Não vou me acovardar por ação da Preta Gil."

Ao ser questionado sobre se é racista, ele disse: "Racista, eu? Só tem pobre nas Forças Armadas, como posso ser racista?"

fonte: G1

Panamá: Fotos vestido de mulher obrigam cônsul a pedir demissão

O governo do Panamá aceitou o pedido de demissão do cônsul Italo Giovanni Afú.

Italo Giovanni AfúÍtalo era cônsul nas Ilhas Canárias e foi forçado a pedir demissão depois de um escândalo causado depois que ele apareceu em fotos vestido de mulher durante o carnaval local.

A imprensa do Panamá remexeu no caso durante toda a semana depois que as fotos do cônsul (vestido de camisola rosa, com brincos e uma banana no seu decote) no carnaval de Maspalomas, na Grande Canária, vazaram.

fonte: Cena G

Internautas organizam no Twitter e no Facebook abaixo-assinado pela cassação de Jair Bolsonaro

Indignados pelas declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), internautas usam as redes sociais para divulgar abaixos-assinados pedindo a cassação do mandato do político, por quebra de decoro parlamentar e por violação de preceitos constitucionais. Na segunda-feira à noite, Bolsonaro disse, em entrevista ao programa "CQC ", que seus filhos não 'correm risco' de namorar negras ou virar gays porque foram 'muito bem educados'.

No Twitter, os links dos documentos on-line são compartilhados por usuários que utilizam o marcador #forabolsonaro para demonstrar seu repúdio às declarações de Bolsonaro. O uso da hashtag é tão intenso que foi parar nos Trending Topics do Brasil (TTs), lista dos assuntos mais comentados pelos usuários da rede, na manhã desta quarta.

"O Brasil não merece e não precisa de parlamentares preconceituosos e que não tenham respeito pelo ser humano. #FORABOLSONARO", escreveu o internauta Bruno Vaz Diniz (@_Bruns_).

O twitteiro Zé Guilherme Moraes (@BigZMoraes) faz coro:

"#forabolsonaro essa é a TT da década! Carioca que vota no Bolsonaro tinha que se envergonhar mais do que qualquer outra coisa! Que imbecil!"

O documento iniciado pelo internauta Allan Johan, de Curitiba, no site Change.org , já conta com mais de 3.500 assinaturas que apoiam a cassação do deputado federal. No página da Petição Pública , 138 pessoas demonstram seu apoio à abertura de processo contra o político. Este mesmo link é compartilhado na página do evento "Protesto Contra Bolsonaro!", no Facebook , onde mais de 8.300 pessoas aderiram ao movimento.

Carlos Bolsonaro Twitter

Alvo das manifestações de twitteiros, os filhos de Bolsonaro usaram seus perfis no microblog para defender o pai das acusações na rede. O vereador Carlos Bolsonaro chama de "oportunistas" os que, segundo ele, estão "forçando a barra em cima do que não existe".

"Papai mandou, eu obedeço com muito orgulho. Se os filhos respeitassem os pais nos dias de hoje, certamente teríamos um país melhor", escreveu ele, para depois completar: "Enquanto discordar de que crianças de 7 anos aprendam lições de homossexualismo for mais grave do que ser ladrão, o Brasil estará perdendo".

Já o deputado estadual pelo Rio Flavio Bolsonaro enfatiza que seu pai se confundiu ao ouvir a pergunta de Preta Gil, sobre o que faria se seu filho namorasse uma negra:

"Entendam, ele não tem aquela opinião sobre negros, a resposta foi para pergunta 'se um filho seu tivesse um relacionamento gay'".

fonte: O Globo

Campeã do BBB 11, Maria conta que Diana beija bem

Maria levou o prêmio de R$ 1,5 milhão

Maria BBB vencedoraMaria, vencedora da 11ª edição do BBB, participou de um bate-papo após o último programa do reality show. A ex-sister aproveitou para falar sobre outros participantes do programa. “Diana beija bem. Vou te dizer que nessa bricadeira do doce de leite, ela tirou toda a carência dela”, contou.

Sobre Diogo, com quem teve um desentendimento dentro da casa, ela afirmou não guarda mágoa alguma. “Ele tem jeito meio espalhafatoso”, ponderou.

fonte: Terra

Episódio especial de Lady Gaga, na série “Glee” terá uma hora e meia

GleeOnde o nome de Lady Gaga estiver, pode ter certeza de que algo grandioso estará por vir. Vai ser assim também com o episódio de número 18 de Glee, intitulado "Born This Way", que vai ao ar em 19 de abril nos Estados Unidos. Ao invés do espaço habitual de 60 minutos na grade da Fox, o episódio deverá ocupar 90 minutos.

Apesar de não ser uma homenagem propriamente dita à Gaga, a temática principal de "Born This Way" será a auto-aceitação, inspirada na música homônima da cantora. O episódio deve terminar com uma performance do hit pelo coral New Directions.

Na sinopse, antes de aprenderem a lição que a música ensina, os jovens do McKinley High ainda vão ter problemas com seus próprios corpos. Lauren (Ashley Fink) vai concorrer à rainha do baile de formatura, desafiando as noções tradicionais de aparência do "título". Rachel (Lea Michele) não ficará atrás e também terá problemas, pensando em fazer uma plástica no nariz.

Apesar de grande parte do episódio já ter sido gravado, os produtores esperam resposta da emissora para poderem adicionar mais algumas cenas musicais.

fonte: G.Online

Argentina: Primeiro batismo de filho de gays é realizado

Claudia Gimenez e Paola ReleA capital argentina, Buenos Aires, realizou o primeiro batizado de uma filha de um casal homossexual na América Latina.

As mães Claudia Gimenez e Paola Releia são da cidade de Paraná, na província de Entre Rios.

Apesar de ser católica, Paola realizou a cerimônia numa igreja luterana, já que sua igreja não aceitaria realizar o batizado.

“Me decepcionou a discriminação que sentimos por sermos lésbicas e também por nossos amigos gays e travestis. Preferimos que Bianca pertença a esta igreja, em que não há discriminação nem a ela e nem a nós.”

fonte: Cena G

Frente LGBT quer tornar homofobia crime e levar debate à sociedade

Foi relançada nesta terça-feira na Câmara a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). O evento reuniu militantes e parlamentares ligados à causa e trouxe ao Brasil parlamentares estrangeiros que conseguiram aprovar a casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em seus países. O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) coordenou o evento e frisou as prioridades do grupo, que já reúne 175 parlamentares. A frente defende a aprovação do PL 5003/01 pelo Senado (PLC 122/06 naquela Casa). O projeto da ex-deputada Iara Bernardi considera crime o preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.

O texto foi aprovado na Câmara em 2006, mas até hoje não foi analisado pelos senadores. "Vamos mobilizar as pessoas e discutir o projeto com todos os segmentos", disse.

Além disso, a união e o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a mudança de nome social feita por transexuais e travestis são prioridades do movimento LGBT e da frente.

Argentina
"Foi em uma reunião como esta que tudo começou; naquela época ninguém acreditava, mas cinco anos depois tínhamos uma lei sancionada", contou a deputada federal argentina Vilma Ibarra, uma das autoras da "lei de matrimônio igualitário" vigente na Argentina.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) lembrou que quando era deputada, nos anos 90, foi à Argentina e o conservadorismo era maior que no Brasil, mas os vizinhos conseguiram fazer avançar o debate que a frente agora se propõe a recomeçar. "O movimento social evoluiu, a OAB tem uma comissão para tratar do assunto, o Judiciário tem decidido a esse respeito e o Legislativo precisa agir e fazer avançar a inclusão de direitos iguais para todos", disse.

O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, brincou que o País não pode deixar que a Argentina vença assim tão facilmente. "Acredito que o Congresso está renovado, está de volta nossa aliada, Marta Suplicy, e temos o primeiro deputado que se assume homossexual e não internaliza a homofobia, Jean Wyllys. Agora podemos debater com a sociedade", disse.

Reis é casado há 21 anos com outro homem. Como o marido é inglês, eles puderam se casar na Inglaterra. "Aqui não tenho direitos, cidadania, não temos nada em relação à nossa união", lamentou. Adoção, pensão, visitas em UTI e planos de saúde, segundo a ABGLT, são 72 direitos negados às pessoas que vivem com parceiros do mesmo sexo.

Ainda assim, ao falar sobre a união entre pessoas do mesmo sexo Reis citou o Supremo Tribunal Federal. Ele esteve com o ministro Carlos Ayres Britto, relator de um processo que avalia conceder esse direito a parceiros homossexuais. "Confiamos no Congresso, mas o Judiciário está prestes a decidir sobre o assunto e estamos confiantes de que será uma boa notícia", disse.

Espanha
O vereador de Madri Pedro Zerolo, que também é assessor do presidente da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, disse que na Europa as coisas não foram fáceis;  o segredo, segundo ele, é distanciar o debate do tema religioso. "Portugal, Espanha, Argentina, Cidade do México, os olhos do mundo estão no Brasil agora, e é preciso mostrar que é possível avançar aqui também", disse.

"Na Argentina fizemos um debate sobre a igualdade, todos precisam ter os mesmos direitos. Toda a população se envolveu, a discussão estava nas ruas, nas escolas; só assim é possível avançar nos direitos humanos", acrescentou Vilma Ibarra.

Toni Reis e Jean Wyllys ressaltaram que não querem briga com os evangélicos, e que as reivindicações são para um reconhecimento do Estado brasileiro, que é laico. "Não quero destruir a família de ninguém, quero apenas poder construir a minha", concluiu Reis.

Um primeiro embate será a ação dos deputados João Campos (PSDB-GO) e Ronaldo Fonseca (PR-DF), que questionaram na Justiça a inclusão de companheiros homossexuais como dependentes para fins de dedução fiscal na declaração do Imposto de Renda (IR) deste ano. Campos é presidente da Frente Parlamentar Evangélica, que apoia a ação.

"A Frente LBGT já está atuando nessa ação, e vamos contestar os argumentos dos deputados na Justiça, porque a Receita tem razão em reconhecer essa realidade", disse Wyllys.

fonte: Agência Câmara de Notícias

Preta Gil será nomeada a primeira ‘Diva Madrinha’ da parada gay de São Paulo

Segundo jornal, Preta também foi nomeada representante do Ano Internacional dos Afrodescendentes, instituído pela ONU em 2011.

Preta GilPreta Gil será nomeada a primeira "Diva Madrinha" da Parada Gay de São Paulo e do "Gay Day Experience", evento beneficente que acontece nesta quarta-feira, 30.

Segundo a coluna de Bruno Astuto, publicada no jornal "O Dia", a cantora também foi nomeada representante do Ano Internacional dos Afrodescendentes, instituído pela ONU em 2011.

fonte: EGO

Malásia: Primeiro filme gay gera lucro em apenas cinco dias

Dalam botolO primeiro filme com temática gay da Malásia se tornou um sucesso de bilheteria, atraindo para o cinema curiosos que raramente conseguem ver filmes centrados na sexualidade por conta da rígida censura no país de maioria muçulmana. O filme "Dalam botol" ("Em um garrafa", em malaio) arrecadou pouco mais de 1 milhão de ringgit (cerca de US$ 330 mil) em seus primeiros cinco dias de exibição, recuperando todo o seu custo de produção de 970 mil ringgit (US$ 320 mil), disse a roteirista e produtora Raja Azmi Raja Sulaiman.

O filme retrata um homem muçulmano que passa por uma operação de mudança de sexo para agradar o seu amante, mas o esforço acaba prejudicando o relacionamento dos dois. Alguns defensores dos direitos dos homossexuais acusaram a obra de fazer um retrato negativo e injusto dos gays e transexuais. Parte do sucesso do filme provavelmente se deve à intensa publicidade antecipada, incluindo a especulação de que o conselho de censura do país possa proibi-lo.

Os resultados da bilheteria "provam que o público malio pode lidar com esse tipo de filme, que eles estão mais abertos e não são tão conservadores", disse Raja Azmi à Associated Press, "Eu espero que isso inspire mais filmes que sejam significativas e ligados a realidade das pessoas".

Raja Azmi não quis fazer uma previsão de quanto o filme pode arrecadar. Segundo a agência cinematográfica da Malásia, "Dalam botol" foi a produção nacional mais barata entre as sete que estrearam este ano e a quinta a superar a marca de um milhão de ringgit.

A produtora afirma que "Dalam botol" é um trabalho neutro, que não pretende defender nem criticar os homossexuais, salientando que a história é baseada nas experiências de um amigo que passou por cirurgia de mudança de sexo na Tailândia.

O filme é estrelado por atores heterossexuais que são vistos sem camisa juntos na praia e na cama, mas só mostra abraços, não beijos. Pang Khee Teik, uma ativista de direitos dos homossexuais, teme que a obra desencorage pessoas que têm razões válidas para serem submetidas a cirurgias de mudança de sexo.

Pang reiterou as críticas do seu grupo ao que considera "regras absurdas e irreais" de censura que permitem representações da homossexualidade, contanto que ela não seja tolerada. A sodomia é punida com 20 anos de prisão na Malásia, embora os processos sejam raros. Raja Azmi teve de submeter seu roteiro oara os censores, antes de filmá-lo. Ela foi aconselhada a alterar o título original "Anu Dalam botol" (Penis num garrafa") e a remover uma conversa no quarto.

Raja Azmi disse que seu próximo filme provavelmente será um drama de fantasia sobre um jovem que mantém relacionamento com parceiros mais velhos, homens e mulheres, mas que tem como melhor amigo um peixe em uma tigela que de repente se transforma em um homem.

fonte: Extra

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